Os Guardiões escrita por Rodneysao


Capítulo 5
Capítulo 5 - Descobertas e Consequencias


Notas iniciais do capítulo

eu tive uma diminuição no numero de reviews por capítulo, será que a fic não está agradando? ao pessoal que não comentou, não sei se não leram ou se não gostaram, mas mesmo que não tenham gostado escrevam o que não gostaram para que eu saiba onde errei e aprenda com meus erros e me torne um escritor ainda melhor para vocês que gostam de ler minhas fics...
esse capítulo saiu bem rápido rsrs, mas vou viajar no fim de semana, é quase certeza que o proximo capítulo demore até quarta ou quinta feira, sem falar que vou entrar em semana de provas agora, então não estranhem minha ausencia =D.



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Kenshin correu pelas arvores petrificadas da floresta de pedra no país da Terra, ele tinha ouvido rumores sobre uma mulher ruiva de temperamento explosivo que tinha sido vendida como escrava para um nobre que vivia próximo à capital da Terra.

Mesmo sem ter certeza se ela é uma Uzumaki ele estava furioso, escravidão é algo que ele odeia profundamente. Enquanto corria ele se lembrava dos rumores que ouviu, duas ruivas de temperamento forte viviam na vila oculta do som, uma delas era uma shinobi do quarteto do som, mas ela desapareceu à alguns dias, a outra trabalhava só dentro da aldeia. Tinha mais um rumor de um garoto ruivo que vivia próximo a Amegakure, mas ele não sabe mais nada sobre ele.

Kenshin parou na saída da floresta petrificada, de lá ele viu uma mansão de mármore bem grande, sem dificuldade ele pulou o muro e caiu em um tipo de jardim, varias pessoas trabalhavam nesse jardim cuidando das plantas, a maioria eram homens, as mulheres eram todas velhas ou crianças. Kenshin estremeceu na possibilidade das mulheres adultas serem escravas sexuais. Ele se esgueirou sem ser notado por ninguém até avistar a porta da mansão, que era guardada por dois guardas fortemente armados.

Ele se aproximou ainda escondido pelas plantas e pessoas e quando estava próximo o bastante ele avançou no primeiro, batendo sua sakabatou (espada com a lamina invertida) na nuca do primeiro, desmaiando-o, o segundo se surpreendeu mas conseguiu se desviar do ataque. Kenshin amaldiçoou seu azar quando o homem gritou alertando todos os guardas da casa – Intruso! Guardas!

“Merda” rapidamente ele acertou em cheio um chute no estomago do guarda, o homem voou para trás e bateu na parede, caindo desmaiado logo em seguida. Kenshin chutou a porta e entrou correndo, a sala principal era um enorme saguão com duas escadarias de cada lado, vários soldados correram pelas escadas abaixo e pararam na frente de Kenshin.

“não tenho tempo para isso” Kenshin pensou, então usando toda sua velocidade ele passou por entre os homens e subiu as escadas correndo, atrás de si todos os soldados caíram desmaiados com varias contusões no corpo.

Ele ouviu um gemido de dor, era tão baixo que qualquer ninja menos treinado teria perdido, ele parou por um segundo se concentrando e então ouviu de novo, um barulho semelhante a uma chibatada e logo em seguida um gemido de dor. Kenshin correu o mais rápido que pode na direção dos sons, os barulhos vinham de uma porta na parte de trás da casa, que levava a um tipo de sala subterrânea.

Ele parou atrás de uma porta para verificar se era mesmo o local certo, então ouviu passos e alguém falando – tem certeza, querida, que não vai mesmo ceder? Se você parar com essa teimosia eu posso parar de te bater.

Foi fraco, mas Kenshin reconheceu a voz que falou logo em seguida – vá para o inferno, gordo filho de uma prostituta... – então outra chibatada, mas dessa vez a mulher quase gritou. Kenshin estava congelado no lugar, essa voz ele reconhecia, como ele poderia esquecer? A voz da própria irmã que ele não via desde que ela tinha partido para Konoha para que a Kyuubi fosse selada nela, Uzumaki Kushina.

Outra chibatada o despertou de seus devaneios, em uma fração de segundo seus olhos tinham se transformado, dos olhos de um simples ninja para os olhos de um veterano de guerra, a frágil porta de madeira que selava o cômodo foi fatiada em mais de trinta pedaços, o homem com o chicote não teve tempo de pensar no que iria dizer a seguir para a mulher, a espada de Kenshin o atingiu na base do crânio com força esmagadora, quebrando o pescoço do homem e matando-o antes mesmo que ele pudesse sentir qualquer coisa.

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Kushina não estava tendo um bom dia, já fazia vários meses que esse cara tinha comprado ela no mercado de escravos, ela não podia deixar de se orgulhar dos feitos que tinha conseguido, mesmo com seu chakra selado ela tinha castrado mais de quarenta homens, todos tentaram violá-la, mas ela se provou ser demais para eles. Ela nem se importava com esse ultimo que a comprou, ele era gordo e feio, ela nem fez questão de guardar seu nome. Mas com certeza ela teve grande prazer ao ver o rosto dele na primeira vez que ele tentou qualquer coisa com ela, seu rosto contorcido de dor enquanto ela tinha seu joelho esquerdo entre as pernas do homem, tamanha força da joelhada jogou o homem para o alto.

Mas nem tudo ia bem, ela tinha varias cicatrizes nas costas e braços, feitas por chicotadas, apesar de tudo ela conseguiu manter sua honra intacta. Ela geralmente não tinha muito tempo para pensar em como chegou a essa situação, mas de noite ela se lembrava...

Flashback

- Kushina, sinto informar que seu marido e yondaime hokage faleceu hoje ao lado do seu filho depois de selar a Kyuubi, o corpo da criança não suportou o Youki e ela morreu queimada de dentro para fora. – um ANBU a informou ainda dentro do hospital algumas horas depois que ela deu a luz, Kushina nunca chorou tanto,ela chorou por uma hora sem parar até que Danzou entrou no quarto.

- Ainda está viva? – ele perguntou com desgosto, ela não entendeu o que ele quis dizer – o veneno deveria tê-la matado.

- o que?!

-Não importa, posso ainda me livrar de você. – disse ele nem prestando atenção ao que Kushina estava dizendo, Kushina sentiu uma picada na nuca e tudo ficou preto. Depois ela se lembrou de acordar meio grogue em uma sala escura, algo molhado e gelado se arrastava por suas costas, ela tentou se mover mas novamente uma picada no pescoço a fez perder a consciência. Ela acordou depois em um tipo de carroça de escravos, tinha mais alguns lá dentro, na hora ela tentou acessar seu chakra para escapar de lá mas não sentiu nada, por um momento ela entrou em pânico mas seu treinamento shinobi a manteve calma e perceptiva.

Alguns dias depois a carroça chegou a Iwa, para o horror de Kushina ela foi levada para um leilão de escravos, algumas negociações depois ela foi comprada por uma velha que precisava de uma mão em casa, no começo Kushina tentou fugir mas a velha lhe mostrou o que poderia acontecer se um homem mais bruto a capturasse e a levasse para ser escrava dele, a velha nunca bateu nela, nunca precisou, Kushina percebeu que era mais seguro ficar em casa e ajudar a senhora Yakumo, com o tempo Kushina começou a gostar da velha de verdade, a pesar das brincadeiras as duas se respeitavam mutuamente, sua relação era muito mais que senhora e escrava, era mais como sobrinha e tia. Por treze anos Kushina cuidou de Yakumo, e um dia a velha parece que decidiu ir dessa para uma melhor, ela já tinha seus noventa e sete anos e morreu dormindo em sua cama. Kushina foi levada depois para um homem rico que a tinha visto e achou que poderia se “divertir” com ela, bem, não deu muito certo para ele, suas bolas um dia saíram pela boca... Depois dele, ela passou por muitos outros, ela fez questão de castrar cada um deles cada vez que eles tentavam algo contra ela.

Fim do flashback

Agora ela estava amarrada pelo ultimo dono dela por se recusar a se deitar com ele e por ter quase lhe esmagado as bolas, o homem percebeu o perigo antes e mandou que os soldados a amarrassem, depois ele começou a chicoteá-la e então um estrondo reverberou na sala e o homem caiu do seu lado, morto, com o crânio amassado. Ela ouviu ainda alguém lutando com os guardas e derrubando-os facilmente.

Ela estava vendada então não conseguia enxergar quem era, mas quem quer que fosse estava desamarrando-a – quem é você? – ela perguntou fracamente.

- sou eu, Kushina, Kenshin, você está salva agora. – ele sussurrou enquanto pegava-a no colo e corria para longe.

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Quando Sasuke acordou a primeira coisa que percebeu era que estava chovendo e ele estava sem camisa, ele não fazia ideia de que horas eram e nem de onde estava, a fome o corroia por dentro. Ele não teve muito tempo para pensar, pois a chuva começou a piorar, ele tinha que achar abrigo rapidamente.

Ele se levantou com um pouco de dificuldade, o frio tinha deixado seu corpo dolorido, o barulho da chuva o atrapalhou muito, pois ele não conseguia distinguir nada pelo som, não havia cheiro perceptível no ar também, então a única opção foi tatear. Ele nunca se imaginou nessa situação, perdido e sem poder enxergar nada – merda! – a frustração era enorme, faminto e com frio ele começou a andar.

Sasuke passou as próximas horas vagando sem rumo, sem poder ver ele acabou tropeçando incontáveis vezes em pedras soltas e raízes, a chuva já tinha diminuído, mas o frio ainda era palpável, pela temperatura ele tinha quase certeza que era noite. A frustração chegou ao limite quando ele tropeçou mais uma vez, em um acesso de fúria ele socou o chão – Droga! – era a primeira vez em sua vida que se sentia tão impotente, mesmo o massacre de sua família não era tão esmagador, no massacre ao menos ele podia tentar lutar contra, mas como lutar contra a cegueira?

“O que eu faço agora?” ele pensou, ele tinha que vingar a morte de seu clã, isso era culpa de Konoha! Itachi foi forçado a matar os próprios pais por causa da aldeia! Cerrando os punhos ele se levantou. Nesse momento a chuva já tinha parado, ele era grato por isso, pois assim conseguia ouvir melhor.

Sasuke continuou a tatear pelo caminho, se desviando de arvores e da vegetação densa, então em um momento a vegetação acabou, ele quase cambaleou pelo fim repentino, era sua única fonte de orientação. Então ele deduziu que tinha chegado aos limites da floresta ou a uma estrada, ele esperava que fosse uma estrada.

O Uchiha resolveu seguir essa margem de floresta esperando chegar a algum lugar. Depois de horas andando pela margem da floresta ele ouviu barulho de cascos e rodas, uma carroça! Era uma estrada, estradas levam a lugares, ele poderia achar ajuda em uma cidade qualquer! Mas primeiro ele precisava saber onde estava...

O barulho da carroça ficou cada vez mais próximo, até que alguém o chamou – Ei garoto! Você está bem? – era um homem.

Sasuke se virou na direção aproximada da voz e respondeu – Estou perdido...

- Caramba... de onde você é?

- Konohagakure no Sato em Hi no Kuni.

- Como você veio parar aqui?! Konoha está a quase dois mil quilômetros de distancia!

Sasuke congelou, como ele foi parar tão longe? Será que ele andou muito mais do que pareceu? Ou foi aquele lobo? – maldito! – ele sussurrou enquanto cerrava os punhos. O Uchiha suspirou – eu não sei como vim parar aqui... preciso de ajuda para voltar.

Demorou um pouco para o homem responder, mas quando ele respondeu seu tom era hesitante – não posso te ajudar, garoto, eu nunca fui para tão longe antes, uma viagem dessas poderia levar mais de um ano, se não tiver uma tempestade no mar...

- merda! – ele socou uma arvore com fúria mal contida – qual a cidade mais próxima? Preciso encontrar ajuda.

- olha garoto, não é por nada não, mas não sei quem iria ajudar assim um mendigo...

- o que!? – os olhos de Sasuke se arregalaram.

O homem engasgou – Você é cego? Gomen, pensei que pudesse ver, se precisar de uma carona posso te levar até Garland, a maior cidade das proximidades.

Sem alternativa ele resolveu aceitar.

A viagem demorou algumas horas, Sasuke foi sentado sobre o feno na carroça, enquanto esperava chegar à cidade ele começou a sentir o calor do sol nas costas, o que o fez acreditar que estava amanhecendo.

O comerciante o deixou no centro da cidade e seguiu seu caminho, uma hora depois Sasuke decidiu que odiava essa cidade, ele estava com fome e com sede mas ninguém parecia notar que ele existia, cada pessoa que ele pedia ajuda simplesmente fingia que não o ouviu, elas passavam por ele sem nunca parar e nem responder, era desesperador.

Um tempo depois ele se encontrou com uma gangue de crianças de rua, eles eram em quatro e não gostaram de Sasuke estar pedindo comida na área deles, sem ter como enxergar ele não conseguiu se defender, resultado, tomou uma das maiores surras de sua vida, mas o que mais sofreu não foi o corpo, foi o orgulho. As crianças riram dele e o chamaram de patético e de deficiente, depois da surra o deixaram no chão com vários hematomas e nariz sangrando.

Sasuke acabou passando o dia sentado em um beco esperando o corpo se recuperar. O dia seguinte foi pior ainda, com sua fome e sede chegando a níveis insuportáveis ele jogou para fora qualquer orgulho e começou a realmente pedir comida e água como um mendigo, a fome era tanta que ele nem se importava mais com nada, tudo o que ele queria era comer algo, qualquer coisa.

Mas tudo realmente desandou no terceiro dia na cidade, movido pela fome e pela necessidade Sasuke acabou roubando um pão de uma barraca, o dono o perseguiu até que ele tropeçou, ele apanhou, apanhou muito, foi levado pelos guardas da cidade e foi jogado para fora, exilado, e o pior de tudo, ele perdeu o pão no meio do caminho.



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Notas finais do capítulo

e aí, curtiram? me contem *0* deixem reviews =D



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