A Thousand Years escrita por Duchannes


Capítulo 10
Décimo Capitulo - James Potter II -


Notas iniciais do capítulo

Gente esse capitulo tá emocionante *O*
Espero que gostem =)
Mandem Rewies e quem puder recomenda?Plixx!
Beeijos!



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Eu caminhava pelas ruas movimentadas de Hogsmeade com somente um intuito, achar o hospital. Não deveria ser difícil, mais também não estava sendo fácil. Dez minutos depois eu adentrava o Hospital Central de Hogsmeade, com um intuito. Ver o James Potter II. Me aproximei da recepcionista.

– Oi.

– Posso ajudar?

– Ahn... Eu só queria saber em que quarto James Potter está.

– É algum parente?

– Não sou amiga.

– Amiga?Nunca te vi por aqui.

– Eu estava viajando.

– Mesmo?

– Mesmo.

– Por que eu tenho a leve impressão de que você está mentindo?

– Eu não to mentindo, eu só queria ver o James.

Ela suspirou e me encarou, eu não estava mentindo, eu era uma amiga...

– Tudo bem, ele está no quarto 309 no terceiro andar.

– Obrigada.

– Hey espera. Como você se chama?

– Lily Evans.

Ela pegou um crachá e me entregou olhando nos meus olhos desconfiada, cara essa mulher é muito estranha.

– Você tem 10 minutos antes do horário de visita acabar.

– Ok.

Eu peguei o crachá e me dirigi para o terceiro andar, muita gente de branco andando de um lado para o outro.

– Lily?

Eu olhei para trás e meu pai estava me encarando sério, eu juro que fiquei com medo dele brigar comigo.

– Pai?

– O que você está fazendo aqui?

– Eu... Eu to visitando um amigo.

– Ele está internado aqui?

– Tá... Ele tá em coma.

– Aah...

– Posso ver ele agora?

– Pode. Mais você vai me prometer que vai voltar para casa depois de visitar o seu amigo!

– Eu prometo... Ah espera eu tinha esquecido. Umas garotas vão dormir lá em casa hoje tá?

– Mas já fez amigos?

– É elas são super legais...

– Tudo bem então.

– Eu vou indo. Tchau pai te amo.

– Tchau Lily e vê se toma cuidado ao voltar para casa.

– Tá.

Eu sorri e me afastei. Ás vezes meu pai era tão protetor que chegava a ser chato. Eu me virei e continuei a andar para o quanto de J.P.II. Assim que eu encontrei o quarto entrei, eu me assustei muito quando o vi. Ele era idêntico ao James fantasma, só era diferente pela cicatriz na sobrancelha o que o fazia mais bonito e a aparência que era bem pálida, sem contar os milhares de tubos enfiados nele.

– Ah Deus...

Eu me aproximei daquele corpo imóvel, segurei sua mão e respirei fundo, ele parecia tão fraco. Apertei mais forte sua mão.

– Você vai ficar bem James II... Você é forte, consegue sair dessa.

– Eu disse para você não comprar essas... Flores.

Um senhor de uns 50 anos adentrou o quarto com uma mulher loira ao seu lado com um ramo de Lírios nas mãos.

– Ah...Oi

– Oi. Desculpe-me mais quem é você?

– Aah... Sou a Lily, sou amiga da Marlene e do Sirius.

– Ah sei. Você é a menina ruiva de quem Sirius falou... Seu pai comprou a nossa antiga casa certo?

– Sim.

– Passamos bons anos lá.

– Com seu irmão certo?

– Soube dos boatos?

– Que ele fugiu com a empregada?

– É.

– Sim, as pessoas não falam de outra coisa quando eu digo que estou morando lá.

– Certo, é uma cidade pequena, você ia saber de qualquer jeito.

Eu olhei para a senhora que estava agarrada a mão do James II, ela parecia sofrer muito.

– Sinto muito senhora Potter.

Ela sorriu fracamente para mim, dava para ver que ela estava sofrendo, suas mãos se movimentavam nos cachos rebeldes do menino. Quem dera eu tivesse a minha mãe para me fazer um carinho assim.

– Está tudo bem?

– Aah... Sim é só que a sua esposa me fez me lembrar da minha mãe.

– Ela está bem?

– Não, ela morreu há seis meses.

– Sinto muito.

– Tudo bem.

– Querido leve ela para tomar um café.

– Ah sim, você vai ficar bem?

– Vou sim amor.

Ela voltou seu olhar para o menino. O Sr Potter me acompanhou até a cantina do hospital.

– E então, como está sendo morar na mansão Potter?

– Legal, a casa é muito grande.

– É mesmo, é bem grande lá.

Ele beliscou seu café, eu não estava me aguentando de ansiedade eu tinha que perguntar.

– Senhor Potter?

– Sim?

– O senhor acha mesmo que o seu irmão fugiu?

Ele me encarou, seus olhos cheios de lágrimas. Eu me arrependi da pergunta.

– Sinto muito eu não...

– Não, eu não acho.

– Não?

– Meu padrasto achava que James e a empregada estavam tendo um caso.

– E eles estavam?

– Não. James era louco mais nem tanto, ele nunca deu chances a Christine, ele sabia que ela era manipuladora.

– E mesmo assim seu padrasto tinha ciúme dela?

– Ele era louco por ela, é diferente.

– O que acha que aconteceu ao seu irmão?

– Eu não sei... Sinceramente não sei.

– Sinto muito senhor Potter, pelo seu irmão, pelo seu filho.

– Tudo bem.

– Acho que já vou indo.

– Tudo bem.

– Até mais.

– Até mais.

Eu me despedi do senhor Potter e caminhei de volta até a recepção. A mulher me encarou assim que eu parei na frente dela.

– Aqui está, obrigada!

– Certo.

Ela pegou o crachá e eu caminhei até a saída. Preciso pensar, preciso diferir tudo isso, bem o senhor Potter já me confirmou o que eu já sabia. Agora era saber onde o corpo de James e Christine estava... Não sei por que mais não gosto dela, eu nem a conheci, mais mesmo assim não gosto dela.

(...)

Eu estava sentada no banco da praça observando o sol se por, quando de repente uma coisa me veio à mente. James não sabia que ia ter uma festa do pijama lá em casa. Ele não sabia que ia ter duas meninas diferentes lá. Eu peguei minha bolsa e corri para a mansão, já eram 19:34 quando cheguei, é a minha casa é meio longinha viu!

Lene estava escorada na arvore que tinha em frente a minha casa com uma mochila nas costas.

– Hey eu to esperando já tem mais de meia hora.

– Desculpe, é que me distrair.

– Sem problemas.

– E a Dorcas?

– Ah ela não vai poder vir, tá cuidando do irmãozinho capetinha dela!

– Hmm... Então vai ser só nós?

– É..

– Ok.

Eu caminhei até a porta e a abrir, Petúnia ainda não tinha chegado com certeza não.

– Ui essa casa me dá arrepios.

– Por quê?

– Me lembra a minha antiga casa.

– A sua antiga casa?

– É ela foi assaltada, eu estava lá com meu pai, ele levou um tiro no braço e eu um na barriga.

– Ah nossa...

– Eu tinha 13 anos.

– Sinto muito.

– Sem problemas.

– Mais você tá bem agora né?

– Claro... Só tenho a cicatriz... E o trauma de sofrer uma parada cárdio respiratória, mais agora to bem!

– Yeep ter parada cárdio respiratória dá mesmo trauma.

– Você já teve alguma?

– Lembra que eu te falei que minha mãe morreu em um acidente de carro?

– Aham.

– Então eu estava com ela. Eu fiquei em coma dois dias e tive 4 paradas cárdio respiratória.

– Nossa.

– É nossa! Bem chegamos, esse é o meu lindo quarto.

Eu ascendi a luz e rezei para que James não aparecesse. Marlene se jogou na minha cama.

– Cara seu quarto é demais.

– Valeu. Hãn... Lene fique a vontade, o banheiro é ali e o... Closet é ali.

– Ok.

– Eu vou... Preparar algo pra gente comer.

– Hum - hum...

– Liga a TV deve tá passando aqueles filmes macabros.

– Você é louca!

– Yeep eu sei.

Eu desci correndo para a cozinha. Ok como eu iria fazer para dizer a James para ele ficar longe?Pelo menos por hoje?Gritar por ele eu não poderia, Lene acharia que eu sou... Hm... Louca?Ok pensa Lily!

– James?James?Aparece vai!

Eu sussurrei para as paredes, eu to parecendo uma demente chamando por um fantasma. Eu suspirei e logo um grito foi ouvido.

– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!

– Lene!



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Notas finais do capítulo

É aí tá bom ou não?:S
Vejo vocês amanhã no Destinada!