A Thousand Years escrita por Duchannes
Notas iniciais do capítulo
Gente esse capitulo tá emocionante *O*
Espero que gostem =)
Mandem Rewies e quem puder recomenda?Plixx!
Beeijos!
Eu caminhava pelas ruas movimentadas de Hogsmeade com somente um intuito, achar o hospital. Não deveria ser difícil, mais também não estava sendo fácil. Dez minutos depois eu adentrava o Hospital Central de Hogsmeade, com um intuito. Ver o James Potter II. Me aproximei da recepcionista.
– Oi.
– Posso ajudar?
– Ahn... Eu só queria saber em que quarto James Potter está.
– É algum parente?
– Não sou amiga.
– Amiga?Nunca te vi por aqui.
– Eu estava viajando.
– Mesmo?
– Mesmo.
– Por que eu tenho a leve impressão de que você está mentindo?
– Eu não to mentindo, eu só queria ver o James.
Ela suspirou e me encarou, eu não estava mentindo, eu era uma amiga...
– Tudo bem, ele está no quarto 309 no terceiro andar.
– Obrigada.
– Hey espera. Como você se chama?
– Lily Evans.
Ela pegou um crachá e me entregou olhando nos meus olhos desconfiada, cara essa mulher é muito estranha.
– Você tem 10 minutos antes do horário de visita acabar.
– Ok.
Eu peguei o crachá e me dirigi para o terceiro andar, muita gente de branco andando de um lado para o outro.
– Lily?
Eu olhei para trás e meu pai estava me encarando sério, eu juro que fiquei com medo dele brigar comigo.
– Pai?
– O que você está fazendo aqui?
– Eu... Eu to visitando um amigo.
– Ele está internado aqui?
– Tá... Ele tá em coma.
– Aah...
– Posso ver ele agora?
– Pode. Mais você vai me prometer que vai voltar para casa depois de visitar o seu amigo!
– Eu prometo... Ah espera eu tinha esquecido. Umas garotas vão dormir lá em casa hoje tá?
– Mas já fez amigos?
– É elas são super legais...
– Tudo bem então.
– Eu vou indo. Tchau pai te amo.
– Tchau Lily e vê se toma cuidado ao voltar para casa.
– Tá.
Eu sorri e me afastei. Ás vezes meu pai era tão protetor que chegava a ser chato. Eu me virei e continuei a andar para o quanto de J.P.II. Assim que eu encontrei o quarto entrei, eu me assustei muito quando o vi. Ele era idêntico ao James fantasma, só era diferente pela cicatriz na sobrancelha o que o fazia mais bonito e a aparência que era bem pálida, sem contar os milhares de tubos enfiados nele.
– Ah Deus...
Eu me aproximei daquele corpo imóvel, segurei sua mão e respirei fundo, ele parecia tão fraco. Apertei mais forte sua mão.
– Você vai ficar bem James II... Você é forte, consegue sair dessa.
– Eu disse para você não comprar essas... Flores.
Um senhor de uns 50 anos adentrou o quarto com uma mulher loira ao seu lado com um ramo de Lírios nas mãos.
– Ah...Oi
– Oi. Desculpe-me mais quem é você?
– Aah... Sou a Lily, sou amiga da Marlene e do Sirius.
– Ah sei. Você é a menina ruiva de quem Sirius falou... Seu pai comprou a nossa antiga casa certo?
– Sim.
– Passamos bons anos lá.
– Com seu irmão certo?
– Soube dos boatos?
– Que ele fugiu com a empregada?
– É.
– Sim, as pessoas não falam de outra coisa quando eu digo que estou morando lá.
– Certo, é uma cidade pequena, você ia saber de qualquer jeito.
Eu olhei para a senhora que estava agarrada a mão do James II, ela parecia sofrer muito.
– Sinto muito senhora Potter.
Ela sorriu fracamente para mim, dava para ver que ela estava sofrendo, suas mãos se movimentavam nos cachos rebeldes do menino. Quem dera eu tivesse a minha mãe para me fazer um carinho assim.
– Está tudo bem?
– Aah... Sim é só que a sua esposa me fez me lembrar da minha mãe.
– Ela está bem?
– Não, ela morreu há seis meses.
– Sinto muito.
– Tudo bem.
– Querido leve ela para tomar um café.
– Ah sim, você vai ficar bem?
– Vou sim amor.
Ela voltou seu olhar para o menino. O Sr Potter me acompanhou até a cantina do hospital.
– E então, como está sendo morar na mansão Potter?
– Legal, a casa é muito grande.
– É mesmo, é bem grande lá.
Ele beliscou seu café, eu não estava me aguentando de ansiedade eu tinha que perguntar.
– Senhor Potter?
– Sim?
– O senhor acha mesmo que o seu irmão fugiu?
Ele me encarou, seus olhos cheios de lágrimas. Eu me arrependi da pergunta.
– Sinto muito eu não...
– Não, eu não acho.
– Não?
– Meu padrasto achava que James e a empregada estavam tendo um caso.
– E eles estavam?
– Não. James era louco mais nem tanto, ele nunca deu chances a Christine, ele sabia que ela era manipuladora.
– E mesmo assim seu padrasto tinha ciúme dela?
– Ele era louco por ela, é diferente.
– O que acha que aconteceu ao seu irmão?
– Eu não sei... Sinceramente não sei.
– Sinto muito senhor Potter, pelo seu irmão, pelo seu filho.
– Tudo bem.
– Acho que já vou indo.
– Tudo bem.
– Até mais.
– Até mais.
Eu me despedi do senhor Potter e caminhei de volta até a recepção. A mulher me encarou assim que eu parei na frente dela.
– Aqui está, obrigada!
– Certo.
Ela pegou o crachá e eu caminhei até a saída. Preciso pensar, preciso diferir tudo isso, bem o senhor Potter já me confirmou o que eu já sabia. Agora era saber onde o corpo de James e Christine estava... Não sei por que mais não gosto dela, eu nem a conheci, mais mesmo assim não gosto dela.
(...)
Eu estava sentada no banco da praça observando o sol se por, quando de repente uma coisa me veio à mente. James não sabia que ia ter uma festa do pijama lá em casa. Ele não sabia que ia ter duas meninas diferentes lá. Eu peguei minha bolsa e corri para a mansão, já eram 19:34 quando cheguei, é a minha casa é meio longinha viu!
Lene estava escorada na arvore que tinha em frente a minha casa com uma mochila nas costas.
– Hey eu to esperando já tem mais de meia hora.
– Desculpe, é que me distrair.
– Sem problemas.
– E a Dorcas?
– Ah ela não vai poder vir, tá cuidando do irmãozinho capetinha dela!
– Hmm... Então vai ser só nós?
– É..
– Ok.
Eu caminhei até a porta e a abrir, Petúnia ainda não tinha chegado com certeza não.
– Ui essa casa me dá arrepios.
– Por quê?
– Me lembra a minha antiga casa.
– A sua antiga casa?
– É ela foi assaltada, eu estava lá com meu pai, ele levou um tiro no braço e eu um na barriga.
– Ah nossa...
– Eu tinha 13 anos.
– Sinto muito.
– Sem problemas.
– Mais você tá bem agora né?
– Claro... Só tenho a cicatriz... E o trauma de sofrer uma parada cárdio respiratória, mais agora to bem!
– Yeep ter parada cárdio respiratória dá mesmo trauma.
– Você já teve alguma?
– Lembra que eu te falei que minha mãe morreu em um acidente de carro?
– Aham.
– Então eu estava com ela. Eu fiquei em coma dois dias e tive 4 paradas cárdio respiratória.
– Nossa.
– É nossa! Bem chegamos, esse é o meu lindo quarto.
Eu ascendi a luz e rezei para que James não aparecesse. Marlene se jogou na minha cama.
– Cara seu quarto é demais.
– Valeu. Hãn... Lene fique a vontade, o banheiro é ali e o... Closet é ali.
– Ok.
– Eu vou... Preparar algo pra gente comer.
– Hum - hum...
– Liga a TV deve tá passando aqueles filmes macabros.
– Você é louca!
– Yeep eu sei.
Eu desci correndo para a cozinha. Ok como eu iria fazer para dizer a James para ele ficar longe?Pelo menos por hoje?Gritar por ele eu não poderia, Lene acharia que eu sou... Hm... Louca?Ok pensa Lily!
– James?James?Aparece vai!
Eu sussurrei para as paredes, eu to parecendo uma demente chamando por um fantasma. Eu suspirei e logo um grito foi ouvido.
– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!
– Lene!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
É aí tá bom ou não?:S
Vejo vocês amanhã no Destinada!