Inimigos Até Que o Amor nos Separe escrita por Gabs Black


Capítulo 31
Para sempre minha.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente *-*
Bom, eu estou postando toooodos os dias, por que está no final na fanfic e eu to explodindo de ideias!
Bom, não tem muito que dizer, esse capitulo tem bastante ação e eu espero de coração que vocês gostem!
Atacar!!!



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POV SCORPIUS

Aquele gritou ecoou dentro de mim, como quando ela fora torturada.

─ Droga garoto, o que você está fazendo aqui? ─ Indagou Sr. Weasley, olhando-me severamente.

─ Vim ajudar! ─ exclamei.

─ Claro, será de muita ajuda um adolescente de dezessete anos morto. ─ completou.

Teddy se virou para mim e colocou as mãos nos meus ombros.

─ Olha Scorpius, eu sei que você gosta dela, mas essas pessoas são perigosas, elas não têm medo de torturar muito menos de matar.

Outro grito ecoou pela floresta.

─ E é na mão dessas pessoas que Rose está agora. ─ falei decidido e comecei a caminhar.

Então eles me alcançaram e nós começamos a vasculhar o bosque, procurando qualquer coisa que pudesse servir como esconderijo.

Não foi muito difícil achar o casebre em que provavelmente eles estavam. Meu estomago borbulhava, e eu ouvia gemidos vindos da casa, Rose chorava baixinho.

Ela estava com medo, e minha única vontade era invadir essa casa, pega-la nos braços e dizer que estava tudo bem.

Mas eu não podia, tínhamos que agir certo nesse momento, tínhamos que aborda-los da maneira certa, se não sairíamos todos mortos.

─ Quando eu disser três, a gente arromba. ─ sussurrou Sr. Weasley, apontando para a porta. ─ Um... Dois.... Três!

Todos nós apontamos as varinhas para a porta, e com uma explosão ela se abriu.

Dolohov, Lestrenge e Macnair estavam um pouco afastados de Rose, e brandiram as varinhas quando nos viram.

Não tive tempo de olhar para ela, ver como ela estava, eu tinha que duelar com um deles, eu tinha que nocauteá-lo.

Então, de repente, Sr. Weasley e Lestrenge já duelavam bravamente, com feitiços que eu ainda nem sonhara fazer.

─ Ora se não é Teddy Lupin. Como vai sua família? ─ perguntou Dolohov, com um falso tom cortes.

Eu sabia que isso tiraria Teddy totalmente do sério.

─ Melhores agora, que serão vingados!

Então ele lançou um feitiço contra Dolohov, que se esquivou e lançou outro contra ele.

Eu apenas podia distinguir os clarões verdes dentro da casa, e rezar para que não acertasse em ninguém.

─ Parece que eu fiquei com o bebe, bom, vamos lá então. ─ disse Macnair, com um sorriso maldoso.

Começamos a duelar, eu lançava a maioria de feitiços não verbais, afinal eu era ótimo com eles.

Ele tentava me lançar alguns também, mas eu sempre me esquivava.

─ Cansei de brincar. ─ falou ele. ─ Avada Kedavra.

Foi tudo em câmera lenta, eu vi um clarão verde vindo em minha direção, Rose gritou. Ele se distraiu olhando para ela, eu rolei pelo chão e o feitiço acertou a parede, que desabou.

─ Estupefaça. ─ gritei, aproveitando a falta de atenção dele, que caiu inconsciente na mesma hora.

Eu havia conseguido derrubar um comensal antes mesmo de Teddy e Ronald conseguirem, pois estes ainda duelavam.

Então decidi ajudar Teddy e entrei na sua briga também, nós dois lançamos um feitiço estuporante em Dolohov, que se esquivou.

─ Já é hora de criança estar na cama, Malfoy. ─ gritou Dolohov. ─ SectumSempra.

Um lampejo veio em minha direção, e tudo ficou escuro.

POV ROSE.

Eu já havia sido torturada e machucada. Meus braços continham cortes que Lestrenge mesmo fizera, meu corpo já parecia estar triturado por dentro, e a única coisa que eu não entendia era o porquê deu não ter perdido o pouco de sanidade que ainda me restava.

Talvez fosse pelo fato de que enquanto ele me torturava, a única coisa que ficava em minha cabeça, era minha família e as pessoas que eu mais amava.

Dizem que amor é força, se for, eu sou muito forte.

Outra coisa que eu ainda estou tentando entender é como meu pai me achou. Acontece que eu simplesmente lhe pedi ajuda, e ele veio me ajudar.

Mas nada se compara a o que eu senti quando Macnair gritou “Avada Kedavra” na direção de Scorpius. Foi como se meu mundo congelasse naquele momento.

Então quando eu olhei para o lado, Macnair estava inconsciente e Scorpius já duelava ao lado de Teddy, contra Dolohov.

Apenas ouvi quando Dolovoh gritou: “Sectum Sempra” e Scorpius caiu no chão, com ferimentos fundos por todo o corpo.

Eu gritei.

Eu queria ir até ele, pega-lo nos braços e fazer alguma coisa, porém estava amarrada ao único pilar que sustentava a pequena casa. Eu não conseguiria sair dali.

Olhei para o meu pai, que duelava com Lestrenge.

─ Expulso. ─ gritou meu pai, e Rodolfo foi atirado para trás, perto demais de mim.

Ele imediatamente se aproximou e tirou uma faca da cinta, colocando contra meu pescoço.

─ Acabou a brincadeira. ─ ele falou, com um sorriso maldoso nos lábios. ─ Abaixa a varinha.

Meu pai ficou pálido, ele me olhava com dor nos olhos, enquanto grossas lagrimas escorriam por minha face.

Então meu pai se abaixou e colocou a varinha no chão.

─ Solta ela, por favor. ─ ele implorou.

Era tanta coisa com que pensar, Teddy e Dolohov ainda duelavam bravamente no outro canto do casebre, e nem sequer repararam no que havia acontecido. Scorpius estava inerte no chão, quase morrendo provavelmente, e eu tinha uma faca quase transpassando meu pescoço.

Eu não sabia nem o que pensar, nem com o que me preocupar.

As pessoas que eu mais amava no mundo estavam correndo perigo, por culpa minha, totalmente minha.

Só voltei a realidade quando ele apertou mais a faca, e eu senti minha pele se abrir, e um filete de sangue escorrer.

E nesse momento eu soube, ele iria me matar, não com o Avada Kedavra, mas sim com uma faca, da maneira mais lenta e dolorosa possível. E com meu pai assistindo a tudo.

E ele nada poderia fazer, Lestrenge já havia apanhado a sua varinha.

Ouvi Teddy gritar.

─ Você não vai mais machucar ninguém! ─ e com um floreio da varinha dele, Dolohov ficou imóvel, o feitiço do corpo-preso. ─ E agora eu vou te matar! ─ gritou mais alto. ─ Avada..

─ Teddy, não! ─ meu pai gritou. Lestrenge apertou mais a faca e eu senti que minha pele rasgava mais.

Ele iria concluir o feitiço, iria matar Dolohov, Scorpius morreria por perda de sangue e Rodolfo logo chegaria na minha veia jugular, ai seria o fim.

Foi quando a porta do casebre se escancarou, Rodolfo foi arremessado contra a parede, e de repente a pequena casa estava abarrotada de aurores, acompanhados de tio Harry e tia Gina.

─ Harry... Harry... Como você chegou aqui? ─ balbuciou meu pai.

─ Você esqueceu isso nos jardins da sua casa ─ disse ele tirando o desiluminador das vestes─ eu apenas segurei e desaparatei, ai ele me trouxe para cá. ─ falou dando de ombros.

─ Scorpius... Ele... ajudem. ─ eu falei com a voz fraca.

Eu ainda não podia acreditar no que estava acontecendo, estávamos salvos.

Mas e se Scorpius não resisitisse aos ferimentos? Ele perdeu sangue demais, e se...?

Eu não queria pensar nisso.

Tio Harry correu para Scorpius, enquanto os aurores amarravam os comensais.

─ Foi o SectumSempra, não é? ─ ele perguntou olhando os ferimentos.

─ Sim. ─ respondeu Teddy.

Então ele fechou os olhos e começou a murmurar encantamentos, todos nós olhávamos, pedindo aos céus que desse certo, que ele ficasse bom.

Tio Harry repetiu isso umas três vezes, e depois disso, os ferimentos já pareciam terem sido feitos há alguns dias.

Mas ele continuava desacordado.

Nesse momento as amarras caíram de meus membros e eu senti fortes braços me espremerem.

─ Eu te amo, pai. Amo muito. ─ falei abraçando-o.

─ Rose, eu também filha... Como...Como eu tive medo, como eu tive medo.

─ Precisamos leva-los ao medico Ron, os dois. ─ falou tio Harry.

Então meu tio pegou Scorpius nos braços e nós saímos do casebre.

POV SCORPIUS.

Abri os olhos e tudo que eu vi foi branco. Onde eu estava afinal? Onde estavam os comensais? E, onde estava Rose?

Eu não me lembrava de absolutamente nada, e muitas perguntas pairavam minha cabeça, e eu nem sabia como havia ido parar nessa cama, nesse quarto, com esse teto todo branco.

Mas meu único é maior medo era que Rose tivesse perdido a sanidade, que ela jamais se lembrasse de mim ou de sua família.

─ Ah, você acordou! ─ falou uma curandeira sorridente, se aproximando de mim.

Foi ai que percebi que estava no St. Mungus.

─ O Curandeiro chefe me disse que assim que você acordasse, já poderia te dar alta, mas só não tire as ataduras ainda, tudo bem? ─ continuou ela, tomando notas em uma prancheta.

Olhei para meu corpo e só ai percebi que havia ataduras no meu peito.

─ O que foi que...? ─ comecei a perguntar, porém ela me cortou.

─ Seus amigos poderão te explicar melhor, eles estão te esperando. ─ falou ela e saiu do quarto.

Levantei da cama, tirei aquelas vestes horríveis, vesti minha roupa que estava sobre uma cadeira e sai do quarto. Eu nem sabia o que estava acontecendo, mas eu me sentia bem, não tão bem quanto depois de jogar uma boa partida de quadribol, mas...

Cheguei ao hall de entrada do hospital procurando por alguém conhecido que pudesse me explicar o que estava acontecendo, talvez meu pai, ou minha mãe..

Foi ai que eu a vi, ela estava de costas e seus cabelos ruivos caiam em cascata pelas costas, meu peito se inflou de felicidade, e a única coisa que eu queria era correr até lá e abraça-la.

Mas talvez ela não se lembrasse de mim, e eu não podia assusta-la. Era a pior hipóteses, mas eu tinha que considerar, se ela tivesse perdido a memoria devido as torturas, eu iria continuar ao seu lado, sempre, por que eu sabia que apesar de tudo, ela me amava...

Toquei seu ombro com cautela, e ela se virou.

Aqueles dois olhos azuis claros me fitaram, e nesse momento eu soube: Ela sabia quem eu era.

Ela mordeu o lábio inferior e me abraçou muito forte. Eu afundei minha cabeça em seus cabelos com cheiro de frutas e senti o calor de seu corpo.

Ela era a minha Rose, nunca deixaria de ser.

Ela se separou um pouco de mim e me beijou, um beijo cheio de ternura, de saudade. Era impressionante saber que ela estava comigo novamente.

Separei nosso lábios e uni nossas testas, enquanto grossas lagrimas desciam pela sua face.

─ Eu senti tanto medo... ─ ela sussurrou.

─ Eu também... ─ falei limpando suas lagrimas com o polegar.

Fiquei mais um tempo abraçado com ela quando uma montoeira de cabelos castanho-escuros me atingiu.

─ Filho, filho, você está bem? ─ perguntava-me minha mãe, enquanto chorava compulsivamente. ─ Hermione me disse que você foi atrás dos comensais, eu... eu fiquei tão desesperada filho, tive tanto medo..

─ Calma, calma mãe, tá tudo bem! ─ falei segurando seus rosto entre as mãos e logo abraçando-a.

Ela sorriu.

─ Estou orgulhosa de você, foi tão corajoso... ─ ela falava.

Então percebi que meu pai também estava ali, junto com Teddy, Sr. Weasley, Hermione, Harry Potter e vários outros Weasleys. Dei um abraço forte no meu pai e cumprimentei cada um.

Depois disso nós saímos todos juntos do Hospital, e eu, com Rose sempre ao lado, agora nada nem ninguém me separaria dela, nunca mais.


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Notas finais do capítulo

E é isso, o ultimo capitulo da fanfic! :(((((((
MAS, KEEP CALM QUE AINDA TEM O EPILOGO!
Não me abandonem ainda, ok? Voltem por que tem Epilogo!!!!
Mas eu já estou chorando :////
Poxa, passou tão rapido né? Quando eu comecei essa fanfic achei que não iria dar em nada, afinal era minha primeira fanfic, mas ai eu ganhei leitores maravilhosos, e nossa, eu estou tão feliz, tão feliz!
MAS, vou deixar as despedidas para o final.
Deixem muitos reviews, façam recomendações, pois é o ultimo capitulo né gente? Eu mereço não mereço?
Obrigada por tudo gente!
Beijos :*