Eu E Severus escrita por Manih


Capítulo 22
O Comensal Bipolar


Notas iniciais do capítulo

Ooooi amados
Desculpem pela demora, dessa vez demorei pra tomar vergonha na cara e escrever o cap :T
auheuae
Enfim, boa leitura.



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Pov Lilith

– Pôneis malditos, pôneis malditos lalalalalala. – cantarolei pelo corredor.

– Que musica é essa Lilith? – perguntou Tonks arqueando as sobrancelhas. Estávamos indo para a aula de historia da magia, que era em conjunto com a Lufa Lufa.

– Uma musica trouxa. – respondi. – É viciante.

Comecei a cantarolar de novo e ela me acompanhou pelo jeito a musica agora também tinha a pegado.

– Bom dia professor Binns. – disse entrando na sala. – Comeu bem essa manhã? – falei e ele me olhou de cara feia. Fui má.

Encaminhei-me para minha cadeira no fim da sala e então discretamente tirei uma almofada da minha mochila.

Ué, era aula de historia da magia, e aula de historia da magia é para dormir, e se for pra dormir:

Que seja confortável.

(...)

Por sorte, a minha sonequinha mais cedo não me rendeu uma detenção – porque se tivesse rendido eu teria sido expulsa – graças a Merlin Tonks me acordou.

Agora estávamos indo para o almoço, e eu enfim pude fazer a segunda coisa que eu mais gosto de fazer na vida, comer. – Segunda, porque a primeira é irritar o sebosinho.

Estou cheia de inhos e inhas hoje não?

Após uma tediosa aula de herbologia enfim segui só para a aula de poções.

A aula do Severus Lerdo Sexy Corre Muito Rápido Snape.

Ou simplesmente Comensal bipolar. Tanto faz.

A aula se seguiu tediosa, um monte de alunos cabeças ocas – como ele diz – explodindo as suas poções e eu como sempre uma gênio – não estou me gabando, magina – fazendo tudo perfeitamente.

– Estão dispensados. – disse ele seco como sempre.

Quando todos saíram menos eu. Resolvi me pronunciar.

– Você ta seco em professor. Quer uma aguinha? – Às vezes gênios não falam coisas com coisa, eu já devo ter dito algo assim não?

– Sem gracinhas Devon, pensei dizer que estavam dispensados. – ele viu que eu não iria sair dali tão cedo e então continuou: - E você esta cada dia mais parecida com Dumbledore, sua louca.

– Então você admite que eu seja um gênio? – disse com os olhos brilhando, ele somente bufou.

– O que quer?

Pensei em perguntar, “Qual é a sua cara?”, mas ele não ia ficar muito contente comigo o chamando de “cara”.

– Eu quero saber o que você quer.

– O que eu quero? – ele arqueou as sobrancelhas. – Acabei de te fazer a mesma pergunta.

Certo, ele não entendeu.

–... O que você quer... Comigo. – disse após respirar fundo e então prendi a respiração.

– Você é só uma garotinha boba o suficiente para aceitar todas as minhas investidas. – ele disse e o meu sangue subiu.

– E você é um idiota de um comensal bipolar! – quase gritei.

– Oras garota insolente. – disse ele retirando a varinha do meio das vestes. – Eu poderia te matar agora sabia? – ele caminhava lentamente em minha direção.

– Assim como já matou muitas pessoas a sangue frio? – provoquei. – Vá em frente, assuma sua natureza de comensal!

Ele veio caminhando em minha direção, eu fui dando passos para trás, bati as costas na parede.

Estava encurralada contra a parede. Ele continuou vindo e então ficou bem perto, colocando um braço de cada lado do meu corpo. Agora nossos rostos estavam bem próximos, a centímetros.

– Devon, nunca tenha duvida... – ele roçou o nariz no meu pescoço, aspirando ao meu perfume me fazendo arrepiar, e então ele levantou a cabeça e me encarou. – Você é só um objeto para mim. Um objeto que sempre esta a minha disposição.

– VOCE É UM IDIOTA! – gritei passando por debaixo de um dos seus braços.

– Menos 30 pontos para a Corvinal. Tenha respeito Devon, eu sou o seu professor. – disse ele com um sorriso de deboche.

Expelliarmus! – disse com a varinha apontada para ele.

– Protego! – rebateu ele. – Você acha que é esperta o suficiente para duelar comigo? Diffindo! – não tive tempo de rebater o feitiço, e o mesmo rasgou a minha saia que caiu, sorte que eu estava com um short por baixo.

Bombarda! – ataquei e ele se jogou para o lado, desviando do feitiço.

– Certo você que pediu. – ele disse voltando a se levantar, dessa vez com um sorriso maléfico. – Crucio!

Eu ouvi um grito angustiante.

Segundos depois percebi que o grito era meu, eu angustiava no chão.

“Mas que grito foi esse?” ouvi ao longe.

Droga ia ser expulsa por estar duelando com um professor novamente. Meu futuro brilhante ia por água a baixo.

A dor cessou e então eu vi Severus caminhando até mim e me pegando no colo.

Fomos até o seu escritório e ele me colocou sentada numa poltrona.

– MAS O Q... – comecei a gritar e ele tapou a minha boca.

– Quer ser expulsa Devon? – perguntou ele e então me olhou preocupado. – Você esta tremendo. Droga. – disse ele saindo dali e indo a algum lugar que eu não prestei atenção. Estava olhando as minhas mãos, e não era porque elas são bonitas, eu realmente tremia, e um suor frio escorria pela minha testa e nuca.

Alguns dos efeitos da maldição Cruciatus.

Ele voltou e me entregou um copo com algo dentro.

– Beba. – ordenou. Sim, ele não pediu, ordenou.

– O que é isso?

– Beba Lilith. – pediu ele, sim, dessa vez ele pediu. Severus pedindo algo para alguém, cômico.

– O que é isso? – perguntei novamente pegando o copo das suas mãos.

– Só beba Devon!

– E como eu vou saber que o senhor não envenenou isso?

– Dumbledore me mataria se eu matasse a sua aluna favorita... – É mesmo, Dumbledore o mataria.

PERAI!

– EU SOU A ALUNA FAVORITA DO DUMBLEDORE?! – gritei.

– Beba logo Devon. – disse ele respirando fundo, resolvi beber logo antes que ele me matasse.

A tremedeira passou e eu não suava mais.

– Obrigada. – eu disse contra gosto. Ele podia ter me ajudado, mas eu estava braba com ele.

– Você não tem que agradecer.

(...)

– Quero fazer um comunicado! – disse Dumbledore se levantando – era o jantar – e todos ficaram em silencio. – Uma saia foi achada perto das masmorras, o proprietário, por favor, ir pegar o seu pertence com o professor Snape. – vi o professor Snape gelar no seu lugar. – Bom apetite a todos.

(...)

– É professor...? – disse abrindo a porta dos seus aposentos, o vi deitado na cama.

– Não sabe bater Devon? – disse ele irônico.

– Eu vim pegar a minha saia. – disse corando.

– Esta ali. – disse ele apontando para a minha saia na ponta da cama. Aproximei-me e a peguei, fazendo uma careta ao ver o enorme rasgo nela.

– Reparo. – disse ele apontando a varinha para minha saia ao ver minha careta.

– Obrigada. – disse seca e sai dos seus aposentos o deixando com uma cara de frustração no rosto.


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Notas finais do capítulo

Então gente? O que acharam?
O proximo cap aguarda muitas... Surpresas... Cabe a voces decidirem se são boas ou ruins..
Bom, até mais!
Beijos sabor limão >