Uma Babá Em Apuros - Finalizada escrita por Luhluzinha


Capítulo 16
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Booooooooooooa madrugada Xuxus. Depois de duas semanas de provas lascadas, e mais uma de trabalhos e com pouco tempo para dedicaçao ao capitulo estou aqui de volta. kkkkkk.. Brigadão gatinhas Vic Joy, Fabi Âni Cullen e isabellaeedward pelas recomendaçoes! Voces me deixaram emocionada ok! *-* E as outras, vamos fazer minha pessoa feliz, alem de comentarem... RECOMENDEM tmb! :P

Demorei nem muito ok? Ja tinha avisado que n ia ser rapido meu retorno, mas voltei antes que imaginava.. e digamos que curti o capitulo. TEM BRIGA! E das boas hahaha *spoilermalicioso* kkkkkk... No final do capitulo... surpresinhaaa! :))

Enjoy!



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Capitulo XI


Isabella respirou fundo e abriu os olhos se encarando no espelho.

Respirou de novo e sorriu falsamente.

Respirou novamente e se sentou no chão.

Aquilo jamais poderia ter acontecido. Ainda mais com Thommy no cômodo ao lado. Isso parecia impróprio. Sujo. Uma puta falta de respeito com ela e com a criança.

O pior era fingir que nada tinha acontecido. Desde que voltaram de Paris nenhum dos dois tocou no assunto. Ele ainda cumpria a promessa que não se afastar mais. Estava presente todos os dias no café da manha e passava algumas tardes com as crianças.

Poderia ser um sentimento egoísta, mas Isabella desejava muito o antigo Edward. Porque ele era mais fácil de odiar e querer distancia. Esse novo Edward que estava começando a aparecer era o seu infeliz ponto fraco. Tinha momentos que ela esquecia em que lugar estava só porque estava olhando ele com as crianças.

Castigo. Isso era castigo.

Apesar de tudo ele ainda ia se casar. E ela ainda saía com Jasper.

Mas agora Jasper não era a mesma coisa de antes. Estar com ele não tinha mais o mesmo efeito. Os assuntos dele não a interessavam mais. Os beijos dele a fazia sentir repulsa de si mesma. Não porque fosse ruim. Ruim era ela quem havia traído ele. Ela estava se sentindo indigna de Jasper.

Indigna de tudo.

E muito usada.

Era como se Edward estivesse usando ela para se aproximar dos filhos. Ela em outra época gostaria de ser esse pretexto, de ver ele se interessando pelas crianças. Mas no momento, tudo o que queria era distancia. Distancia dele e de seu cheiro, da sua voz, do seus sorriso, do seu toque e das ordinárias lembranças de Paris.

Se levantou um tanto revoltada com ela mesma e voltou a se olhar no espelho. Lavou o rosto das lagrimas e prendeu o cabelo num coque frouxo. Tinha que descer para vistoriar as crianças que estavam na sala jogando banco imobiliário com o pai.

Ao chegar na sala sua vontade era de dar meia volta. Não precisavam dela ali.

– Nanny, quer ser o banco? – perguntou Thommy a pegando no flagra durante a sua tentativa de escape.

– Ahn... a minha presença é mesma necessária? – perguntou torcendo os dedos.

Edward a fitou. Ele não tinha que olhar para ela daquele jeito. Um jeito que nem ela sabia explicar, mas era um jeito que a incomodava demais. Parecia que ele sentia culpa e pena dela.

Sofie se levantou correndo e a puxou pela mão a arrastando para se sentar no tapete ao seu lado.

– Acho que é necessária, Senhorita Swan!

Isabella olhou para Edward e ele sorriu gentil. E ali estava de volta o que ela mais odiava; ele a chamando de Senhorita Swan.

Abaixou os olhos para o jogo e Thommy soltou os dados. Eles estavam se divertindo e Isabella queria se divertir também; entretanto, por mais que tentasse, ela não conseguia interagir. Instintivamente percebeu que faltava algo, mas a sua atenção foi quebrada ao toque do celular.

Edward se mexeu para tirar o aparelho do bolso e olhou o visor. Fez uma cara de incomodado, mas se levantou.

– Já volto crianças.

Saiu em direção a biblioteca. Quando ele se afastou o suficiente Thommy sussurrou.

– Nanny, porque esta tão estranha?

Isabella franziu o cenho.

– Eu? - Sofi assentiu. – Eu não!

– Ta sim! – insistiu Thommy – Parece as vezes que voce trocou de corpo com o papai. Ele se tornou voce e voce se tornou ele.

Isabella piscou varias vezes tentando absorver a acusação de Thommy.

– Só estou dando um espaço para vocês! É importante que vocês tenham um laço maior com ele do que comigo. Thommy e Sofi, é bom que saibam que eu tenho data marcada para ir embora.

Sofie e Thomas arregalaram os olhos.

– Voce disse que ficaria! Sempre!

– Thommy, eu disse que não abandonaria vocês como as outras fizeram. Eu tenho que seguir o regulamento do programa de Au Pair que me trouxe ate vocês!

As duas crianças abaixaram a cabeça.

– No final das contas, voce vai estar fazendo igual a todo mundo! - Thomas se levantou – Aonde esta Andy?

Andy!

Isabella olhou a sua volta. Era isso que estava faltando.

– Meu Deus! Me ajudem achar ela; rápido antes que o pai de vocês volte!

Se espalharam pela sala, olhando todos os canto. Isabella na procura foi em direção a biblioteca. Com a porta entre aberta pode escutar o que Edward dizia lá dentro.

– ... Tudo bem! – suspiro – Te vejo mais tarde. Mas Tânia, por favor, não me peça mais o tempo de antes. – Pausa – Não. Não é que não sinto a sua falta, é... – Pausa – São meus filhos. – pausa – O que? O que a senhorita Swan teria ver com isso? – pausa – Ah não seja ridícula! É com voce que vou me casar, isso deveria ser o suficiente não?

Isabella levou as mãos tapando os ouvidos. O que os olhos não vêem e o que os ouvidos não escutam, o coração não era capaz de sentir. Fechou os olhos e quis chorar. Não tinha um real motivo para aquilo. Tinha sido apenas uma noite de fraqueza. Os dois estavam carentes e só. Nada mais. Nada, nada, nada mais.

Abriu os olhos quase recuperada da sua recaída, foi então que avistou Andy de pé apoiada num vaso de porcelana.

– Andy lindinha – disse calmamente se aproximando – Solta, solta e senta bebe.

Andy deu uma gargalhada e continuou ali. Paradinha.

Isabella estava com o coração na mão. Se caso se aproximasse rápido demais poderia assustar ou causar a tentativa de fuga de Andy – sim, ela vivia fugindo dela – e isso causaria danos. E se caso fosse devagar demais, Andy poderia causar o dano de cair com o vaso e se machucar.

Durante a árdua decisão da baba, Andy resolveu soltar o vaso.

– Isso! Isso! – Isabella exclamou feliz – Agora senta!

Andy riu como dissesse “não sou um cachorro que voce manda sentar e ele obedece” E então deu dois passos em direção a Isabella. Isso fez com que a Nanny se ajoelhasse emocionada.

– Andy! – disse maravilhada – Voce esta andando!

A bebe levou o dedão na boca e deu mais dois passos. Edward saiu da biblioteca a tempo de vê-los.

Se aproximou e se ajoelhou ao lado da Swan.

– Vem Andy, vem com o papai.

Andy resolveu andar de vez e estendeu os bracinhos para Isabella. Edward riu extasiado. Sofi e Thomas apareceram.

– VÓÓÓÓÓÓOÓÓ! – Thomas gritou. – A ANDY TA ANDANDO!

E toda a mansão virou um alvoroço só. Todos queriam ver Andy andar. Até Alice resolveu sair do quarto. Emmett parecia mais bobo que o próprio pai, e pela primeira vez viu Esme se sentar no chão não se importando com a classe e a pose que deveria manter. Todos cercavam e admiravam a pequena Andy, até Sofi e Thomas pareciam muito empolgados com a nova fase que a irmãzinha estava entrando.

Quando deu nove horas da noite Isabella recolheu as crianças para dormir. Já era quase o fim das férias e elas precisavam calmamente voltar ao ritmo da rotina escolar. Apagou a luz do quarto de Sofie e fechou a porta. Deu uma vistoriada em Thommy e foi checar Andy.

Edward estava sentado na poltrona com a bebê no colo, ele tinha um livro de historinhas na mão e que estava quase caindo de seus dedos. Admiravelmente os dois dormiam. Andy chupava o dedão de uma mão e com a outra segurava a orelha do pai que ressonava tranquilamente com a filha nos braços, braços que pareciam gigantes a proteger a menina.

Isabella não queria interromper o momento. Parecia tão único e especial.

Esse novo Edward definitivamente estava a matando. Ela parecia uma manteiga derretida na porta.

Isabella sentiu seu celular vibrar. Puxou do bolso. Era uma mensagem de Jasper.

Amanhã vou te levar para jantar; esteja pronta as oito.

Via Jasper

Intercalou os olhares entre o celular e o homem na poltrona. Simultaneamente se lembrou do telefonema que escutou lá embaixo. O que ela estava esperando ainda para responder Jasper? Edward iria se casar. Isso era coisa certa. E logo mais ele iria ver a sua noiva. Iria beijá-la, tocá-la, da mesma forma ou até mesmo mais ousada do que ele a tocou. Não havia uma esperança ali. Era apenas orgulho ferido que a dizia coisas bobas como: ele ainda vai largar tudo por voce.

Sua mente criativa e sua queda precipício por romances impossíveis alimentavam a sua espera boba. Espera que já estava mais que na hora de acabar.

Digitou uma mensagem para Jasper.

Eu estarei. Mas posso saber aonde pretende me levar? :)

Via Bella Linda

Quero te levar no meu restaurante favorito. O Italiano. Voce vai adorar as massas de lá! Amanha pelas quatro da tarde vai chegar um presente meu para voce. Aguarde! ;)

Via Jasper

Isabella suspirou e tentou sorrir e conseguiu o feito. Jasper não era tão mal assim. Na verdade; ele não chegava perto de ser mau. Ele era um príncipe. Príncipe que estava com data marcada para partir para a sua aventura de a volta ao mundo.

Levantou a cabeça e se surpreendeu com Edward desperto e a observando. Se endireitou na porta um pouco constrangida.

– O que te faz sorrir assim?

Isabella arqueou a sobrancelha sem entender o interesse dele.

– Pessoas. – respondeu e caminhou na direção dele pegando Andy de seus braços.

– Que tipo de pessoas?

Isabella deitou Andy e fechou seus olhos suspirando pesadamente. Voltou a abri-los e se virou para Edward.

– Pessoas... simplesmente pessoas que não se envergonham de mim.

Edward entreabriu os lábios fazendo uma expressão surpresa.

– Eu não me envergonho de voce, Bella! – tentou se aproximar desesperado – Só não...

– Senhorita Swan! – Isabella interrompeu irredutível – A partir de hoje, em publico ou não, querendo ou não, o Senhor vai me chamar de Senhorita Swan. Porque se tem uma coisa que eu não sei lidar pacificamente, Senhor Cullen, é com pessoas que não sabem o que querem da vida! – caminhou até a porta e sem olhar para trás, finalizou – Tenha uma boa noite.

Isabella despertou sorridente. Aproveitou o dia de folga e ficou mais um pouco na cama. Os lençóis de linho o travesseiro de plumas. Isso iria fazer falta no seu casebre nos EUA. Se levantou um pouco depois e foi para a escrivaninha. Mandou emails para a sua mãe, pai e Jake. Começou a procurar makes na internet e penteados, mas então se lembrou que não sabia fazer penteados e faria o mesmo de sempre com o cabelo, deixaria secar ao natural e escovaria a franja. Colocou umas musicas para tocar e começou a dançar de calcinha e regata dentro do quarto. Há quanto tempo ela não tinha tempo para ela mesma?

Tinha acabado de decidir que não teria filhos tão cedo. As crianças davam um trabalho descomunal.

Notou que seu corpo não estava mais preparado para ter um encontro. Ela precisava se depilar. Então foi tomar um banho, se tocou e desceu. Chegou na cozinha radiante.

– Bom dia, Mary! – se apoiou no balcão colocando a sua bolsa em cima.

– Boa tarde Nanny! – a governanta saudou rindo da empolgação de Isabella – O que aconteceu para estar tão feliz? Teve andado tão pelos cantos ultimamente.

– Ah... – Isabella suspirou – Saudade de casa. As vezes vem mais forte as vezes de leve – não era uma total mentira – Estou com fome. O que tem?

– Tem sanduíche natural e suco de acerola. É para o lanche da tarde. Já que voce resolveu se enterrar no quarto e perdeu o almoço.

Art entrou na cozinha.

– Tem café?

Mary sorriu.

– Vocês dois só me aparecem para pedir comida!

Isabella riu e se sentou no banquinho e se serviu do que Mary tinha colocado diante dela.

– Porque voce é responsável pela comida, Mary! Não é por isso Art?

– Exatamente, Bela! E a senhorita vai aonde toda ajeitada?

Isabella rolou os olhos.

– Nem estou ajeitada. Ajeitada estarei a noite! – disse fazendo suspense.

– Ah.. entendi! – exclamou Mary – Voce tem um encontro!

– Nunca mencionei isso! – se defendeu Isabella sorrindo – Mas já que voce diz... pode ser. Vai chegar uma encomenda para mim, depois das quatro, não deixe que ninguém da casa veja pode ser?

Art bateu continência e tirou quepe.

– Irei me encarregar disso madame!

Isabella riu e já se levantou.

– Obrigada Art, obrigada Mary. Voces dois tem feito meus dias melhores por aqui.

Se aproximou do velho Art e deu um beijo na bochecha dele. Fez o mesmo com Mary. Se despediu e pegou as chaves da mini van que era sua provisoriamente. Saiu a procura de um salão, mas não deixou de aproveitar para tomar um sorvete no parque onde acabou encontrando Briene. Uma conhecida sua que também era babá de uma das crianças que fazia futebol com Thommy. As duas acabaram engatando conversa e foram se embelezar juntas. E quando Isabella chegou em casa era mais de seis horas da tarde. Fato que a deixou apavorada. Não daria muito tempo para se arrumar do jeito que ela queria.

Ao entrar no quarto se deparou com uma caixa grande retangular de laço vermelho. Se aproximou curiosa. Abriu e encontrou um vestido embrulhado em papel de seda. Era justo ao corpo, mas comportado que ia apenas 3 dedos acima do joelho. Era elegante e cor marfim, e acompanhado de um cintinho preto. Correu no closet capturando seu sapato preto de veludo. Era perfeito. Jasper tinha um bom gosto imenso. Ele parecia ser o homem para se viver um conto de fadas.

Correu para o banho. E estava disposta a agradecer a ele pelo presente. Estava disposta a tentar se envolver de verdade com ele. Ela precisava urgentemente seguir em frente.

Edward levou a taça a boca provando um pouco do vinho.

– Esta bem! – disse para o garçom que terminou de servi-lo para então servir Tânia.

– Sabe – ela começou passando os olhos pelo cardápio – Voce anda muito diferente.

– Vai continuar com isso? Eu sou o mesmo. – reclamou sem tirar os olhos do cardápio.

Tânia o espiou.

– Voce pensa que é. Anda muito educado com a plebe. Nada me tira da cabeça que isso tem a ver com aquela baba dos seus filhos.

Edward fichou os olhos e respirou fundo.

– Se voce não quer ficar sozinha na mesa, é melhor mudar de assunto.

Tânia rolou os olhos e voltou a fitar o cardápio.

– Eu queria comida japonesa. – Edward reclamou abaixando o cardápio. Estava desgostoso. Preferia um saquê do que vinho e massa no momento.

– Mas eu quero comida italiana. – disse Tânia também abaixando o cardápio – Isso é pra voce se acostumar que sempre as coisas vão ser do jeito que eu quero.

Edward riu debochado.

– Não conte muito com isso, querida.

Ela sorriu não dando ouvidos.

– Quando nos casarmos, a primeira coisa que vou fazer é me livrar daquela babá impertinente. Não engulo ela. Trava na minha garganta como espinha de peixe.

– Se voce se acha tão superior a ela Tânia, porque a pobre te incomoda tanto? Nunca te fez nada na vida e voce insiste em falar nela.

Tânia arqueou a sobrancelha.

– Ela ajudou os seus filhos naquele jantar infernal. Ou voce acha que só porque eu sou loira eu sou burra?

Edward desviou os olhos do dela e bebeu um gole de seu vinho. Ele não podia defender Isabella nesse quesito. A criatura era realmente culpada.

– Nunca foi provado.

– Poupe-me! – Disse Tânia fazendo uma careta – Voce esta de quatro por ela. Todos na sua casa estão. Tão carentes que não conseguem enxergar uma aproveitadora.

– Ok! É o suficiente. Reclama quando não estou com voce e reclama quando estou com voce. Já que voce só sabe reclamar, é bem mais agradável quando voce faz e eu não estou presente!

Edward começou a se levantar.

– Faça isso e voce é um homem morto Cullen! Meu pai adoraria saber que me largou sozinha durante o jantar.

Edward voltou a se sentar e se inclinou para frente.

– Tânia. Seu pai não me assusta nenhum pouquinho. Se eu estou me casando e porque eu quero, eu ainda tenho algo a ganhar com esse casamento, mas na hora que eu perceber que estou realmente perdendo a minha paciência. Acabou a sua chance de ter o meu sobrenome.

A loira engoliu seco. Edward se afastou e voltou a encarar o cardápio.

Silencio. Nossa... como era bom Tânia de boca fechada.

– Depois diz que não mudou. Me fala quando foi que voce me tratou assim? Ultimamente parece que o seu maior prazer é esfregar na minha cara que esta casando comigo por causa de um contrato!

Edward e Tânia se encararam por um longo tempo. Edward suspirou chateado.

– Desculpe. – murmurou – É que tem muita coisa na minha cabeça agora. Muita coisa em jogo.

– Que coisa Edward? Voce sempre me falou dos negócios.

– É que não são negócios Tânia. É minha família. Agora que estou convivendo mais com as crianças, percebo que elas não estão prontas pra receber mais alguém. Elas precisam de mim mais do que qualquer outra coisa.

Tânia engoliu o choro e endureceu e expressão.

– Voce quer adiar o casamento?

Edward suspirou e segurou a mão dela.

– Se voce me permitisse um pouco mais de tempo, seria interessante para nós.

Diante do silencio da mulher a sua frente, Edward se permitiu vagar o olhar pelo restaurante. O que encontrou quase lhe quebrou as pernas.

Do outro lado do salão estava nada mais nada menos do que Isabella Swan acompanhada de Jasper White. Ela ria graciosamente de algo provavelmente tolo que ele disse. Seus cabelos soltos caiam delicadamente sob seus ombros em delicadas ondas. Ela interagia animadamente com ele.

Edward engoliu seco. Isabella tinha razão; ele não sabia o que queria e por isso não tinha direito de estar sentindo o que sentia no momento. Era uma vontade louca de pegar ela pelos cabelos e jogar pelos ombros e levar de volta pra casa. Como um homem das cavernas. Mas ele tinha a possuído uma vez e não soube como manter ela sob seu domínio sem ter que abrir mão de seus últimos negócios. Ter Isabella era abrir mão de quase tudo. De sua credibilidade no mercado, de seu acordo milionário, de sua promessa de nunca mais se apaixonar.

Tânia voltou a fitar Edward e notou que o noivo não mais estava presente na mesa. Ele estava ali sim a sua frente, mas aprecia ter viajado para outra dimensão. Seguiu o olhar dele se deparando com a mulher que ela mais odiava no momento. Puxou a sua mão da dele furiosa.

– Entendo o porque quer adiar o casamento. Por um milésimo de segundo achei que estava falando a verdade.

Edward voltou a encarar Tânia um tanto atrapalhado.

– Não é isso, só que me surpreendi. Não imaginava que ela estaria aqui.

– Na verdade voce não imaginava que ela ainda estaria com o Withe! – Tânia bradou – Voce realmente acha que eu não estou vendo o jeito que voce vive olhando pra ela? Na sua casa no jantar, no baile... agora. – Tânia se levantou pegando sua taça de vinho – Vou terminar com isso por voce!

Ela saiu em direção à mesa de Jasper e Isabella.

– Tânia! Volte aqui, por favor! – Edward tentou chamar sem conquistar a atenção das mesas ao lado. Fato que não conseguiu sucesso. Todos já notavam a briga há muito tempo.

Se levantou constrangido para seguir a noiva e impedir o pior.

Mas o pior já estava traçado na mente da loira descontrolada pelo ciúme que a dominava em brasa ardente. Parou do lado do casal.

Isabella se virou sendo surpreendida pela visão de Tânia Denali ao seu lado.

– Tânia! – Saudou Jasper desconcertado com a aparição repentina.

– Jasper! – ela disse num sorriso maldoso – Hoje não é com voce que venho conversar, mas com ela! – se virou para Isabella – Voce já me tirou mais do que do sério! Não agüento mais ver meu noivo lambendo o chão que voce pisa! Vadia aproveitadora, é assim que eu trato!

Jogou o conteúdo da taça no rosto de Isabella.

Isabella demorou um tempo para assimilar o que tinha acabado de acontecer. Chocada encarou Edward que também estava em choque com a cena.

– Tânia, voce perdeu o juízo? – disse Edward agarrando o braço da noiva.

Isabella começou a se levantar com a necessidade de fugir e nunca mais aparecer por aquele lugar.

– Não meu bem, só colocando as coisas no lugar.

– As coisas no lugar? – Isabella se pronunciou – Voce bateu a cabeça? – indignação ecoou na sua voz.

– Bells! Na vale a pena! – Jasper se aproximou puxando Isabella pelo braço.

– Oh vai se fazer de coitadinha agora? – Tânia disse zombeteira.

Isabella riu de nervoso.

– Coitada nunca fui. E muito menos precisei dar espetáculo para chamar atenção de homem! Passar bem senhorita Denali.

Isabella pegou a bolsa carteira de cima da mesa e saiu marchando para fora do estabelecimento morta de vergonha e com os olhos cheios de lagrimas contidas. Ela não iria chorar. Não por causa de Tânia Denali e em público para piorar a situação. Tinha tido um dia tão agradável, esteve tão radiante para então uma vadia vir e destruir o que estava perfeito.

– Bella!

Parou diante do chamado de Jasper. Isabella nem sabia como pedir desculpas pelo o que tinha acontecido la dentro.

– Desculpe. Eu não queria estragar a sua noite.

– Para! – ele interpelou indignado – Voce não tem culpa Bella. Tânia é louca, só tem pose de dondoca.

Tânia e Edward saíram do estabelecimento também. Ambos discutiam feio até que Tânia avistou Isabella novamente e veio em sua direção.

– Vai fugir até quando de mim?

– Para Tânia! – Jasper entrou no meio.

– Não! – interrompeu Isabella – Deixa ela vir. Quero ver se ela agüenta aqui fora já que não tem platéia!

Tânia sorriu satisfeita.

– Voce não sabe com quem esta lidando.

– Não? – Isabella perguntou cética – Vamos ver se não... Provavelmente voce cresceu sem pai e sem mãe presente. Sua adolescência foi cercada de gente tramando uma contra as outras. Teve tudo o que é comprável, exceto o amor das pessoas que mais queria. E agora esta sendo vendida por seu pai. Não é nem um casamento; é um contrato. Quando pensou que poderia ter alguém que a amasse, se deparou com mais uma vez com acordos de benefícios. – Isabella ficou cara a cara com Tânia – Sim eu sei com quem estou lidando. Lidando com a menina bolha. Linda por fora; mas vazia por dentro. E eu.. eu tenho pena de voce!

Tânia soltou a ar que nem sabia que estava prendendo. Queria esganar Isabella. A pobretona tinha enfiado o dedo dentro da sua maior ferida.

– Já que sabe tanto, devia saber que a sua única opção era ficar calada!

Tânia e Isabella se engalfinharam feito duas gatas furiosas. E embora Edward e Jasper tentassem a todo custo separar, parecia que ambas tinham mais força do que os dois. A recepcionista do restaurante chamou a policia e esta não demorou a chegar e levar os quatro numa viatura para a delegacia mais próxima da cidade.

Tânia e Isabella foram levadas para a sala da delegada de plantão. Edward e Jasper mantidos na sala de espera longe de qualquer informação, o que fez os dois se estranharem algumas vezes.

– Tudo o que eu precisava para a minha noite! – disse a delegada com a ficha das duas que eram mantidas afastadas uma da outra – Desordem pública, tentativa de assassinato e calúnia. – voltou a olhar para as duas beldades descabeladas – Tem certeza que são da alta sociedade?

– Eu sim! Essa escrotisse não! – murmurou Tânia – Poderia chamar meu pai para me tirar dessa espelunca, já que meu noivo não serve nem pra isso?

– Queridinha – disse a delegada – Voce pode chamar o papa. Só sai quando eu liberar!

– Eu não queria confusão. Ela quem resolveu que hoje era o dia de barraco! – exclamou Isabella – Voce estragou o meu encontro! – acusou com raiva.

– E voce esta quase destruindo o meu casamento com essa sua carinha de santa. Quando eu for oficialmente a dona daquela mansão, vou te despachar de volta para a America, e pegar aqueles monstrinhos empacotar e mandar com passagem apenas de ida para um internato na suíça!

Isabella rosnou e avançou sobre Tânia sendo impedida pela algema.

– Tenta a sorte! – bradou – E pense muito bem como se refere as minhas crianças. Eles não da sua laia. O monstro da historia é voce!

– Chega! – repreendeu a delegada – Estou vendo que cada uma tem seus motivos aqui. Mas nada que seja necessário a desordem publica, uma tentativa de assassinato e calúnia. Senhorita Denali, concordo com a sua rival. Cuidado como se refere as crianças... eu posso abrir um inquérito em cima de voce baseado na sua declaração. Isso soa como maus tratos. – Tânia engoliu seco e baixou um pouco a sua moral – E voce Senhora Swan. Modere na petulância. Aqui voce é apenas uma estrangeira.

A delegada armazenou o caso.

– Vou liberar vocês por fiança. Que provavelmente os cavaleiros na sala já pagaram. – fez um sinal para o policial que estava na porta – Leve as duas daqui. Só mais um caso de triangulo amoroso.

O policial levou primeiro Tânia deixando Isabella com a delegada.

– Voce sabe que ela esta certa não? O senhor Cullen lá fora só perguntou de voce; nem parecia que ela era a noiva.

Isabella respirou fundo se encolhendo um pouco na cadeira.

– Ele apenas esta preocupado porque foi ela quem começou, e eu cuido das crianças dele.

– Voce é a baba? – delegada sorriu – Oh menina. Voce pode ser uma simples moça que veio tentar a vida por aqui. Pode mesmo não ter nenhuma intenção. Mas só não vê quem não quer. – se aproximou de Isabella soltando as suas algemas – Seu patrão esta perdidamente apaixonado por voce.

O policial chegou para levá-la sem dar um tempo para que absorvesse direito as palavras da delegada.

– E pelo visto – a mulher continuou – Voce nutre o mesmo sentimento. Não é a toa que a loira esta enlouquecida. Espero não te ver mais por aqui!

O policial a tirou da sala e a levou ao encontro de Jasper.

Durante o caminho de volta para casa Isabella se encolheu no banco vendo a paisagem passar. Ela vestia a jaqueta de Jasper porque tinham parado numa lanchonete e comprado chocolates quente. Poucas palavras foram trocadas. Ela se sentia uma perfeita idiota. Envergonhada até os ossos. A noite tinha sido tudo o que ela não imaginava. Nada do que tinha planejado. Era um retrocesso completo de suas decisões.

Ao chegarem á mansão ela desceu do carro e tirou a jaqueta.

–Bella, queria te recompensar por essa noite. – disse Jasper pegando a jaqueta que era oferecida.

– Para começar... Jasper; eu vou te pagar a fiança, e quando eu fizer isso... – suspirou segurando as lagrimas – Espero que voce não me procure mais.

– Bells! – Isabella o silenciou com um gesto.

– Jasper... voce semana que vem esta indo realizar o seu maior sonho de conhecer os lugares mais lindos do mundo. Eu não sou uma moça delicada e agraciada com a nobreza. Não temos um futuro ao algo assim. – passou o braço em torno de si mesma – Voce foi um príncipe para mim, mas eu jamais seria a princesa que voce espera.

– Não quero uma princesa!

– Mas quer alguém que te ame! Eu não sei se seria capaz disso algum dia.

Jasper negou com a cabeça.

– Voce é boba em pensar que me dispensando vai mudar o fato de que Edward Cullen jamais largaria Tânia. – Isabella engoliu seco com aquelas palavras – Voce não precisa me pagar nada Bella. Foi Edward quem pagou a sua fiança. Foi Edward quem roubou seu coração antes que eu tivesse a chance de possuí-lo. Mas entendo... – disse com um olhar triste – Não estava no seu controle.

Se aproximou de Isabella limpando algumas lagrimas que escaparam de seus rosto frágil. Deu um leve beijo nos lábios dela. Tão cálido que chegou a doer a sua alma.

– Foi bom enquanto durou.

E com essa frase entrou no carro e partiu. Deixando Isabella para trás e indo em busca de seu futuro.

Ao entrar em casa Isabella se deparou com Edward sentado nas escadas a sua espera.

Odiava ele com todas as suas forças. Naquele instante entendeu o porque Esme Cullen arremessou vasos e mais vasos na direção dele durante a discussão que presenciou. Porque quando se olhava para ele e ele exibia aquela cara de coitado, voce sentia o desejo de matá-lo por ser tão volúvel e instável. Ele não sabia se era mau ou se era bom. Ele era bipolar, louco de tudo e estava tirando a sanidade dela.

– Eu poderia de matar agora! – sibilou para ele – Como ainda tem coragem de me encarar depois de tudo?

– Bella...

– Não é Bella pra voce! – rosnou - Aquela louca vai acabar com a sua vida e com a minha. E sabe porque? Porque voce não tem controle das suas ações!

Edward se levantou se aproximando dela.

– Eu sinto muito por tudo!

Isabella riu irônica.

– Ah... mas não sente mais que eu. Te garanto! – levou as mãos a cabeça – O meu maior erro foi deixar voce se aproximar tanto de mim. Achar que voce era decente, alguém digno da minha amizade. Até agora; voce só se aproveitou de mim. De todos os âmbitos.

– Não... não é verdade! – ele discutiu chegando mais perto – Aquela noite no hotel, eu não me aproveitei de voce. Eu queria e voce também!

Isabella riu cética.

– Então realmente aconteceu? – a ironia esbanjava de seus lábios – Porque eu já estava achando que eu tinha tido um pesadelo muito parecido com a realidade. Porque na manha seguinte, voce apenas se levantou e agiu como se nunca tivesse feito nada comigo!

Edward respirou fundo e segurou o olhar de Isabella. Viu o quando ela estava magoada.

– Eu não soube como agir. – deu uma pausa, estudando a reação de Isabella - Com voce eu sinto como se não soubesse de nada. Fosse uma completa criança. Não tive noção alguma de como proceder. Não sabia se continuava, ou se pedia desculpas. Pensei que se te pedisse desculpas a ofenderia e se continuasse a ofenderia ainda mais. – Edward chegou bem pertinho de Isabella, podia sentir até a sua respiração agitada – Eu decidi então parar. Fingir que não aconteceu, mas... eu não consigo. Não... não quando voce ta perto e passa por mim. Seu perfume me vem como um soco na cara. Seu calor me da arrepios. Sua voz só me faz lembrar de como sussurrou meu nome quando voce era minha. – colocou uma mecha de cabelo dela atrás da orelha, e se recuperou o fôlego que já estava faltando – Mesmo quando voce esta longe. Quando eu estou no trabalho. Eu só penso em voce!

Isabella sentia as suas pernas amolecerem e virar uma gelatina.

– Bella – ele continuou – Eu nunca tive a intenção de te magoar. Da mesma forma; que eu nunca tive intenção de me apaixonar por voce...

Ele passou a mão por sua nuca enroscando os dedos em seus cabelos. Com a outra a prendeu pela cintura. As respirações se encontravam. O coração batia forte.

Isabella estava inebriada por Edward Cullen. Mas o seu orgulho era maior que ele poderia imaginar.

– Voce não tem o direito de me dizer essas coisa quando esta de casamento marcado com outra! – cuspiu as palavras em cima dele o empurrando para longe. Arremessou a sua bolsa nele que se abaixou para que não fosse acertado. - Ta pensando o que? Que eu sou algum tipo de parque de diversões? Em que voce vem brinca e vai embora? – arrancou os sapatos de salto e arremessou um pé em Edward – Não! Eu não sou! – Edward se afastou mais ainda com medo de levar um salto na cara - E não sou boba o suficiente para cair no seu papo de estar apaixonado. Isso – arremessou o outro pé – Não passa de uma alucinação sua!

Edward olhou assustado para Isabella. Não esperava por essa reação.

Ela levou as mãos a cabeça e puxou os cabelos. Deixou que as lagrimas fugissem de seus olhos. Agora seu coração doía mais que nunca; porque escutar de alguém que ele estava apaixonado era uma coisa, mas escutar as palavras da boca dele era outra. Ainda mais quando no fundo ela queria dizer o mesmo. Dizer que tinha se apaixonado também e que pensava nele o tempo todo. Que queria ele perto. Queria o abraço dele. O beijo dele. Fazer parte de vez da vida dele.

– Bella... – ele chamou calmo, apesar dela estar histérica.

– Ah – ela disse cansada – Vai se ferrar!

Pegou os sapatos espalhados pelo Hall e a bolsa caída na beira da escada e subiu correndo para o quarto onde se trancou e se jogou na cama se desdobrando e lagrimas.

Não sabia bem o porque chorava. Se era por Edward. Por Ela. Por Jasper... só sabia que precisava chorar. E chorou. Chorou até ao amanhecer.


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Notas finais do capítulo

Muahahahahaa... Se vcs acharam essa briguinha da Tânia e da Bella... emocionante. E a briguinha da Bella e o Edward exitante... No proximo tem mais; so que dessa vez com muito amor e odio e totalmente Beward! kkkk hummm como eu gosto de fazer vcs sofrerem de CURIOSIDADE! kkkkkk..

Xuxus, fiz um blog. Mas na verdade eu queria fazer um grupo privado no face pra gente poder conversar em tempo real. O que acham? Vou deixar o link do blog aqui:

http://clubdaluhluzinha.blogspot.com/

E lá tem um chat "escrotinho" que eu coloquei pra gente poder papear. E provavelmente vou acabar postando fotinhas, *spoilers* do capitulo, quiz, enquetes dando a chance de vcs participarem da construçao do capitulo e da minha rotina e entenderem pq eu nunca posto o capitulo tao rapido! Desculpa se aparecer coisas nerds no meio.. eu sou um "pouco" nao tao "pouco" nerd kkkkkk! :P

Recomendem, comentem e acessem a página. Dá um Alô pra eu por lá! :)

XOXO XUXUS! :*