Kaichooou! O Alien Está Com Amnésia! escrita por kuroshinigamis


Capítulo 5
Kaichoooou! Você dormiu com o alien?!


Notas iniciais do capítulo

G:R por favor me fale palavras pra descrever esse cap ( ja q n sei muito e meu vocabulario e um pouco reduzido)
R: Demonstro aki q eu n tenho nada a ver com alguns pontos desse chapter, se querem matar alguem, vao pra cima do G!! Eu diria q foi um capítulo realmente, diferente, espetacular, incrivel, estupendo, (ecchi), (yaoi), e acho q vcs vao gostar ^^
Nome do medico:
Anderson: padre anderson- hellsing
Insanity: Insadidade em ingles (n me diga... -.-)
Platt: sobrenome do conde Vlad III (inspirado p fzr o conde dracula)
Osbourne: nosso querido principe das trevas Ozzy Osbourne ^^
G: bem , essa fic se inspira no anime, ja que ele e mais famoso q o manga, por isso o Usui TEM um god damn gato



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— Etto... — disse Usui meio confuso — Onde é que eu moro?

    Misaki congelou. Ela deu um meio sorriso e encarou Usui com uma cara do tipo “você está de brincadeira comigo?”.

    — Você está de brincadeira comigo?! — disse ela, com a voz um pouco mais alta que o normal. — Você tem certeza que não faz a MENOR IDEIA de onde você mora?

    — Honto gomen, eu realmente não me lembro de onde eu moro... Eu divido minha casa com alguém? Tenho família? Ah! — ele bateu o punho fechado na mão aberta — Será que aquele meigo garoto, (como se chama mesmo?) Yukimura, é meu parceiro de quarto?

    Misaki sacudiu as mãos num movimento negativo.

    — Não, não, você morar sozinho — disse ela — você só tem um gatinho como companhia...

    — Ah! Entendo... Mas ainda não sei onde fica minha casa...

    Misaki ficou boquiaberta com a situação. Tentou pensar numa maneira alternativa de resolver a situação, mas ela sabia que o único jeito seria acompanhá-lo até em casa, para que ele nunca mais esquecesse.

    — B-bem, acho que o único jeito será te acompanhar até em casa — disse ela desviando o olhar e fazendo um bico.

    — Me perdoe, Ayuzawa-san — disse Usui um pouco envergonhado — eu sinto muito por lhe dar tanto trabalho, ainda mais para você que parece ser tão ocupada.

    — Não se preocupe com isso. Ultimamente, eu não tenho muitas ocupações no conselho, então eu meio que estou com tempo livre. E hoje eu não trabalh... — ela interrompeu-se antes que falasse mais. — B-bem, eu quis dizer... É melhor irmos logo, não vamos ficar perdendo tempo parados aqui, no meio da rua.

    Ela, então tomou à dianteira e seguiu até o final da rua. Então virou na esquina e continuou andando. Virou à esquerda, à direita, passou algumas ruas e, finalmente, chegou ao metrô. A essa hora, já havia escurecido. Usui observava toda a redondeza, como se não quisesse perder nenhum detalhe do caminho.

    — Usui, venha cá! — chamou Misaki, de frente a uma placa bem grande.

    — O que foi, Ayuzawa-san?

    Ela apontou para a placa que, na verdade era um mapa.

    — Você mora neste bairro aqui — disse ela indicando um local específico do mapa — então, saltaremos nesta estação. Não se esqueça disso!

    — Sim, Ayuzawa-san! — respondeu ele sorridente.

    — Etto... — ela vacilou um pouco, levemente encantada pelo sorriso de Usui — Vamos, o metrô já vai chegar.

    Ela pegou no braço de Usui e o puxou até a estação. Por conta do horário, o ligar estava lotado. Usui retribuiu o aperto de Misaki, de forma que eles não se perdessem um do outro. Eles procuraram um canto com menos gente para ficarem. Encontraram uma área menos movimentada e se dirigiram para lá. Porém, antes de alcançarem o local, Misaki esbarrou-se num estranho e inclinou-se para frente, tropeçando na própria perna.

   — Gyaah! — gritou ela enquanto caía.

    O braço de Usui, rápido como um raio, agarrou suas costas, antes que ela atingisse o chão. Ela havia fechado os olhos, esperando o pior, mas abriu-os, quando percebeu que Usui tinha segurado-a. Ela estava com os braços apoiados em seu peito e eles estavam quase num abraço caloroso. Ela corou um pouco quando percebeu isso. Eles se encararam por um tempo; ela, com o rosto envergonhado; ele, com um sorriso na cara.

    — O-obrigada — disse ela desviando o olhar.

    — Não foi nada, Ayuzawa-san. — respondeu ele ainda com o sorriso no rosto — não quero que você se machuque. Ainda mais se eu estiver por per...

    Ele foi interrompido quando alguém, acidentalmente, esbarrou-se nas costas de Misaki e ela foi empurrada para frente, sua boca indo em direção à garganta de Usui. Então, ela finalmente colou seu rosto em seu pescoço, dando uma leve mordida. Os dois ficaram assim, juntos, por um momento.

    “Desde quando ele cheira tão bem?” pensou Misaki.

    Usui se arrepiou. Ele ficou tenso, e ela percebeu, se afastando rapidamente.

    — M-me desculpe! — disse ela vermelha como um tomate — É que alguém esbarrou em mim e...

    Usui soltou uma risada.

    — Não se preocupe, Ayuzawa-san. — disse ele com um sorriso muito maior que antes. — Fez cócegas, só isso. Eu, particularmente, gostei.

    Se Misaki estivesse prestando mais atenção, perceberia que Usui estava radiante. Ele não conseguia parar de pensar no que houve, e tinha certeza que ia lembrar-se disso por muito tempo.

    De repente, ele pareceu um pouco mais sério. Isso, Misaki não deixou passar despercebido.

    — O que foi, Usui? — perguntou ela, também um pouco mais séria.

    — É que... Acho que acabei de ter um flashback. Nós estávamos na praia. Você estava... — ele parou de repente, com o rosto um pouco vermelho.

    — Eu estava como, Usui? — perguntou ela, curiosa.

    — Você meio que estava de biquíni, com um avental por cima. E eu meio que fiz algo que você pode não ter gostado.

    — Mas eu nunc... — então ela se lembrou do que ele estava falando.

    — Sim, eu te dei um beijo nas costas, não foi?

    Misaki não respondeu, vermelha como sempre.

    — Desculpe. — disse Usui com os olhos baixos. — Eu estou sempre fazendo coisas que você n gosta, devo ter sido um cara muito mal educado e grosseiro...

    — Não era não! — disse Misaki antes que pudesse impedir.

    Usui assustou-se um pouco com o tom de voz dela. Ele se manteve calado.

    — Você não era assim, Usui. Você era muito gentil comigo, não fale isso.

    Os olhos de Usui estavam brilhando. Ele parecia muito feliz por ter ouvido tudo aquilo.

    — Você é tão fofa, Ayuzawa — disse ele com sua voz sedutora. Seus cabelos estavam levemente bagunçados e ele parecia um modelo com aquela postura que só ele sabe fazer. — Eu sinto que... — ele inclinou-se para a frente, sem nunca desgrudar seus olhos da face corada de Misaki.

    Ela não fez nenhum movimento contrário à aproximação de Usui. Aliás, fez um leve movimento para unir seus lábios aos dele, inclinando sua cabeça para cima. E, então, fechou os olhos, esperando pelo beijo.

    FOOOOOOOOOM!

    O metrô havia chegado. As pessoas se batiam, desesperadas para entrarem no metrô.

    — É-é melhor nós nos apressarmos, Usui — disse Misaki envergonhada e frustrada por ter seu momento mágico arruinado.

    — Sim, vamos — disse Usui. Ele também estava chateado com o rumo das coisas.

    Ele segurou seu braço, até um pouco nervoso por ser a “primeira vez” que fazia isso e eles se dirigiram à multidão que entrava no metrô.

    Não havia bancos livres, de forma que eles tiveram que ficar de pé. Porém, no meio do caminho, uma pessoa do lado de Usui desceu do metrô. Ele indicou o lucal para Misaki e disse:

    — Ayuzawa-san, sente-se, por favor. Você deve estar muito cansada do dia. Desculpe por ter lhe feito rodar a cidade comigo.

    — Não foi nada, Usui — disse ela — Mas, realmente, estou exausta, então eu aceito.

    E, assim, seguiram viagem até a estação próxima à casa de Usui. Quando desceram nela, Ayuzawa tomou o braço de Usui e se dirigiu diretamente à casa de Usui.

    Quando eles chegaram ao prédio de Usui, o porteiro acenou para ele (que devolveu o cumprimento um pouco tímido) e deixou-os entrar. Eles tomaram o elevador e subiram até o último andar. Usui, depois de procurar as chaves em sua mochila, abriu a porta da sua casa e Usui entrou. Quando ele percebeu que ela ficou parada ele inclinou a cabeça para o lado e perguntou:

    — Não vai entrar?

    — Bem, eu já te levei em casa e já está tarde... Acho melhor eu ir pra minha casa agora...

    — Ah! Claro, claro — disse ele, triste por ter que se separar de Misaki — tome cuidado no caminho de volta.

    — Obrigada. — e deu meia-volta.

    Usui foi fechando a porta, mas ela virou-se novamente e segurou-a.

    — O que foi, Ayuzawa? — perguntou ele.

    — Você sabe que amanhã você terá que ir para a escola, não é?

    — Sim, sei disso.

    — E você sabe o caminho?

    — Bem, eu... — e baixou a cabeça — Admito que esqueci...

    — Nossa, acho que terei que cuidar disso também. — disse ela suspirando e cruzando os braços.

    Ela pegou o celular e discou um número. Então levou o aparelho ao ouvido e esperou.

    — Alô? Boa noite para você também. Eu só queria saber se você está ocupado agora. Não? Ótimo. Venha para o endereço que eu vou te enviar por e-mail. Isso mesmo. Eu te falo quando você chegar aqui. Agora, se apresse que eu tenho coisas a fazer. E nem se atreva a não vir! Tchau.

    Ela, então, escreveu um e-mail para a pessoa com quem ela estava falando e fechou o celular.

    — Agora só precisamos esperar ele chegar — disse ela olhando para Usui.

    — Etto... Quem é?

    — Não importa, você saberá mais tarde.

    — OK, então...

    — Eu ficarei por aqui até ele chegar.

    — Então, — disse Usui abrindo a porta — sinta-se em casa.

    Misaki entrou e sentou no sofá da sala.

    — Eu vou tomar um banho. Pode fazer o que você quiser, eu nem sinto que a casa é minha mesmo... — disse Usui se dirigindo ao banheiro.

    Misaki ficou sentada no sofá por alguns minutos. Então, o gato de Usui apareceu e ele ficou acariciando o animal. Depois, levantou-se e pôs um pires de leite para ele. Ela ficou observando o gato beber o leite, até que a campainha tocou.

    — Você poderia atender a porta?! — Usui gritou do banheiro.

    Misaki então abriu a porta e deixou o recém-chegado entrar.

    — Fique aqui por um tempo. Irei em casa pegar umas coisas e volto. Se eu não voltar, durma aqui ou sei lá...

    — Mas, mas...

    Misaki saiu sem permitir que ele completasse a frase.

    Meia hora depois, ela voltou. Ela abriu a porta da casa de Usui dizendo um “licença” e disse:

    — Yukimura, você está livre...E o que diabos vocês estão fazendo?!

    Diante de Misaki, estava uma cena que iria estar presente em seus pesadelos por semanas. Yukimura e Usui estavam no chão da cozinha. O primeiro estava sem camisa, exibindo seu peito liso como o de uma criança, e empurrando a cabeça de Usui, que estava puxando sua calça. Ele estava ajoelhado, então seu rosto estava de frente para a virilha de Yukimura. O outro estava chorando e com o rosto muito vermelho. E ficou muito mais vermelho quando percebeu que Misaki havia chegado. Usui também estava um pouco vermelho, mas tinha um rosto mais cínico.

    — Seu alien pervertido, largue o Yukimura agora mesmo! — berrou misaki, também corada.

    Usui fez o que ela mandou e caiu na gargalhada. Yukimura aproveitou para subir a calça e colocar a camisa de volta. Usui, então se controlou e sorriu maliciosamente. Então, explicou o que tinha acontecido:

    — Foi tudo um mal-entendido, Ayuzawa-san. Entenda, eu fui fazer uma sopa de arroz e pedi ajuda ao Yukimura. Só que, quando fui ferver a água, um pouco dela caiu no chão. Eu escorreguei e joguei toda a água da tigela no pobre Yuki. Então, como não queria que ele pegasse um resfriado, eu ofereci emprestar-lhe uma roupa minha. Mas ele recusou, então tive que tirar à força. Eu até consegui tirar sua camisa, mas estava tendo dificuldades com a calça.

    — Yukimura, pode se trocar no quarto de Usui. Pegue qualquer roupa que você quiser. Eu ficarei aqui e não deixarei que ele vá atrás de você.

    — Sim, Kaichou. — disse Yukimura indo para o quarto.

    — Você realmente não tem jeito, não é? — perguntou ela para Usui, que ainda mantinha seu sorriso no rosto.

    — Eu? — e soltou uma risada — estava apenas tentando ajudar meu amigo.

    — Se você quisesse tanto uma sopa de arroz, esperasse que eu voltasse. Já que estou aqui, irei fazer uma, então. Também estou com fome.

    Misaki então largou a mochila com as suas coisas em cima do sofá e foi na cozinha. Yukimura terminou de se trocar e passou correndo, gritando um “até amanhã” e batendo a porta, ainda soltando alguns soluços. Misaki e Usui estavam, finalmente, sozinhos.

    Usui ajudou-a a cozinhar e, com tudo terminado, eles foram jantar na mesa.

    — Então, Usui. — disse Misaki entre uma colherada e outra — Por que esse interesse repentino em uma sopa de arroz?

    — Eu, realmente, não sei. Por algum motivo, sinto que tenho boas lembranças com isso, mas não sei dizer exatamente o motivo...

    Misaki entendeu o que ele quis dizer. Aquele dia em que ele estava incapacitado e ela teve que alimentá-lo na boca. Ela corou um pouco ao lembrar-se disso, mas Usui não percebeu.

    Eles conversaram sobre assuntos fúteis até terminarem de jantar. Então, Misaki levou a louça para a pia e disse:

    — Como terei que passar minha noite aqui, irei estudar. Você quer estudar comigo?

    — Sim, claro. Não me lembro de muita coisa, então isso será de grande ajuda. — disse Usui sorridente.

    — Ótimo, irei ao seu quarto pegar uns livros, já volto.

    Ela foi ao quarto de Usui e voltou carregando alguns livros. Porém, havia um livro a mais entre eles, um livro chamado “Amor de Fênix”.

    — Usui, do que se trata esse livro? — perguntou ela.

    — Hm... Eu acho que tenho esse livro desde muito tempo. Por isso está tão desgastado... Ah! Lembrei! Ele fala de uma mulher que trabalha em um maid café que acaba se relacionando com um dos clientes. Ela sofre de uma doença terminal, então ele faz com que cada dia que ele passe como ela fosse especial. Mas o que eu mais gostei desse livro foi a forma como ele trata ela. Sempre cavalheiro, se sacrificando pela sua amada e não deixa que nada de ruim aconteça com ela. Eu realmente espero me portar assim quando eu estiver amando alguém...

    Misaki não falou nada diante daquilo. Uma chuva começou a cair. As gotas de água atingiram as janelas da mesma forma que as lágrimas molharam seus olhos. Usui, sem saber o que fazer, perguntou.

    — Me desculpe, isso lhe traz lembranças, seja do passado ou do presente? Você já teve um amor assim?

    Misaki então baixou a cabeça e começou a soluçar. Ela foi surpreendida quando Usui puxou-a para si e lhe envolveu com seus braços, num abraço caloroso. Ele apoiou a cabeça dela no seu peito e afagou seu cabelo. Misaki balbuciou alguma coisa, mas os soluços abafaram o que quer que ela tenha quisto dizer.

    — Bem, você não devia pensar nisso agora. Vamos estudar, então — disse ele tentando mudar de assunto. Partia-lhe o coração ver Misaki chorando.

    Misaki engoliu o choro e pegou o primeiro livro que ela viu pela frente.

    — Você está certo — disse ela.

    Ela tinha pego um livro de física. Eles, então, sentaram-se no sofá da sala.

    — Estamos dando termodinâmica, calor, transmissão de calor e transmissão por convecção.

    — Bom, pelo que eu me lembro, convecção é a transmissão de calor de um corpo para outro, até atingirem uma temperatura igual entre os dois corpos. — disse Usui. Então, ele fechou o livro — Não sei você, mas eu prefiro estudar física na prática — e se jogou em cima de Misaki — Deixe-me transmitir meu calor a você, você parece estar precisando se aquecer.

    Misaki, chocada pela atitude de Usui, tentou empurrar o seu peito com os dois braços. Mas o peso dele era demais para ela, de forma que ele foi aproximando seu corpo do dela. Sem saber o que dizer, ela falou:

    — É... Nesse caso, iremos estudar química.

    — Então veremos se você tem algum tipo de reação aos meus fluidos orgânicos. — ele logo retrucou.

    Usui estava se aproximando cada vez mais do corpo dela. A chuva continuava a cair.

Ela disse:

    — Então, estudaremos biologia, é bem melhor...

    — Então testarei o ph de sua saliva.

    E, dito isso, ele segurou um braço dela e puxou para cima. A distância entre eles diminuiu significativamente e Usui estava chegando mais perto. Ela percebia o sorriso malicioso de Usui e seus olhos verdes e penetrantes a encarando como se fosse uma presa. Ela baixou os olhos para os seus lindos e rosados lábios e, novamente, ela sentiu aquele desejo avassalador de tê-los encostados nos seus.

    “Não... Não pode ser aqui... Não agora... Não desse jeito... Usui, pare, por favor” pensou ela.

    — Usui, o que você está tentando fazer? Não... Pare com isso...

    Ele, simplesmente, ignorou o que ela disse e continuou avançando. Cada vez mais perto, Misaki conseguia sentir o coração dele martelando em seu peito com o único braço que ainda oferecia resistência à sua aproximação. Então, em um ato desesperado, Misaki estendeu o outro braço para o lado, agarrando a primeira coisa que sentiu e esfregou na cara de Usui.

    — MINHÉÉÉÉÉÉU.

    Infelizmente, o gato estava no lugar errado, na hora errada e certamente não gostou de ser beijado repentinamente por Usui. O animal expôs as suas garras e atacou o rosto de Usui, fazendo com que ele se afastasse e parasse na outra ponta do sofá. Misaki abraçou o gato e ficou encarando Usui.

    — Ainda vai tentar fazer algo estranho, seu alien pervertido?

    Usui passou a mão no rosto arranhado e disse:

    — Mil desculpas, não consegui me controlar. Acho que só estou cansado, então irei dormir.

    Ele se levantou e fez menção de ir a algum lugar, mas virou-se e disse:

    — Etto... Só há um problema...

    — E qual é? — perguntou Misaki, com a cara de quem se espera algum tipo de truque vindo de Usui.

    — Infelizmente, só há uma cama... Que, na verdade, é esse sofá...

    — Então... Acho que terei que dormir no chão, já que...

    — Claro que não! Dormiremos os dois no sofá. — e deu, novamente, seu sorriso malicioso — Afinal, somos apenas amigos, não é?

    Misaki corou e desviou o olhar.

    — Com uma condição.

    — E qual seria?

    — O gato dormirá entre mim e você.

    Usui fez uma careta de desaprovação. Mas se deu por vencido e disse:

    — Fechado.

    — Então. Irei me trocar no banheiro.

    — Primeira porta à direita.

    — E não tente me espionar, seu alien pervertido!

    — Pode deixar — disse ele, novamente com seu sorriso na cara.

    Misaki agarrou sua mochila e foi se trocar. Dois minutos depois, ela estava com uma mini camisola que não transparecia seus seios. Usui não deixou de notar que ela não usava sutiã. Como a parte debaixo dos seios era transparente, Usui viu que ela usava uma calcinha roxa.

    A visão o deixou babando. As curvas do corpo de Misaki eram simplesmente divinas. Seus seios eram perfeitamente modelados como se esculpidos por anjos. Tudo nela era de tirar o fôlego: suas lindas pernas, seus cabelos brilhantes e, acima de tudo, seu rosto angelical. Usui sentiu “estímulos”, mas resistiu à “tentação”.

    Misaki encarou Usui. Ela percebeu o olhar completamente impregnado de segundas intenções e logo procurou o gato, que parecia gostar de ser segurado por Misaki.

    — Pare de me encarar assim, seu alien pervertido, você está me dando medo.

    — Me perdoe, sinceramente — disse ele desviando o olhar. — Então, acho melhor nós nos ajeitarmos para dormir.

    Eles se aninharam no sofá, seguindo a condição de Misaki. Porém, como o sofá era muito estreito, eles ficaram um pouco apertados. O gato estava logo abaixo dos seios de Misaki, e ambos, Usui e Misaki, estavam de frente para o outro. As pernas de Usui estavam para fora do sofá, e uma perna de Misaki estava mais à frente, de forma que ela ficou abaixo do joelho dele. Uma mão dela estava apoiada no peito de Usui. Ela conseguia perceber os batimentos acelerados de seu coração.

    CABUUUUM! Uma trovoada.

    Misaki se sobressaltou e, instintivamente, puxou o corpo de Usui, segurando-se nele como uma criança assustada. O gato, espremido entre os dois, soltou um miado frustrado e lançou um olhar de raiva para Usui. Misaki, muito corada com o que fez, afagou a cabeça do animal, que deitou novamente.

    — Então, minha Kaichou tem medo de trovões? — disse Usui soltando uma risada.

    — Cala a boca, baka!

    Outro trovão. Misaki não chegou a pular, mas apertou o braço de Usui e deu beijo em seu pescoço. Usui entendeu o gesto e formou algo como uma bola protetora ao redor de Misaki.

    E assim, eles dormiram.

    TRIIIIIIIIM! O alarme acordou-os pela manhã.

    — Ohayo — disse Misaki se espreguiçando — Kyah! — gemeu ela — Usui, o que você está fazendo?!

    Ele estava numa posição completamente diferente da que tinha dormido.


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Notas finais do capítulo

Entao, foi legal? Acha q merecemos reviews? comentem! acha q merecemos ser favoritados? favoritem!! e (principalmente) acha somos tao bons? RECOMENDEM!!! o/o/
O q sera q misaki quis dizer a usui qndo estava chorando?? bem, so eu o G sabemos kkkk ~trollface
O q será q usui estava fznd com misaki no final? Isso, tbm so nos sabemos kkkkk ~trollface x2
brinks, falaremos no proximo capitulo XD entao acompanhem ^^
arigatou a tds os leitores q nos acompanham desde o 1º capitulo
cya minna!! >.
G: iai galerinha q me ama lol sou pouco troll neh ? kkkkkkkkk n me matem enfim tive q pensar bastante pra esse cap ja q foi um dos maiores q dizer o maior lol
R: Asuya Misaki, aishitteru ; *
so cya d((-.-))b