Pequena Travessa escrita por Arline


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Pessoas lindas do meu ♥! Demorei, não foi? Pois é, eu sei... Me perdoem.
Fiquei imensamente feliz com os 26 reviews do cap anterior. Quase morri! Vocês são as melhores!
Quem marcou como favorito, quem não marcou e lê mesmo assim, deixe um comentário também! É importante saber o que vocês acham da fic.
Supsii, obrigada pela recomendação! Se já agradeci, agradeço novamente.



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CAPÍTULO 7

Depois de passar horas me arrumando em frente ao espelho, eu estava pronto pra trabalhar; minha barba estava feita — eu não queria arranhar Jasper nem incomodá-lo com aquilo, uma vez que seu rosto era tão lisinho —, meus cabelos continuavam indomáveis, mas era meu charme, o perfume e o desodorante estavam em ordem... Chequei se o bafo estava em ordem também, tem dias que pasta de dente alguma faz milagre, e eu queria beijar muito meu pequeno estranho. Minhas mãos formigavam quando eu pensava nele, quando pensava que em pouco tempo, estaríamos juntinhos... Ah, o amor!



Encontrei minha mãe no corredor, junto com meu pai. Ele me sorriu meio de lado, aquele típico sorriso de quem sabe alguma coisa, mas não fala nem sendo torturado. Dei de ombros e os cumprimentei, beijando minha mãe de forma efusiva; eu estava feliz! Meu pai tinha uns assuntos a tratar fora da empresa e chegaria tarde, talvez, só após o almoço. Bem, pelo jeito dele e de minha mãe, eu estava achando que ele queria era dar uns pegas em dona Esme...



Dispensei o café e segui direto para a empresa; uma ansiedade sem tamanho me deixava quase fora de mim. Eu queria muito estar com Jasper, poder beijá-lo e dizer que o amava e dessa vez, eu estaria sóbrio. Ele não merecia um cara que vivia bêbado ao seu lado e por ele, eu queria ser uma pessoa melhor.



Assim que cheguei, estranhei encontrá-lo por lá; ainda era cedo, faltava pouco mais de uma hora pra que todos começassem a chegar e o expediente de fato iniciasse. Sua mesa estava impecavelmente organizada e senti uma puta inveja; a minha estava sempre bagunçada e eu me perdia em meio a tanta bagunça e papéis. Ao me notar, ele sorriu meio de lado e estaquei onde estava; aquilo não era possível... Minha mente estava me pregando uma peça bem sem graça.



— Bom dia! — ele disse, parecendo bem animado.

— Bom dia... — eu não estava tão animado mais. Havia algo errado acontecendo.



Sem mais nada dizer, segui até minha sala, deixando um Jasper de boca aberta em sua mesa, me acompanhando com os olhos. Eu estava com algum problema, não era possível! Ansiando por vê-lo e quando acontece; eu simplesmente começo a imaginar coisas...



Alguns minutos mais tarde, Jasper entrou em minha sala, trazendo uma xícara fumegante em suas mãos. Café, café, café... Minha vida era tomar aquele líquido que me causava enjoo só de pensar no nome, mas que me ajudava em minhas ressacas, o que não era o caso naquele dia. Agradeci e o observei pelo canto dos olhos; ele não me parecia tão feliz quanto antes. Droga! Eu estava estragando tudo... O vi se afastar, indo em direção à porta, mas, antes que ele saísse; o alcancei, puxando sua camisa e o virando de frente pra mim.



O tempo de um piscar de olhos foi suficiente pra que nos beijássemos como dois loucos sedentos por água. Suas mãos por meus cabelos, minhas mãos o apetando mais contra meu corpo... Como eu o amava! Aquilo chegava a doer. E ainda bem que eu não cheguei a beber o café...



— Isso sim é que é começar bem o dia! — disse ele, um tanto ofegante, nossas testas coladas.

— Com certeza é. — tentei sorrir, mas creio que não fui bem sucedido.



Jasper se afastou um pouco, arrumando aquele pano em sua cabeça; eu meio que o tirei do lugar... Pude ver alguns fios loiros escapando e sorri mais ainda; nunca gostei muito de mulheres loiras e por fim, me apaixonei por um cara loiro e de olhos verdes. Só eu mesmo.



Voltei alguns passos e encostei-me contra minha mesa, ficando de frente pra Jasper, que se aproximou novamente, com aquele sorriso que estava me deixando meio confuso. Não estava certo. Não podia estar!



— Algo errado, senhor Cullen? Arrependeu-se de sua declaração? — os pelinhos da minha nuca se arrepiaram. Se ele soubesse o que me causava quando me chamava daquela forma...

— É claro que não me arrependi! Só estou tentando me acostumar com tudo isso; ainda é meio estranho pra mim.



Suas mãos subiram por dentro do meu paletó aberto, passando demoradamente por meu peito e chegando à gravata, que ele fez questão de arrumar. Porra, ele estava querendo me seduzir... E, pelo visto, seria mesmo em meu corpo que alguma coisa entraria...



— O que é estranho, senhor Cullen? — sua voz soou mais como um gemido e não me aguentei, o agarrei e virei nossos corpos, prensando-o contra a mesa.



Nos beijamos com certa fúria e minha língua foi tão sugada, que até a mordi, pra sentir se ela ainda estava ali. Jasper me parecia um tanto apressado e faminto. Por mim. Sim, porque ele estava me mordendo! E me deixando com mais tesão. Minha visita ao banheiro seria indispensável.



Minha bunda estava sendo apertada com força e eu não estava gostando muito daquilo não... Mas Jasper era pequeno... Talvez seu companheiro fosse também. Ah, meu Deus! Aquilo não ia entrar em mim não! Não ia mesmo!



— O que está fazendo? — perguntei meio ofegante, meio com medo da resposta. Desde quando eu fugia de sexo? Ah, sim! Desde que descobri que alguma coisa entraria em uma parte completamente intocada do meu corpo!

— Era só um reconhecimento, senhor Cullen... Tive sonhos proveitosos desde que o vi sem roupas. — ele sorriu e me arrepiei, mas não foi bom — E sua bunda é tão durinha quanto pensei que fosse.

— Só minha bunda interessa, é? — tentei fazer graça e Jasper sorriu. Pelo menos ele tirou as mãos da minha bunda...

— Não... Isso aqui — ele apertou meu companheiro! E eu gemi — me interessa muito também.



Que se dane! Se ele queria fazer aquilo, que fizesse! Nós teríamos aquela intimidade mais cedo ou mais tarde e o fato de estarmos em minha sala era altamente excitante. Só que no lugar da secretária gostosa, estava o assistente estranho.



Só deixei que ele fizesse o que tinha vontade; fui sendo empurrado para o sofá e caí sentado, com Jasper por cima de mim, suas pernas uma de cada lado de minhas coxas. Eu ia chegar ao céu... Se ele continuasse a beijar e morder meu pescoço e a abrir minha camisa, eu ia ao céu com certeza!



— A... A porta! — consegui falar, entre um gemido e outro.

— Não se preocupe, eu fechei quando trouxe seu café.



Deus é Pai! Deus é Pai! Eu ia sair da seca! E aquilo me lembrava duma coisa nada legal... Como faríamos? Seria assim, no susto? A seco? Não, não mesmo... Nunca que eu ia colocar meus joelhos naquele tapete onde todo mundo pisava... Eu queria conforto!



Está vendo, Edward? Era bom tratar as mulheres como vadias? Lembra-se de quantas você deixou de quatro, sem se importar se estava bom ou não, sem se importar com os joelhos delas? Lembra-se de quantas você pegou no susto? Pois é... O Jasper só quer te amar, querido... Aproveite e vá ao céu!



Quase rosnei pra mim mesmo. Que porra de pensamento era aquele? Todos estavam contra mim? Meu Jasper me amava e seria carinhoso comigo, não faria nada que pudesse me machucar, eu sabia disso...



— Ai! — retiro o que disse, ele me mordeu — Virou cachorro agora?

— Não, eu só queria sua atenção...



O sem vergonha riu e ainda lambeu onde havia mordido, me fazendo soltar um gemido.



— Você já tem minha atenção, meu corpo, meu amor... Tudo o que quiser.

— Eu só quero que o senhor cale a boca. — dizendo isso, seus lábios tomaram os meus, e eu fechei os olhos, sentindo suas mãos trabalharem em meu corpo.



Me controlei pra não puxar aquele pano de seus cabelos; ele não iria gostar se eu o fizesse e nem eu queria fazer algo pra atrapalhar suas mãos, que abriam minha calça.



— Eu adoro branco... — sua voz saiu sussurrada e o fitei, notando seu olhar safado pra minha cueca.

— Jasper, anda logo com isso homem! Pelo amor de Deus!

— Calma... Vamos com calma, senhor Cullen. A coisa aqui é grande e eu não sei se dou conta!

— Dá sim! Anda!



Sua gargalhada gostosa preencheu o ambiente e mais uma vez, estremeci. Tinha mesmo algo muito errado ali... Só que eu pensaria nisso depois... Bem depois...



Um gemido alto escapuliu quando o senti massageando meu companheiro. Ele fazia aquilo muito bem, muito bem mesmo... Ao sentir sua mão em contato direto com ele, meus gemidos se tornaram mais altos e seus movimentos, mais apressados. Seu vai e vem era ritmado, firme e eu gemia descontroladamente, sentindo meu corpo estremecer.



— Jasper... Amor... Mais rápido!



Ele atendeu ao meu pedido e eu, tentando conter aquela onda de prazer que me deixava fora de órbita, cravei meus dedos no sofá, gemendo alto e sentido que aquilo não ia adiantar... Estremeci por completo, chamando por ele, meu corpo relaxando contra o encosto do sofá.



Fui beijado com muita vontade, mas quando comecei a me animar e a corresponder com o mesmo afinco, Jasper se afastou, andando até o banheiro.



— Fizemos uma pequena bagunça aqui... — disse ele, retornando com uma toalha molhada e me limpando. Esse cara era perfeito. Simplesmente perfeito.



Deixei que ele fizesse todo o trabalho; me vestir, arrumar minha gravata — e ele fazia aquele nó melhor do que eu... —, meus cabelos... Eu estava mole e doido pra ficar com ele em um lugar mais confortável, onde poderíamos fazer tudo o que tínhamos direito.



— Vamos senhor Cullen! Nosso expediente já começou e eu preciso passar sua agenda!



Agenda? Expediente? Trabalho? Eu não daria conta daquilo...



— Jasper, eu ainda estou em um mundo completamente incrível... Por favor, fique aqui, quietinho e nem pense em trabalho, sim?

— Não podemos. Depois do almoço, o senhor tem uma reunião importante, sem contar que vai ter que arrumar tempo pra sair e comprar o presente de sua mãe.



Quase pulei do sofá. Presente pra minha mãe? Por qual motivo?



— É aniversário dela no sábado, senhor...

— Sábado? Nesse sábado?

— Sim... Daqui dois dias.

— Você conseguiu acabar com meu momento de relaxamento pós-masturbação deliciosa feita pelo namorado.



Ele sorriu e veio até mim, sentando em minhas pernas. Roubei um beijo e ri de seu jeito estranho de ser.



— Namorado? Nós somos namorados?

— Sim, somos namorados e ai de você se olhar pra outro cara! Homem meu não fica de papo pelo corredor e nem precisa sorrir pra essas secretárias oferecidas que aparecem!

— Tudo bem, senhor meu namorado! Não ficarei de papo com ninguém.

— Você poderia me chamar de Edward ao menos uma vez? Só uma vez? Por favor?

— É claro que posso... Edward, meu Edward...



Dele. Completamente dele.



Infelizmente tivemos mesmo que trabalhar, mas eu não conseguia deixar de pensar naquelas mãos e naquela boca... Minha perdição... Minha completa perdição. Namorados! Éramos namorados...



Confesso que o sorriso bobo não me deixou um momento sequer; nada conseguia me deixar irritado, nervoso, com raiva... Meus pensamentos eram todos direcionados a ele, ao meu Jasper. E à irmã dele... Sim, àquela que tanto me incomodou em alguns momentos. Quando o vi, assim que cheguei, aquele sorriso me deixou meio desconcertado; era exatamente igual ao que Bella me havia dado e parecia muito feliz.



Talvez minha reação não fosse nada de mais, talvez fosse pelo fato de eu ter achado sacanagem o que Bella fez; me beijar mesmo sabendo que seu irmão gostava de mim. Aquilo estava realmente me incomodando... Por mais que eu pensasse em Jasper; ao fechar meus olhos, surgia apenas a imagem de Isabella. Sem vergonha! Ela não ia conseguir me afastar de seu irmão! Não ia mesmo!



Comecei a ficar tenso com aquela situação e tudo só piorou quando Rose entrou em minha sala, perguntando se poderia falar comigo. Obviamente eu logo soube que algo de muito errado estava acontecendo; ela nunca tratou de nenhum assunto particular ali, na empresa. Quando queria falar algo pessoal, esperava até o almoço ou o fim do expediente.



Por mais que tentasse parecer calma e sorrir, eu notava como ela estava séria e me olhava fixamente. Será que estava acontecendo alguma coisa com Emmett? Se aquele idiota tivesse aprontado, eu o jogaria em uma boate gay e deixaria que fizessem de tudo com ele. Simples assim.



— Coloca pra fora. Pode contar o que está acontecendo. — falei e ela sorriu, revirando os olhos.



Rose era uma mulher muito bonita; possuía cabelos longos e loiros — pintados, mas ela jurava que era natural... Claro, ela era a única loira “verdadeira” que tinha a raiz do cabelo na cor castanha... —, olhos de um castanho claro e alta. Como a diaba era alta! De salto, parecia mais uma girafa fugida do zoológico!



— Só estou preocupada com você, Edward... Seu irmão me contou de Jasper e eu...

— Pode parar! — a interrompi bruscamente — Sim, eu estou namorando o Jasper e ninguém pode mudar isso, ok? Eu o amo, Rose.



Seu olhar era quase piedoso e eu senti que não gostaria do rumo daquela conversa...



— Fico feliz que você tenha encontrado alguém, Edward. Fico mesmo. Mas eu gosto muito de você e não quero vê-lo sofrendo.

— Isso não vai acontecer; Jasper me ama, estamos juntos e estou pouco me fodendo para o que vão dizer por aí.

— Não duvido do amor de vocês, Edward. Não mesmo. Eu vi o brilho nos olhos de Jasper e no seu; sei que é verdadeiro. Mas não me refiro a ele te fazer sofrer; você acabará por causar isso a si mesmo.



Eu não estava entendo nada do que ela estava falando, mas achei melhor dar corda e ver até onde ia aquela loucura toda... Era só o que me faltava! Quando encontro alguém pra chamar de meu, minha cunhada resolve enlouquecer!



— Você não é burro, Edward... Pode ser bem idiota na maioria das vezes, e estranho, mas não é burro! Pense um pouquinho em tudo isso... Vai dizer que nunca reparou nada de estranho em Jasper? Vai dizer que nunca reparou que ele não tem pelos no rosto e que os pelos dos braços são quase inexistentes?



Sim, é claro que eu havia reparado! Mas ele teve problemas! Era difícil entender?



— E você reparou que ele não tem um volume no meio das pernas? Ele não tem! Edward acorda, pelo amor de Deus... A voz, o rosto, as mãos... Pense!



As mãos... Eu amava aquelas mãos... Eu amava tudo de estranho nele, porque era ele! Mas Rose não queria entender uma coisa tão simples daquelas e o melhor a fazer era deixar o assunto de lado. Só isso.



— Rosalie, chega! Chega! Ninguém é perfeito, ou você não percebeu que o Emmett é um completo imbecil? Você o ama do jeito que ele é, porque ele é perfeito pra você. — ela ainda me olhava daquele jeito, como se estivesse com pena de mim — O Jasper é perfeito pra mim, eu o amo assim. Se ele não tem uma porra de um volume no meio das pernas, deve ser porque tem o pinto pequeno, oras! Todos os homens têm que ser bem dotados?

— Não é...

— Então pronto! — a interrompi — Ele tem a voz, fina, a mão pequena, parece muito frágil, mas é o meu Jasper! É assim que eu gosto dele. Dá pra entender isso?

— Tudo bem. Eu desisto! Não tem como uma pessoa ser mais anta do que você, Edward! Não tem! Depois dizem que as loiras é que são burras! Você é um demente, Cullen! Um demente!

— Obrigado pelos elogios. Agora, vá trabalhar e me deixe em paz! Girafona!



Ela saiu muito puta da vida e eu queria mais é que ela tropeçasse no salto! Era muita ousadia da parte dela querer falar algo contra meu namorado. Era só o que me faltava mesmo...



E eu nem podia ficar remoendo aquilo tudo! Eu tinha uma reunião e já estava de saída. Almoço? Onde? Não consegui mesmo desgrudar a bunda da cadeira e tomei café... Jasper achava mesmo que eu gostava daquilo e me trouxe uma xícara enorme e fumegante, junto com um sanduíche.



Suprimi a vontade de jogá-lo sobre a mesa quando me despedi — muito respeitosamente pro meu gosto —, e segui até a sala de reuniões. Dispensei sua presença naquele dia; por mais que fosse uma reunião importante e chata, eu daria conta de tudo sem precisar de alguém pra pisar no meu pé e me pedir pra ficar de olhos abertos. Meu pai estava presente e me arrastou para o lado de fora, querendo saber o que havia acontecido comigo pela manhã, uma vez que sua secretária não conseguiu entrar em minha sala e Jasper estava “fora de seu posto”.



— Pai... Não creio que o senhor vá querer saber dos pormenores... Lembra-se de quando eu era pequeno e perguntei o motivo da porta de seu quarto viver trancada? Pois é! Eu descobri o porquê e tranquei a porta da minha sala.

— O quê? Você e o... E... O... Vocês...?

— Oh! Não como deveria ter sido... Mas eu acho que de hoje ele não me escapa!



Ou melhor, eu não escapava dele... Porque eu já havia aceitado que a parte dura da coisa ficaria comigo. Quer dizer... Entraria em mim.



— Tudo bem, eu acho... Boa sorte!



Não entendi aquela do meu pai e por fim, demos inicio a mais de duas horas de reunião.



Foi chato, cansativo e proveitoso. Dinheiro! Era bom gastá-lo, mas dava um trabalho desgraçado pra ganhar! E ganharíamos muito, muito mesmo...



Ao retornar, Jasper me sorriu e disse que havia alguns documentos a serem assinados e que os havia deixado em minha mesa. Seu sorriso me desconcertou mais uma vez; era parecido demais com o da irmã! Muito mais do que deveria ser... Era como se fosse a mesma boca, os mesmos dentinhos de coelho, o mesmo rosto...



Sem nada dizer, segui pra minha sala, mas os pensamentos não me abandonaram por um só segundo. Rose conseguiu acabar com minha confiança! Ela conseguiu plantar a sementinha da dúvida em mim e eu não sabia o que fazer... Oh, Deus! Será que ele era um travesti? Onde eu estava me metendo?


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Notas finais do capítulo

Por hoje é só! Sábado eu volto com mais um!
bjus