Inimigos Até Que o Amor nos Separe escrita por Gabs Black


Capítulo 12
Quadribol, neve e aranhas.


Notas iniciais do capítulo

Gente, esse capitulo está um pouco entendiante, mas ele é necessário, o próximo capitulo vai estar muuuuito melhor.
beijos ^^



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─ O QUE?! ─ gritaram elas.

─ Eu estou namorando com Willian Corner. ─ falei extremamente corada.

─ COMO ASSIM ROSE? ─ disse Lily se levantando e caminhando até mim, com um olhar feroz ─ POR QUE ROSE? POR QUE VOCÊ FEZ ISSO COMIGO? POR QUÊ? VOCÊ... VOCÊ ESTRAGOU TUDO. VOCÊ NÃO... VOCÊ NÃO VAI NAMORAR COM ELE... ELE É UM... UM IDIOTA. ─ terminou ela, ainda me encarando, e parecia à beira das lagrimas.

─ Ah, não posso? ─ disse me levantando também ─ e eu posso saber por que, Lily Luna Potter?

Ela abriu a boca para falar, mas tornou a fechar, ficou extremamente corada e se sentou, como se não houvesse acontecido nada. Domi e Roxi assistiam a tudo, estáticas.

─ Mas você não ama ele... ou ama? ─ perguntou Roxi.

─ Bom... é... ─ elas me encaravam como se eu fosse uma aberração. ─ eu acho que, devo amar né? ─ respondi baixando a cabeça.

─ Isso é errado Rose, você não ama ele dessa maneira, ele vai acabar sofrendo mais do que se você o tivesse rejeitado. ─ respondeu Roxi, com ar de quem sabe das coisas.

─ Ai Rose, ele é esquisito. ─ exclamou Domi.

─ Mas é que ele ta feliz sabe, e eu não consigo mais magoá-lo. ─ falei baixando o olhar.

─ Mas e você, Rose? Você está feliz? ─ perguntou Roxi.

Uma pergunta simples, porém muito difícil de responder.

─ Eu... Eu não sei. ─ respondi fitando o vazio.

─ Ah Rose, você não pode sacrificar a sua felicidade pela dos outros. ─ disse Lily, vindo me abraçar.

─ Gente, eu vou dormir, essa revelação da Rose abalou o meu psicológico, boa noite. ─ Domi disse, então subiu na sua cama e se enfiou debaixo das cobertas.

─ Eu também vou, boa noite. ─ disse Roxi, e se deitou no colchão.

─ Eu também ­─ bocejou Lily ─ boa noite.

Eu me deitei também, porém não consegui dormir, fiquei me perguntando o que faltava para que eu fosse feliz novamente.

xx-xx

O outro dia amanheceu frio e com neve, nós nos vestimos e fomos tomar café.

─ O que vamos fazer hoje? ─ perguntou Alvo.

─ Hum, que tal umas partidas de quadribol? ─ sugeriu Teddy.

─ Mas nessa neve? ─ perguntou Alvo, dando uma mordida em sua torrada.

─ O que? É super legal jogar quadribol na neve, é só vocês se agasalharem bem. ─ disse Teddy, divertido.

─ Eu acho a idéia fantástica. ─ disse James.

─ Eu também. ─ concordou Scorpius.

─ E vocês meninas, vão querer jogar? ─ perguntou Alvo.

─ Claro! Eu posso ser artilheira. ─ exclamou Lily.

─ E eu posso ser goleira. ─ disse Roxi,

─ E eu quero ser batedora. ─ disse Domi, batendo com um bastão invisível.

─ E você, Rose? ─ perguntou Teddy.

─ Ah, eu não jogo, tenho horror à vassouras. ─ falei.

─ Que tipo de pessoa não gosta de voar? ─ perguntou Scorpius, incrédulo.

─ O tipo de pessoa igual à mim, doninha quicante. ─ respondi com um sorriso irônico.

Fui em direção ao quintal da frente e para a época em que estamos, até que tinha bem pouca neve, nem dava conta de cobrir todo o chão. Meus primos se preparavam para o jogo, me sentei na escada da varanda, eu iria apenas assistir.

Os times ficaram distribuídos da seguinte forma. No primeiro: James: apanhador, Domi: batedora, Louis: artilheiro e Roxi: goleira. No segundo: Alvo: apanhador, Scorpius: batedor, Fred: artilheiro, Lily: artilheira e Teddy: goleiro. De acordo com o talento de cada um os times estavam equilibrados. Eles começaram o jogo, eu não prestava atenção neles, prestava atenção no mar, ao fundo. É uma visão linda, eu adoro o mar. No final o time de James ganhou de 350 a 300, o time de Alvo marcou mais gols, porém, James apanhou o pomo primeiro. O vento estava frio e a temperatura estava caindo muito, todos estavam muito suados. Foi quando vovó Molly chegou ─ ela havia ido às compras com tia Fleur e tia Angelina ─ e viu que estavam jogando quadribol na neve, ordenou que todos entrassem, e depois deu uma bronca em cada um, dizendo que poderiam pegar um resfriado.

Depois disso foram todos tomar banho e se aquecerem para comer a deliciosa torta de rins que vovó havia preparado, todos repetiram no mínimo umas três vezes, menos Teddy e tio Gui, que comeram pouco alegando que gostavam mais de carne mal-passada. Vovó Molly ficou com dó e foi para o fogão preparar alguns bifes para eles.

O pessoal ainda estava comendo e eu já havia terminado, resolvi ir para o quarto de Domi, escrever umas cartas para mamãe e papai, abri o meu malão e tirei uma folha de pergaminho, porém quando à desenrolei, dei de cara com uma aranha caranguejeira gigante, me encarando com aqueles vários pares de olhos. Joguei o pergaminho longe e sai de lá correndo em pânico, assim que cheguei na sala de estar, apenas Scorpius estava lá, sentado diante da lareira.

─ Nossa ruiva, parece que viu um fantasma, o que foi? ─ perguntou ele com um ar de riso.

─ Eu... no quarto... aranha.... grande. ─ disse, visivelmente em pânico, falando coisas sem nexo.

─ O que? ─ perguntou ele, reprimindo uma risada.

─ Tem... uma... aranha... no quarto. ─ falei ainda sem fôlego.

─ Rose Weasley me pedindo ajuda, que dia mais épico. ─ disse ele soltando uma gargalhada.

Lancei à ele um olhar feroz, que deve ter funcionado, pois ele parou de rir no mesmo instante.

─ Vou chamar o Gui. ─ disse ele se levantando.

Tio Gui chegou alguns instantes depois.

─ Meu Merlin Rose, está branca como papel. ─ disse ele.

─ Tem uma aranha no quarto. ─ falei com um olhar suplicante.

Para minha surpresa, ele riu.

─ Parece que você herdou o medo do seu pai também. ─ E foi até o quarto, eu o segui.

Quando chegamos lá, ele me perguntou aonde a aranha estava, eu apontei e, com um floreio da varinha dele a aranha sumiu.

─ Obrigada tio. ─ agradeci.

─ Não sabia que tinha medo de aranhas inofensivas, Weasley. ─ debochou Malfoy, assim que tio Gui voltou para cozinha.

─ Cala a boca. ─ falei começando a escrever a carta para meus pais.

─ Você sabia que elas tem mais medo de você do que você delas, não é? ─ perguntou ele, se encostando no batente da porta.

─ Saia daqui ou eu jogo uma azaração em você, e não estou nem ai para a droga do ministério. ─ sibilei, encarando-o.

─ Tudo bem, tudo bem... Mas você precisa ter mais senso de humor, Weasley. ─ disse ele e se retirou.

O dia se passou normal, com o fato, é claro é que todos os meus primos tiraram sarro de mim o dia todo, por causa do meu medo de aranhas. Assim que a noite caiu, uma coruja adentrou a sala de estar ─ onde todos estávamos conversando ─ e largou um pergaminho no meu colo. Eu recolhi o pergaminho e fui para o quarto ler. Assim que abri, reconheci a caligrafia pequena e redonda.

Olá meu amor,

Como estão indo as férias na casa do seu tio? Tomara que esteja se divertindo. Meus pais estão em viajem de novo e ─mais uma vez─ eu tive que ficar em Hogwarts, mas tudo bem, já estou acostumado, na verdade é até bom ter a torre da Corvinal todinha para mim. Estou morrendo de saudades e não vejo a hora de te ver.

Com amor,

Will.

De certa forma fiquei feliz com a carta dele, mas alguma coisa bem dentro no meu peito se apertou, e fez eu me sentir a pior pessoa do universo, talvez, ter aceitado namorar com Will não tenha sido uma escolha tão boa assim.



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Notas finais do capítulo

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