Eu E Severus escrita por Manih


Capítulo 34
Ano 1993 - Convite


Notas iniciais do capítulo

Ola Amoras! Um capitulo saindo do forno fresquinho!
Não esqueçam nunca de me informarem como estou indo, afinal, fiquei um tempo sem escrever e estou meio enferrujada...

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/267415/chapter/34

Pov Severus

– Então você conhece a moça chamada Lilith Devon, Hagrid? – perguntou o Mr. Sorriso.

Lancei um olhar ameaçador para ele, porém ele estava tão concentrado em arrumar os cabelos na reflexo de sua colher.

– Ela era um excelente aluna. As melhores notas sempre, apesar de ser um tanto arteira. – disse Hagrid tomando um gole do balde que usa como copo. – Nunca parei para conversar realmente com ela, mas sempre a achei um doce de menina. É claro, ela vivia aprontando e quando não, estava em detenção. Mas no último ano em que ele esteve aqui, não levou uma detenção. E é claro, obteve as melhores notas e ganhou alguns prêmios da escola.

– Uau. – o engomadinho falou e eu não sei se estava admirado com Devon ou com seu próprio reflexo.

Resolvi não prestar atenção, pois afinal, não é da minha conta. Não temos nada fixo e tenho coisas mais importantes para pensar. Como, por exemplo, no idiota energúmeno que anda falando que abriu a câmara secreta.E nas aulas, é claro. Preciso corrigir os trabalhos dos alunos do 6º ano hoje ainda e...

– Vou me encontrar com ela amanhã à noite. – sr. Cabelo cacheado falou e eu quase engasguei.

Pov Lilith

Concentração. Que raio de barulho é este?

Você não pode errar, Lilith. Senão sua linda casinha nova vai pelos ares. Alias, vou anotar meltalmente que preciso fazer um laboratório no quintal para experiencias perigosas.

Concentração, droga. Não preste atenção no barulho

Peguei com muita calma o ultimo ingrediente – uma erva com um nome um tanto estranho – e joguei dentro da poção. Fehcei os olhos e esperei.

Nada.

Arrisquei abrir um olho.

– EU SOU MESMO UM GÊNIO, ME APLAUDAM! E A PLATÉIA VIIIIIBRA! – Comecei a gritar para as paredes e para a tampa de privada em enviada pelos gemêos no ano anterior.

Finalmente fiz minha primeira poção de Aconito, ou Mata-cão. Só preciso de um lobisomem para testar.Porque, claro, posso encontrar um facilmente. Despejo a poção em um grande frasco e guardo no armário. Depois e me jogo no sofá: passei mais um dia com a cara enfiada nas poções e preciso urgentemente de um banho.

Faz uma semana desde que fechei comprei esta casa. Como sou meio precipitada, me mudei no dia seguinte. Três quartos, sala cozinha e banheiro, além do grande quintal onde irei começar a plantar algumas coisas.

Olho distraidamente para o relógio e vejo que são quase 18h. Suspiro e reparo que o barulho ainda não cessara. Olho pra janela e vejo Suco de Abóbora, minha coruja cor de laranja, bicando a janela furiosamente.

– Me desculpe Suco de Abóbora! – digo me levantando rapidamente do sofá e abro a janela, recebendo algumas bicadas no dedo ao tentar pegar a carta. – Já pedi desculpas! Te prometo...muitas castanhas de chocolate!

ela me olha e nos encaramos desafiadoramente, até que ela aceita e vai voando até meu quarto, onde fica o seu poleiro.

Abro a carta.

"Senhorita Lilith,

O incidente da semana passada com aquela brincadeira sobre a câmara secreta impediu de nós nos despedirmos. Sendo assim, convido-a para um passeio à luz do Luar por Veneza e assim, espero conhecê-la melhor.

Do seu, sempre humilde, Gilderoy"

OH MERLIM UM ENCONTRO COM GILDEROY LOCKHART!!!

OH MERLIM OH MERLIM OH MERLIM OH MERLIM OH MERLIM OH MERLIM OH MERLIM OH MERLIM OH MERLIM OH MERLIM OH MERLIM OH MERLIM OH MERLIM OH MERLIM OH MERLIM OH MERLIM OH MERLIM OH MERLIM OH MERLIM OH MERLIM OH MERLIM OH MERLIM OH MERLIM OH MERLIM OH MERLIM OH MERLIM OH MERLIM OH MERLIM OH MERLIM OH MERLIM OH MERLIM OH MERLIM OH MERLIM OH MERLIM

Pensei um pouco e corri para meu quarto para escrever uma resposta positiva.

Depois, escrevi para Rose - ela iria morrer de inveja hahaha – e tive com quase dançar para convencer Suco de Abóbora à levar mais duas cartas.Por fim, ele concordou.

Corri para o banheiro e tratei de tomar um bom banho e tirar as caracas.

***

Andava pelo castelo apreciando a calmaria... Mentira.

Estava correndo como louca, juntamente com Pirraça batendo em cada armadura que passava, assustando os alunos que encontrava pelo caminho e gargalhando da cara deles. Chegamos no corredor das masmorras e paramos.

– Foi muito bom poder trabalhar com você, sr. Pirraça. – fiz uma reverência.

– Digo o mesmo, senhorita. – Ele me imitou.

Assim que Pirraça foi atrapalhar a vida de outra pessoa, me encaminhei para uma sala bem conhecida. Bati na porta e esperei. Severus abriu a porta e automaticamente me fuzilou com os olhos.

– Boa noite professor. Seu cabelo está magnífico hoje. Posso entrar ou iremos fazer picnic aqui no corredor?

Ele abriu a porta e se afastou. Acho que isso foi um " entre".

Entrei e fechei a porta.

– O que veio fazer aqui? – ele perguntou, escostado na parede.

Ui Sev tá boladinho, será que foi por causa da cena da semana passada?

– Vim te deixar meu novo endereço. – tirei um papel do bolso e deixei em cima da mesa.. – E...vim te ver.

– Acho que errou de sala Devon, o quarto do professor de Defesa Contra as Artes das trevas fica um pouco mais acima.

– Mesmo? Caramba, errei de sala! – falei me virando de costas e me encaminhando para a porta. Mas claro que parei e me virei para ele colocando as mãos na cintura. – Você está com ciumes, Severus Snape?

–No dia que eu sentir ciumes de você, Devon, me interne.

– Merlim, não é pra tanto! Não me diga que já deu a entrada na sua internação no St. Mungus? Me informe depois o número do quarto que irei visitar você.

– Estou morrendo de rir, Devon. – Ele deu uma pausa. – Que história é essa de ter um encontro com o sr. Sorriso ?

– Como você ficou sabendo?

Severus Snape tá tomando conta da minha vida muito bem, pra quem diz não se importar.

– Não importa.

– Então não te importa.

– Me importa sim.

– Pensei que eu fosse um simples objeto.

– Eu tomo conta muito bem de meus objetos, então, me importa sim.

– E se eu não quiser falar?

– Lilith Devon... - Ele se aproximou ameaçadoramente, fazendo sua capa balançar, o que me deu vontade de rir. – É melhor começar a falar...você vai se encontrar com este panaca?

– Eu recebi um convite dele sim, e ele não é um panaca! Ele fez muito para a comunidade bruxa e salvou muita gente!

– E você acredita nisso? Ele é um idiota Devon, e se você quiser sair com ele, saia!

Ele gritou e antes que eu jogasse um feitiço limpa-cabelo nele, sai batendo a porta. Caminhei enfurecida pelo corredor até esbarrar em alguém.

– Que prazer em vê-la tão cedo, Lilith.

Olhei para cima e abri um sorriso.

– Dumbledore! – exclamei.

***

Pov Severus

Não é que eu me importe com ela.

Nunca.

O fato de eu estar aqui, na frente do endereço que ela me deixou é apenas para...me certificar que ela é uma idiota ao aceitar sair com aquele imbecil.

Claro.

Adentrei o quintal pouco explorado e me encaminhei para a casa branca. Ouvi vozes risonhas lá dentro e meu sangue ferveu.

Abri a porta.

– - O que está acontecendo aqui? – disse, sem poder acreditar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam?