Os Adoráveis Filhos Do Meu Chefe. escrita por XxX Lulu chan XxX


Capítulo 22
Capítulo XXII:O adorável clima chuvoso.


Notas iniciais do capítulo

Oii pessoal! Eai como vão? Espero que beem!

E dessa vez eu vim mais cedo né? Iria postar ontem, mas só terminei esse capitulo nessa madrugada e estava muito cansada pra postar qualquer coisa, e acho que se tentasse acabaria fazendo besteira. --'
.
Mas em todo o caso ta aí!

E então hoje venho agradecer a todos os 767 comentários. E dedico esse capítulo a 'mikaelyh', a dona da minha décima primeira recomendação, espero que goste do capitulo, flor! Hoje ele é todinho seu.

Ah, e uma última coisinha. Quero agradecer também a leitora 'akaneyume', que a semanas atrás tinha me dado uma ideia para essa fic por meio de uma MP, e hoje eu estou usando ela. Espero que o capitulo fique do jeitinho que você imaginou, flor!


Bom pessoal. Eu quero dizer que revisei o capítulo, mas me perdoem se tiver algum erro, seja ortográfico ou de concordância. Eu revisei de madrugada, quando estava praticamente babando no meu teclado... E, então, relevem se achar algum(s)

Sem mas nada a declarar eu desejo-lhes uma...
... Boa Leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/268481/chapter/22

Os adoráveis filhos do meu chefe.

Escrito por: XxX Lulu chan XxX.

Capítulo XXII: O adorável clima chuvoso.

Quando Daisuke abriu os olhos, ele se encontrou da mesma forma que esteve durante todo o tempo desde que adentrara o quarto horas atrás.

Seus olhos pareciam pesar mais do que o de costume, e aquela sensação de que suas pálpebras arranhavam suas esferas negras o irritava, tudo é claro, o resultado de um choro mal contido que haviam saído de seus olhos sem a sua permissão.

Levou suas mãos até os fones em seus ouvidos, os retirando dali. Percebeu que os chamados insistentes de Sayuri e Sasuke já tinham dado lugar ao silêncio, oque fez o pequeno Uchiha acreditar que, pela falta de resposta, eles haviam dado um tempo.

Daisuke não fazia a minima ideia de que horas eram, só constatou, olhando pela janela, que o sol fraco já despedia-se dos céus aquele dia. Ele provavelmente ficara a tarde toda trancado em seu quarto, e, é claro, acabou passando parte dela dormindo.

Havia ficado tão furioso ao saber que Sakura estava mentindo pra ele, que ele sequer havia parado para consolar a sua irmãzinha, mas também duvidava que conseguiria tal coisa, já que ele estava e se sentia pior...

... o mas enganado e, sobretudo, o mais abalado.

Aquela babá mentirosa estava se mudando e nem ao menos tinha feito o favor de contar-lhe. Ela sequer teve a consideração pelo oque ele, e sua irmã sentiriam. Ignorou-os completamente, e era esse fato, esse odioso fato, que o deixava ainda mais enraivecido.

Ao menos agora o Uchiha conseguia pensar com mais clareza, já tinha conseguido colocar parte de seus pensamentos em ordem, e a vontade de chorar já havia passado. O menino agora pensava em seu próximo passo, porém nada vinha em mente.

Talvez deixar tudo como estava fosse o melhor. Desde que Sakura havia chegado ali, ela tinha o deixado confuso e, talvez, se ela fosse embora ele conseguiria voltar a pensar como antigamente...

... No tempo em que ele não se machucava com o egoísmo dos outros, e sim machucava-os com o seu... era melhor assim, ao menos pra ele.

Entretanto, ele não fazia ideia de qual, e como, seria o seu próximo passo. Logo ele, Daisuke Uchiha, o menino das melhores notas e planos não sabia oque fazer em um momento como aquele.

A única coisa que lhe vinha em mente era em como queria ver Sakura, e dizer tudo que estava guardado dentro de si. E talvez foi por esse motivo meio difícil de se compreender que o Uchiha se ergueu do chão, bateu em suas roupas para que desamassassem, e enrolou um cachecol em seu pescoço, antes de abandonar o seu quarto.

Desceu até o primeiro andar, caminhando até a porta, porém teve seus passos estacionados ao ouvir um choro baixinho que vinha da sala.

Era choro de sua irmanzinha, que era provavelmente consolada pelo o pai. Não invadiu aquele espaço, porque fosse pelo oque fosse, no momento não era aquele colo que o garoto desejava.

E assim, saiu de lá.

Deixou que o ar de seus pulmões saíssem pela boca, assim que percebeu a chuva fina que caia silenciosa e calma. A ideia de pegar uma capa, ou então um guarda-chuva lhe parecera tentadora, mas temeu entrar e perder a coragem para sair, e foi dessa forma que ele continuou o seu caminho, ignorando aquilo que poderia virar um problema.

~~*~~*~~

Empurrou a porta de seu apartamento com as costas, já que seus braços e mãos estavam ocupados, enquanto abraçavam a sacola de papel que tinha trago com as compras que tinha feito pelo o caminho.

Retirou as sapatilhas dos pés, e andou até a cozinha, despejando a sacola sobre a mesa, e enchendo um copo com aguá.

Sakura depositou o copo vazio sobre a pia, encostando-se nesta. Era engraçado, que mesmo depois de ter conversado com o seu pai a rosada sentia uma necessidade maior de voltar para a sua casa.

Ver Toya depois de tanto tempo não lhe trazia muitas recordações boas, na verdade, não lhe trazia nenhuma lembrança, já que o Haruno sempre fora ausente em toda a sua infância.

Suspirou, encarando um ponto invisível na parede a sua frente.

A conversa que tinha tido, e deixado de ter com o pai voltava em sua mente. Sakura queria ter conversado um pouco mais, talvez perguntar como a vida dele caminhava, e ver se ele se interessava pela a sua.

Sim, a Haruno sabia, ela estava soando um pouco confusa e contraditória. A verdade era que, no momento, nem ela própria se entendia.

Cansada de sua briga interna ela decidiu seguir até a pequena suíte de seu quarto, e dedicar lá vários minutos debaixo de um chuveiro quente. Talvez isso clareasse um pouco a sua mente, ou se não, ao menos a ajudaria a relaxar.

Seguiu até o banheiro, mas teve os seus passos impedidos por batida apressadas na porta.

Ponderou se ia ou não atender quem quer que fosse. Porém, talvez não tão sensata, a Haruno seguiu até lá. Seus pensamentos não formulavam uma opção segura, e as batidas estavam começando a lhe dar dor de cabeça. Surpreendeu-se ao ver o pequeno Uchiha ali, plantado em sua porta.

__Neko-chan? -Abaixou-se, ficando na altura no Uchiha, afagando os cabelos negros e molhados.__Oque faz aqui, neko? -Seu tom de voz soou preocupado, e sua aflição só aumentou quando sentiu o menino enlaçar o seu pescoço com os braços e depositar a cabeça em seu ombro.

__Você não vai embora, não é. -O garoto disse de repente, tentando soar positivo, no entanto, apenas para contraria-lo, ele viu algumas caixas amontoadas no canto da sala. E ele soube que elas não estavam ali por enfeite.

(...)

__Por deus, está queimando!

Encarava o termômetro assustada. Não era nenhuma surpresa para Sakura, ver Daisuke ali ardendo em febre. Até porque naquele tempo e hora, surpreendente seria se ele não estivesse gripado.

Depois de ter tirado Daisuke de sua porta à minutos atrás, embalado-o com toalhas, e dado roupas secas e quente a ele, a rosada procurou por qualquer remédio que pudesse baixar a febre do Uchiha, e percebia pouco à pouco o remédio fazer efeito.

Sentou-se na beirada da cama, ao lado do garoto. Levando mais uma vez sua mão até a testa dele, depois pescoço, sempre comparando a própria temperatura de seu corpo.

__Diga, Daisuke-kun, seu pai sabe que você veio aqui?

__Não. -Ele respondeu baixinho, enquanto respirava pela a boca, e mantinha-se de olhos fechados.

__Como não? -Ela perguntou retórica, soando desacreditada.__Oque você veio fazer aqui, neko-chan?

Daisuke abriu a boca para falar oque tinha em mente mas, de uma hora pra outra, as palavras pareciam ter entalado em sua garganta.

__Eu... Eu queria falar com você...

__Falar sobre oque? -Ela perguntou um tanto curiosa.

__Pedir pra que não vá embora. -Aquela tinha sido a vez dela de ficar sem fala. Não havia gostado daquele olhar, não quando o seu tão adorado garotinho marrento a olhava de forma tão dolorosa.

Ela ficou por segundos em silêncio, não tinha oque falar, não, na verdade ela tinha muitas coisas a explicar mas a coragem parecia fugir de seu corpo.

__Eu vou ligar para o seu pai. Ele deve estar preocupado. -Ela declarou antes de sair do quarto. Não estava fugindo do pequeno Uchiha, apenas dando-se mais tempo para escolher as palavras certas. Se bem que, talvez por dar tanto tempo, aquela situação estava acontecendo.

(...)

Abriu a porta, dando passagem para que Sasuke, que carregava Sayuri em suas costas, pudesse passar. A garotinha estendeu os braços em direção a Sakura, que a pegou em seu colo, sorrindo para a Uchiha.

Sasuke olhou ao redor, talvez procurando com os olhos a figura de seu filho, não o encontrando, o Uchiha voltou com as esferas negras a ela.

__O neko-chan está lá no quarto. -Apontou com a cabeça.__Dei um remédio a ele, que o deixou sonolento. Deve estar acordando agora. -Explicou, balançando Sayuri em seus braços.

Sasuke expirou, maneando um gesto positivo com a cabeça.

__Nem ao menos tínhamos visto quando ele saiu do quarto. -Sasuke disse, bagunçando os cabelos com as mãos.

__Me pergunto como eles descobriram sobre a minha mudança. -Murmurou, olhando um ponto qualquer de sua sala.

__Seguimos você, Sakura-chan. -Foi Sayuri quem respondeu, ainda com a cabeça deitada sobre o seu ombro.__Vimos você lá na pracinha, conversando com aquele moço, o seu pai, eu acho.

A Haruno estreitou os olhos lembrando-se das crianças que ela tinha achado familiar, e agora, ao juntar as peças, ela tinha entendido a semelhança...

Ela quase se esquecera de como aquelas crianças poderiam ser engenhosas.

__Sasuke-san, se você quiser ir lá e falar com ele pode ir. Eu acho que tenho que conversar com os dois depois. -Disse quase pidona. Talvez fosse bom o chefe ir primeiro, ai depois, com o menino mais amistoso, ela ia lá.

Viu o chefe manear um gesto positivo com a cabeça e seguir até a porta que ela apontou pra ele.

Sakura se sentou sobre o sofá com Sayuri ainda em seu colo. A rosada ficou encarando o teto, enquanto alisava a cabeleira negra e curta da menor.

__Sakura-chan.

__Hun? -Murmurou interrogativamente.

__Nós amamos você. -A menininha falou de repente, roçando os olhinhos úmidos em sua blusa.__Eu, o papai, e o Onii-chan amamos você, muito... muito. -Ela completou, olhando Sakura nos olhos.

Sakura sorriu com os olhos igualmente molhados, um sorriso trêmulo que apesar de feliz, carregava uma certa tristeza.

__Eu também amo as minhas adoráveis criancinhas. -Respondeu sorridente, omitindo o nome do chefe de sua frase, mesmo que o seu coração tenha falhado duas batidas com aquela declaração tão doce e gentil.

(...)

Era desconfortável ser encarada por aqueles olhos tão interrogativos. Depois do chefe ter saído emburrado, e ainda sim meio contente, de seu quarto ele disse que Daisuke esperava algo dela... e sim, Sakura sabia do que se tratava.

E agora ali se encontrava a Haruno, sendo vitima dos olhares daquelas crianças tão diferente, porém igualmente encantadoras.

__Mentiu pra gente. -Daisuke foi o primeiro a se pronunciar. Ele embicou os lábios tentando passar-se por indiferente, mas com facilidade a babá encontrou o tom ofendido e frustrado na voz dele.

Colocou uma mecha de seus cabelos róseos atrás da orelha, olhando de uma criança para outra, procurando pela as palavras certas.

__Sabe eu não menti pra vocês. Eu só... eu só queria achar outra forma que não os magoasse... -Ela tentou, porém foi cortada por Daisuke.

__Não nos magoasse? Se contasse pra gente antes porque ficaríamos tristes? Nada iria mudar, não é? Afinal você só iria trocar de endereço e nada mais. -Ela maneou negativamente com a cabeça, respondendo com o gesto as perguntas dele.

__Eu tentei achar um lugar aqui em Konoha mesmo, porque caso encontrasse eu poderia continuar vivendo da mesma forma, trabalhando na casa de vocês, e voltando para a minha no fim do dia... Mas eu não pude achar lugar algum, e até pedi ajuda para o meu pai, mas duvido que ele encontre também, pelo menos aqui dentro de Konoha.

As crianças não disseram nada, estavam com dificuldades em mastigar as palavras da babá, entretanto quando a conclusão dela venho na mente de cada um, eles ficaram surpresos.

__Se a Sakura-chan não tiver uma casa aqui... -Sayuri começou, duvidosa de como seria o fim da frase, mas Sakura se adiantou em termina-la

__Eu terei que deixar a casa de vocês.

__Deve ter algum lugar que você não tenha procurado... -Daisuke alternou.

__Sim deve ter, mas eu tenho só até o fim de semana, neko-chan.

Não colocaram mais nenhuma alternativa, até porque não restavam mais nenhuma. Eles ficaram quietos, cada um perdido em seus respectivos problemas, que de uma forma bem estranha, se acabavam ligados.

Daisuke sentiu a ponta de seu nariz arder, e os seus olhos marejarem. E a vontade de chorar só aumentou quando sentiu os braços acolhedores da babá o abraçar juntamente com sua irmã.

__Vamos, não façam essas carinhas... eu estou tão triste quanto vocês. -Beijou a testa de cada um sentindo sua camisa se torna cada vez mais molhada.

(...)

Saiu da cozinha com ambas as mãos ocupadas por duas canecas contendo o chocolate quentinho que tinha acabado de preparar, trazia consigo também, sobre o ombro, a manta que tinha pego antes de sair de seu quarto.

Andou até o sofá ocupado pelo seu chefe, que encarava perdido um ponto invisível para os seus olhos.

__Sasuke-san. -O chamou suavemente, tendo a atenção dos olhos dele.__Aqui...

Estendeu uma das canecas a ele, que silenciosamente aceitou. Abriu a manta sobre o Uchiha, cobrindo-o, e se sentou ao lado dele, roubando metade da coberta.

Circulou a sua caneca quente com suas mãos, e encarou o conteúdo fumegante antes de bebe-lo. Sakura se sentia meio estranha, talvez deprimida fosse a melhor palavra. Aquele seu assunto, que deveria ser particular, havia tornado-se um grande problema que não envolvia só a ela, como também os Uchihas.

Colocou sua caneca na mesinha em frente ao sofá, aconchegando-se melhor no sofá. Fechou os olhos, sentindo o perfume masculino do homem ao seu lado invadir o seu olfato, fazendo-a suspirar.

__Desculpe por não ter quarto de hóspedes. -Pediu baixinho, ainda de olhos fechados.

Ofereceria seu quarto se não ele não estivesse ocupado por duas crianças: Um irmão fujão e febril, e uma irmãzinha zelosa.

Sasuke também abandonou a caneca sobre a mesa, e pareceu bem à vontade ao esticar as pernas sobre a mesinha de centro. O ato fez com que um sorriso leve brotasse nos lábios da Haruno.

Ele se mexeu sobre o sofá, de forma que ela acabou mais próxima e sua cabeça praticamente apoiada sobre o peito dele. E no mesmo segundo que ela iria sair daquela posição, Sasuke apoiou o queixo sobre o topo de sua cabeça.

__Não tem problema. -Ele respondeu ao seu pedidos de desculpa.__Eu não poderia estar mais confortável. -Comentou.

A rosada sorriu com as bochechas quentes. Aconchegou-se melhor, ainda tímida com a situação.

__Desculpe por causar tantos problemas...

O Uchiha tornou a negar com a cabeça, agora com os olhos fechados.

__Nada que não resolvêssemos. Se bem que você, como sempre, ajeitou tudo sozinha.

Sorriu novamente, fechando os olhos. E corou ao sentir os lábios de seu chefe contra a sua testa, em um beijo diferente daquele que ele dera a algumas semanas atrás...

...Ou talvez, fosse eles que estavam diferentes agora...

Suspirou ao sentir a mão de Sasuke deslisar pelo o seu cabelo. E dessa forma, ambos deixaram que o peso daquele dia cansativo caísse sobre eles, fechando os olhos e dormindo, ouvindo apenas a respiração do outro.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então? Merecedor de review? Espero que siim. :3

É, pois é. A amada babá rosada parece ter sido perdoada. E vou já deixar dito que enfim, no próximo capitulo já teremos a conclusão dessa história de mudança, oque nos deixa claro, saberemos onde a rosada irá ficar. úú

Vocês andam me bombardeando com perguntas sobre o pai da Sakura, então, também deixo dito que saberemos tudinho no decorrer dos capítulos. Pode deixar.

E então, alguém imaginou que o engenhoso neko-chan iria se retirar de sua casa e ir atrás da babá afim de dar boas broncas na Haruno, e ao chegar lá a única coisa que ele deu foi um abraço? Pois é, deu também trabalho, mas tá perdoado.

E aquela declaração da Sayu-chan, hein! MeuDeus que coisinha fofa, né, tudo apenas para deprimir ainda mais a Haruno.

E a útima cena? Sim eles novamente compartilharam um sofá, só que agora mais agarradinhos. rsr'. Um beijinho aqui, um afago dalí, e eu acho que as coisas estão enfim tomando o rumo certo, né?

Bom pessoal, é isso ai! Espero poder trazer o próximo capitulo ainda mais rápido, só não prometo trazer essa semana já que eu vou ficar sem net o dia nove. Mas prometo usar o tempo pra escrever.

E então? Nos vemos nos reviews? Espero que sim, estou ansiosa.
E até lá pessoal!
.
.
Beeijinhos!