Uma Babá Em Apuros - Finalizada escrita por Luhluzinha


Capítulo 4
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

AIIIIIIIIIIIII xuxuzinhuss!!!
Antes que qualquer coisa; perdão! A demora foi grande eu sei; mas minha facul me pegou de jeito. Tive 5 trabalhos para apresentar e mais duas provas praticas. Uffa!!! E essa semana agora tenho mais provas praticas. Ta puxado negada; quem mandou eu querer ser medica né? :P
kkkkkk.. creio que estou perdoada não é mesmo? Por isso Aproveitem esse capitulo; e vou tentar postar outro amanha pra compensar eohaouehaeu... Não está tão emocionante.. mas nao era pra ser emocionante; a emoção começa quando.. hahahaha.. melhor não contar ;)
ENJOY!!!



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Capitulo III

“É hora de acordar. É hora de acordar. É hora de acordar.”

- Oh céus; eu tenho a sensação de ter apenas piscado!

A voz anasalada não parava. Isabella se obrigou a levantar apara desligar aquilo que propositalmente deixou afastado da cama.

Ela já desperta; encarou o papel em cima da escrivaninha.

- Certo; precisamos de um plano rápido e fácil. Ok! – disse suspirando diante do espelho - Vamos começar por mim. Depois café da manhã. Então eu acordo a Sofi, depois o Thommy e então a Andy. – piscou se lembrando que Andy fabricava bombas químicas - Não, não... Andy primeiro depois a Sofi e então o Thommy! É! Isso!

Surpreendeu Mary quando adentrou na cozinha a todo vapor. A governanta apenas a observou satisfeita.

- Ela mostra serviço não? – disse Art.

- É... parece que dessa vez Emmett acertou. Só quero ver até onde dura.

- Alice esta vindo, não é? – Art falou divertido colocando a sua xícara de café na pia.

- Não só Alice... Esme também!

- Oh! - Art observou Isabella... – É muito cedo para ela conhecer Esme Cullen.

- Querido Art – disse Mary divertida – Uma tempestade se aproxima dessa casa; Edward pretende assumir Tânia Denali. Quanto antes Isabella conhecer a senhora Esme; melhor.

- Só não pode conhecê-la junto da Senhorita Denali.

- Oh não! Isso não... seria jogar a pobrezinha no meio da terceira guerra mundial!

Isabella sem ter o conhecimento do que lhe aguardava voltou para o segundo andar.

Preparou o banho de Andy e deixou o esguicho fora do alcance da pequena. Banho extra ela não tomaria mais!

Sabia que com o tempo descobriria uma forma de não ter que por as mãos nas fraldas de Andy. Aquilo definitivamente era nojento... e o conteúdo fazia mesmo seus olhos arderem. Mas todo o sacrifício não parecia tão grande quando Andy abria aquele sorriso expondo seus dentinhos e suas covinhas.

- Porque você tem que ser tão... Cuti cuti!

Andy soltou um gritinho e capturou os seus pesinhos colocando um na boca.

- Um dia Andy; você me causa uma overdose de fofura!

Deixou Andy no berço e foi atrás de Sofi; e dessa vez antes de enfiar a criança debaixo da ducha verificou a temperatura da agua.

Acordou Thommy de um jeito diferente. A idéia veio ao avistar em cima da prateleira um cocar de índio. Arrancou uma pena e passou a fazer cócegas no nariz, orelha, pé.. até que Thommy percebeu que não era normal aquilo.

- Para com isso! – ele ralhou de cara feia.

- Bom diaaaaa!!! Hora de acordar porque o dia ta tudo de bom! – disse Isabella rindo.

- Como você é infantil! – ele disse de mal humor.

- Certo, certo.. eu escutei isso mesmo de um pirralho de oito anos?

Thommy mostrou a língua para Isabella que fez o mesmo.

- Se arruma rápido, cabeção!

Thommy ao ver Isabella sair; sorriu. Ele no fundo gostava dela. Só um pouquinho; e bem no fundinho.

Isabella sorriu satisfeita. Era sete horas e todos estavam na mesa do café da manhã. Em tempo recorde e programado. Não chegaria atrasada na escola, pelo contrario...

- Eu gosto de vitamina de banana. – disse Thommy rompendo o silencio.

Isabella sorriu.

- Bom saber!

Ele deu de ombros. Isabella olhou pra Sofi que sorria e assentia.

- Pelo visto você também Sofi? – perguntou Isabella e Sofie confirmou.

Confirmou com tanta empolgação que derrubou a vitamina na roupa.

Isabella se sentiu derrotada. Tinha cantado vitoria antes do tempo. O choro de gato começou as gargalhadas de Thommy também. A empregada apareceu e Mary se ofereceu para olhar Andy enquanto Isabella concertava a bagunça.

- Sofie olha pra mim. - A criança ainda chorava – Sofieeeeee!!! – Isabella grudou nos ombros de Sofi a chacoalhando.  A menina parou imediatamente de chorar e a encarou com os olhos esbugalhados.

Ok! Talvez ela tenha exagerado um pouco; mas não suportava criança chorando.

- Sofi – disse mais brandamente – Quando essas coisas acontecem; não é necessário chorar. São imprevistos que a gente concerta rapidinho e mais rápido ainda quando você não chora. Ok!

Ela assentiu.

- Vamos Sofi; promete pra mim que não vai mais chorar.

- Eu prometo! – disse Sofie bem baixinho e Isabella depositou um beijo no alto de sua cabeça.

- É assim que eu gosto!

Não chegaram atrasados; mas também não chegaram adiantados como Isabella desejava. Foi para uma sala de móveis antigos e meio macabra. Aquilo parecia meio coisa de filme de terror.

Com Andy nos braços olhava o relógio cuco. Foi cutucar a portinha e acabou arrancando ela. Olhou para todos os lados e encaixou de volta.

- Não conte pra ninguém Andy! – sussurrou pra pequena que riu parecendo entender.

A porta se abriu e por ela entrou uma mulher alta; magra, branca e de cara chupada. Isabella deu dois passos para trás.

- Olá; sou a diretora Montgomery e você não é a senhorita Thinkslonchywock!

Isabella fez uma careta.. Thinks... o que???

- Não.. Eu sou Isabella Swan. A nova...

- Nanny! – disse a mulher curta e grossa se sentando – Toda reunião de pais e mestres as crianças do senhor Cullen tem uma diferente representante. Deplorável! Não é tão difícil imaginar porque são tão problemáticas!

Isabella quase rosnou. As crianças não eram problemáticas.

- Bem; Vamos começar com o Thomas Cullen. Sente-se senhorita Swan – a mulher apontou para a poltrona a sua frente – Temos um longo dialogo pela frente!

- Com todo o respeito Diretora Montgomery, acredito que pela sua postura será um monologo!

Disse Isabella não contendo a sua língua.

- Bem interpretado!  - disse a mulher com um sorriso; poderia ser bonita se não fosse tão esquelética e fria. – Thomas é muito inteligente; mas não usa de sua capacidade metal para o seu próprio bem. Neste semestre ele veio arrumando muitas confusões com alguns professores devido a sua língua afiada, e com alguns alunos mais velhos também. Suas notas caíram, na verdade – disse averiguando os papeis em suas mãos – despencaram. A nota média em nossa instituição é de 70, o máximo que ele tem conseguido atingir é 52. Uma pena para um menino tão esperto.

Isabella assentiu estreitando os olhos. Aquela reunião mais parecia um encontro secreto do FBI repassando uma missão a sua agente...

Isabella esmurrou-se mentalmente. Tinha que controlar seu mundo lúdico.

- Se importa? – disse estendendo uma das mãos para averiguar o papel.

- Claro que não – a diretora lhe entregou as folhas – Sei que a sua função como Nanny é apenas zelar pelo bem estar das crianças e não ser responsável pela educação delas; isso é dever de seus pais; mas... – a mulher ajeitou os óculos – Essas crianças; elas não têm pais. Nenhum império ou dinheiro; substitui a importância de ter pai e mãe. Se Edward Cullen me escutasse nesse exato momento me mandaria, com o perdão da palavra, ao inferno. – ela riu um tanto nervosa – Na verdade, ele já fez isso quando mandei uma carta ao seu escritório exigindo a sua presença. – ela deu de ombros – Mas o ponto é senhorita Swan. Essas crianças não precisam de uma Nanny. Elas precisam de uma mãe. Olha para esse anjinho em seus braços – Isabella encarou Andy que chupava o dedinho – Imagine o futuro dela, imagine ela crescer por conta própria sem um pingo de atenção e amor em um rodízio de babás. Foi isso que aconteceu com Thomas, com Sofie e é o que esta acontecendo com Andy.

Isabella engoliu seco. Sem saber se era de raiva, receio, compaixão, medo... Desejou mesmo se uma agente secreta e poder saber dar uns golpes em seu patrão. Tudo levava a crer que Edward Cullen mal passava de um nome naquela casa, um mito na vida daquelas crianças. Era tão cruel e tão triste. Eram crianças tão lindas, tão perfeitas. Anjos. Precisamente anjos. Como já tinha pensando anteriormente; quase hologramas de tão perfeitas. Mas interiormente; vazias. E ela, Isabella; não tinha super poderes para concertar isso, e muito menos a ajuda do FBI para protegê-la de seus instintos de mudar o mundo.

- Entendo. Mas não vejo muita coisa que eu possa fazer senhorita Montgomery.

- Sabe; se esforçando para ser uma constante na vida deles já seria um grande passo. A maioria das Nanny’s não duram duas semanas; o salário eu creio que seja excelente; mas não o suficiente para ser responsável 24 horas por dia por 3 crianças em uma mansão cheia de afazeres. Se caso se importa com essas crianças... Pense duas, três até cinco vezes antes de fazê-las se apegarem em você e depois abandoná-las. Eu sei que o parece ridículo dizer que isso é comum na vida dessas crianças milionárias. Mas; eu diria que elas são tão pobres que a única coisa que têm é o dinheiro de seu pai. E talvez nem isso.

Isabella sentia que estava tomando um banho de agua fria num inverno de – 220 graus Celsius. Aquilo era responsabilidade demais; coisa que nunca assumiu na vida. Se ela estava mesmo acompanhando o raciocínio da diretora; aquela mulher estava sugerindo que ela se tronasse mãe daquelas crianças?

A mulher pegou a outra pasta.

- Bom, vamos falar de Sofie. – a mulher suspirou – O que dizer dessa menina excepcional? O QI dela é acima do normal. Ser diferente nunca foi fácil. Porque dificilmente as pessoas a sua volta a compreende. Sofie se nega a falar; se nega a se comunicar com as crianças a sua volta, se nega a participar de algo que a exponha. Nunca vi criança mais solitária. Nossos funcionários dizem que Sofie almoça no banheiro; evita as mesas do refeitório. Essa sua auto exclusão a transformou em vitima de bullyng. E..

- O que? – Isabella interrompeu horrorizada.

- Eu sei que é um absurdo senhorita Swan. Mas tentamos protegê-la ao máximo. Chamamos algum responsável, mas nenhum compareceu.

Isabella se encolheu na poltrona como se tivesse apanhado. Podia se ver com 8 anos de idade, naquela cidadezinha chamada Forks. Menosprezada e incompreendida por seus colegas de classe. Seus almoços solitários no banheiro ou então na biblioteca. Criando muros em torno de si, conhecendo o mundo maravilhoso da literatura sozinha. Sendo melhor amiga dos livros.

Algo despertou dentro da babá. E de repente soube ela podia fazer alguma coisa. Fazer o que não fizeram por ela. Podia sim ajudar essas crianças de alguma forma, com a sua impulsividade e ou com sua loucura. Onde ela tinha se metido? A pergunta na verdade não era essa; a pergunta era: Aonde iria se meter?

- Diretora; eu quero nomes. – rosnou com um ódio na garganta.

- O que? – foi a vez da mulher se sobressaltar.

- Nomes, Diretora Montgomery. Das crianças e dos pais. Se não me falar por bem quem esta magoando a pequena Sofi; eu irei encontrar a um por um e não serei diplomática! Eu sei o que é sofrer bullyng, não ter muitos amigos, andar sempre sozinha. Isso mata uma parte da gente e não vou permitir ma matem essa parte de Sofi!

Se levantou com outra postura. A de uma agente do FBI, talvez.

- Não posso te dar nomes senhorita Swan; voce não é a responsável...

- Esta entrando em contradição Diretora; minutos atrás deu a entender que desejava que eu assumisse essa responsabilidade.

A mulher tomou uma postura ereta.

- Senhorita Swan, não seja absurda. Entendeu errado. Eu sugeri que participasse ativamente no lar, mas voce não pode tomar decisões. Acredito que realmente seja nova; Edward Cullen jamais permitiria que alguém comandasse a vida dos filhos dele; alem dele mesmo é claro.

- Foda-se Edward Cullen e todo o resto. – a mulher arregalou os olhos diante da resposta – Participar ativamente do lar é algo que eu já faço por conta própria; não preciso que você diga o que tenho de fazer lá... eu estou disposta a participar ativamente da vida deles; e pode deixar que com Edward Cullen eu me resolvo. Ele não comanda nem a própria vida; alias; eu acho que ele deveria ser castrado para não poder colocar mais uma criança no mundo para sofrer. – Isabella se imaginou castrando o Cullen com uma marreta e quase riu. – Vou te deixar meu numero; e sabe onde me encontrar; onde eu assino meu nome para ser responsável por essas crianças?

A mulher sem palavras ficou um tempo em choque.

- Esta me dizendo que vai assumir a responsabilidade da vida acadêmica das crianças Cullen sem o consentimento do pai deles?

- Do jeito que o “pai” deles se importa; essas crianças vão se formar e ele nem vai saber.

Havia algo diferente no olhar da diretora. Havia algo parecido com esperança.

- E mais uma coisa diretora Montgomery; gostaria te esclarecer que essas crianças não são problemáticas; problemáticos são os adultos que a cercam.

-

-

Isabella passou na lavanderia antes de retornar a mansão. Parecia que estava entrando em crise mundial. Pedia a Deus que não se arrependesse de ter assinado seu nome naquela folha.

- Hey menina, o que acontecesse com voce? – Isabella colocou os uniformes no encosto do sofá.

- Nada Art. Nada. – disse sinalizando para a empregada pegar as roupas e guardar. – Porque essa agitação geral?

Parecia que o dia era de faxina. Ela nunca tinha visto tanta gente trabalhando pra limpar uma casa.

- Tem certeza? Parece que viu um fantasma! – insistiu ele ignorando a pergunta dela.

Embora a diretora parecesse um fantasma... não era bem por isso que estava quase tendo um ataque cardíaco. Sua mãe a chamaria de louca pra coisa pior.

- Sim... só – mordeu os lábios ajustando Andy nos braços e se aproximando do motorista – Art; eu acho que fiz algo muito ruim.

- Ruim quanto? – o homem também perguntou num tom baixo de voz.

- Ruim ao ponto de ser despedida! – ela gemeu a ultima palavra.

- Alguma das crianças se feriu? – ele perguntou preocupado.

- Não! Não! – Isabella se apressou em negar – Eu... oh céus como eu digo isso!

- Diga de uma vez; esta me deixando preocupado, mas talvez possamos arrumar isso.

Isabella sorriu querendo chorar.

- Sabe Art... esquece!

E saiu correndo dali. Quanto menos soubessem do seu fático estado mental. Melhor seria.

Pode escutar Art chamá-la, mas Isabella continuou subindo para o andar de cima.

Colocou Andy no chão do seu quarto para que ela pudesse se movimentar um pouco e se jogou na cama pegando seu diário.

Querido diário otario... – começou a escrever – Hoje fiz uma coisa muito ruim...

- Não tão ruim não é Andy?

A criança nem deu atenção a ela. Deu de ombros. E voltou a escrever. Como vinha fazendo desde o dia que decidiu se candidatar a Au Pair.


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Notas finais do capítulo

então o que acharam??
Bellinha ta no bico do urubu e nem sabe!!kkkkkk.. deixa só Avó das crianças chegarem! kkkkkkkk..
Muito obrigada meninas pelos comentarios; amoo ler todos; mas como deixei pré avisado; nao tenho tempo de respondê-los um a um. Sobre o blog eu desisti dele hahaha.. muita coisa pra minha pessoa administrar. Meu face e o Nyah já bombam! E a facul me detona kkkkkkkkkk... Me esclareceram apenas a opção "banda" vai ser excluída; então continuaremos firmes e forte por aqui! ;P
Ei recomendem tmb... isso chama atenção para a fic é uma forma de vcs divulgarem; sei que ainda ta no começo; mas se ja gostam... não custa nada!
XÔXÔ-XUXU'S ;*