Até Que A Morte Nos Separe? escrita por StellaBTaylor


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Okay meus queridos, estamos na reta final da nossa história, esse é o penúltimo cap. E nossa essa historia rendeu lol, inicialemtne estava planejando algo com 5 caps., mas graças ao apoio e incentivo de vcs aqui estamos no cap. 12, entao muito obrigada e espero q vcs gostei desse cap.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/267987/chapter/12

Stella sai do meu escritório e eu sei que ela está chateada, eu também estou furioso com toda essa situação, mas se a única forma dela e nosso bebê estarem seguros for essa, eu me sacrifico sem pensar duas vezes, será que ela não pode ver que eu estou fazendo isso por amor a eles, eles são a minha vida e eu morreria por eles se preciso, sei que não posso nem sonhar em dizer isso para ela ou ela mesma me mataria por pensar assim, mas ela não entende que se algo acontecer a ela eu não aguentaria, não tê-la ao meu lado, não poder tocá-la isso iria me quebrar em pedaços que nunca mais poderiam ser colocados juntos novamente. Sou tirado dos meus pensamentos pelo meu celular.

“Taylor”

“Olá detetive, aproveitou seu dia de folga?”

“Eu já sei que é você Andrew, agora eu vou te caçar e prometo que depois do que eu fizer com você, vai preferir nunca ter fugido”. Digo a ele deixando a minha raiva me controlar.

“Oh, então não preciso mais desse aparelho idiota.” Ele diz falando agora com a sua voz normal. “A minha querida Stella também já sabe? Tenho certeza que ela ficou muito feliz em saber que eu estou de volta.”

“Já disse para não mencionar o nome da MINHA MULHER.”

“Ela não será sua por muito tempo Mac, eu vou matar você e depois vou tomar Stella e seu bebê para mim, eu terei tudo que você ama e você não estará por perto para protegê-los.” Ele diz e eu fecho meus olhos e vejo o meu pior pesadelo acontecendo, eu não sendo capaz de proteger a minha família.

“Você quer a mim, então me diga onde e eu estarei lá sozinho e você deixa Stella e o meu filho em paz.”

“Aí está o grande e destemido Mac Taylor, se você tivesse tido essa coragem antes o meu irmão ainda estaria vivo, seu covarde.”

“Eu era uma criança Andy.”

“Meu irmão também, e ele está morto e você, olhe para você, foi fuzileiro, agora é chefe do laboratório de criminalística de NY, tem uma linda esposa e vai ser pai. Você acha isso justo? Você tirou a vida do meu irmão e ainda assim tem uma vida perfeita.”

“Vida perfeita? Vi meus homens morrerem em uma guerra cruel, perdi meu pai, perdi minha primeira esposa de uma forma terrível, vivo com a culpa de ter perdido um amigo porque seu irmao era meu amigo e eu não o matei, tudo que eu tenho eu lutei para ter.”

“Lutou? Tudo na sua vida foi fácil Taylor, você não merecia ter nada isso, o meu irmão merecia.”

“Isso não vai te levar a nada Andy, ele não vai voltar.”

“Nem você vai voltar para sua família, me encontre no terceiro galpão velho atras do pier e venha sozinho.”

“Prometa que você deixará Stella e o bebê em paz.”

“Primeiro você vem aqui Mac depois decidiremos juntos o futuro da sua família. E lembre-se se isso for uma armadilha sua, eu juro que vou matar eles na sua frente, afinal você não pode protegê-los o tempo todo.” Ele diz e desliga o telefone, eu guardo meu celular no bolso pego meu paletó e vou em direção as escadas sei que são muitos lances, mas preciso gastar essa adrenalina, eu não vou deixar ele chegar perto da minha família, isso acaba hoje.

Chego ao local indicado e eu sei que é uma armadilha mas eu tenho que tentar, desço do carro e vou andando bem devagar com a minha arma em punho, dou a volta e entro pelos fundos.

“Sempre tão previsível Taylor”. Escuto Andrew dizer mas não consigo vê-lo.

“Onde você está? Apareça.”

“Eu não sou idiota Taylor, mas você é o suficiente para vir aqui quando você sabe que é uma armadilha.” Ouço sua voz por todo o galpão o que indica alto falantes e eu não sou capaz de identificar onde ele está, estou atento a todos os sons, mas é difícil conseguir distinguir as formas nesse breu aqui dentro.

“Você me queria aqui Andy, então pare de ser covarde e apareça”. Eu tento deixá-lo nervoso para que ele se mostre.

“Meu nome é Andrew”. Ele diz com raiva.

“Não, você é o pequeno Andy, aquele garotinho que queria andar com os mais velhos, acho que isso era porque você não se encaixava em lugar algum, estou certo pequeno Andy?” Eu digo e vou caminhando cautelosamente.

“Eu idolatrava vocês, eram meus heróis, eu queria ser como vocês, fazer parte da turma, está perto dos meus irmãos, e naquele dia eu segui vocês e vi quando você foi um covarde e deixou o meu irmão morrer”. Ele diz gritando e eu ainda não sou capaz de identificar a sua localização.

“Eu fui covarde? Eu era uma criança. Você é o covarde aqui Andy, está se escondendo como sempre fez, se esgueirando pelos cantos, você é o covarde, primeiro se aproximando de alguém que não tinha nada haver com o que ocorreu no passado e você colocou ela e outras pessoas em perigo porque ainda é aquele garotinho que não se encaixa em lugar nenhum”. Eu digo e de repente ouço passos rápidos na minha direção, me viro e sou atingido pelo que eu imagino ser um taco de baseball, ele me bate novamente no mesmo local e sindo minhas costelas trincarem e a dor é insuportável, ele tenta me atingir novamente mas eu consigo empurrá-lo e dou um soco no seu rosto fazendo ele dar alguns passos para trás, ele provavelmente está usando óculos com visão noturna porque ele não tem dificuldades em se movimentar no escuro como eu tenho. Vejo ele se movendo e me lanço sobre ele, nós dois caímos no chão e eu consigo socá-lo mais uma vez e estou quase tendo o controle da situação quando ele bate nas minhas costelas que eu sei que estão quebradas e eu me curvo de dor permitindo que ele se afaste, ele me empurra contra a parede que eu nem sabia que estava ali e a minha arma cai no chão, ele faz um movimento para pegá-la e eu novamente o empurro para o chão, sei que se ele pegar essa arma eu serei a próxima cena de crime. Começamos uma briga no chão, ele sempre tentando atingir as minhas costelas e eu tentando desviar, ele consegue me socar no rosto e ganha tempo para pegar a minha arma eu tento me esconder mas ele dispara e sinto a bala entrando no meu lado direito, mas não vou me entregar, estou no chão e ele vem e fica na minha frente e aponta a arma para mim, mas antes que possa atirar eu chuto com toda a minha força o seu joelho e ouço o estalo e o grito de dor dele indicando que consegui quebrá-lo, tento levanta,r mas ele ainda está com a minha arma na mão.

“Eu vou matá-lo Mac”. Ele diz com dor e mancando vem ficar na minha frente, quando meu celular toca. “Me dê o celular Mac, acho que sei quem é, me entregue o telefone agora ou você morre”. Ele diz e eu entrego o celular. “Oi minha querida Stella, eu tinha certeza que era você”. Ele diz tentando esconder a dor na voz. “Sim eu estou com o Mac, estamos relembrando o passado e eu estou querendo contar a ele sobre nós, você se importa? Bem já que ele irá morrer mesmo, qual o problema em saber o que fizemos certo? Quero contar a ele como você gritava meu nome e dizia que eu era um homem de verdade para você”. Ele diz e olha para mim para ver a minha reação, eu sei que ele quer me ferir e então tento não mostrar a raiva que estou sentindo nesse momento, Stella disse que nunca ouve nada entre eles, pelo contrario sempre desconfiou que algo estava errado e é nisso que eu tenho que acreditar na mulher que eu amo e não em um maníaco que quer me matar.

“Oh minha querida, eu vou fazer isso por você”. Ele diz e me entrega o celular.

“Alô”. Eu digo sem demonstrar qualquer emoção.

“Mac onde você está? Não consigo encont...” Ela começa a falar e eu vejo Andrew fazer um movimento para tomar o telefone da minha mão.

“Te amo, te amo, te amo”. Eu digo e ele toma o celular da minha mão.

“Muito romântico Taylor” ele diz e quando ele vai engatilhar a arma me lanço sobre ele e nós dois caímos e a arma desliza pelo chão, ele tenta chegar a arma mas eu puxo ele pela perna e bato no joelho quebrado, ele grita de dor e eu tento chegar a arma mas ele bate nas minhas costelas e começamos uma luta par ver quem chega primeiro na minha arma.

XXXXXXXXXX

“Adam, onde ele está?” Pergunto nervosa.

“Perto do pier, em um dos galpões, mas não posso precisar qual, isso é o melhor que eu posso fazer Stella”. Ele diz e eu fecho meus olhos.

“Obrigada Adam, você já fez muito, agora é conosco”. Digo e desligo o celular. “Eles estão em um dos galpões atras do pier, não fica longe daqui”.

“Não, mas existem mais de 20 galpões lá Stell, como vamos saber qual é o certo?” Don me pergunta.

“Primeiro vamos chegar lá, então procuramos alguma pista que nos leve ao galpão certo.” Eu digo e chegamos 10 minutos depois e vejo o carro de Mac e corro até lá, mas não há nenhuma indicação de onde ele foi, olho ao redor e nada, pego meu celular, disco para Mac e coloco no viva voz.

“O que vai fazer? Ligar para ele e perguntar onde está? Acha que se ele pudesse ele já não teria ligado?”

“Bem, na melhor das hipóteses ele irá atender, mas se ele tiver sido pego, então Andrew irá atender, Mac é um troféu para ele, ele irá querer se vangloriar e eu tentarei arrancar alguma informação”. Digo e espero que alguém atenda a ligação e escuto a última voz que eu queria ouvir agora.

“Andrew, onde está o Mac?” Eu peço e o escuto dizer coisas que eu sei é para machucá-lo e eu espero que Mac não acredite em nenhuma palavra do que ele está dizendo.

“Ele não irá acreditar nas suas mentiras. Eu quero falar com ele”. Eu peço tentando manter a calma, e solto a minha respiração que eu nem sabia que está segurando quando escuto o som da voz dele. Eu tento falar com ele para pedir alguma informação mas ele deve ter pouco tempo porque ele me interrompe.

“Te amo, te amo, te amo” ele diz e eu fecho meus olhos e antes que eu possa dizer qualquer outra coisa a linha fica muda.

“Bem, nunca pensei que o Mac era do tipo romântico, pensei que em uma hora como essa ele tentaria dizer alguma pista”. Don diz com uma expressão confusa e frustrada.

“E foi exatamente o que ele.” Eu digo e começo a procurar o galpão certo.

“Foi?” Ele pergunta ainda mais confuso do que antes. “Como ele dizer que te ama pode ser uma pista?”

“Não é o que ele disse Don, mas como ele disse, Mac nunca falou eu te amo seguidas vezes, ele sabe que está em perigo e que talvez seja a sua última chance de obter ajuda, ele aproveitou o momento para mandar uma pista, sem que Drew percebesse”. Eu digo me aproximando do galpão em questão e fazendo sinal para ele não fazer barulho, olho para ele e sussurro o que Mac disse contando com os dedos. “Te amo, te amo, te amo”, e mostro três dedos para ele e sinalizo para o enorme 3 na frende do galpão e ele sinaliza que finalmente entendeu o que Mac quis dizer. Damos a volta e entramos por trás e eu posso ouvir as vozes deles, ouço Drew gritar de dor e fico aliviada de saber que o Mac está bem a ponto de poder lutar, mas logo em seguida é ele que grita e as minhas emoções falam mais alto.

“Mac?” Digo antes mesmo de pensar e quando percebo vejo que o efeito surpresa foi perdido.

“Stella” Ouço ele dizer e devido a essa distração Drew consegue chegar a arma.

“Minha querida, não se preocupe logo isso estará acabado e nós poderemos recordar os nossos velhos momentos.” Ele diz e eu só tenho vontade de socá-lo.

“Acabou Drew, não tem como você sair vivo daqui”.

“Não tem problema minha querida Stella, porque eu não irei morrer sozinho.” Escuto ele andando mas não consigo ver muito bem, até que Don liga as luzes do galpão e eu vejo Drew atras de Mac com um braço em volta do seu pescoço e a arma presa a sua têmpora “Eu vou levar alguém comigo para me fazer companhia no inferno, Mac pegue as suas algemas e coloque em um dos pulsos e coloque as mãos para trás e não faça nada estupido ou você morrerá antes do tempo”. Vejo Mac fazer exatamente o que ele pediu e olha para mim me pedindo desculpas com os olhos por estarmos nessa situação agora.

“Abaixe a arma e vamos conversar, você ainda não matou ninguém podemos tentar resolver isso”.

“Eu não me importo se vou morrer ou ser preso Stellinha, isso não tem a menor importância, desde que esse covarde esteja morto”. Ele diz e pressiona a arma ainda mas contra o rosto do Mac. Olho para sua camisa branca que agora está quase toda vermelha e rezo para que esse sangue não seja dele, mas as minhas preces não são ouvidas como eu vejo um buraco de bala na camisa e o sangue que ainda continua jorrando. Don tenta se aproximar mas Drew percebe a movimentação.

“Nem mais um passo Garibaldo, ou o cérebro do seu amigo aqui vai ser a nova decoração desse galpão”. Eu olho para Mac e ele olha nos meus olhos e com a nossa conversa sem palavras ele sabe o que eu preciso que ele faça para me ajudar a tirarmos dessa situação. Faço um pequeno gesto com a cabeça e vejo quando ele bate com o pé na perna dolorida de Drew, que instantaneamente folga o seu braço e Mac consegue se abaixar, Drew aponta a arma na minha direção e dois tiros são ouvidos. Eu caio no chão e vejo Mac correr para minha direção e gritar meu nome, mas não consigo entender o que está acontecendo.

“Stell, Stell fale comigo, por favor fale comigo, DON! AONDE VOCÊ ESTÁ?” Ouço Mac gritando em desespero, vejo ele se debatendo para tentar se livrar das algemas.

“Eu sou a única autorizada a algemar você”. Digo e sinto que estou um pouco tonta, mas consigo o que eu queria, como ele para de machucar os punhos e sorri para mim.

“Bem, você pode me algemas sempre que você quiser”. Ele diz e beija os meus lábios.

“Vou me lembrar disso depois”.

“Espero que sim porque eu...” E somos interrompidos por Don que vem correndo até nós.

“Desculpa estava chamando uma ambulância e checando o nosso amigo ali primeiro”. Ele diz e começa a soltar Mac das algemas. Mac não espera ele tirar a algema do segundo punho, como ele já está me segurando e tentando verificar onde a bala atingiu.

“Relaxa Mac estou usando colete, só estou um pouco tonta, estou mais preocupada com você, você foi baleado”. Eu digo tentando ficar sentada, mas ainda vendo tudo rodar ao meu redor.

“Nada grave”. Ele diz e vejo ele tentando esconder a expressão de dor ao tentar respirar normalmente.

“Onde mais você está machucado?”

“Apenas algumas costelas, mas isso não é problema”. Ele diz e ouvimos as sirenes se aproximando.

“Já percebi que tédio nunca será um problema na relação de vocês”. Don diz e nós três rimos da piada e Mac segura suas costelas tentando diminuir a dor. “Vou ficar lá fora e esperar os paramédicos”. Don diz e nos deixa sozinhos.

“Você sabe que eu atiraria em você agora por ter me preocupado tanto se eu não achasse que você já está sentindo muita dor”. Eu digo a ele acariciando seu rosto.

“Tenho certeza que você atiraria.” Ele me diz e me abraça forte.

“Mac não faça isso vai apenas forçar ainda mais as suas costelas.”

“Eu não me importo só preciso sentir você perto de mim e saber que tudo está bem, com vocês”. Ele me diz e eu o abraço de volta, nos separamos quando ouvimos os paramédicos vindo em nossa direção.

“Quem será o primeiro?” Um deles perguntam.

“Ele, ele foi baleado e aparentemente quebrou algumas costelas”. Eu digo e imediatamente eles começam a examiná-lo e eu tento me levantar.

“Ela levou um tiro e está grávida, certamente precisa de atenção agora”. Ele diz e eu reviro meus olhos.

“Não levei um tiro, estou usando colete, e quanto a minha gravidez, meu bebê está muito bem aqui dentro e nem tem ideia que algo está acontecendo”. Digo colocando a mão na minha barriga.

“Ela também precisa ser examinada”. Mac diz e eu só quero bater na cabeça dele para ele ficar quieto e deixar os médicos cuidarem dele.

“Se eu deixar eles me examinarem, você fica quieto e deixa eles fazerem o trabalho deles.”

“Palavra de escoteiro”. Ele diz sorrindo e eu reviro os olhos, “e eu fui escoteiro de verdade”. Ele termina e eu apenas reviso os olhos novamente e permito que os paramédicos me examine.

“Aparentemente está tudo bem, mas a senhora deveria ir conosco ao hospital para fazer alguns exames”. Ele me diz após alguns minutos e começa a trabalhar nas costelas de Mac, já que os outros paramédicos haviam chegados e estava estancando o sangramento. Colocam ele na maca e eu seguro a sua mão enquanto estamos indo para a ambulância.

“Tudo bem Mac?” Don pergunta antes de fecharem as portas.

“Apenas mais um dia de trabalho”. Mac responde e nós três rimos.

“Vou esperar a cavalaria chegar, depois encontro com vocês no hospital.” Don diz e finalmente estamos a caminho do hospital. Ainda estou segurando a sua mão, mas encosto a minha cabeça no metal frio da ambulância e fecho os meus olhos.

“Você está bem? Está sentindo alguma coisa?” Mac me pergunta quando vê uma lágrima caindo pelo meu rosto.

“Estou bem agora que sei que você está vivo e que aquele maníaco está morto e nunca mais teremos que nos preocupar com ele de novo”. Digo e não consigo segurar as lágrimas. “Quanto as lágrimas, culpe os hormônios”. Eu digo e ele sorri para mim e aperta a minha mão, chegamos no hospital e vejo ele ser levado para uma das salas de emergências, uma médica se aproxima de mim e quer me levar para outra sala para eu fazer alguns exames, mas eu não vou sair daqui, não antes de saber como o Mac realmente está. Após um tempo vejo Mac e o mesmo médico que me atendeu quando fui atropelada vindo na minha direção.

“Está virando um habito ver vocês dois na minha emergência, pelo menos vocês se revesam.” Ele diz sorrindo para nós dois. “Bom eu queria manter o teimoso aqui pelo menos até amanhã de manhã em observação, mas percebi que seria mais fácil convencer uma pedra”. Ele diz e olha para Mac com um olhar de reprovação, a bala não atingiu nenhum órgão vital ou fez nenhum dano real, as duas costelas quebradas devem estar 100% em um mês, estariam antes disso se ele repousasse, mas sei que não será o caso.” Ele termina de dizer e a médica que queria me examinar antes volta.

“Podemos fazer os exames agora? Você ainda está em uma fase delicada da gravidez, não devia ignorar isso.” Ela me diz e eu olho para o médico um pouco envergonhada.

“Almas gêmeas?” Ele fala com sarcasmo

“Mais do que você pode imaginar”. Mac diz e vem para o meu lado. “Por que não foi fazer os exames?”

“Primeiro porque eu queria saber como você estava e segundo porque eu não queria ir sem você, já passamos do quinto mês”. Eu digo esperando que ele vá entender as minhas razões, e pelo brilho nos seus olhos e o sorriso enorme que ele está me dando, eu sei que ele entendeu.

“Podemos fazer logo a ultrassonografia?” Ele pergunta a médica que olha um pouco confusa pelo pedido. “Queremos ouvir o coração do bebê” ele explica e ela sorri para nós mostrando que entendeu.

“Claro, venham comigo”. Nos despedimos do médico e a seguimos até a sala de exames, ela pede para que eu abra e abaixe um pouco a minha calça e deite na cama, eu faço isso e na mesma hora que deito Mac está ao meu lado segurando a minha mão com aquela cara de menino que apenas ganhou o que pediu no natal. Nem parece que ele levou um tiro ou quebrou duas costelas, parece que nada disso importa agora, apenas o nosso bebê e eu me sinto da mesma forma, ela liga o aparelho e no mesmo momento a sala é inundada por um som, que para mim é o mais mágico que eu já ouvi, acho que irá perder apenas quando eu ouvir a palavra – mamãe – as lágrimas começam a escorrer pelo meu rosto.

“Isso é...quero dizer esse som é...bem...é o nosso bebê?” Mac pergunta totalmente emocionado e vejo seus olhos brilharem quando ele tenta limpar as lágrimas antes que elas caiam.

“Sim, isso é o coração do bebê e eu posso dizer que tudo está indo muito bem, a gestação está progredindo perfeitamente, e vocês não tem com que se preocuparem.” Ela diz e Mac acaricia meu rosto.

“Eu te amo muito. Muito obrigado por me permitir fazer parte da sua vida e por me dar esse presente maravilhoso”. Ele diz e acaricia o meu rosto.

“Bem eu não fiz isso sozinha, então obrigada também, e eu também te amo muito Mac, mais do que achei que fosse possível amar alguém.” Ficamos assim por um tempo curtindo o momento até que é hora de irmos, saímos e vemos Don nos esperando.

“Então como estão os 3 Taylors?” Ele pergunta com um sorriso no rosto e sei que ainda estou sorrindo, assim como Mac.

“Acabamos de ouvir o coração do bebê”. Mac diz todo empolgado, “Bate rápido e forte, e a doutora disse que está tudo ótimo, você precisava ouvir Don, foi a coisa mais incrível que eu já presenciei”. Ele completa e Don está olhando para ele totalmente chocado, Mac nunca é tão aberto sobre sua vida intima, então isso pegou ele totalmente de surpresa.

“Bem, isso é incrível”. Don diz ainda não acreditando.

“Não é? Foi isso que eu disse para Stell”. Ele diz e me segura pela cintura colocando a outra mão na minha barriga.

“Bem eu acho que alguém está super empolgado e está esquecendo que precisa descansar”. Eu digo olhando para Mac.

“Vamos eu dou uma carona para vocês e você me conta quantos ossos você conseguiu quebrar dessa vez Mac.” Don diz e nos dá uma carona.

“Bem chegamos em casa e você precisa descansar”. Mac me diz e eu levanto uma sobrancelha.

“É você quem precisa descansar senhor, já para cama, está com fome? Eu posso preparar algo rápido”.

“Eu não estou com fome, mas você deveria comer algo”. Ele diz antes de me beijar e ir em direção a cozinha.

“Também não estou com fome” digo a ele e vou para o nosso quarto. Entro, sento na cama e penso em tudo que aconteceu hoje, eu quase perdi o homem que amo e arrisquei o meu bebê indo até lá e se eu não estivesse usando colete? E se a bala tivesse atingido uma região não protegida pelo colete? E se ele tivesse atirado no Mac? Eu não aguento com tantos “ses”e me entrego a emoção, coloco minha cabeça entre minhas mãos e começo a chorar, após um tempo percebo que estou sendo observada e levanto a cabeça para ver Mac, na porta olhando para mim com cara de culpado.

“Me desculpe, é tudo minha culpa, eu não deveria ter ido lá sozinho, mas eu queria acabar com tudo isso e ele tinha ameaçado vocês”. Ele diz mas permanece no mesmo lugar, achando que eu estou com raiva dele.

“Pode se aproximar, eu estou sem minha arma” eu digo e ele sorri para mim antes de se aproximar e sentar ao meu lado. “Não estou com raiva Mac, só assustada com as possibilidades, muita coisa poderia ter dado errado lá, e são os hormônios” eu digo rindo e ele me abraça.

“Eu te amo Stell” Ele diz e começa a beijar meu pescoço.

“Mac você está machucado”. Digo tentando me manter racional.

“Duas costelas quebradas e um ferimento de bala não são motivos para me impedir de amar você”. Ele diz e vai me deitando na cama.

“Mac, o que o doutor Jones vai dizer se você se machucar mais”.

“Não vamos contar a ele e pronto.” Ele diz e começa a me acariciar sob a minha blusa. “Eu preciso de você Stell.”

“Eu também preciso de você”. E começamos a fazer amor, de uma forma mais suave e lenta, para que ele não se machucasse mais, mas não menos prazerosa, é incrível a sensação de senti-lo dentro de mim, estamos tão cansados que dormimos após fazermos amor, mas a noite não é tranquila, como frequentemente um dos dois acordava de um pesadelo, sempre vendo Drew matando o outro, e quando a manha chega estamos ainda muito cansados.

“Isso vai melhorar com o tempo, agora não temos mais que nos preocupar com alguém nos perseguindo ou tentando nos matar, podemos seguir com as nossa vidas, organizar o nosso casamento e curtir cada passo da nossa gravidez.” Mac me diz enquanto estamos ainda deitados na cama abraçados.

“Podemos ficar em casa hoje? O bebê está cansado e quer só descansar”. Eu digo rindo para ele.

“Acho que nosso bebê será um gênio, ele tem ideias brilhantes”. Ele disse e rimos juntos e ficamos apenas assim deitados e abraçados, aproveitando a paz e a garantia de que não estamos mais em perigo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ok, entao a familia Taylor está a salvo, e agora só precisarão se preocupar com a propria felicidade. Mereço reviews? :)