Inimigos Até Que o Amor nos Separe escrita por Gabs Black


Capítulo 21
Sala Precisa.


Notas iniciais do capítulo

Esperava mais reviews de vocês no capitulo anterior ://
Mas, como sou uma autora muito boazinha, estou postando o proximo.
Espero que gostem ^^
Jouir :3



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Acordei atordoada no outro dia. Aquilo havia mesmo acontecido? Eu, Rose Weasley, havia beijado ele? Scorpius Malfoy? E o pior de tudo, havia gostado.

Você está apaixonada, não adianta mais se enganar.

Droga consciência, cala a boca.

─ Weasley. ─ chamou uma voz conhecida, tirando-me de meus pensamentos.

Só uma pessoa me chamava de Weasley, e mesmo assim, só quando estava extremamente brava comigo.

Alvo.

Olhei para ele, ainda debaixo das cobertas. Ele passou a mão pelos cabelos, e me encarou. Típico. Ele estava irritado. Quero dizer, quando você nasce com alguém, você aprende as manias dela.

─ Bom dia pra você também Alvo. ─ falei. ─ e como você subiu aqui no dormitório das meninas? ─ indaguei.

─ Segredinho. ─ disse ele. ─ agora quero conversar com você sobre outra coisa.

─ Fala... ─ eu já sabia sobre o que era. Ou melhor, sobre quem era.

─ Fiquei sabendo que a senhorita anda de safadeza com certo Malfoy. ─ disse ele, se sentando na beirada da minha cama.

─ Shh! Elas vão ouvir. ─ disse me referindo as minhas primas, que dormiam a sono solto.

─ E você não pretende contar a elas suas poucas vergonhas? ─ indagou ele, arqueando uma sobrancelha.

─ Bom... Sim, mas não dessa maneira, né? ─ falei.

─ Isso não vem ao caso. Eu quero saber quais as suas intenções com Scorpius. ─ disse ele.

Eu não agüentei, tive que rir.

─ Você vem perguntar isso para mim? Quero dizer, o seu amiguinho louco, me arrasta pra uma vassoura, quase me mata do coração, depois me agarra dentro de um armário, e você vem me perguntar quais são as minhas intenções? ─ falei arqueando as sobrancelhas.

─ É, realmente faz mais sentido. ─ disse ele em tom de compreensão.

─ Você é o primo mais idiota do mundo, Alvo Severo. ─ disse me levantando e o abraçando.

─ Eu sei que você me ama demais, mas vamos para o café, por que eu estou morrendo de fome. ─ disse ele se levantando, porém eu não me levantei, então ele se virou para mim. ─ Vamos? ─ perguntou ele.

─ O que eu vou falar para ele Alvo? ─ falei me afundando nos travesseiros. ─ quero dizer, como vou reagir? Eu estou confusa.

─ Ele já esta na aula de herbologia Rose, alias, todos já estão em aula. ─ disse ele, parado na porta.

Levantei num pulo.

─ Bosta frita de Dragão! Que horas são? ─ perguntei jogando a capa nos ombros e calçando sapatos.

Alvo riu gostosamente.

─ Nunca imaginei você usando a expressão “Bosta frita de Dragão”. Relaxa Ro, temos os três primeiros horários vagos, aula agora, só depois do almoço. Está no nosso quadro de avisos.

Suspirei aliviada.

─ Ok, vamos tomar café. ─ disse sorrindo.

Descemos para tomar café, e o Salão Principal estava praticamente vazio, exceto pelo quinto ano da Grifinoria. Como é ótimo estar de horário vago.

Não demorou muito e as minhas primas se juntaram a mim e Alvo, exceto Lily, que como é do terceiro ano, estava em aula. Depois que terminamos de comer, fomos todos para os jardins, já que era primavera e o dia não poderia estar mais bonito. Por ora o episodio com Scorpius foi varrido de minha mente.

Estávamos todos sentados na faia perto do lago, conversando.

─ Gente, vou entrar no castelo. Tenho que arrumar uns horários, para a aula de daqui a pouco. ─ disse quando já se aproximava do almoço.

─ Vou com você, Ro. ─ disse Alvo, se levantando ao meu lado e passando o braço nos meus ombros.

Íamos nos virar para ir para o Saguão, quando ouvi Roxi dizer:

─ Parece que tem alguém vindo ai. ─ e abafou um risinho.

─ Com licença Alvo, poderia, por favor, tirar o braço? ─ perguntou uma voz arrastada às minhas costas.

Um calafrio passou pelo meu corpo e meu coração se acelerou.

─ Qual é Malfoy, não posso mais abraçar minha prima agora? ─ perguntou Alvo, num falso tom irritado e retirou o braço.

Senti braços serem passados em volta da minha cintura. Meu coração acelerou mais, se isso for possível.

As meninas me encaravam com um olhar extremamente confuso.

─ Como... Como..? ─ perguntou Domi, mas se calou com um olhar que Alvo lançou à ela.

Eu deveria estar mais vermelha do que um tomate. Decidi brincar com a situação para quebrar o gelo.

─ Virou festa agora? ─perguntei sorrindo, fitando aqueles olhos incrivelmente azuis.

─ Podemos conversar? ─ perguntou ele, dando um beijo na minha bochecha.

─ Ahn... Claro. ─ respondi sem jeito.

─ Vem comigo. ─ disse ele me puxando pela mão para dentro do castelo.

─ Não tem vassouras envolvidas dessa vez, não é? ─ perguntei divertida, quando entramos no castelo.

─ Vassouras não. Mas se você quiser ir para um armário delas eu aceito de bom grado. ─ disse ele, com um sorriso divertido no canto dos lábios.

─ Idiota. ─ disse dando um tapa de leve em seu ombro.

Logo chegamos ao sétimo andar, em frente ao conhecido quadro de Barnabás, o amalucado, que tenta ensinar balé à trasgos.

Ele fechou os olhos, se concentrando, e logo uma porta se materializou.

A sala precisa.

Entrei primeiro e dei de cara com uma sala não tão grande, com um sofá, alguns pufs, e uma lareira. Super aconchegante.

Assim que ele fechou a porta e nos vimos sozinhos, o clima ficou tenso. Eu simplesmente não sabia o que dizer.

─ Então, o que você queria falar? ─ perguntei.

Claro que eu já sabia, afinal tínhamos nos beijado, é obvio que ele não me trouxe aqui para falar sobre o próximo jogo dos Chudley Cannons.

─ Me desculpe por ontem... ─ disse ele se aproximando.

─ É, eu devia te matar. ─ falei e ele fez uma careta.

─ Você não me mataria, ruiva. ─ falou ele, com um sorriso malicioso, se aproximando mais.

─ Você quase me fez ter um ataque cardíaco ontem ─ falei ─ principalmente quando me beijou. ─ falei num sussurro inaudível.

─ Que? ─ perguntou ele.

─ Falei que assim que tiver uma oportunidade, vou te matar lenta e dolorosamente. ─ respondi, sorrindo de canto. Percebi que ele já estava à centímetros de mim, e meu coração só faltava pular fora do peito.

─ Me mata agora, então. ─ falou ele com uma voz rouca. ─ Me torture, Weasley.

─ E eu vou.. ─ a boca dele quase roçava a minha. ─ Malfoy. ─ completei.

Ele venceu a distancia entre nós e enlaçou minha cintura. Eu estava encostada no sofá que havia na sala. Minhas mãos foram para os seus cabelos, então ele uniu nossos lábios. Foi um beijo diferente de ontem, ontem era só ternura, hoje já havia vontade, havia sede.

Eu já estava ficando sem ar, quando ele passou os beijos para minha mandíbula, mordendo de leve, aproveitei para procurar o ar, que pareciam estar fugindo de meus pulmões.

Ele se aproximou do meu ouvido e sussurrou.

─ Ótimo jeito de me torturar, Weasley.

Não pude evitar sorrir.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Ficou meloso demais?
DEIXEM REVIEWS POR FAVOR, NÃO SEJAM FANTASMAS CHATOS! :C
O proximo vem logo logo.
Beijos :*