Supernatural escrita por Sansa Thorne


Capítulo 5
Helena Grayson, the killer?


Notas iniciais do capítulo

Helena e Drake têm um relacionamento secreto há alguns anos. Depois de Helena presenciar a invasão na casa dos VanCamp, acaba buscando ajuda com Drake. Depois de conversarem, acabam dormindo juntos. Somente com Drake que Helena realmente revela ser quem é. E esse lado podre de Helena pode estragar não só o relacionamento entre ambos, mas também sua própria vida. Em meio a esse labirinto de emoções que se passam na mente de Helena, K irá marcar sua presença nesse dia fazendo uma brincadeirinha de criança com a garota que poderá levá-la a se tornar uma assassina. O que será que K aprontou dessa vez?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/267774/chapter/5

"(...)“Sigillanda of abscondito.” Lê Helena.

“O que significa?” pergunta Bonnie.

“Selar um Segredo... Vedar um Segredo... Existem várias traduções.”

“E...”

“Ele serve para criar um cadeado em um determinado local que esconde um segredo. Como um baú, uma porta... Mas nesse caso, iremos selar o rio. E assim, o corpo nunca será encontrado.”

“Tem certeza?” questiona Bonnie.

“Absoluta.”

(...) “Descanse em paz, Megan.” Fala Helena.

(...) — Aproveite e deite-se com ele enquanto o coração dele bate, queridinha. — diz a voz terna e fleuma, demorando em pronunciar cada palavra do observador misterioso que os espiava atrás da mesa da varanda. — Por que em breve, ele estará fazendo companhia a Simon no inferno."

Helena e Drake Murphy estavam enrolados em lençóis. Adormecidos. Seria um casal lindo, tirando o fato de Helena estar se aproveitando do garoto para se divertir. Mais aos poucos, ambos foram se apaixonando. Mas Helena ainda mantinha certa distância, gastava esse tempo pensando em Megan e em Lola. E desde a morte das mesmas, eles se afastaram cada vez mais.

Mas, na noite do dia que se passou Helena estava vagando pela Apple Street e encontrou alguém subindo pelo cano da casa dos VanCamp, a garota entrou em pânico e correu desesperada gritando por ajuda, se chocou com Drake e o explicou a situação. Conversa vai conversa vem e no fim do dia, os dois acabam na cama.

Dormiram juntos. O calor de Drake pareceu queimar a pele de Helena.

Drake era lindo, por dentro e por fora apesar dos problemas que enfrentava. Cabelo loiro prateado e curto. Olhos esverdeados. Pele branca e sardas espalhadas pelo corpo. Musculoso e corpo definido pelas horas de trabalho carregando caixas de bebidas e barris. Sorriso brincalhão. Lábios finos e rosados. Um jeito único de ser. Amoroso e super-protetor, super-fofo. E esse era um lado que nem os padrastos de Drake conheciam, somente Helena.

Helena acordou com um movimento brusco de Drake. Ela o olhou e riu. Um pequeno feixe de luz entrava pela cortina de seu quarto e iluminara o rosto de Drake. Delicadamente ela brincou com o cabelo dele, deslizando seu dedo indicador pelo queixo dele e roubando-lhe um beijinho. Quando se abriu os olhos colando sua testa a dele, viu que os olhos de Drake estavam abertos. A luz que entrava pela janela deixava os olhos do garoto ainda mais belos e convidativos. Ele sorri e rouba um selinho dela.

Eles ficam ali, se encarando até que ele quebra o silêncio.

— Sabe, eu fiquei pensando... Você namorou o Kendall Jones? Não é?

— Sim, por quê?

— Ele é rico. O pai dele é vereador. E tipo, vocês terminaram por quê?

— Foi meio que sem motivo. Não chegamos a namorar. Só... Você sabe.

— Sim. Mas... Você meio que trocou ele por mim. E eu admirei isso no tempo. Você não se importa pelo fato de eu não ser “cheio” da grana? Tipo, meu pai é dono de uma taverna véi.

— Dono da taverna, bar e restaurante. O famoso e super freqüentado Sonoftides. E não, não me importo. Eu sou rica o suficiente para nós dois.

Um som do outro lado da porta os assusta. Drake rola para debaixo da cama.

— Helena, já acordou?

— Sim. Por quê?

— Sua vagabunda. Vai perder aula!

— Que seja.

— Eu pago aquela faculdade caríssima pra você faltar às aulas é? Esses jovens de hoje! Sua mãe... Morre e me deixa você. Um fardo. Deus me perdoe, mas eu queria que um raio caísse em sua cabeça e...

— Acabou de reclamar, velha rabugenta?

— Velha é sua avó!

— Você é minha avó! — grita Helena jogando o travesseiro na porta.

Mrs. Sandra Grayson era uma velha fastidiosa. Conhecida por arremessar pedras nos garotinhos que brincavam ali no seu jardim. Helena não tinha a mínima afinidade com ela e nunca planejara ter. A cada dia que se passava, Helena agradecia que estava um dia mais próximo da morte de sua avó.

— E manda esse garotinho ir embora. Aliás, qual o nome dele? Lhe fez gemer como uma vaca no cio. Adoro garotões.

Drake gargalhou.

— Vai embora! — grita Helena.

Drake sobe na cama gargalhando como um felino, com movimentos lentos, calculados e graciosos. Sedutores.

— Imagino se sua avó é melhor na cama que você.

Ambos riem.

— Só Deus sabe como eu odeio essa puta.

— Ei, olha os modos.

— Sim, que seja. Trouxe o bagulho?

— “Bagulho.” Com quem aprendeu essa palavra?

— E importa? Eu quero. Quero agora.

— Eu já lhe disse que isso é errado.

— Você fala como se não fumasse mais.

— E não fumo. Só revendo.

— O que quer agora? Dinheiro?

— Você sabe que não é isso.

— Então o que?

— Não quero que se drogue.

— Desde quando virou meu pai, garoto? Dá-me essa porra.

— Você está vendo o que está fazendo consigo mesma?

— Estou sim, e o que importa?

— Importa que sua vida vale mais do que qualquer coisa.

— Idaí?

— Eu lhe dou. Mas antes me fale, por que quer isso?

— Como assim?

— O motivo.

— Não tem motivo.

Sempre tem um motivo.

— Megan. — sussurra Helena.

— O que?

— Megan. Megan... Desde quando ela morreu, sabe? Eu fiquei muito abalada. Ela foi uma amiga excelente. Fizemos tudo juntas. E depois de um tempo, eu... Isso é segredo, desculpe.

— Me conte. Por favor.

— Ok. — mentalmente Helena começou a selecionar os fatos que podia contar — Eu e as garotas nos culpamos pelo desaparecimento de Megan.

— E por quê?

— Chega. Me dá.

— Ok, tome. — disse Drake se rendendo e colocando o pacotinho de plástico nas mãos de Helena.

Ela ri e dá um beijo nele. Helena abre o plástico e tira de lá a maconha. Arranca um pedaço de papel qualquer e enrola a planta. Com o isqueiro de Drake, ascende. Na primeira aspirada, um torrencial de fumaça saiu da boca de Helena. Depois de algumas tragadas, ela se sentiu mais leve. Esqueceu os problemas. Drake tentava disfarçadamente tapar o nariz. Mas a fumaça ainda o incomodava. Chegou a um ponto que Drake teve que abrir a janela.

Helena se deita na cama e fecha os olhos por uns segundos. Depois de tragar mais de dez baseados inteiros ela estava completamente drogada. Drake começa a se sentir mal com toda aquela situação.

— Hey, Helena. Me leve até a porta.

— Não, não quero.

— Por favor. — implora Drake.

Ela suspira e levanta guiando o garoto até a porta. Ao passar pela cozinha, ela vê sua avó comendo uma fatia da pizza que sobrou do da noite passada. Ela sente o cheiro forte do gorgonzola do quatro queijos. Helena se sustém em Drake, estava aérea e por alguns segundos, pensou que fosse o efeito da maconha. Ficou ali apoiada nele até que Drake ficou preocupado. A voz do mesmo soava longe.

— Helena?! Hey, me responde!

Ela ficou ali, nos braços dele. Totalmente desligada do mundo. Vã. Não sentia seu corpo. Não era capaz de sentir seus pés no chão. Visões invadiram sua mente. Lembranças com Megan. Com suas amigas. Do enterro do caixão vazio de Megan depois de meses de procura improfícua. Somente ali naquele dia vira toda a família Khan reunida. Poucas pessoas. Somente parte da família sobreviveu ao incêndio que foi o principal motivo para que a magia fosse abolida da família.

— Helena? Acorde! — era a voz de sua avó.

Ela tentou xingar qualquer coisa, qualquer coisa que fosse. Mas nada saiu de sua garganta. Achou que era o efeito da droga e ficou ali paralisada. De repente, sentiu uma brisa refrescá-la. Com dificuldade ela começou a respirar profundamente e prender o ar por algum tempo e abriu os olhos. Aos poucos, os seus olhos se adaptaram a luz do sol. Lentamente, sua respiração voltou completamente ao normal. Drake estava segurando-a de cócoras no jardim. Curvado sobre seu rosto, quase os nariz se tocando, lá estava ele.

Ao vê-la bem ele respirou fundo, como se estivesse aliviado.

Sandra murmurou algo e voltou até sua casa.

— O que houve, amor?

Amor. Essa é nova. Pensa Helena. O que houve com a Tigresa Peituda?

Ela riu para si mesma pela piada. Depois de alguns segundos, respondeu.

— Só um mal estar, me senti enjoada. Sabe?

— Ok, quer que eu fique? Quer ir ao hospital?

— Mas seu pai não irá precisar de você na taverna? — falou ela claramente ignorando a segunda pergunta. Ela odiava hospitais por causa de sua experiência com Lola.

— Dane-se.

— Por favor, vá. Não quero que se dê mal.

— Sim. Eu vou. Qualquer coisa me liga.

Helena somente acena com a cabeça positivamente. Drake chama um táxi e ao entrar no carro, sopra um beijo até ela. Ela “agarra” o beijo no ar e põe no peito. Eles riem. Helena se vira e vai até sua casa.

A casa dos Grayson era grande. Só não era maior do que a dos VanCamp e dos McFinn. Era uma construção senil. Construída na mesma época que a mansão Osborne. Por isso tinha os mesmos detalhes de madeira, de mármore. Estátuas de gesso e de mármore espalhadas pelo jardim. Pilastras segurando o teto na entrada. Móveis mofados e poeira por toda a parte. Era uma das únicas mansões históricas de Landevil.

Helena atravessa a sala de estar apressada para não trocar uma palavra com sua avó e sobe até o seu quarto. Enjoada, ele pega o fumo e joga no lixo. Vai até o banheiro e lava o rosto repetidas vezes. Pega em sua gaveta um aspirina e bebe alguns comprimidos bebendo água da pia. Helena respira fundo.

De repente seu celular apita no bolso do seu short. O corpo de Helena vira pedra. Ela arregala seus olhos. Vários pensamentos lhe enchem a cabeça. Comandos são enviados para seu corpo. Mas ele permanece imóvel. Depois do que pareceram horas, ela pegou seu celular.

A tela estava piscando e estava escrito:


1 NOVA MENSAGEM

“Anônimo”

Helena então sentiu outra vertigem. Ela abriu a mensagem e leu o conteúdo.

Sniff! Que lindo, o filhinho dando sinais de vida.

— K

Isso só pode ser pegadinha. Afirma ela mentalmente.

Então ela lê, lê, lê e relê novamente o conteúdo da mensagem.

Sentiu sua cabeça girar. Então, outra mensagem chega.

Surpresa? Três meses linda. Tem quanto tempo que você e Drake transaram na praia sem camisinha? Ah, foi o que eu pensei.

— K

Mensagens consecutivas. K estava ali observando Helena. Raciocinando rapidamente Helena vai até a janela de seu quarto e observa o jardim. Na outra esquina da rua, ela encontra a figura encapuzada com moletom em plena luz do dia. Era ele. E como se fosse para confirmar o pensamento a garota, a figura acena e desaparece num flash tremeluzente.

Helena coloca a mão na boca para tapar o grito e se afasta da janela. Ela se joga em sua cama e fica ali, a mão sobre a barriga. Não podia ser verdade. K podia ser um assassino, mas não se provara um mentiroso. Será que era verdade? Aquele enjôo nunca fora sentido antes. Uma vertigem com tanta força não podia ser comum. Ela ficou ali entorpecida e enrolada sobre lençóis.

Mas então, como se recebesse um forte tapa de sua consciência, seus mecanismos motores voltaram com força total fazendo-a se levantar num salto. Ela pôs-se a correr pulando a escada de dois em dois degraus. Sandra murmura algo e ela não lhe dá a atenção.

Landevil é uma cidade pequena com uma história marcada por sangue. Com casinhas bonitinhas, grandes, com jardins bem cuidados e com aquele cheiro agradável de Chanel Nº5 impregnando o ar da manhã. O sol brilha mais forte nessa cidade do que em qualquer outro lugar do planeta. Mesmo sendo inverno. Os primeiros indícios de neve já tomavam a rua. A Blanchard já entrara nas vésperas de férias para o natal. Pelo tamanho reduzido da cidade, todos os comércios e pontos eram próximos.

Sendo assim em poucos segundos Helena havia chegado à farmácia. Estava sem fôlego. Debruçou-se sobre o balcão e respirou fundo tentando acalmar sua respiração. Ficou ali até que um balconista veio falar com ela.

— Posso ajudar, querida?

— Oh, sim. Eu... Queria...

Ela olha em volta. Todos os funcionários e clientes da farmácia pareciam distraídos em seus devidos assuntos. Ela fez um sinal para o funcionário se aproximar e sussurrou algo em seu ouvido.

— Eu quero um teste de gravidez.

O homem olha em volta.

— Você quer um teste de gravidez? — grita o homem como se quisesse que todos do quarteirão ouvissem.

— Sim. Pra minha amiga. — esclarece Helena zangada. Suas bochechas estavam rubras.

Todos os clientes olhavam assustados para ela. Naquele momento, a única coisa que ela queria era pular sobre o balcão e arrancar o coração daquele bastardo com os dentes. Mas tinha que se concentrar. Assim que pegou o exame de gravidez, deixou o dinheiro sobre o balcão e saiu correndo.

Nem percebera que estava com a mesma roupa com que dormira. Uma calça jeans, sandálias, camisa regata branca. Ela corre pela avenida até sua casa. Antes de entrar olha para todos os lados por sinal da figura encapuzada. Sem nenhum sinal do ser misterioso, ela respira fundo e fecha a porta.

Com pressa ela se dirige até seu quarto. Fecha a porta com força e vai até o banheiro. Retira da caixa do teste um pote de plástico e a bula. Ela leu cuidadosamente. Mas antes, releu. Não por insegurança, mas para enrolar a si mesma e deixar o tempo passar. Tinha medo do que iria ver depois de fazer o teste. Respirando fundo, ela pega o vaso de plástico e vai até o banheiro. Depois de beber um pouco de água inteiro, ela urina no recipiente. Ela espera por longos minutos e pega o vaso colocando sobre a mesa de cabeceira. Com cuidado, tira a fita de dentro da caixa e deposita dentro do vasinho. Depois de alguns segundos um traço fino com cor ainda indefinida surge na fita, ela espera apreensiva e a cor é definida.

Com um grito, ela confirma seu temor.

A cor era vermelha. A cor do pecado. A cor do sangue. A cor do fim de seu futuro. Ela coloca sua mão sobre seus olhos em forma de concha e chora amargamente desejando por Drake ali, abraçando-a. Por que o deixara ir? Culpava-se a si mesma pelo acontecido. Deveria ter usado camisinha. Sua avó Sandra podia ser imprestável, mas no seu aniversário lhe dera uma caixa inteira de camisinhas. Helena grita ainda mais alto, os objetos do seu quarto começam a tremer. Os frascos de perfumes, hidrantes e desodorantes começam a ir ao chão. Os móveis começam a se locomover. Uma fina e quase imperceptível rachadura surge no vidro da janela. Helena cai ao lado da cama, desamparada. Continua chorando. Mas não soluça. Chora sem sequer se mexer.

Pensamentos torturadores passam por sua cabeça. Alfinetam sua consciência. Pensara de algum jeito se isso tivera a ver com K. Perguntara-se há quanto tempo K vem observando-as. Estudando-as. Esperava pelo xeque-mate de seu inimigo. Esperava pelo temido toque de seu telefone. Mas nada foi ouvido. Respirando fundo, ela se põe de pé e senta-se em sua cama, desmoronando. Preguiçosamente e entre soluços, ela pega o vaso cheio de urina e o joga no lixo. Acaricia sua barriga e uma palavra vem a sua cabeça: aborto.

Mas aquilo faria dela uma assassina. Ceifar uma vida por um erro seu. Era justo? Acabar com uma vida inocente, privar de uma pessoa a chance de viver. Não podia. Helena Grayson não é uma assassina. Que isso fique claro. Ela errou, ela terá de assumir seus erros. Sentia uma forte conexão com aquele bebezinho de três meses. Um bebê que nem fora formado por completo. E para o bem de sua criança, K terá de morrer. Não pode viver num mundo sabendo que seu filho poderá ter sua vida ameaçada por um bruxo. Ou seja lá o que aquele monstro for.

Quando se virou, Helena viu a sua frente uma garota. A moça tinha cabelos castanhos cor de chocolate. Olhos cor de mel. Pele alva, quase diáfana. Era magricela. Mas com busto farto e pernas definidas. Vestia um longo vestido branco e simples. Descalça. O olhar dela era pacífico. Os lábios retorcidos no que parecia ser um sorriso. A pele dela mesmo apesar da coloração era clara de mais. Quase como se fosse transparente. Helena tentou tocar na garota e ela viu algo inacreditável, — sua mão atravessou o ombro da garota.

Aos poucos Helena assimilou aquele rosto a suas lembranças que foram bloqueadas. Olhou para o pulso da garota e encontrou a pulseira de Megan com o colar pendente. Com um choramingo de pânico e surpresa, Helena se jogou contra o box do banheiro tentando se distanciar cada vez mais daquela criatura. Com um movimento arrastado e gracioso, o fantasma de Megan pôs sua mão no ombro de Helena.

Da boca de Helena, escapa um grito de revulsão. Aquele grito poderia ser ouvido de Marte. O brado de Helena ecoou pelas paredes da enorme mansão dos Graysons. Sandra revirou os olhos e voltou ao tricô sentando no seu sofá de couro. Helena passa pelo “corpo” da garota sentindo uma sensação estranha, como se derramassem água gélida sobre seu corpo. Ela se arrepiou e correu pelo seu quarto, desceu a escada aos trôpegos e saiu da casa gritando loucamente indo parar no meio da avenida.

De repente seus ouvidos captaram o som. Era o roncar de um motor. O carro de James está disparando em sua direção a toda velocidade. Obviamente James estava bêbado. Em plena luz do dia. A única reação de Helena foi fechar os olhos e esperar pelo pior. Por sua morte e a do seu filhinho.

Não muito longe dali, um ser encapuzado riu e disse.

— Tchau tchau, Helena.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Oh yeah, mas um capítulo concluído e entregue no dia. Eu sou demais ou não sou? Furtado, siga meu exemplo. Quero pedir aos meus lindos leitores que leiam Invasão, a fic do Furtado, que consta nas MPs que mandei. Além de agradeçer pela presença e apoio de vocês, quero dedicar um "drink" - finge que não sou doida - para Claire LF, pelo melhor review EVER, e sim, a contra-capa foi feita por mim *-*
PS:. Consta que tenho 13 leitores, mas tenho somente 27 reviews por cinco capítulos. Eu deveria ter 65. Preciso de encorajamento, assim penso que ninguém está gostando da fic ;/
O nome do próximo capítulo é:
"Hello? Is of the hell? Please, pass for Megan! "