Aventuras De Um Maroto.

Até Que A Sorte Nos Separe.

The Story Of Us.

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Duas semanas tinham se passado desde o meu ‘sequestro’. Snape e o seu pai estavam presos e não saíram de lá tão cedo. Minha perna estava bem melhor. Ainda latejava, mais já estava quase curada.

Saí do banheiro e me joguei na cama na mesma hora em que James aparecia.

– Oi.

Hey. Como está?

– Bem. Quer ver um filme comigo?

– Claro. Qual vai ser dessa vez?Sexta feira muito louca? – Eu ri.

– Não... Que tal... Halloween 3?

– É de romance? - Fez uma careta. Eu só queria saber por que Lee odeia filmes de romance. Tá tudo bem que Marlene o obriga a ver quando tem festa do pijama aqui em casa, mais não é para tanto né?

– Não! – Disse rindo.

– Então estou dentro! – Ele se deitou do meu lado e eu me aninhei a ele.

– É tão bom ficar assim com você.

– Eu também gosto. Nunca fiquei assim com uma garota.

– Nunca?

– Não.

– Mais você não era o pegador?

– Não. Eu era problemático ninguém gostava de ficar comigo. Além de Alphard e Dorea. – Eu ri. Dorea Black agora era Dorea Potter.

– O quê?

– Nada.

– Ah não fala.

– Dorea, a sua ‘amiga’ agora é casada com o seu irmão.

– Sério?

– Sim.

– Eu sabia que ela gostava dele.

– Sabia? – Disse o encarando.

– Sim. Ela ficava corada toda vez que ele passava.

– Mais ela não é mais velha que ele?

– É...

– Hm...E então vamos ver o filme? – Disse sorrindo.

– Vamos! – Coloquei o filme e me aninhei a ele. Eu não tinha percebido que tinha pegado no sono até me ver em um campo cheio de Lírios. No meio deles tinha alguém ruiva parada ali. Assim que ela se virou para mim sorriu.

– Mamãe. – Corri até ela e a abracei.

– Own querida, eu estava morrendo de saudade.

– Eu também mamãe. Por onde você esteve?

– Em um lugar bom, isso eu posso te assegurar. – Eu sorri. Meus olhos se encheram de lágrimas. - Own querida não chore.

– Eu te amo tanto mamãe.

– Eu também te amo meu amor.

– Por que a senhora teve que ir?

– Por que era preciso. – Ela limpou minhas lágrimas e me abraçou.

– Preciso que faça uma coisa para mim.

– Oquê?

– Preciso que liberte James. – A encarei.

– Do que a senhora está falando?

– Você sabe querida. O lugar dele não é com você.

– É claro que é. Eu o amo.

– E ele também te ama, mais infelizmente ele está morto! – O que ela está me pedindo para fazer?

– Não!

– Lily, é o melhor para ele. Você tem que o deixar ir.

– Eu não posso o deixar ir. Eu o amo demais para deixa-ló ir.

– Você sabe que isso é egoísmo?Você só está pensando em você.

– Não. James também não quer ir.

– Como você sabe?Já perguntou a ele?Ele deseja ficar com você. Mais deseja mais ainda ser livre.

– Não! – Disse me afastando. O que tinha dado nela.

– Querida...

– Não. Eu já perdi você não vou perde-ló também! – Ela se aproximou de mim.

– Lembra daquele ditado que eu sempre te dizia?Se você ama muito uma coisa, deixa ir, se ela tiver que ser sua ela voltará.

– Mais ele não vai voltar mãe. Ele está morto!

– Sim ele está. E você não. – Eu a encarei. Lágrimas banhavam o meu rosto. Ela segurou minha mão. Vem, eu vou te mostrar algo.

No estante seguinte, eu estava sozinha em uma sala escura. Eu conhecia aquele lugar. Aquela porta... Era o porão. Me afastei e escorei na parede. A porta se abriu e alguém entrou por ela. Eu o conhecia. Ele tinha cabelos lisos e espetados.

– James...

– Você não pode ir sem mim. – Christine gritava logo atrás dele.

– Christine nem inventa, eu não vou carregar você junto comigo. Eu vou embora sozinho entendeu?!

– Não James, eu te amo me leva com você!

– Você é louca! – Ele pegou as malas que tinha ali se preparando para partir.

– James por favor...

– O que está acontecendo aqui? – ambos olharam para porta. Um homem alto loiro descia as escadas. Ele estava todo vestido de branco. Era ano novo.

– Nada.

– Você vai embora James?

– Vou.

– E eu vou com ele! – Disse Christine.

– Não. Você não vai!

– Então é isso?Vocês vão fugir juntos?

– Não!Ela não vai comigo! – James gritou.

– Eu vou sim. – Ela deu um passo a frente encarando Anthony – Eu o amo, sempre amei. Nós sempre estivemos juntos!

– Isso é mentira!Você é louca ou o quê?

– Vocês me traíram... – Disse Anthony. Uma fúria crescia em seus olhos – Vocês...

– Não. Ela está mentindo! – Mais já era tarde. Fogos começavam a explodir lá fora, James encarou Anthony, uma arma estava em sua mão.

– Anthony... – Três tiros foram ouvidos. O corpo de James caiu no chão. Morto. Um grito agudo foi ouvido, só percebi que era meu quando estava ajoelhada na frente de James.

– Não... James! – Olhei para Anthony. Christine encarava James com os olhos cheios de lágrimas.

– Isso tudo é culpa sua! – Disse Anthony imprensando ela na parede, suas mãos no pescoço dela.

– Anthony... Por favor... – A cada palavra que ela falava, ele apertava mais, chegou uma hora que a luz abandonou seus olhos. Assim como o de James. Olhei para ele. Meus olhos cheios de lágrimas. Três tiros, dois no peito e um na cabeça.

– James... Sussurrei. Olhei para Anthony. Ele largou o corpo de Christine a começou andar. Parou em frente a parede e começou a tirar os tijolos.

– Ninguém pode saber. Ninguém. Ninguém pode saber. – Disse para si mesmo.

– ele pegou o corpo morto dos dois e colocou naquela parede, colocando mais cimento e tijolos. Ninguém nunca desconfiaria que eles estavam ali. Eu queria gritar. Bater nele. Mais quando abri a boca já estava de volta no campo com a minha mãe segurando as minhas mãos.

– Lily?

– Eu vi... Eu vi tudo.

– Agora você sabe onde ele está!Liberte-o. Deixe o ir. É o certo a se fazer. – Eu não ia conseguir. Mais como ela disse, era a coisa certa a se fazer. Acenei que sim. Meus olhos transbordando.

– Sim. Vou deixa-lós livre.

– Você é uma boa garota Lily. – Ela beijou minha testa e eu logo acordei.