Eu E Severus escrita por Manih


Capítulo 11
Lágrimas e Lesmas.


Notas iniciais do capítulo

##Reeditado##

Ok...faz muito tempo que não posto. Mas vejam bem ( e não me matem), eu tinha decidio não escrever mais! :xPorém tenho recebido algumas mensagens de leitores pedindo a continuação e não resisti! xDDemorei um pouco para retomar a criatividade para a estória e irei me esforçar para dar continuidade!Ah! Realmente os cabelos e olhos dela ficaram um tanto confusos e cada capitulo tinha uma cor diferente!! Só fui perceber quando reli a estória para me recordar... :XEntão, para todos os efeitos, ela tem cabelos castanhos escuros que vai ate o meio das costas, e olhos verdes.E outra, se encontrarem algum erro, pode ser que me tenha passado despercebido, pois digito num editor sem correção! Desculpem!Bem, dê suas opiniões depois de lerem e não briguem muito comigo!



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LEIAM AS NOTAS INICIAIS!

POV SEVERUS

Foi uma longa noite em claro. Não conseguia parar de pensar no que eu havia feito. E em como ela saiu de meu quarto, visivelmente prestes a chorar. Minha mente estava numa confusão sem limites, sentia-me como se tivesse traído Lilían, traído meu amor por ela.

Minha Lilían, com seus cabelos avermelhados que balançavam quando ela andava. Seu sorriso caloroso que sempre animava meu espirito quando estava triste. Lembro daquele dia que a chamei de sangue ruim, e seu rosto ficou vermelho de raiva....Seue olhos verdes ficaram chorosos...E Ah! Por que eu tenho que lembrar daquela pirralha? De seus mesmos olhos verdes chorosos? Ou, de quando ela me olhava desafiadoramente, debochadamente ou até mesmos divertidos com a situação. Impertinente, tão diferente de minha Lílian...

Não consegui beber mais, o sabor lembrava-me do beijo que nunca deveria ter acontecido. Teria que pedir desculpas a ela? Droga, estou me desculpando muito ultimamente. Não, melhor deixar como está...assim ela resolve de vez se afastar de mim e eu fico aqui com minhas lembranças.

***

POV LILITH

Chorei por um longo tempo e quando vi, esta acordando. Tinha adormecido enquanto chorava. Esfreguei o rosto para despertar e levantei do chão. A sala estava realmente suja nas paredes, juntamente com a mesa e o caldeirão. Bom, pelo menos a poção tinha saído dali, dando lugar a uma fuligem meio estranha. Não tinha noção do horário, pois a única janela naquela sala ficava praticamente encostada no teto.

Que bom que sou esperta o suficiente para deixar uma muda de roupas aqui. Logo me troquei e após espiar por uma fresta na porta e ver a barra limpa, saí. Após a noite de sono - mesmo que mal dormida - estava me sentindo melhor. Uma grande magoa se instalou em meu coração, o que era muito estranho. Geralmente eu ficava com raiva da pessoa e buscava vingança. Um poquinho de polissuco em sua sopa, para descotrair. Mas desta vez não sentia vontade de vingança. Aliás, não sentia vontade de nada. Nem de estudar, nem de conversar, nem de respirar. OK, a unica vontade que sentia era fome, porque fome e sono são indispensáveis para minha sobrevivência. Respirar nem tanto. NOSSA. Realmente foi está piadinha que fiz? estou mal, muito mal.

– Hei! Acordou cedo! - ouvi alguém falar. Quem ousa interromper meus pensamentos numa busca de uma piada me- Oh Merlin, é apenas, minha cara, o garoto mais bonito e popular dessa joça, o... Ih, esqueci o nome dele!

– Oi... - disse pateticamente.

– Não sei se nos conhecemos, mas é Lilith Devon certo? Meu nome é Detric Marrow.

– Como sabe meu nome? - Detric! Sabia, claro...claro.

– Quem não conhece a menina com o recorde de detenções na história? Quer dar uma volta? Ainda está bem cedo e eu gostaria muito de saber como fez para não ser expulsa.

Perae, ele ta me convidando pra dar uma volta?? E que desculpa esfarrapada, todos sabem que não sou expulsa porque sou o segundo maior gênio que pisou nesse chão! Tirando os fundadores, claro.

– Claro, por que não? - assim tiro aquele morcego da mente.

** Duas semanas depois...**



É um fato universal que gênio que é gênio sempre se supera, principalmente quando se têm gênios por perto. Neste caso, falo de meus amigos Weasley. Eu posso ser - um pouquinho - bagunceira, mas estes dois - Ah! - são os reis da baderna. Será que até o final de seu tempo em Hogwarts vão quebrar meu recorde de detenções?

Neste exato momento estamos um pouco encrencados. OK, MUITO ENCRENCADOS.

Por quê? Ah, por nada....só estamos de baixo da cama do professor Quirrell, escondidos e prestes a sermos descobertos...Repassei mentalmente tudo que aconteceu.

Era quinta-feira e eu estava parada em um corredor do 4º andar conversando com Detric. Desde terça temos andado juntos pra cima e pra baixo, e ele tem feito com que eu esqueça minha tristeza...pelo menos enquanto estou com ele. Ele é realmente atencioso e muito bonito, e ainda é goleiro da Lufa-Lufa. Pena que seja um pouco burrinho, mas nem todos são perfeitos como eu. Mas dá pro gasto. E pelo visto ele não quer somente amizade...

Então meus gemêos favoritos apareceram com um pote e me convidaram para uma brincadeira. Mas como são fofos! Disseram que eu estava triste e prepararam a brincadeira especialmente para mim... Entramos sorrateiramente no quarto do nosso segundo professor preferido para brincar ( o primeiro não é digno de ser pronunciado) e eles me explicaram o que iriamos fazer: cobrir a cama do professor com uns ovos de larvas que aquecidas por um certo periodo, iriam eclodir larvinhas e grudar na fonte de calor mais próxima. Ou seja, o professor iria deitar para dormir e durante a noite seu corpo iria aquecer os ovos, fazendo-os completarem nosso plano. Até o professor acordar, ele já estaria todo grudado pelas larvas.

Porém algo deu errado. O quarto do professor é cheio de alho e fede muito. Os pequenos animais reagiram ao cheiro forte e começaram a querer eclodir precipadamente. Tivemos que pensar rapido e eu fiz um feitiço um pouquinho chato para que elas ficassem com o olfato ( não sabia que larva podia sentir cheiro) bloqueado. Era chato porque as palavras eram um tanto dificies de pronunciar, mas é claro, nada que eu não pudesse fazer. Após jogarmos os ovinhos debaixo do lençol da cama, apareceu outro enpecilho: a porta abriu e a única coisa que tivemos tempo para fazer foi esconder-nos debaixo da cama.

E agora estamos aqui.

– Estamos ferrados. - surrurrou um dos gemêos, provavelmente Fred.

Vimos alguém de capa roxa andando pelo quarto e supumos que fosse o Quirrell.

– Eu não posso fcar en detenção, senão serei expulsa! - sussurrei.

– Sério? O que você fez? - perguntou o outro gêmeo, Jorge na minha opinião.

– Não me deixaram continuar com meu hobby. - respondi, um pouco corada ao lembrar o motivo.

– O que faremos agora? - perguntou Fred.

– Temos que tirar ela daqui. - respondeu Jorge. - O que você acha...-

– De explodirmos algo? - cortou Jorge.

– Era o que ia falar.

– Vocês têm algo em mente?

– Faremos a chama da vela aumentar - disseram os dois em unissoro. - E depois criaremos uma outra explosão qualquer.

– Adoro quando falam juntos. E depois colocaremos a culpa no pirraça?

– E adoramos quando completa nossas ideias. - disse Jorge.

– Bom, tem algumas falhas nesse plano, como alguém nos pegar saindo correndo daqui... Bom, só temos este, vamos arriscar!

Apontei a varinha para a chama e sussurrei " engorgio" e a chama triplicou de tamanho. Pudemos ouvir o gritinho do professor e na mesma hora os dois - numa concentração admirável - murmuraram " bombarda máxima". O quarto encheu-se de fumaça e sairmos debaixo da cama rapidamente, ao som os berros do professor. O mesmo abriu a porta do corredor e saiu correndo, deixando a fumaça sair.

– E as lesmas? - perguntou Fred. - Se eles vieram aqui vão descobrir!

– Vamos sumir com a fumaça. - ordenei.

Rapidamente murmurei um feitiço e minha varinha começou a sugar a fumaça. Os dois me imitaram e após apagar a vela, saimos dali correndo pelo corredores até estar longe o suficiente. Paramos ofegantes, encostamos na parede e começamos a rir de tudo. Porém logo eles se calaram e olharam o corredor atrás de mim. Pude ouvir passos.

– Não fizemos nada. - sussurei, piscando um olho. Me virei.

A uns cinco metros vinha andando - desfilando - nada mais, nada menos que a pessoa que menos queria ver. Seu olhar furioso estava voltado para os dois gemêos que engoliram em seco ao meu lado, mas mantiveram uma aparência "inocente e decente". Quando seu olhar pousou em mim ele parou.

– Algum problema, professor? - perguntei de forma calma. Não sei como consegui isso, afinal por dentro estava mais pra vem-aqui-agora-que-vou-azarar-você.

Nos encaramos por um tempo - eu fiquei tentando manter minha mente em branco para não lembrar do que tinha acontecido, porém não estava conseguindo...Minha mente estava tomada pela voz dele dizendo o nome de outra pessoa...Meus olhos arderam, mas me mantive firme. Ele murmurou "nenhum" e continuou andando.

– Como fez isso? - perguntaram os dois, felizes e surpresos.

– Ele ia dar detenção para nós, com toda a certeza. - disse Fred.

– Mesmo que não tivessemos sido nós que...bem, 'cê sabe. - disse Jorge.

– Não fiz nada... - disse, porém minha voz saiu quebrada. - Já vou indo meninos.

E logo já estava saindo correndo dali, tentando não chorar.

Corri e corri, até que esbarrei alguém agarrou meu braço e me virou. Era Dedric. Ele não perguntou anda, apenas me abraçou e deixou que eu chorasse escondida no seu casaco.

***

POV SEVERUS

Estava em minha sala da aula, porém está estava vazia. Para completar, estava sentado numa carteira de aluno. Estranho. A sala estava mais escura do que o normal e antes que eu pudesse perguntar o que diabos estava acontecendo, ouvi uma risada. Virei o rosto e avistei ela, minha Lílian sentada a duas carteiras. Quase levantei para abraça-la quando vi que ao seu lado estava ele - Tiago Potter.

Então percebi que ela estava rindo com ele, olhando somente para ele. Olhei para baixo sentindo meus olhos arderem.

O que estava acontecendo?

Ouvi sua risada parar e olhei novamente para ela, que me encarava. Sorri. Porém logo seus olhos se encheram de lagrimas e ela saiu correndo.

Acordei assustado. Passei a mão no rosto e olhei para a janela. Ainda estava de noite. Meu coração batia loucamente, pois eu sabia que nunca mais poderia ir atrás dela e pedir desculpas.


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Notas finais do capítulo

Tentarei ser mais rápida!