Uma Babá Em Apuros - Finalizada escrita por Luhluzinha


Capítulo 21
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Lindas do meu S2. Eu voltei bem rapidinho! rsrs...
Espero que gostem! Estamos entrando em reta final; mas ainda faltam alguns capítulos e mais um epilogo para vocês dizerem adeus. E não se esqueçam; temos uma continuação e eu ja estou fazendo um rascunho para saber o que vou abordar certinho na história que vai se passar 10 anos depois de toda essa loucura. :)

Enjoy!



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Capitulo XVI - INVERNO –

Isabella correu para dentro da mansão. Esfregou uma mão na outra e ofegou soltando fumaça pela boca. Olhou para fora e sentiu um arrepio. Toda a paisagem do jardim era de um imenso branco com arvores sem folhas. As rosas de Tom haviam adormecido. As carpas e tartarugas tinhas sido retiradas do riacho e sido levadas para um galpão com uma piscina de água terma, porque o mesmo havia congelado assim como o piscina do lado de fora.

Tinha sido seu dia folga, mas ao pisar lá fora desistiu de sair. O frio era intimidador.

- Não ia sair? – questionou Edward aparecendo atrás dela.

Isabella se virou para ele com uma careta.

- Não mais. Não consegui parar de tremer nem para abrir a porta do carro. – tirou as chaves do bolso – Não levei para Jake trocar os pneus, a estrada esta lisa então deve ser sinal para eu ficar em casa e quentinha.

Edward riu.

- Então aproveita para nos ajudar a montar a arvore de natal. Tânya não vem, parece que a porta da garagem ficou soterrada de neve. - ele olhou para ela como se não acreditasse na justificativa da noiva - Então... – suspirou - Precisamos de uma nova ajudante.

Isabella fitou a caixa que ele tinha em mãos e então deu de ombros.

- Não tenho nada melhor para fazer mesmo; a não ser escutar a minha mãe reclamar que meu pai ainda não concordou em retirar o bigode.

Os dois riram.

- Então, - Edward deu um passo abrindo caminho – Depois de voce, Senhorita Swan! – deu um sorriso gigante.

- Claro... – disse rolando os olhos. – Senhor Cullen! – sorriu.

Eles pareciam ter se conformado com o rumo das coisas. Já trocavam sorrisos e piadas prontas. Isabella se sentia na liberdade de dizer a ele o que pensava sem problemas algum e ele se sentia livre de procurá-la para uma conversa amigável sempre quando sentia saudades de olhar em seus olhos.

Entrou na sala Thomas correu em sua direção.

- Nanny, voce vai nos ajudar.

- Mamy! Mamy ajuda! Ajuda a nenê! – Andy veio andando em sua direção arrastando um rolo de fio de pisca-pisca.

Isabella se abaixou e pegou o pisca-pisca de Andy e deu a Sofie. Todos na casa já tinham se acostumado com Andy a chamando de Mamy. Até mesmo ela. A menina tinha tirado a trava da linga e desandado a falar tudo.

- Mamy ajuda voce! – olhou sorrindo para Edward que a admirava.

- Mamy, é Atal! É Atal! Pesenti nenê! Titiu . – disse Andy animada apontando para a arvore. Isabella sabia muito bem o que ela queria dizer.

- É natal Andy! E o titio Emmett vai te dar presente! – Andy saiu dando gritinhos e batendo palma.

Edward riu e colocou a caixa no chão. Os cinco começaram a retirar os enfeites e se divertir. Edward não se lembrava da ultima vez que ele tinha montado uma arvore de natal. Talvez fosse ainda quando ele e Kate eram namorados. Jogou em cima de Isabella um pouco de gliter e ela envolveu ele com uma fita vermelha. As crianças corriam e disputavam quem colocavam mais enfeites. Estavam alegres, estavam animados, estavam felizes.

- Espera. – disse Edward de repente se levantando – Acho que Alice esqueceu uma câmera aqui.

Ele foi rápido para biblioteca e voltou com uma câmera que revelava fotos instantaneamente.

- Crianças fiquem perto da Bella e sorriam!

A maquina fez clic e logo a foto saiu. Edward pulou entre eles e fez outro clic. Thomas pegou a câmera e fez varios clic’s. Edward e Isabella beijando a bochecha de Andy. Andy dando um beijo molhado em Isabella. Sofie em cima das costas de Edward. Todos abraçados juntos. E cada foto que saiu foi pendurada na arvore. Emmett chegou e se assustou com a algazarra que era a sala de estar, mas logo entrou no meio da bagunça e das fotos. Pegou Isabella no colo enquanto ela enrolava nele o pisca-pisca.

Mary entrou na sala com uma bandeja de chocolate quente e se emocionou com o que via. Edward adulou ela e a colocou no meio das sessões de fotos. Quando terminaram; a sala era uma bagunça, mas arvore de natal estava completa.

- Para ficar melhor e igual à época em que a gente era moleque, - disse Emmett esparramado no tapete – Voce deveria tocar Eddy!

Edward riu e negou com a cabeça.

- Não faço isso há anos Emm! Não da!

- Isso não é certo! Voce saber tocar e nega. – reclamou Isabella – Toque apenas uma, uma de natal!

- Atal. Atal! – repetiu Andy.

- Toca pai, eu nunca vi voce tocar. – disse Thomas.

Sofie correu para os braços de Edward e segurou o rosto dele com as duas mãos e fez o pedido em silencio. Seus olhos eram pidões e tinha um bico enorme.

- Eu não me lembro mais. – ele disse coçando a cabeça sem graça – Sem brincadeira; faz uns dez anos que não toco nada.

- É igual a andar de bicicleta. – atestou Isabella – Faz anos que eu não ando, dez ou mais, mas se voce colocar na minha frente; eu ainda sei.

- Não é igual! – disse Edward num tom divertido apertando no nariz de Isabela gentilmente – É que eu nunca pensei que tocaria de novo, quando penso nenhuma nota vem na minha cabeça.

Emmett estudou o ato de Edward e sorriu.

- Tem uma que eu sei que voce não esqueceu. – acusou Emmett – Aquela.

Edward suspirou.

- Emmett. – Edward reclamou.

- Thomas, tinha uma que seu pai sempre tocava. Sempre que estava com a sua mãe. Ou pensava nela.

Edward encarou Emmett friamente.

- Serio papai? – Thomas se sentou em frente a ele – Voce e a minha mãe tinham uma musica?

Edward engoliu seco e olhou sem jeito para Isabella, mas ela ao contrario de Tânya, apenas olhava para ele com um sorriso de apoio; como se o incentivasse a conversar sobre o assunto com Thomas.

- Não era uma musica nossa. Era uma musica que eu gostava muito e ela... – Edward limpou a garganta – Ela gostava de sentar ao meu lado e me assistir tocar.

- Pai, voce poderia tocar essa para mim? – Thomas pediu um tanto temeroso.
Ele não sabia nada de sua mãe. A não ser que ela tinha ido embora e largado ele ali e nunca mais voltado.  E a pouco tempo tinha descoberto sem querer que ela tinha se casado com outra pessoa e tinha tido outra filha.

Edward suspirou e assentiu. Se levantou um pouco inseguro do que realmente estava fazendo. Sentia que devia atender o pedido do filho. Abriu a tampa do piano de calda e se sentou na frente.

Apertou a primeira nota e ele não estava desafinado.

Emmett sorriu.

- Eu mandei sempre afinarem; uma vez por ano.

Edward olhou pra o irmão e sorriu negando com a cabeça.

Fez o primeiro acorde, a primeira seqüência. Fechou os olhos. A melodia ele conhecia, as notas ele conhecia, mas o lugar aonde o coração o levou; esse, ele não conhecia ainda. Esse lugar se chamava paz.

Isabella fechou os olhos sentindo a melodia a invadir. Ela conhecia a musica; Clair de Lune, Debussy.

Thomas estava vidrado em seu pai. O admirava como nunca tinha o admirado antes. Lentamente a sala foi se enchendo. Mary, Art, Tom... os antigos funcionários da mansão assistiam pasmos o garoto tocando novamente o piano.

Eles estiveram presentes no dia em que ele tocou a ultima musica e se fechou para a mesma. Eles estavam presentes no dia em que Edward tocou a mesma musica em lagrimas e pegou Thomas ainda bebe no colo, e levou para o quarto e passou o resto do dia ali. Quando tornou a sair, algo tinha morrido dentro dele e o feito mais frio, mais duro.

Mary secou novamente as lagrimas. E olhou por fim Isabella que estava sentada no tapete abraçada pelas meninas. Desejou que ela nunca fosse embora dali. Desejou ter poderes para que Isabella ficasse para sempre.

Quando Edward tocou a ultima nota e abriu os olhos. Uma sensação boa tomou conta dele. Como se ele finalmente estivesse liberto do passado, se desvencilhado de um fantasma.

- Isso soa para mim como modéstia.. – disse Isabella com um sorriso no rosto – Dez anos hum...

Edward de virou para ela sorrindo.

- É como andar de bicicleta. – deu de ombros.

Thomas se aproximou dele.

- Voce me ensina pai?

- Claro, mas antes, vamos tocar uma de natal, - olhou cúmplice para Isabella – Sente aqui ao meu lado. Silent Nigth para vocês!

Mary saiu acompanhada dos outros funcionários fungando. Se sentaram na cozinha e Art suspirou pesadamente.

- Ah quando ela for embora, essa casa de tornará novamente morta.

Tom assentiu assim como Mary.

- Apenas ele não enxerga que ela é quem faz os dias melhores por aqui. – reclamou Mary.

-

-

- Deu certo? – questionou Rosalie em um sussurro para Emmett.

- Ainda não. – ele respondeu brevemente e deu um rápido beijo em sua namorada – Mas eu estou me esforçando.

Rosalie assentiu e sorriu.

- Agora vá fazer companhia a sua família na platéia. Edward já chegou?

Emmett olhou para a platéia e viu o irmão entrando acompanhado da noiva.

- Acabou de chegar. – suspirou e voltou a olhar para Rose – desde quando decidimos nos meter nessa historia; minha vontade é de abrir o jogo para ele.

- Não! – se apressou em dizer Rose – Emmett, se ele descobre tudo vai por agua abaixo! Voce consegue manter o segredo!

- Eu gostaria pelo menos de contar para a Bella! – ele disse olhando para a Nanny que estava na primeira fileira ansiosa para a apresentação de Sofie.

- E voce acha que eu não? Bella é minha amiga. Mas ninguém pode saber antes da hora. – ele concordou dando outro pequeno beijo nela.

- Falei com Alice, ela disse que pode conseguir alguma ajuda. Mas isso teria que envolver Vicky.

Rose suspirou.

- Que envolva, mas que não envolva mais gente do que necessário! Agora vai, o recital vai começar!

Emmett dessa vez obedeceu e Rose voltou a sua atenção para as crianças que a esperavam.

Isabella olhou brevemente para trás e encontrou Edward a fitando. Deu um pequeno sorriso que logo morreu diante do olhar frio de Tânya. Se virou para frente e voltou a sua atenção para o que era mais importante. Andy saiu de sua poltrona e subiu em seu colo para poder assistir melhor. As luzes diminuíram e calmamente as cortinas vermelhas foram se abrindo.

Do fundo e antes de entrar oficialmente no teatro, a ruiva verificou toda a platéia. Haviam mais familiares ali do que ela poderia realmente acreditar. De primeira mão avistou Edward e a sua atual mulher. Sorriu. Era ridículo até aonde as coisas haviam chegado. Procurou então por Isabella e a encontrou logo na primeira fileira acompanhada de Esme e as crianças.

- Vicky? – um sussurro exasperado a fez olhar para trás – O que faz aqui?

Victoria abriu um sorriso para Emmett.

- É a primeira apresentação da minha bebe! Não poderia perder isso nunca!

- Claro! – ele disse desconfiado – Mas falei com Alice hoje e ela disse que..

- Que eu poderia ajudar, mas no momento estaria ocupada e em Milão. – suspirou – Verdade. Mas depois que desliguei o telefone, eu mal pude me concentrar em nada. Eu precisava ver as coisas de perto!

Emmett sorriu esperançoso.

- Então esta com a gente. – aproximou-se da sua ex – cunhada e esticou o braço – Deixa que eu te faço companhia, tenho um lugar reservado!

Victoria sorriu e aceitou a gentileza. A apresentação começava então se apressaram para seus lugares. Passou por Edward e Tânya e saboreou os olhares de surpresa e indignação que recebeu.

Assistiu sua pequena Sofie dançar We Wish you a Merry Christmas. E quando os olhos da pequena encontraram com os seus; um sorriso gigante brotou em seus lábios. Vicky levou as mãos aos lábios e depois abanou um pouco seu rosto para conter as lagrimas. Graças a petulante Nanny ela tinha descoberto que tinha uma filha incrível, inteligente, talentosa e extraordinariamente absurda.

- Oh Emmett! – sussurrou – Ela não é linda?

Emmett riu.

- Ela é! Também, olha para a mãe...

Vicky deu um leve tapa em seu braço e riu. Rosalie entrou no palco acompanhando as meninas na dança.

- Essa é sua namorada não? – questionou.

- É a minha tchutchuquinha! A mulher da minha vida.

- Fico feliz por voce Emmett. Fico feliz que voce tenha encontrado alguém!

- E você Vicky? Vai ser ara sempre a rainha dos corações partidos? – Victoria olhou para ele com um sorriso divertido nos lábios.

- Eu sou jovem demais ainda Emmett. Eu tenho uma filha maravilhosa, um patrimônio imenso a zelar, e um nome a consolidar no firmamento do mundo. O homem da minha vida; foi seu irmão, mas certos amores não foram feitos para ser vividos. – olhou para Sofie que ainda se apresentava – Eu acho que não nasci para ser dona de casa ou ter uma vida dupla de mulher de negócios e matriarca. Eu gosto de ser apenas Vicky. Victoria Secret’s. – olhou para Emmett novamente – Apenas isso. Agora – continuou sussurrando – aquela que esta ali na frente com sua mãe e seus sobrinhos; é o tipo de mulher que Edward sempre procurou. Dura na queda, gosta de cuidar e carregar os problemas do mundo nas costas, uma mãe para qualquer um que precise; mas ao mesmo tempo é uma mulher que sabe bem o que quer, um tanto incoerente e irreverente. Um misto que foi feito nas doses certas para Edward Cullen. – olhou de relance para trás aonde pegou Tânya que a encarava, no flagra – Essa loira aguada; nunca teve realmente chances!

Emmett sorriu e deu um beijo na bochecha de Vicky.

- Eu ainda não acredito porque eu não pensei em voce antes.

- Eu sei o porque. Porque tinha medo de eu não aceitar Isabella. Mas meu caro, a cobra da sua mãe morre por ela. Porque eu não iria?

- Não chame a mamãe de cobra. – ele ralhou divertido.

- Oh, eu chamo sim, Esme conseguiu destilar o seu veneno em mim por muitos anos! Parece que agora, ela anda menos peçonhenta!

A conversa se finalizou por ali. As outras apresentações vieram e quando o show encerrou Victoria se levantou elegantemente e caminhou para onde poderia ter Sofie em seus braços. Girou a pequena e a encheu de beijos, aproveitou de verdade os segundos que tinha para ficar a sós com sua filha.

- Ora, ora, ora.. quem diria que voce apareceria tão cedo! – Disse Edward – Sofie meu amor, você estava maravilhosa! – a menina ampliou o sorriso.

Tânya se posicionou ao lado do Cullen e encarou Victoria com desprezo. Ela mal podia acreditar que Isabella Swan essa noite seria seu menor problema.

- Boa noite Victoria; quanto tempo!

- Quanto tempo, realmente! – a ruiva concordou – Estive informada pelas colunas sociais que voce finalmente conseguiu meu ex marido. – deu se ombros – Um tanto sem escrúpulos da sua parte não? Para quem no passado foi minha melhor amiga!

Tânya engoliu seco.

-Não vou discutir isso com voce!

- Meninas! – interviu Edward constrangido.

Isabella olhava a cena um tanto boquiaberta.

- Bella! Que bom te ver! – disse Victoria por fim ignorando o casal e indo em direção a Nanny – Voce gostou do presente que enfiei por Sofie?

- Presente? – questionou Edward, curioso. – Não sabia que vocês duas tinham esse nível de amizade.

- Adorei É realmente algo que voce tinha razão. – riu – Vale a pena ter!

Respondeu Isabella ignorando Edward com sucesso para que o rubor não viesse a sua face.

- É claro que vale querida! Não apenas a Victoria que tem segredos; voce com certeza deve necessariamente ter muitos! – se virou para Esme – Olá. – fez uma careta.

Esme sorriu.

- Saia da defensiva Victoria. – sibilou Esme com Andy no colo – Não sei como, mas ultimamente eu tenho gostado tanto de voce e até sentido falta da época em que voce me chamava de sogrinha. Santo Deus; sua substituta consegue ser mais fútil e insuportável que voce!

Tânya se remexeu desconfortável e louca para rebater. Edward suspirou irritado.

- Sofi! – interviu Isabella – Voce foi incrível! A melhor bailarina de todos os tempos!

- Concordo! – apareceu Emmett acompanhado de Rosálie – O titio ta todo orgulhoso!

- To com fome! – disse Thomas – Quero pizza de chocolate!

- Até eu que sou mais besta! – disse Isabella – Como se eu fosse deixar voce começar pela sobremesa.

- Mas a vida é tão curta Nanny; a gente tem que começar pelo melhor!

- O que voce sabe sobre a vida ser curta Thomas! – disse Edward divertido.

- Eu sei que quero pizza de chocolate, aquela Nanny. – ele disse cúmplice.

- Não sei do que voce esta falando! – disse Isabella dando um beliscão em Thomas.

- Ai! – ele massageou o local – Desculpa, eu esqueci que era nosso segredo!

Victoria riu junto com todos.

- Agora não é mais né cabeção?

Sofie fez uma expressão de quem não agüentava quando o irmão dela bancava o burro.

- Mas já que veio a tona, - disse Rosálie – Eu topo. Preciso de gordices!

Saíram todos pisoteando o natural e gelado tapete branco. Isabella ia á frente com Thomas. Ele se abaixou e pegou um pouco de neve na mão; fez uma bola disfarçadamente, e aceitou Isabella pelas costas iniciando assim a brincadeira.

Enquanto atravessavam a praça até o estacionamento, Emmett, Isabella e as crianças arremessavam bolas de neve uns nos outros aproveitando as arvores como barreiras.

- Uma pista de patinação! Nanny, posso ir? – pediu Thomas já correndo na direção acompanhado de Sofie.

- Hey! – Isabella chamou – Não era voce que estava com fome? Thomas! Sofie!

- Eu quero patinar, eu nunca patinei!

- Muito menos eu! Minha coordenação motora não permite! – alcançou as crianças – Outro dia ok?

- Nanny! – ele choramingou.

- Outro dia eu te trago Thomas! – disse Edward se aproximando – Uma tarde um pouco mais quente, já esta muito tarde!

- Promete? – o menino insistiu.

- Prometo! – disse Edward pegando Thomas pelo braço e o jogando em suas costas.

Isabella pegou o cachecol de Edward que caiu durante a brincadeira dele com o filho. Quando chegaram ao estacionamento, Edward estava tão distraído e tentando ignorar as alfinetadas trocadas entre Tânya, Esme e Victoria, que Isabella não achou oportunidade de devolver, ela só veio surgir quando já estavam na pizzaria que ela vinha vez ou outra com as crianças.

- Edward? – chamou enquanto Emmett pedia por mesas – Seu cachecol.

Ele se aproximou dela sorrindo.

- Obrigada; nem tinha visto que tinha deixado cair.

Quando ele esticou a mão para pegar o tecido; seus dedos, sem querer, tocaram nos de Isabella. Ele inconscientemente diminuiu a velocidade do movimento. Tocar ela era algo que ele definitivamente sentia muita falta. Isabella tentou afastar a mão, mas foi detida pelo disfarçado enlaçar dos dedos dele nos seus.

- Bella – ele sussurrou olhando em seus olhos – Obrigada por tudo o que fez por mim.

- Edward eu não...

Ele a interrompeu.

- Voce fez por meus filhos. Voce fez por mim mesmo que sem querer. – sorriu – Eu nunca vou poder te agradecer ou te retribuir tudo o que fez.

Isabella sorriu e finalmente soltou seus dedos dos dele.

- Interprete isso como um ato de amizade.

- Eu jamais poderia fazer isso. – sorriu e olhou em volta percebendo que tinha esquecido que ele não estava sozinho com ela – Eu nunca poderia te ver apenas como minha amiga. Não quando voce esta assim tão perto.

Ele deu dois passos para trás se afastando.

- Voce sempre consegue estragar tudo não é? – reclamou Isabella baixinho.

Ele a encarou confuso.

- Voce sempre me faz lembrar do que eu gostaria de esquecer e acaba me fazendo ter medo de me aproximar de voce. Pensei que tínhamos superado isso.

Edward por fim sorriu.

- Eu nunca vou superar isso Bella! – suspirou – Muito menos voce.

Isabella rolou os olhos e saiu em direção aonde as crianças estavam. Se sentou em frente ao banquinho diante da estrutura feita para a molecada se divertir. Ela sempre trazia eles ali quando tinha muita coisa na cabeça e precisava de um fôlego.

Thomas subiu na plataforma mais alta e acenou para ela. Isabella acenou de volta e assistiu ele pular na piscina de bolinhas.

Edward se sentou ao lado de Tânya e lhe deu um sorriso triste. Olhou para as pessoas na mesa e ali Victoria conversava algo com Emmett que ele gostaria de saber simplesmente pela expressão facial que ela tinha.

- Eu não acredito que estou sentada na mesma mesa que ela. – resmungou Tânya se referindo a ruiva.

- Vocês foram amigas. Não pode ser algo tão ruim. – disse Edward dando de ombros – Mas voce tem que se acostumar com isso Tânya. Ela é a mãe de Sofie e volte e meia vai estar em casa.

- Com isso eu não me preocupo. – disse sua noiva rapidamente – Eu apenas me preocupo com o fato de que voce fica muito feliz em tê-la por perto.

Edward suspirou.

- Crises de ciúmes agora não. Por favor.

Se virou para o recinto em busca de um garçom e fez um sinal discreto.

- Não é ciúmes. Estou apenas tentando me conformar que nunca vou ser a única em sua vida.

Edward fechou os olhos e tornou abrir.

- Crises de drama agora não. Por favor.  – repetiu – Eu estou feliz por minha filha Tânya, por minhas crianças. Lógico eu voce não será a única que tem importância.

Tânya trancou o maxilar e se levantou da mesa sem dizer uma palavra.

Suspirou e ignorou os olhares curiosos de sua família e então se virou para o garçom.

- Agua por favor.

-

-

Tânya sabia que estava demorando mais do que o necessário, mas não tinha estomago para voltar a mesa. Era nesses momentos que ela não tinha certeza do que estava fazendo. Edward a fazia se sentir a menos afortunada mulher do universo; mas mesmo assim ela permanecia atrás dele como cachorro sem dono.

Fitou mais uma vez seu reflexo no espelho. Ela era linda. Absolutamente linda. Tinha tudo o que qualquer mulher no mundo desejava. Exceto que as vezes isso não parecia ser o que realmente importava ou o suficiente. Ultimamente ela sentia que tinha virado carta fora do baralho. Edward estava tão distante, seu pai mal conversava em casa, e a sua mãe fazia uma pressão psicológica imensa em relação ao casamento como se isso fosse a salvação do mundo.

Ela não queria essas crianças enchendo sua paciência e muito menos ter que continuar competindo com elas a atenção de seu noivo. E para piorar; ela já não sabia mais se amava Edward. Ela tinha se apaixonado por outro Edward; não esse careta que apenas ficava em casa e fazia programas em família. Ela sentia falta do eloqüente e arrogante Edward. Que a fazia se sentir única e mulher. Que compartilhava com elas os detalhes de uma vida e não apenas a encaixava em sua vida quando o tempo surgia e montava arvores de natal com fotos.

Viu a porta do banheiro se abrir e por ela passar Victoria com um sorriso debochando no rosto. Achou que até tinha demorado para que a ruiva viesse ao seu encontro.

Os anos em que foram amigas e estudaram juntas no colégio só para meninas no interior, foram talvez os melhores de sua vida, mas o fato era que Victoria e ela, nunca realmente souberam separar o passado do presente, não souberam administrar as mudanças em que ocorreram durante os anos que se passaram.

Tânya ainda lembrava do dia em que conheceu Edward Cullen, ele havia ido buscar Vicky em sua casa. Ela não sabia se tinha se interessado por ele naquela época ou foi coisa recente, mas querendo ou não, ela sabia que Victoria não estava interessada em suas desculpas, mas sim em pelo menos a fazer sofrer um pouco.

- Se esconder aqui não muda nada, voce sabe. – Victoria parou ao seu lado e tirou um batom da bolsa – Essa sua mania de se esconder não te favorece em nada na verdade.

- Apenas se mantenha longe de mim. – sibilou para a ex amiga – Não sei porque voce veio, ou porque é tão amiguinha da maldita babá; mas não se esqueça que eu te conheço muito bem e posso imaginar o que voce tem em mente. – cuspiu com raiva – Se a sua intenção é me fazer me sentir mal, sinto muito em lhe informar, mas voce esta atrasada. Esme, Alice e até mesmo Edward já estão fazendo muito bem o serviço! Agora se me da licença...

Se virou para sair, mas uma mão a segurou pelo braço.

- Eu não vim te fazer se sentir mal e tenho certeza que muito menos essas pessoas que citou! – Tânya olhou para Victoria – É voce mesma que se coloca em situações que te fazem mal. Sempre foi assim não se lembra? Parece que o te sobra de beleza te falta de inteligência. Se meter com um homem que foi meu? – Disse Victoria indignada – Eu esperava mais de você Tânya. Mesmo depois de tudo o que aconteceu. Daquela estúpida briga sobre quem era melhor, Chanel ou LV. Entende o que eu quero dizer? Voce nunca cresce!

Tânya puxou seu braço com violência. Olhou para os olhos azuis da ruiva.

- Fique longe de mim. – repetiu saiu marchando em direção a porta; tentou abrir, mas esta estava trancada. Se virou para Victoria e ela lhe mostrou a chave em sua mão.

- Deixe ele ir. Libera ele desse seu laço. Edward pode ser tudo; mas quando ele da a palavra dele ele cumpre, mesmo que isso interfira em sua vida particular e o faça sofrer. O homem é um mártir Tânya.

- Deixe você que eu vá Victoria! Edward é livre para fazer o que ele quiser, ele teve muitas chances de me deixar, mas não o fez! Agora é muito tarde, e eu não vou abrir mão de me casar com ele por um capricho seu.

Victoria suspirou e então caminhou elegantemente até a porta e abriu. Se virou para a sua ex amiga e disse com um olhar triste.

- Antes fosse um capricho meu e esse casamento fosse um capricho seu. Sinto muito voce ter se esquecido como o mundo em que voce vive funciona!

-

-

Edward se sentou ao lado de Isabella e observou as crianças. Andy corria para todos os lados. Caia se levantava pulava na piscina de bolinhas. Sofie ajudava a irmãzinha se divertir e Thomas bancava o herói das duas como se eles estivem em um mundo diferente dos adultos.

E realmente estavam, concluiu Edward. Ser criança era algo tão fácil e simples que ele se sentia triste por não poder voltar no tempo.

- Eu não sabia desse seu lado, bad boy... – disse Isabella deixando a frese pairar no ar.

- Bad boy? – interrogou – Porque eu seria um bad boy?

- Do outro lado do oceano é assim que chamamos que “pega” a amiga da ex.

Edward riu e Isabella finalmente olhou para ele com um sorriso no rosto.

- Não é bem assim! – ele se defendeu – Não foi algo premeditado. Aconteceu.

Isabella assentiu ainda desconfiada.

- Elas estão demorando demais naquele banheiro; sabe, eu nunca tive amiga para brigar em relação a isso, pelo menos Jake sempre foi bem homem. – Edward riu – Mas acho que elas devem estar trocando varias palavras doces... ou não tão doces.

- Deixa elas. – Edward disse suspirando – Deixa que elas se entendam, eu não vou ficar me envolvendo.

- É – disse Isabella irônica – não tem como voce se envolver mais do que esta.

- Bella. – reclamou Edward – Porque todas estão contra mim hoje?

E realmente estavam. Tânya só sabia reclamar, Victoria o ignorou totalmente, Isabella tinha ficado irritada com ele há um tempinho atrás e sua mãe só falava com ele para dar bronca ou ser áspera.

Isabella deu de ombros e sorriu.

- Talvez porque todas estão cansadas de brigar por voce e resolveram brigar com voce!

Edward a encarou divertido.

- Espero que sua teoria esteja errada. – suspirou e encarou as crianças.

Logo avistou Tânya sair do banheiro. Eles trocaram um olhar e ela se dirigiu para a saída do estabelecimento. Edward pediu licença para Isabella e foi atrás da loira. Passou por Victoria que o olhou friamente.

Diabos! Ele não sabia administrar essa situação sozinho. Não sabia como se posicionar numa circunstância dessas. Victoria o parou no meio do caminho e disse apenas uma única frase.

- Espero que não venha a se arrepender.

Ela saiu de seu caminho e ele tornou a ir atrás de sua noiva.

- Tânya!

Ela o ignorou e continuou acenando em busca de um taxi.

- O que aconteceu?

- Aconteceu que essa noite é sua. Eu não vou ficar me metendo em seus assuntos de família, estou farta. Quando voce se lembrar de quem eu e voce éramos antes dessa Isabella chegar e a sua família decidir que eu sou uma porcaria. Me liga! – o taxi parou e ela se virou para ele – Só que nesse tempo; não se esqueça que meu vestido de casamento já esta comprado e pronto. E voce não vai querer pagar a conta da devolução. Não vai querer mesmo!

Seu olhar furioso foi a ultima imagem que ele teve dela naquela noite.

Voltou para dentro e tentou se distrair com as crianças. Não demoraram muito por ali, estava frio e as crianças logo se cansaram então foram para casa.

Ele deitou Sofie na cama e retirou seus sapatos.

- Vai mesmo querer dormir aqui no quarto com Sofie? – questionou Victoria – Tenho o quarto de Alice vazio.

- Não, eu estou bem aqui. – ela retirou o casaco mais fino e se virou para ele.

Foi então que Edward percebeu que em nenhum momento ele tinha se sentido atraído por Vicky como ele se sentia antes todas as vezes que ela aparecia. Sorriu e suspirou. Essa noite ele havia suspirado mais do que o normal, mas era suspiros de quem estava exausto.

- Entao tenha uma boa noite.

Ela sorriu.

- Edward. – chamou – Amanha depois do almoço eu irei embora, mas antes eu queria ter um tempo com Sofie.

- Ok. Não tem problemas, ela sua! – sorriu e saiu do quarto no mesmo momento em que Isabella saia do quarto de Andy.

- Hey! – ela saldou colocando as mãos no bolso de trás da calça, ela tinha essa mania, as pessoas normais ou cruzavam os braços ou enfiavam as mãos nos bolsos da frente o casaco; mas Isabella sempre colocava as mãos no bolso da parte de trás da calça e mordia o lábio inferior – Voce parece cansado, algum problema?

Edward se encostou na parede e cruzou os braços.

- Ultimamente? Todos os problemas do mundo! – respondeu som um sorriso triste.

Ela piscou algumas vezes.

- Se eu puder ajudar... sabe que pode contar comigo!

Ele sorriu mais abertamente, ela mal sabia que os problemas giravam simplesmente em torno dela. Todos. Exatamente todos.

- Vou pensar nisso, talvez voce seja mais forte que eu para carregá-los.

- Não custa tentar! – disse gentilmente – Boa noite Edward.

Ele assentiu.

- Boa noite, Bella.

Isabella caminhou até seu quarto e entrou.

Tratou de fazer algumas coisas para matar o seu tempo, escutou musica, escreveu no diário, mandou uns emails para sua mãe, pintou a unha do pé, dançou na frente do espelho, se sentou perto da janela para ver a neve cair. Mas nada disso parecia esgotar a sua energia. Entretanto insistiu em ir para a cama. O relógio deu algumas voltas e passava das duas horas da manha.

Seu coração estava inquieto. Talvez fosse porque tudo estivesse muito, mas muito próximo de terminar. Precisamente dali uma semana.

Se sentou na cama e ligou o abajur. Vestiu seu hobbie quentinho e saiu do quarto. Passo a passo desceu as escadas e parou no hall. Ali ela tinha memórias, assim como na sala de estar, e na biblioteca. Entrou na biblioteca e fechou os olhos. De olhos fechados ela podia voltar ao dia em que Edward a puxou pelo braço e a beijou apaixonadamente fazendo seu coração perder o ritmo e desaprender a pulsar sozinho.

Porque tudo teria que terminar assim? Porque tudo teria que ter um fim?

Fechou a porta e voltou para a sala. As luzes da arvore de natal estavam acesas e a sua decoração ficava encantadora. Pegou uma das fotos em sua mão. De todas, essa era a sua preferida. Sorriu.

Eram os cinco sorrindo como se fossem uma família. Uma lagrima caiu em cima da fotografia. Eram eles encenando o que nunca poderiam ser.

Quando saiu de casa ela pensava que sonhar não custava nada, mas agora que suas coisas estavam quase prontas para voltar de onde tinha vindo, ela sabia que sonhar custava mais caro do que ela poderia pagar, ou sequer imaginar. Sonhar custava tudo o que ela era.

Devolveu a fotografia para o seu lugar e limpou o rosto.

Ela iria a sobreviver a isso. Nunca tinha escutado que alguém tinha morrido por coração partido, mas se isso pudesse acontecer, ela não permitiria ser a primeira a morrer de amor.

- Bella?

Se virou para a entrada da sala e Edward estava ali. Era como se fosse um sinal divino ou algo parecido. Ele ali. Ali tão perto e provavelmente acometido do mesmo mal da insônia.

- Eu estou apenas...

- Se despedindo. – ele completou – Eu vi nos seus olhos isso durante a semana inteira.

- É. – olhou em volta – Eu preciso fazer isso lentamente, porque de ultima hora eu não acho que seria capaz.

Ele come;ou a dar passos lentos em sua direção até que parou bem perto.

- Voce não pretende se despedir de mim?

*MUSICA OBRIGATÓRIA*

Isabella engoliu seco enquanto era devorada pelas orbes verdes do homem a sua frente.

- Para ser sincera eu não esperava ter que me despedir de voce. – piscou hipnotizada com a sincronia que era seu corpo próximo ao dele.

- Talvez não precise ser uma despedida Bella. – o hálito de menta acertou seu rosto.

- Oh Edward; voce sabe que isso não é certo. – arfou tentando se afastar, mas Edward a deteve.

- Eu já não me importo mais com o certo e errado Bella, acontece que – ele disse rouco e receoso – Acontece que eu não consigo tirar voce da minha cabeça. – inalou o seu perfume e lentamente a envolvendo em seus braços – Fica comigo esta noite.

Isabella levantou suas mãos segurando o rosto dele e matando a sua saudade de tê-lo para ela pelo menos pela ultima vez.

- Eu faria o pedido diferente. – disse sussurrando – Mas por essa noite basta.

Edward sorriu tristemente querendo contar para ela tudo o que acontecia. Porque não podiam ficar juntos, porque ele não podia fazer o pedido diferente. A abraçou forte e então aproximou seus lábios do dela.

Seu corpo e coração perderam o compasso. Nada mais no mundo importava a não ser aquele momento...

Continua no próximo capitulo...

#MUSICA#

Christina Aguilera – Fell this moment

One day when the light is glowing

I’ll be in my castle golden

But until the gates are open

I just wanna feel this moment

A-HA  - Take On Me

We're talking away

I don't know what I'm to say

I'll say it anyway

Today's another day to find you

Shying away

I'll be coming for your love, OK?

Take on me

Take me on

I'll be gone

In a day or two

Sentir Este Momento

Um dia, quando a luz estiver brilhando

Eu estarei no meu castelo dourado

Mas até que as portões estejam abertos

Eu só quero sentir esse momento

Aceite-me

Estamos conversando à toa

Eu não sei o que dizer

Direi de qualquer maneira

Hoje é outro dia para encontrar você

Fugindo da timidez

Estarei vindo pelo seu amor, ok?

Aceite-me,

Aceite-me

Partirei

Em um ou dois dias

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GENTE! Olha o que a nossa linda leitora fez para a fic. Obrigada de todo o meu S2 Jiliane Antunes. Capitulo dedicado a você pelo seu carinho! :) Obrigadãoo!!!

Se vocês também tem algo para a fic, ou se escutaram uma musica que tem tudo a ver; nao custa nada me mostrar! Vocês podem agora estar sempre em contato comigo pelo face. Podem postar imagens, musicas, fazer perguntas e ter informações sob o andamento do capitulo e do porque eu tardo tanto! rsrsrs.. Tudo isso no GRUPO - Eu leio LF.

link: https://www.facebook.com/groups/247956588686672/

Agora me contem o que acharam do capitulo, estou ansiosaaa! XOXO XUXU'S! :*


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