Uma Babá Em Apuros - Finalizada escrita por Luhluzinha


Capítulo 14
Capítulo 9 – Parte II


Notas iniciais do capítulo

Ihull!!! To de volta e não demorei. Gente eu fiquei chocada quando li que eu fiquei 45 DIAS sem postar. Uau.. realmente eh muito tempo, e tempo para pensarem que eu desisti da fic. Mas eu vou deixar claro; isso nem passa pela minha cabeça, na verdade, eu planejo uma CONTINUAÇÃO para ela oks? hahaha.. Quando voces pensarem que a fic acabou, eu volto com outra fic abordando esses mesmos personagens, a mesma historia, mas só que dez anos depois! hahaha.. ja até comecei um esquema de como ela vai ser. :)

Bom chegaaa de spoilers das minhas ideias :P

Obrigada pelos comentarios leitoras fiéis como vcs eu nem sei como agradecer, e sejam bem vindas as novatas. Peço muita paciencia da parte de vcs ta? NAO ME ABANDONEM! pleasee!!!

Aproveitem a segunda parte do capitulo ta bom??! :D



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Capitulo IX – Parte II

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- Doli uma, Doli duas, doli três – o martelo bateu na mesa – A ultima peça da noite, o quadro de Salvador Dali, vendido para o senhor Hiroshi Nagawama!

Isabella anotou o ultimo comprador e respirou aliviada. Leiloes eram cansativos para quem trabalhava neles. Mas o senhor Nagaalgumacoisa parecia comemorar a sua compra.

As pessoas começaram a se levantar e irem para o salão. Musica erudita tocava. A banda composta de violinos, violão selo, piano, sax, flauta e outros instrumentos clássicos; estava empolgada. Era até uma musiquinha animadinha. Completamente diferente do humor da Nanny.

Esme olhou Isabella. E viu que ela não estava muito bem. Olhos baixos, ar indiferente, sem sorrisos, distraída. Parecia que estava se forçado a permanecer ali. Como se no momento que ela a liberasse, iria fugir para qualquer lugar que a deixasse ficar em seu habitat.

- Eu sei que não é algo que não esta acostumada, querida! – disse se sentando ao lado dela.

- O que? – ela questionou confusa. Esme deu um sorriso.

- Eu vejo que não esta confortável. Eu vejo que não entende a minha sociedade.

- Eu deveria entender? – questionou Isabella sem pensar que para Senhora Cullen ela não tinha o direito de fazer perguntas.

- Não. E também não deveria querer fazer parte.

Isabella estreitou os olhos.

- Não pretendo fazer parte! – disse firme – Pretendo ser respeitada. Eu não gosto que vomitem veneno em mim e eu não tenha o direito de retrucar. Não gosto que me tratem como se fossem melhor que eu, porque ninguém é melhor que ninguém, Senhora Cullen. Dinheiro, é só papel. Ele não da amor, ele não da atenção, ele não da respeito. Ele apenas te dá a idéia de que pode comprar isso.

Se levantou. Estava realmente chateada. Ela passou a noite sendo tratada como uma indigente e assistindo pessoas jogarem dinheiro fora como se fosse as pedrinhas que voce joga em um lago quando é criança. Era a realidade deles sim, mas se não tinham mais nada pra fazer com o dinheiro, que jogassem então para as crianças que estavam passando fome na África, ou então para as crianças que estavam morrendo de frio na Sibéria.

- Que ninguém nos ouça. – disse Esme – Mas concordo com voce. E é por isso que reverto toda essa fortuna levantada para a caridade e pego a mesma fortuna dos cofres da Magnun e remonto a minha galeria. Faço isso sempre. Desde quando Carlisle me deu a idéia do leilão. Mas ele nunca soube, e muito menos Edward sabe. O que quero dizer Isabella – Esme ajeitou um pequeno fio de cabelo de Isabella que escava do penteado – É que nem tudo parece o que realmente é. Espero que entenda e não caia na armadilha do cavalheirismo dos galantes nesta noite. Pode aproveitar o baile; voce esta dispensada.

- Mas... 

Isabella parou ai. Ela não conseguia acompanhar o raciocínio de Esme. E nem a generosidade que se escondia por trás daquela capa de mulher arrogante, superior e superficial.

- Não preciso mais de voce. Irei fazer a volta no salão sozinha. Posso lidar com os Collins e os Clark. Agora vá antes que eu me arrependa.

Isabella suspirou assentindo. E saiu do campo de visão da senhora Cullen.

Entrou no banheiro e apreciou o seu reflexo. Estava muito bem vestida. Muito bem maquiada. Muito bem penteada. Por um momento parecia ser outra pessoa. Alguém que poderia pertencer a aquele mundo se superficialidade do qual não estava nenhum pouco acostumada. Sentiu pena de Thomas, Sofie e Andy que desde criança eram ensinados a aceitar aquele estilo de vida. Não que ter tudo fosse algo ruim. Mas ter tudo não ensinava valorizar o que tinha. Ninguém ali parecia saber como seria difícil lutar pata ter as coisas, porque num estralo de dedos eles tinham o que desejavam.

Acariciou o vestido sentindo a maciez do tecido. Ela estava aprendendo agradecer o que tinha.  Ela tinha um pai amoroso e preocupado. Um tanto mandão e regulador, mas um pai que se importava com ela e iria até o fim do mundo para fazê-la feliz. Ela tinha uma mãe, mesmo que louca e esquecida, uma mãe com quem podia contar todos os seus segredos. Uma mãe que a ensinou a ser menina e então a ser mulher. Uma mãe que sentou na escada e penteou os seus cabelos. Ela tinha um melhor amigo. Um que viveu as maiores aventuras com ela. Desde quando criança que fugiam de casa para explorar a floresta, ou velejar no mar revoltado de La Push. Um parceiro de festas durante a universidade. Companheiro nos dias chuvosos que ficava mesmo sem vontade alguma assistindo filmes melosos e comendo pipoca com brigadeiro. Um amigo que a escutava não importando a hora o dia ou o mês. Um amigo tão amigo, que enfrentou todas as filas de estréia dos filmes de Harry Potter com ela.

E como estava sentindo falta deles naquele momento. Queria sair correndo para um aeroporto com o destino de volta para casa, mas ela sabia que tinha feito uma promessa para um garotinho de que nunca o deixaria antes do tempo. E faltava pouco mais de seis meses para a aventura terminar. E que sua mãe nem sonhasse; mas a intenção com qual veio pra cá, já havia sido esquecida; porque nenhum livro poderia ser escrito com a quantidade de coisas para fazer que ela tinha.

Voltou para o salão com o intuito de beber um pouco de Champagne. Aceitou uma taça de um garçom que passava. Agradeceu e ingeriu. E foi uma das coisas mais saborosas que provou na vida.

Não era aquele Champagne que ela comprava fim de ano no supermercado do senhor Webber. Era coisa fina. Que parecia fazer borbulhas dentro da boca e tinha um gosto bom e suave.

E foi ai que Isabella pecou. Por se bom e suave ela esqueceu do teor alcoólico. Bebeu uma, duas, três... tanto que chegou a perder a conta. Mas não estava bêbada ao ponto de dar vexame. Mas estava altamente alegre, tão alegre que tinha se esquecido de que não pertencia a aquele mundo.

- Poderia ter a honra da minha dança?

Isabella se virou quase perdendo o equilíbrio e ali estava Jasper de mão estendida.

- Bem – disse colocando o copo em uma mesa de canto – Se voce realmente souber dançar por mim e por voce, como disse, pode sim! – deu de ombros se sentindo mais desinibida que o normal.

Fato que agradou Jasper. Ele beijou a sua mão delicadamente e se aproximou. Aproximou demais, percebeu Isabella no momento em que ele espalmou a sua mão em suas costas. Mas ela não viu isso como conduta imprópria. Ela não tinha muito mais desconfiometro naquela altura da noite.

Jasper a levou para o salão onde outros casais dançavam. A guiou de uma forma que Isabella sentiu que estava mesmo dançando, porque ele a conduzia de uma forma que dançar não pareceu difícil. Ele falou coisas agradáveis sobre filmes, musica, doces e seu curso de fotografia. Falou das viagens que ele estava preste a fazer e sobre a sua universidade, Oxford. E foi isso que mais encantou Isabella. Ela tinha conhecimento de mundo, e ela sabia que Oxford não era muito longe de Londres, e ela era nada mais e nada menos do que a universidade mais antiga do mundo, beirando mais de 900 anos.

- Usaram o grande salão para filmar a sala de jantar de Hogwarts!

- OMG! Não brinca! – exclamou completamente empolgada com a possibilidade de conhecer um cenário de uma de suas historias preferidas.

- Sim. Na época de filmagens tivemos a área bloqueada para estudantes.

Isabella sentiu as pernas amolecerem. Emocionada. Seus olhos brilhavam como pequenas estrelas. Jasper White era um príncipe. Não tinha mais duvidas quanto a isso. Não tinha idéia de quantas danças eles tiveram. Por quantas vezes rodaram aquele salão. Mas ela sabia que ele era um sonho. Um sonho bom. Um sonho real. Ele não a ignorava. Ele a inspirava e puxava assunto. A fazia se sentir bem vinda. Aconchegada. A fazia se sentir um pouco menos parecida com um peixe fora d’água.

- Voce esta realmente linda esta noite, Isabella!

Foi como um banho de agua fria. Por um instante o rosto de Jasper se fundiu ao de Edward. A frase era quase a mesma, mas o sentido, o porque dela ser proferida, não. Isabella perdeu o ritmo. O compasso. Parou a dança no meio da musica.

- Voce esta bem? – Jasper parecia preocupado. Era como se de repente ela tivesse perdido o chão.

- Sim eu só... – buscou fortemente o ar e olhou aturdida em volta, e o que encontrou a chocou.

Edward Cullen estava do outro lado do salão com alguma bebida na mão. Ele a fitava furioso. Como se pudesse matar alguém a qualquer instante. Olhos frios e semblante perturbador. Isabella perdeu novamente o ar.

- Eu acho que bebi um pouco mais do que devia! – disse voltando a olhar Jasper que ainda a fitava preocupado.

- Vem – ele enlaçou sua cintura – Vamos lá fora buscar ar puro.

Isabella deixou ser guiada mais uma vez.

E Edward Cullen bebeu o resto que tinha em seu copo em um só gole.

Ela era uma idiota. Como podia passar a noite dançando e rindo com Jasper White? Ele era um moleque mimado e sem nenhum juízo. Pegou outra dose de Gim que passou a sua frente. Absurdo. Absurdo a sua mãe permitir que aquela garota sem noção viesse a um baile desse estirpe. Mas o que mais o deixava furioso era que ele não conseguiu tirar os olhos dela por um segundo naquela noite. Ele tinha quase cometido o crime de beijá-la na recepção. E o porque disso? Porque ela parecia um imã? Porque ele estava tão fascinado?

Ele tinha uma mulher como Tanya Denali ao seu lado. Perfeita. Mas ele queria aquela que estava nesse exato momento nos braços de Jasper White.

Saiu de perto de suas companhias. Queria saber aonde Isabella ia tão aconchegada nos braços daquele moleque. Um moleque. Uma mulher como ela, deixando ser guiada por um moleque.

Ele viu Jasper acomodar Isabella na sacada que dava para o jardim. Ela se sentou no sofá de veludo vermelho, aceitou as palavras dele e então ficou sozinha. Era tudo o que ele precisava.

- Noite agradável não?

Isabella o fitou assustada. Como se estar a sós com ele fosse algo perigoso. Isso doeu.

- Senhor Cullen! – disse ficando de pé.

- Quem mais? – perguntou se encostando na parede – Espera, poderia ser o jovem White.

Sorriu cínico.

- Ele tem sido um cavalheiro esta noite! – ela rebateu rapidamente como se quisesse defender o rapaz. Isso aumentou a sua fúria.

- Eu te vi. Passou a noite toda dançando com ele e a sorrisos para ele. Logo vão começar a falar; se é que já não estão falando.

Ele sabia que estava sendo mau contanto aquilo para ela. Mas ele não conseguia controlar aquela raiva que parecia que iria engoli-lo a qualquer instante. Ver ela nas mãos de outro. Parecia inconcebível para ele.

- Falar? – Isabella perguntou confusa – Falar sobre o que?

- Não se finja de ingênua, Senhorita Swan. O que mais uma garota como voce iria querer de um jovem como White?

Ele a fitou nos olhos. Não demorou muito para visualizar a compreensão do que ele estava tentando dizer. De repente ela parecia uma ave ferida. A sua expressão mudou, os olhos brilhantes se tornaram opacos e ficaram úmidos.

- O senhor realmente pensa isso? – sua voz saiu falha.

Edward engoliu seco. Ele não achava que ela era uma caça dotes. Ela era o mais simples e humilde ser que ele tinha conhecido em sua vida. Ela parecia não enxergar a maldade facilmente e por isso naquele mundo dele se tornava uma presa fácil demais. Se arrependeu naquele momento. Machucar ela era tudo o que ele não queria.

- Não importa o que eu penso! – ele disse apressado – Mas acho que deveria ir para casa. Venha – disse se aproximando rapidamente dela – eu te levo até Art.

- Não! – ela bradou e duas grandes lagrimas escorreram.

- Escute – ele disse perturbado – Não acho que seja esse tipo de pessoa, Senhorita Swan, a forma como cuida de meus filhos é a prova disso. Mas eu não sou aquelas pessoas que estão ali dentro. Não se engane com os olhos bondosos de Penélope White. Mais víbora que ela, nem Cornélia Denali e Esme Cullen minha mãe, conseguem ser! – ele se aproximou mais e a tocou sentindo a sua pele macia e fria – Voce esta congelando aqui fora.

Isabella secou rapidamente as lagrimas. As palavras de Esme agora faziam sentido.

Nem tudo parece o que realmente é.

Edward tirou o seu Smoking e tentou embrulhar Isabella com ele. Foi rejeitado avidamente.

- Obrigada senhor Cullen. Estou cheia de falsas caridades e esmolas com segundas intenções! Eu sei o caminho de volta para a sua casa!

Isabella desceu as escadas laterais sem olhar para trás e ver o estrago que tinha causado em Edward. Sentia como se tudo estivesse desabando. O sonho encantado que tinha criado em sua mente havia se tornado pó.

Cinderela, Cinderela, o relógio já badalava mais de meia noite, uma hora a magia iria acabar.

Arrancou os sapatos para uma melhor mobilidade. Seus pés em contato com a grama repleta de orvalho a deixou com mais frio. Tentou erguer a barra do vestido para não estragar. Mas ela mal conseguia se manter em pé. Tonta pela bebida e nocauteada pelas palavras de Edward Cullen.

- Bella?

Edward se virou para Jasper Withe que havia voltado com uma taça com agua em mãos.

- Edward Cullen, quanto tempo! – ele cumprimentou educadamente – Viu Isabella? Eu a deixei aqui por dois segundos.

- A senhorita Swan foi para casa. E espero que voce não a incomode mais. – disse friamente para o rapaz de 22 anos.

Jasper olhou Edward nos olhos.

Um tanto petulante demais... Pensou Edward.

- Porque eu não deveria procurá-la? – inquiriu Jasper, raivoso.

Edward deu alguns passos para se aproximar do rapaz. Jasper parecia um brinquedo perto dele.

- E porque deveria? – rebateu descontraído, mas por dentro ele queria apertar o pescoço do garoto com as suas próprias mãos – A senhorita Swan é uma jovem de respeito. Voce busca divertimento Jasper. Eu já tive a sua idade, eu fiz o que voce faz. O jogo de uma noite fui eu quem inventou. Mas eu fiz o que voce esta fazendo agora, no auge dos meus 17 anos. Eu sei como funciona. E por isso a minha obrigação é alertá-lo. Eu tenho muito zelo por essa menina, então se caso eu souber que voce – Edward se aproximou ainda mais – voltou a chegar perto dela, irá saber o que acontece com quem quebra as minhas regras!

Jasper se encolheu um pouco diante do olhar verde e fulminante de Edward. Se afastou um pouco. E então Edward começou a voltar para o salão. Sem mais palavras. Sem esperar resposta. Mas isso não foi coisa que Jasper permitiu ele fazer. Sair sem uma resposta à altura? Não diante de um White.

- Isabella é uma linda mulher, Edward Cullen, e não uma ingênua menina! – Edward parou de caminhar – E eu acredito que voce já percebeu muito bem isso não é? – Edward começou a se virar lentamente – Claro que sim, se não tivesse percebido, não estaria tão perturbado com o fato de que ela pode se envolver comigo. – Edward sorriu cético – Mas tudo bem. As vezes a gente mente para nós mesmos porque não gostamos da verdade. E a verdade é que voce esta apaixonado por ela. – o sorriso começou a morrer nos lábios de Edward – Não te culpo. Porque quem não iria se apaixonar por Isabella? Ela é humana e não uma boneca como as outras do nosso meio. Mas agora voce querer monopolizá-la já é um pouco demais não? – Edward trincou os dentes – Ainda mais quando esta de casamento marcado com a filha de Aro Denali. – Jasper depositou a taça no beiral da sacada – Se tem alguém que quer brincar do jogo de uma noite, esse alguém é voce. Por isso não. Eu não vou ficar longe dela. E também não me importo com as suas regras; elas não significam nada para mim! Tenha uma boa noite, Edward.

(N/A: IHULLL!!! Neste ponto de nossa historia eu tinha que me manifestar. Nunca curti nota do autor no meio da fic, mas dessa vez a minha é necessária. NEM euzinha acredito que acabei de fuder com as idéias de Edward Cullen. Minha vontade de dizer para ele nesse instante é: CHUUUUUUUUUUUUUPAAAAAAA EDYBOY! Hahahaha.. Tah parei.. continuando..)

Jasper desceu pelas mesmas escadas que Isabella tinha corrido há alguns minutos atrás. Minutos que ele paralisou sem saber se iria atrás, ou deixaria ela ir embora. E agora estava paralisado novamente e engasgado com as palavras de Jasper White. Palavras que ele não iria engolir, embora sentisse que estava assumindo que pela primeira vez na vida a razão não estava com ele.

- Filho?

Edward se virou lentamente para a sua mãe. Se sentia lívido. Um pouco doente talvez.

- Eu não fui cruel! – ele disse simplesmente não conseguindo ficar calado – Ou fui?

- Não foi porque voce quis! – disse Esme um tanto receosa.

- É porque eu me tornei cruel não é? – passou a mão no rosto tentando se estabilizar novamente em orbita – Ela é uma boa moça, não merece ter que engolir a quantidade de veneno que existe por aqui, é melhor que vá embora mesmo. Ela tem chances de ser feliz em outro lugar.

Colocou seu smoking novamente no corpo.

- Edward, o problema não é lugar, não é ela.. é voce.

- Então se o problema sou eu – disse indignado com as palavras da mãe - porque trouxe ela aqui? – questionou furioso.

-Voce sabe o porquê. – respondeu rapidamente o filho e então deu as costas para ele voltando assim para o salão.

Jasper correu. Olhou por todos os lados. Entrou no estacionamento. Ele apertava o objeto em sua mão com bastante força. Ele precisava achar Isabella. Não importava como, ele tinha que achar ela. Tinha de sabe o que o Cullen teria dito. Tinha que mostrar que nem todos ali eram maus. Ele não era mau.

- Bella! Bella? – chamou mais uma vez.

Foi então que viu uma penumbra próxima a uma arvore. Se apressou até ali e achou o que tanto procurava. Isabella escorada na arvore e respirando pesadamente.

- Bella! Ainda bem que te encontrei!

- Mais que inferno de lugar! – ela gritou furiosa – Porque todos os carros tem que ser iguais? Como eu vou achar Art?

Ela parecia um tanto descontrolada e fora de si. Como tivesse sido devastada.

- Bella, eu te levo pra casa se quiser.

- Eu não quero! – ela disse se virando para ele, seus olhos encharcados de lagrimas retidas – Eu não quero nada do senhor, Senhor White! – o nome dele saiu cheio de deboche.

- Bella, o que quer que tenha sido o que Edward tenha te dito. Esqueça por favor. Não é verdade.

- Me diga o que é de verdade nesse lugar? – ela questionou chorosa – Olha Jasper, me desculpe, mas voce não pode me ajudar nesse momento. Eu não estou raciocinando muito bem, não quero te ofender!

Isabella se afastou e se sentou em uma pedra que tinha próximo.

Jasper ficou parado ali algum tempo. Esperando que ela respirasse calmamente. Que a nuvem tempestuosa que estava sobre a sua cabeça, passasse. Demorou um pouco, mas então ela voltou a encará-lo. Podia enxergar os olhos chocolates dela um pouco mais sereno. Podia ver que Isabella tinha voltado a ser Isabella.

- Tenho algo pra voce. – disse se aproximando e ficando de joelhos ao lado dela.

- Prefiro que não tenha. Eu não quero nada que é seu Jasper.

- Mas não é meu! – ele disse com um sorriso – É seu. Eu só achei.

Abriu a mão mostrando para ela o objeto brilhoso e um pouco pontiagudo que ele tinha achado no caminho.

Isabella rapidamente levou as mãos na orelha e sentiu falta de um dos brincos de diamante de Esme Cullen

- Eu nem tinha percebido que tinha perdido! Voce... – engoliu o choro – Voce realmente me salvou.

Ele sim era o seu herói. Foi o que Isabella concluiu. Uma lista não era nada comparada a um brinco de diamantes. Isso sim faria Esme mandar ela para guilhotina.

Delicadamente Jasper colocou o brinco de pressão na orelha de Isabella.

- Voce aceita dar um passeio comigo? Esse baile ta chato. Cheio de velhos chatos. De pessoas chatas... Quero te levar a um lugar que eu sei que voce realmente vai gostar.

- Eu não sei se deveria. Já estão falando coisas...

- Exatamente! Já estão falando, então deixem que falem! Vamos Bella! Eu levo na sua casa, voce tira esse vestido, coloca uma calça e uma jaqueta, e então pegamos a minha moto e partimos para Oxford!

Isabella sorriu timidamente.

- E voce vai me trazer antes do amanhecer?

- Eu te trago na hora em que voce quiser.

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O vento batia forte em seus cabelos. O penteado já tinha sido desfeito. Ela estava sendo beijada pela brisa, acariciada pela noite e banhada pela lua. Isabella voltou a apertar Jasper com força. Na noite, tudo ficava mais lindo. Os campos, as construções, as pessoas... era tudo tão mais misterioso, intrigante.

Mas nada se comparava com o que seus olhos estavam contemplando depois da colina que haviam subido. Lá estava o castelo. Parecia que era uma peça que seus olhos estava lhe pegando. Aquela enorme e magnífica construção erguida no meio do nada. Majestosa e cheia de mínimos detalhes.

- Eu ainda não acredito que teve coragem de trancar o curso!

- Voce teria feito o mesmo, eu quero poder permanecer aqui por mais um ano. Não estou pronto para dar adeus!

Isabella riu se aconchegando mais ainda em Jasper.

- Jasper, voce esta salvando a minha noite de folga!

- E voce esta salvando a minha vida da mesmice!

Isabella riu abrindo os braços e fechando os olhos. Era como ela tivesse se tornado Cinderela de novo.

Mas dessa vez não tinha sapatinho de cristal, ou brincos de diamantes. Tinha apenas uma moto, um bom piloto e o céu todo cheio de estrelas.

Jasper estacionou em uma moita. Invadiram o castelo. Isabella morria de medo de serem pegos, mas Jasper assegurou que isso jamais iria acontecer, e se acontecesse, o pai dele sempre fazia doações absurdas para a instituição, então ele meio que se considerava dono. Subiram as escadarias. Adentraram em salas vazias. Dançaram mais uma vez no salão, o mesmo salão que foi cenário de todos os filmes de Harry Potter. E ali Isabella confessou seu fanatismo pelos livros. Passaram por passagens secretas. Caminharam pelo jardim. Comeram barrinhas de cereal da maquina. Brincaram de advinha. Depois então voltaram para a moto e ele a levou para um pub badalado. Dançaram feito loucos e beberam cerveja barata. Isabella conheceu gente nova. Gente que não a olhou da cabeça aos pés, mas a olhou direto nos olhos. E como Isabella tinha sentido falta disso.

Edward ficou sentado a beira da piscina pelo resto da madrugada. Estava acompanhado por uma garrafa de whisky.  Ele podia agora ver o sol começando a nascer. Era um novo dia afinal. Depois da noite fracassada. A garrafa estava vazia. Ele se sentia vazio. Mas não era só essa sensação que o impedia de dormir. Isabella o impedia de dormir. Há muito tempo ele não sentia a consciência tão pesada. Ele não queria ter realmente machucado ela. Ele não queria ter sentido que era dono dela. Ele não deveria ter sequer a olhado.  Mas o pior de tudo era que ele não tinha idéia de onde ela estava nesse momento. Chegar em casa e ver que ela não se encontrava, o deixou perturbado, mais do que ele já estava. A porta de seu quarto estava aberta o vestido sobre a cama, brincos em cima do vestido e sapatos ao lado. Não havia sequer sinal. Um recado. Ou idéia de onde ela poderia ter ido. Isso fez com que ele no desespero fosse verificar o seu closet, mas estava tudo ali. Não parecia que ela tinha pego uma mala de ido realmente embora.

Por isso ele resolveu ficar do lado de for da casa. Ele estava a esperando voltar. Queria ver se ela estava bem.

Escutou um ruído de motor e o que presenciou foi a coisa mais amarga de sua vida. Jasper White a tinha na garupa de sua moto. E ela sorria lindamente. E o preto de sua jaqueta combinava perfeitamente com o tom de sua pele. Era um contraste sem igual. Isabella desceu e retirou o pequeno capacete e então seus cabelos caíram como cascatas em suas costas. Emaranhados provavelmente pelo vento, Edward nunca tinha notado o quanto eles eram cumpridos e bonitos. Foi então que Jasper a puxou pela cintura. E ficaram muito pertos. Como se estivessem ensaiando algo. Ensaiando o primeiro beijo.

E foi justamente o que aconteceu. Jasper White beijou Isabella Swan, e ele, Edward Cullen, assistiu tudo.

Calado.

Como se estivesse tomando veneno por pura espontânea vontade.

Mas não era porque ele teve que assistir que ele iria deixar por menos.

Jasper tinha quebrado as suas regras. Jasper havia tocado naquilo que iria ser seu. Tinha ignorado o seu aviso. Tinha dito coisas na hora em que teve a chance de ficar em silencio.

Jasper White, iria se arrepender de ter cruzado o seu caminho. Há se ia.

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(N/A: IHUUUUUULL Jasper White, eu te acho um lindo, um príncipe, um fofo... mas eu sempre fui fã dos vilões! Muahahahahhaha... tenho uma queda precipício pelos complicados e incompreendidos!)


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Notas finais do capítulo

kkkkkkkkkkkkkkkkkkk.. certo, certo.. nao colocarei mais notas de autor no meio da fic. corta o clima.. mas eu nao aguentei. me envolvi de um jeito que parecia que eu tava vendo a cena e relatando pra vcs. kkkkkk isso eh ter uma mente doente viu.. nananaaa... kkkkkk..

Mas me conteeeeeeeeeem o que acharam? hum? kkkkkkkkkkkkkk.. eu sei. foi FODA demais. Ainda mais agora esse final, Edward vendo a Bella beijar o Jasper kkkkk Delicia de tortura! kkkk...

Proximo capitulo vem Paris para voces. E talvez.. o primeiro momento Beward mais esperado de todos! Muahahaha... I now. eu sou má! :P

Recomendem xuxus!
XOXO