James POV

Eu olhei para Lily e uma angustia enorme tomava conta do meu coração. Desde que ela me libertou, ela andava triste, não freqüentava a escola e só chorava.

- Ela não parece bem. – Disse Christine ao meu lado.

- Não. Ela está péssima. – Eu não agüentava vê-lá assim. E pior. Por minha causa. – Tenho que fazer alguma coisa.

- James? – Eu olhei para trás e vi Adriel. O anjo.

- Sim?

- Precisamos conversar. – Disse olhando para Christine que entendeu. - Venha vou lhe levar a um lugar. - Logo estávamos parados em um campo cheio de Lírios.

- O que está acontecendo?

- Você sabe que sua vida foi arrancada de si na flor da idade não sabe?

- Sim. Eu sei.

- E por isso os céus está lidando mais uma chance.

- O que você quer dizer?

- Quero dizer que você terá mais uma chance de viver.

- Eu vou poder ficar com Lily? – Ele sorriu e pôs a mão nos meus ombros. -  Meu jovem, está óbvio que você não sabe.

- Não sei?Não sei do quê?     

- Vocês são almas gêmeas. Sua alma completa a dela e a dela anseia pela sua. Não é atoa que quando vocês se conheceram se apaixonaram instantaneamente. – Eu sorri. Isso até que podia ser verdade. Afinal eu nunca tinha sentido algo tão forte. – Mais primeiro você tem que fazer algo.

- Fazer o quê?

- Lily está triste. A vida dela não faz sentido sem você. Ela está morrendo aos poucos. – Engoli em seco.

- E o que eu posso fazer?

- Ela logo aparecerá aqui. Você terá que convence - lá a seguir em frente. – Eu assenti, ele logo desapareceu e eu encarei aquele lugar. No meio do campo uma ruiva aparecia. Sorri assim que a vi. Ela olhou em volta apavorada e assim que me viu corre u para mim se jogando em meus braços.

- James!

- Eu estava morrendo de saudade. – Disse a abraçando forte. Ela me apertava também.

- Eu também. Como você chegou aqui?

- Eu tive uma ajudinha. – Ela sorriu mais logo seu sorriso se desmanchou.

- Eu não consigo James. Não to conseguindo agüentar viver sem você. – Disse com os olhos marejados. Segurei seu rosto em minhas mãos.

- Você tem que conseguir. Tem que seguir a sua vida.

- Minha vida é você – Eu não me contive e a beijei.  Ela sorriu. - Minha mãe usou a mesma forma para falar comigo sobre você.

- Sua mãe falou sobre mim com você?Ela entrou nos seus sonhos?

- Sim. Ela me mostrou como você... – Ela não terminou. Eu beijei seu nariz. – Você tem que seguir em frente.

- Eu não consigo. Tudo o que eu quero é ficar você.

- Eu prometo Lily. Nós vamos ficar juntos, mais você tem que me prometer também que vai seguir em frente. – Ela não respondeu  - Por favor.

- Eu... Eu vou tentar.

- Você tem que voltar a escola e a fazer festas do pijama com Marlene e Dorcas. Tem que se alegre.

- Como eu vou ser alegre sem você? – Eu a encarei. – Eu te amo James.

- Eu te amo também. -  “Você tem que voltar James” a voz de Adriel soou muito longe. Olhei para Lily – Eu tenho que ir.

- Mais or que?

- Eu prometo que logo vamos nos encontrar.

- James...

- Não se esqueça que eu te amo. – Eu sorri vendo seu olhos tristes pela última vez. Logo estava encarando o um corpo imóvel. – O quê é isso?

- Esse é James Charlus Potter seu...

- Sobrinho – Cochichei.

- Sim.

- E o que estamos fazendo aqui?

- Você terá a sua chance de viver outra vez. Mais dessa vez como filho de Charlus e Dorea Potter.

- E o que aconteceu com a alma dele?

- Ela não pode voltar ao corpo. Não há para onde voltar. O corpo dele não a aceita mais.

- Eu não posso fazer isso... Ele... Ele é meu sorinho. Também tem direito de viver.

- Ele não quer a vida James.

- Como você sabe? – Perguntei encarando o menino.

- Por que ele só está vivo para que você reviva. – Eu não entendi, mais engoli em seco. Essa era a única chance de ficar com Lily e eu a agarraria com todas as forças.

- O que eu tenho que fazer?

- Você vai entrar no corpo dele. Você não se lembrará de nada, nem da sua vida fantasma, nem da sua outra vida. Nem de Lily.

- O quê?

- Mais com um toque, um único toque, suas almas se reconheceram. Boa sorte James.

- Obrigada. Por essa chance.

- Vocês merecem viver esse amor. Afinal tem esperado um pelo outro há quase mil anos. – Eu sorri. Me movi para dentro daquele corpo. Logo ele reagiu e eu não me lembrei de nada. Abri os olhos fitando o céu branco.