A Thousand Years escrita por Duchannes
Notas iniciais do capítulo
Hey gente.
Sorry pela demora!
É que eu tava sem internet A TRÊS DIAS!
ESSA MERDA DE SERVIDOR!
Bem. Aproveitem o capitulo. É o anti-penultimo.]tirando o extra]
Acordei assustada e suada, James não estava mais ali, a televisão estava desligada e eu estava coberta. Procurei por ele no quarto. Não estava ali. E então eu me lembrei. Eu tinha que fazer. Eu tinha que liberta-ló. Meus olhos se encheram de lágrimas. Pulei da cama e me dirigi para aquela maldita porta. Assim que a vi, meu coração acelerou. Eu estava com tanto medo. Tinha concordado com aquilo. Me livrar da pessoa que eu mais amo. Assim que Abri a porta vi James sentado em um canto.
- Lily?
- Oi...
- O que você está fazendo aqui? – Ele veio até mim. Olhei para um lado e vi Christine.
- Eu...
- Você prometeu que não viria aqui lembra? – Olhei nos olhos dele. Não era justo. Ele não tinha que ficar aqui.
- Me desculpe.
- Do que está falando.
- Saiba que dependente de tudo que acontecer eu te amo.
- Lily? - Ele parecia muito confuso. Olhei para Christine, jogando para ela as idéias que eu tinha.
- Você não vai fazer isso. – Ela disse em voz alta.
- Fazer o quê?Do que ela está falando Lily? – Pedi mentalmente para ela o segurar.Ela franziu a testa.
- Vocês precisam ser livres.
- Oquê? – Ele me olhou, e então eu soube que ele sabia. – Não... Você não vai! – Ele veio para cima de mim para me segurar, mais eu fui mais rapida e corri para a parede, Christine o segurou.
- Lily não... Por favor. Não...
- Você precisa ser livre. É puro egoísmo meu impedir que você vá.
- Eu não quero ir Lily... Eu amo você.
- Eu também amo você... E por amar você eu não posso ser tão egoísta.– encarei a parede e comecei a tirar os tijolos.
- NÃO! – Ele gritava a cada tijolo, assim que terminei de tirar os tijolos dois esqueletos caíram aos meus pés se desmontando.
- Não Lily... – Eu o encarei. Ele chorava.
- Me desculpe. Eu não queria que você ficasse aqui sofrendo.
- Eu amo você. – Disse chorando, eu também chorava.
- Eu também amo você. Muito. – Ele se soltou de Christine e se aproximou de mim.
- Você não podia decidir isso por mim.
- Não, mais a culpada de tudo isso sou eu.
- Não. Não é. – Uma luz branca inundou o lugar.
- O que é isso? – Christine perguntou apavorada.
- A liberdade. – Eu disse. Encarei James.
- Eu vou sentir a sua falta mais do que tudo, mais acima de tudo você precisa ser livre.
- Lily...
- Eu vi você morrer James. Eu vi o quão injusto isso foi. E eu sei que a culpa não é sua. Nem dela. É dele. – Olhei para Christine.
- Obrigada. – Disse antes de desaparecer. Olhei para James, ele tentou tocar meu rosto, mais suas mãos atravessaram.
- Eu te amo.
- Eu também. Sempre. – Ele olhou para cima – Eu posso ouvir os anjos.
- Então vá. Eu vou ficar bem. – Mais eu sabia que aquilo era mentira. Eu nunca ia ficar bem. Para mim James era como uma droga. Eu precisava dele para viver.
- Eu te amo Lírio. E desapareceu. A luz sessou olhei ao redor. Não tinha mais ninguém. Nem James, nem Christine. Somente eu. Olhei aqueles ossos no chão e gritei o mais alto que pude. Logo meu pai atravessou a porta do porão.
- Lily o que... Ah Meu Deus. Petúnia chama a policia agora.
- O que é isso?
- São ossos. Vá chamar a policia. – Eu encarava aqueles ossos no chão. Eu não acredito que fiz isso. Meu pai me abraçou e sussurrou um ‘ vai ficar tudo bem’ Só que eu sabia que não ia ficar.
Várias horas depois e nossas casa ainda estava cheia de polícias e legistas. Tentavam descobrir de quem eram aqueles ossos. Eles não sabiam mais eu sim.
(...)
Eu encarava o teto enquanto tentava não chorar. O que eu tinha feito?Eu tinha mandando o meu namorado embora. A porta se abriu.
- Lily? – Não olhei para saber quem era. – Você está bem?
- Eu to bem pai.
- Eu sei que não deve ser duro para você mais... – Eu me levantei e o encarei. Ele suspirou – Os ossos são do irmão de Charlus Potter. James Potter, e da empregada deles Christine Van der Lance eles morreram há 34 anos.
- Quem os matou?
- O padrasto de James. Anthony que por coincidência e pai daquele homem que te seqüestrou. – Coincidência nada.
- Ele está preso?
- Sim. – Eu me deitei novamente – Eu sei que tem algo de errado com você. – Eu não respondi – Você tem andado conversando sozinha... E anda estranha. Como achou aqueles ossos?
- Eu sonhei com eles. – Eu disse ainda sem olha-ló. Meus olhos se encheram de lágrimas.
- Filha....
- Eu estou bem. – Ele suspirou.
- Petúnia vai ficar em casa cuidando de você. Quer comer alguma coisa?
- Não. Eu só quero ficar sozinha. – Inundada na minha dor. Disse mentalmente.
- Tudo Bem. – Ele se levantou e saiu. Eu caí em lágrimas. Eu sabia que a minha vida nunca seria a mesma. Nunca. Afinal eu amava James e sem ele eu não existia.
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Beijos!