Uma Babá Em Apuros - Finalizada escrita por Luhluzinha


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Desculpaaa xuxuss! Sumi mesmo neh? Mas espero que tenham entendido; eh quase fim de semestre to até o pescoço de provas praticas, teóricas e trabalhos. Mas falta um mês hahaha.. logo logo FÉRIAS! Nao vejo a hora de ir pra minha casa; necessito comer comida de mãe! *-* kkkkkkkk..
Sá pinheiro sua linda! *-* que honra ter vc aqui tmb! Fico muito feliz em saber que esta me acompanhando nesse trabalho tmb! hahaha.. Saudadonaa :p
Kaah_Sandaniel brigadão pela recomendação! vc eh fofa demais! rsrs..
Gatinhas; enjoyy!!!



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Capitulo IV

Olhou através do retrovisor do carro e sentiu pena.

Thommy tinha a expressão de quem iria para a força, Andy dormia na cadeirinha e Sofi olhava tristemente para a paisagem fora da Janela.

- Nossa; mas que deprê gente! – reclamou Bella. Mas ficou sem resposta por isso continuou a falar – Vamos ligar uma musica pra animar.

Colocou numa estação qualquer que tocava uma musica agitada.

Não houve reação nenhuma dos seres que estavam no banco de trás do carro.

- Ok! Vão falar o que ta rolando? Ou vão ficar com essa cara de enterro? – Thommy olhou para ela com ar de desdém e voltou a olhar o encosto do banco. - Thommy é só uma psicóloga e Sofi é só uma fonoaudióloga.  Não são bruxas! – disse rolando os olhos.

- Não preciso de uma psicóloga! – bradou Thommy e Sofi assentiu afirmando que ela também não precisada de uma fonoaudióloga e Isabella sabia bem daquilo.

- Eu seeeeiii!!!! – disse Isabella exasperada – Mas o que eu posso fazer? Eu sigo regras; tenho um cronograma diário! Porque vocês são tão ricos? Se fossem pobres seriam mais felizes! Garanto!

- Entao nos faça pobres! – rebateu Thommy – Mas te garanto que nem assim meu pai se lembraria de nós!

Isabella apertou o volante com força. Sentiu-se impotente em relação aquilo. Alias; tudo que se referia ao pai das crianças ela não podia fazer nada.

- Certo, certo... – ela disse derrotada, mas então teve uma idéia – Se vocês colaborarem comigo, e toparem guardar segredo... eu tive uma idéia muito divertida.

Isso chamou a atenção das duas crianças. Isabella quase quicou no banco em animação.

- Tem a nossa palavra. – disse Thommy com Sofi em concordância. – Qualquer coisa que não seja um consultório.

- Bem... – começou Isabella – estou pensando em um dia diferente. Fingimos que fomos aos nossos compromissos, mas na verdade, vamos para onde desejamos ir. Podemos ir a roda gigante, ao relógio Big Bang, a estação de metro.. já andaram de metro?

Os dois negaram exageradamente com a cabeça e com os olhos brilhando.

- Nunca fomos também na roda gigante e nem ao relógio! Voce nos levaria para esse passeio? – Thommy segurou o braço de Isabella em total animação. A pobre babá quase saiu da pista divido ao ato.

- Wow! Calminha ai amigão; eu to dirigindo! – disse rindo e Tommy voltou ao seu lugar com um sorriso no rosto – Se eu estou fazendo a proposta; é claro que levo! Mas tem que ser segredo! – Isabella frisou bem a palavra mesmo sabendo que a qualquer momento poderia ser descoberta e demitida por sua loucura de umas semanas atrás.

Pegou o desvio para a ponte. Como aquela crianças que nasceram ali não conheciam nenhum lugar de sua cidade?

E por um dia pode ver as crianças Cullen; serem crianças.

Andaram de roda gigante, comeram pipoca, maça camarelizada, paçoca e amendoim. Tiraram fotos em vários pontos turísticos como o relógio e o palácio; foram verificar a existência da plataforma encantada 9 ¾ da estação de King´s Cross. Compraram um exemplar da coleção de Harry Potter. Andaram de metro. Dançaram ao som de um musico de rua. Correram atrás dos pombos da praça central. Tomaram sorvete de chocolate. Fizeram uma caricatura dos 4 com um artista que expunha seus quadros em frente ao Big Bang.

Foi uma tarde cheia. Isabella sabia que jamais teria se divertido daquele jeito se tivesse ido fazer aquele passeio sozinha como pretendia no seu dia de folga.

As crianças pareciam outras. Até ela se sentia outra. Se sentia em paz por fazer aqueles anjinhos; sorrirem.

Ao chegarem em casa levou rapidamente as crianças para o andar de cima; escondeu em meio as suas coisas a caricatura e o livro. Rapidamente deu banho em Andy que apagou logo em seguida. Estavam atrasados; tinha extrapolado no passeio, mas ela não se arrependia. Colocou Thommy e Sofi para fazer o dever e desceu para preparar um lanche para eles.

- Isabella? Isabella!!!

Caminhou depressa para Mary que a chamava um tanto nervosa.

- Sim Mary.. algum problema? – perguntou com um sorriso amarelo cruzando os dedos para que a governanta não notasse a escapulida do cronograma.

- Isabella;- repetiu a mulher, ela parecia um tanto agitada demais - a irmã dos Cullen e a mãe deles estão chegando. Devo te avisar que a Senhora Esme é um tanto peculiar e a senhorita Alice; digamos que sofre de hiperatividade...

- Por isso toda essa agitação na mansão? – concluiu Isabella. Fazia alguns dias que tinha notado algo diferente no ar.

- Sim. – exclamou Mary - Por favor; tente ser o mais invisível possível diante de Esme. Ela tem um gênio implicante; não olhe nos olhos dela, não fale perto dela, não sorria, se possível não respire! Fique o mais longe que puder.

Isabella entre abriu a boca encarando Mary. Aquelas palavras pareciam surreais.

- E quanto a Alice; - continuou a governanta - tente ignorar os gritos dela, e não deixe que ela goste de voce; porque se isso acontecer; ela não aceita não como resposta quando ela te convidar pra uma maluquice dela.

Isabella suspirou. Tinha como ficar pior?

Isaloka não faça perguntas que não quer saber as respostas!!!

Murmurou mentalmente.

- Ok! – disse dando de ombros. Iria ficar longe da vista dessas malucas; com toda a certeza.

- E outra coisa – disse Mary parando tudo o que estava fazendo – Edward... Edward pretende se casar de novo. Acho melhor manter as crianças um pouco distante quando dona Esme receber a noticia.

 Isabella encarou Mary bestificada. Abriu a boca uma, duas, três vezes... Mas dali não saiu nenhum som. Como assim seu patrão iria se casar? E de novo? A idéia de castrá-lo com uma marreta voltou a rondar a sua mente. Como ele tinha tempo para ter uma noiva se não tinha tempo para os filhos?

- Querida voce esta bem? – perguntou Mary vendo Isabella ficar vermelha.

- Eu? – Isabella percebeu que retinha o ar – Sim.. eu ... Olha eu sei que não é da minha conta... mas o que aconteceu com as outras esposas desse cara?

Mary suspirou.

- Digamos que ele não tem muita sorte no amor. – voltou a fazer os seus a fazeres.

- Eu que não tenho muita sorte no amor... – rebateu a babá – Ele parece ter um harém!

Mary gargalhou com atitude exagerada de Isabella.

- A mãe de Thommy – começou Mary - foi uma paixão de toda a sua adolescência; se chamava Kate Dawnson, mas quando ela se viu grávida e com um destino traçado como dona de casa, abandonou Thommy nos braços de Edward e sumiu pelo mundo, não sei se ele tem noticias dela, mas nós simples empregados nunca mais ouvimos falar sobre sua pessoa.

Isabella se sentou na banqueta do balcão para se acomodar e deixando bem claro que tinha tempo para escutar todas as historias. Mary riu achando interessante o interesse de Isabella; nenhuma outra babá tinha tido a curiosidade ou coragem de perguntar sobre o assunto.

- Kate e era linda. Nunca vi mulher mais linda como ela. Uma pena ela não amar Edward como ele a amava. Kate e Edward nunca chegaram a se casar. – continuou a governanta – Thommy tem muito dela, no temperamento sabe? Ela era bem decidida no que queria, não media esforços para alcançar seus objetivos... Acho que por Thommy lembrar tanto Kate, Edward evita ficar muito perto do menino. Claro que Edward não era mais criança, tinha 20 anos na época e era pai solteiro. Mas Carlisle seu pai que na época era vivo, não foi muito bonzinho com ele, exigiu responsabilidades, até demais... – Mary suspirou triste. -  Oh.. Carlisle era uma pessoa boa, não pense que era algum tipo de carrasco, acho que era o único realmente bom. Emmett tem muito dele; mas.. – prosseguiu Mary – Ele era muito focado em trabalho, responsabilidades... A Magnun é a obra da vida dele, a herança de sua família, e exigiu de Edward o compromisso de manter o império.

Isabella ficou encarando Mary ao silencio que se formou.

- Só? Acabou? E a mãe de Sofi e a mãe de Andy?

Mary sorriu encarando enfim Isabella.  

- Acho melhor você saber aos poucos! Anda, você tem o lanche das crianças para preparar... impressão minha ou você esta atrasada em seu cronograma?

Isabella pulou da banqueta.

- Não, não – se apresou a negar – esta tudo sob controle! – já foi abrindo a geladeira.

- Ótimo! E ah; não se esqueça da sua aula de culinária! A Senhoria Jessica Stanley chega em questão de minutos!

Preparou a mesa do jardim para as crianças e quando enfim terminou; a sua babá eletrônica apitou. Andy podia ter dormido, mas tinha acordado com fome a pobrezinha.

 Enquanto subias as escadas a sua cabeça fervilhava. Seu patão não podia se casar de novo. Será que ele não via que o casamento não era pra ele, que ele nasceu pra ser padre? Ou talvez ele precisava de uma sessão de descarrego.

Como tinha tempo para ter um esposa, mas não tinha tempo para ficar com os filhos?

No corredor e com Andy nos braços ela encarou a ultima porta. O recanto secreto de seu patrão. O quarto de Edward Cullen.

- Não é certo não é Andy? Não é certo eu entrar no quarto do seu pai...

Mas era só uma espiadinha, para saber o que tinha de interessante. Porque ele preferia ficar trancado ali e no escritório em vez de ficar com os filhos...

- Nanny? 

Se virou dando de cara com Thommy.

- O que é menino? Resolveu me matar de susto agora? Onde você estava?

O garoto olhou pra ela desconfiado segurando o riso.

- Fazendo meu dever como você mesma mandou!

- E terminou?

Thommy olhou pra cara da baba com a expressão “quer mesmo que eu responda?”

- Que seja vai! Sofie já terminou a dela? Porque temos que comer e logo em seguida aula de culinária! 

Fez uma careta sentindo um arrepio de raiva.

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Ovos. Farinha. Fermento...

Isabella gemeu contrariada. Ela sabia cozinhar, sabia fazer bolos, tortas, massas... não precisava de aulas pra isso.

- A receita é torta de abobrinhas; entendeu?

Isabella assentiu reprimindo a careta. Abobrinhas. Abobrinhas era o que essa nutricionista falava.

Jessica Stanley era uma vadia. Isabella percebeu isso logo quando Emmett chegou e ela ficou ali jogando charme. Inventou um calorão para abrir um botão a mais da blusa e mostrar mais seu decote.

Isabella ficou até frustrada. Ter ficar num ambiente que emanava sexo era castigo. Estava a tanto tempo sem...

Será que os dois não pensavam nas crianças que estavam sentadas em frente ao balcão assistindo?

Notou que Thommy encarava os peitos de borracha da Stanley. Estralou os dedos na frente dele.

- Foca na abobrinha, garoto! – ralhou com ele que ficou envergonhado de ser pego no flagra. Sofi riu.

Emmett tinha Andy nos braços.

Isabella não podia tirar a razão de Jessica. Ele ficava totalmente sexy, altamente pegável com aquela camisa branca meio bagunçada com um ar de paizão por ter Andy no colo. Até Isabella sentiu por um instante o calorão. Uma cena dessas mexia com o psicológico de qualquer uma. Até ela entrava na lista.

Thommy estralou os dedos na sua frente.

- Foca na abobrinha, Nanny!

Isabella deu a língua pra ele, que riu.

- Você rala a abobrinha lentamente assim... – disse Jessica pegando um grande pedaço e encarando Emmett que sorriu em resposta.

Foi quando percebeu que ela fazia um tipo de gesto obsceno que quem só podia sacar era quem tinha a mente pervertida. E para a própria sorte; Isabella era pervertida. Ninguém sai da faculdade imune...

- Pode deixar Jéssica – disse Isabella tomando a abobrinha das mãos da nutricionista – Eu posso parecer meio burrinha; mas eu sei ralar uma abobrinha; e não precisa de tudo isso!

Jessica soltou o ralador contrariada. Emmett riu.

- Bella. Relaxa, curta o momento! – disse Emmett com uma piscadinha.

- Eu ainda tenho que ajudar Thommy com o dever de casa. Por isso a pressa! – deu um sorriso amarelo.

- Não tem não! – rebateu o menino.

- Tenho sim! – rosnou para Thommy limpando as mãos no avental. – e não discuta comigo, eu sou mais velha que você!

Lançou um olhar do tipo “me desmente que eu te mato”.

- A parte do mais velha eu percebi! Isso é um cabelo branco? – Thommy pegou um punhado de farinha e jogou na cabeça de Isabella que ficou em choque.

Emmett soltou uma gargalhada e Jessica deu um sorriso satisfeito.

- Thommy que feio! – disse Emmett não realmente indignado com a situação.

Isabella respirou fundo e sorriu. Sorriu ameaçadoramente.

- Não é um cabelo branco Thommy; mas isso que voce tem em cima da sua cabeça com certeza é um ninho de passarinho – pegou um ovo e espatifou na cabeça de Thommy – Olha; tem até ovinho!

Sofi gargalhou junto de seu tio. Thommy rosnou de raiva.

- Como você teve coragem?

- Da mesma forma que você! – rebateu Isabella com um sorriso satisfeito.

Thommy não agüentou e se deu por vencido; e sorrindo gritou:

- GUERRA DE COMIDA!!!

E adeus torta de abobrinha.

Tinha farinha; ovos, leite, óleo e abobrinha pra todo lado. E não tinha uma alma viva naquela cozinha que não estivesse totalmente lambuzada. Andy tinha o rosto todo branco, Sofi toda lambuzada de óleo e leite, Thommy tinha um bolo em cima da cabeça naquela mistura de ovos, farinha e cabelo. Isabella não perdeu a oportunidade de esfregar muito bem esfregado a abobrinha na cara da nutricionista. Emmett tinha farinha por todo corpo. E Isabella tinha sido massacrada por todos; estava com a torta completa.

Emmett capturou um dos ovos de cima do balcão e acertou a Nanny em cheio; Isabella foi revidar e acertou a parede milímetros do rosto de Esme Cullen.

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Notas finais do capítulo

hahaha e o que acharam hum??? Proximo capitulo ( que nao sei quando vem; tentarei melhorar a frequência das postagens) tem ESME CULLEN; e eu acho que vocês não vão dizer muito prazer pra sogrinha não kkkkkkkk.. :P
XOXO XUXU'S