Inimigos Até Que o Amor nos Separe escrita por Gabs Black


Capítulo 3
Brincadeiras de bom gosto.


Notas iniciais do capítulo

Alice Peterson, é como se fosse uma segunda Pansy Parkison, e ela vai azucrinar muito a Rose..



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─ Olha aqui Weasley, eu sei que patrulhar na minha companhia não é a melhor experiência para você, mas você poderia por gentileza parar de me culpar?

─ Mas a culpa é sua, Malfoy. Se o seu pai não tivesse comprado o seu titulo de monitor, eu provavelmente estaria com o Will ou com o Al. ─ protestei.

─ Você acha mesmo que a McGonagall iria aceitar dinheiro para colocar um aluno na monitoria, Weasley? E eu também preferia estar com a Mary Peace sabe, a lufana loira..

─ Não estou interessada em saber dos seus casos, Malfoy, me poupe. ─ exclamei com uma pontada de raiva.

E assim foi a minha primeira patrulha como monitora, nós nos provocamos o tempo todo, nada mais do que natural. Enfim, chegamos em Hogwarts, eu saltei da locomotiva, procurando por Domi, Roxi ou Lily. Logo às encontrei perto de uma carruagem, nós entramos.

─ Hummmmmm, então a Rose estava patrulhando com o Malfoy? ─ disse Domi, com um sorriso zombeteiro nos lábios

─ Com certeza rolou um clima! ─ disse Lily.

─ Essa eu pagava para ver! ─ riu Roxi ─ Quantos dentes estão faltando na boca do Malfoy, Rose? ─ perguntou ela.

─ Vocês poderiam, por favor, parar de mencionar essa doninha Junior? E não Roxi, eu não arranquei dentes dele, mas por falta de vontade não foi.

─ Agressividade é doença sabia? Você deveria procurar tratamento! ─ zombou Lily.

As brincadeiras continuaram, eu simplesmente bufei e virei para o outro lado, tentando ignora-lás. Sempre me disseram que eu o Malfoy íamos acabar namorando, mas não, não mesmo, a única coisa que eu sinto pelo Malfoy é desprezo, e talvez um pouquinho, mas só um pouquinho de pena.

Logo chegamos a Hogwarts, sentei-me à mesa da Grifinoria com meus primos, logo depois da seleção, o jantar começou, eu estava comendo distraidamente quando ouço alguém me chamar.

─ Ei, Weasley! ─ Domi, Roxi, Hugo e eu nos viramos. ─ Só a metida a sabe tudo ─ especificou Alice Peterson.

─ O que você quer, Peterson? ─ perguntei com desprezo.

─ É verdade que você implorou pra sair com o Scorp hoje, durante a patrulha e ele te dispensou? ─ perguntou ela, provocando risinhos na mesa da Sonserina.

Não dá bola Rose, todos os professores estão aqui” Ouvi Alvo cochichar no meu ouvido.

─ Quem te disse isso? ─ perguntei, ignorando Alvo.

─ O Scorp, é claro. ─ disse ela, então eu vi um Scorpius a gargalhadas no outro lado da mesa.

─ Ora seu.. ─ eu disse, e a hora que vi, já estava ao lado de Scorpius, agarrando-o pelo colarinho. ─ O que é que você está espalhando Malfoy?

─ Nada demais, só a verdade Weasley! Que você pediu pra sair comigo e até tentou me beijar... ─ não deixei ele terminar de falar, acertei um tapa no seu rosto, deixando marcado. ─ Monitora, eu sou MONITORA! Você não pode me desrespeitar dessa maneira. ─ exclamei.

─ Pois deixa eu te contar uma novidade, EU TAMBEM SOU! ─ Disse ele esfregando a marca que eu deixara.

─ Srta. Weasley e Sr. Malfoy, na minha sala, agora! ─ ouvi a voz severa da professora McGonagall às minhas costas, e senti meu estomago gelar.

Nós caminhamos em silencio, até chegar à sala da diretora, nos sentamos e ela começou a falar quase que imediatamente.

─ Eu não acredito! Dois jovens, inteligentes, exemplares e monitores, se comportando como trasgos desgovernados, no primeiro dia de aula! Não posso admitir um comportamento assim, aonde vocês acham que estão? Numa escola trouxa qualquer, com esse comportamento e essa agressividade? Se expliquem. ─ exigiu ela.

─ Foi o Malfoy, diretora, ele estava espalhando calunias sobre mim! ─ protestei.

─ Claro, ai você pega e acerta um tapa na minha cara? Muito sensato e maduro da sua parte, Weasley. ─ disse ele com sarcasmo.

─ CHEGA! ─ exclamou McGonagall encolerizada ─ Não admito essas provocações infantis na minha sala! Cinqüenta pontos serão retirados da Grifinória e da Sonserina! Vocês ficaram duas semanas em detenção, quero vocês todos os dias aqui na minha sala às seis horas da tarde, para que eu possa passar o dever! Vou escrever para os seus pais, explicando o transtorno! Podem voltar para o jantar.

Bufei, e me levantei, provavelmente eu era a única pessoa que havia conseguido tirar pontos de sua casa, antes mesmo dela ter algum.

Cheguei no Salão Principal, porém havia perdido toda vontade de comer, resolvi simplesmente subir para o salão comunal e evitar os risinhos dos idiotas que pensavam que eu estava implorando o amor do Malfoy. Ah, mas esse garoto me paga, nem que para isso eu tenha que pegar mais duas semanas de detenção.

xx-xx

Acordei no outro dia, mais do que satisfeita, eu já sabia exatamente o que fazer com a doninha. Levantei mais cedo que todos e sai no castelo, à procura de Pirraça, o poltergeist.

─ Pirraça, pirraça! ─ chamei assim que o vi.

─ O que a cabeça de cenoura quer comigo? ─ respondeu ele.

─ Quer fazer uma traquinagem das boas, Pirraça? ─ perguntei sorrindo.

─ Eu não sigo instruções de alunos, cabeça de fogo, trabalho sozinho. ─ disse ele.

─ Então não vai saber o que eu tenho nesse balão! ─ eu sabia que o ponto fraco de pirraça eram balões com conteúdos desconhecido para jogar nos alunos.

─ O que você tem ai? ─ Perguntou ele?

─ Eu posso lhe entregar, você quer? ─ perguntei e apesar dele ser um fantasma, pude jurar que vi seus olhos brilharem.

─ Quero sim, faísca. ─ ignorei o apelido.

─ Então toma, atire isso no Scorpius Malfoy e veja o efeito! ─ disse entregando à ele. ─ Mas tem que ser no Malfoy, se não, não fará efeito algum. ─ menti, mas apenas para me assegurar de que nenhum inocente fosse atacado por aquela poção.

─ AAAAAAAAAAH, cabeça de cenoura quer se vingar da doninha Malfoy, por que ela ama a doninha, e a doninha não ama ela. ─ cantarolou ele com o balão nas mãos.

─ Eu não amo o Malfoy Pirraça! Então, vai tacar nele? ─ perguntei.

─ Vou, por que estou curioso para ver o que isso faz.

─ Obrigada! ─ Agradeci e voltei para o meu dormitório.

Digamos que o nosso amigo Malfoy vai ter uma surpresinha.

Tomei café normalmente, ignorando as piadinhas e risinhos, dos idiotas que realmente acreditavam no que Malfoy havia dito. Depois eu e Roxi fomos para nossa aula de poções com a Sonserina, eu mal esperava para saber se pirraça tinha feito o serviço que eu lhe pedira. Entramos na sala e eu me sentei com ela.

─ O que você aprontou Rose? ─ perguntou ela.

─ Nada, por quê?

─ Esse brilho nos olhos, e você ignorou todas as piadinhas sobre o Malfoy! Bom, com febre não está! ─ Disse ela colocando a mão na minha testa.

Eu não estava prestando atenção nela, a única coisa que me prendia a atenção era a cadeira de Malfoy vazia. O professor Slughorn estava na sala fazia quinze minutos e ele ainda não havia chegado, até que a porta se escancarou.

─ Senhor Malfoy! ─ exclamou o professor, horrorizado. Nesse momento eu girei a cabeça tão rápido para a porta, que poderia ter quebrado o pescoço.

O que vi nessa momento, exigiu muita concentração e tive que recitar todos os mantras que conhecia para não soltar uma gargalhada alta, que provavelmente me denunciaria. Toda a pele de Scorpius que não estava coberta por roupas, estava com uma textura parecida com um brócolis em decomposição, e o cheiro dele não estava nada agradável.

─ O que houve? ─ perguntou o professor ainda perplexo, e percebi que todos os alunos olhavam para Malfoy com caretas de nojo.

─ Pirraça jogou alguma coisa em mim! ─ disse ele.

─ Pois vá até Madame Pomfrey, jovem!

─ Já fui, ela diz que não tem o que fazer, tem que esperar o efeito da poção passar.

─ Bom... Se sente... então! ─ disse ele, provavelmente incomodado que um aluno tão feio e fedido fosse participar da sua aula.

─ Que foi que você fez, Rose? ─ Roxi sussurrou.

─ Um presente da loja do tio Jorge! ─ sussurrei de volta.

─ Você não presta! Quanto tempo isso dura? ─ perguntou ela, ainda sussurrando.

─ Dois ou três dias? Não sei, não li as instruções! ─ eu ri.

─ Ele devia saber que você não iria deixar barato.

E devia mesmo! Tomara que agora ele aprenda.



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Notas finais do capítulo

Reviews? :3



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