Pequena Travessa escrita por Arline


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Hey! Eu voltei! Será que tenho leitoras? *se esconde*
Eu não tenho como explicar minha demora; só posso dizer que foi algo necessário. Peço desculpas.
Depois desse, ainda teremos dois capítulos bônus e postarei um deles na semana que vem - sim, eu já consegui adiantar boa parte e não haverá demora.
Se o capítulo sair todo junto, a culpa é do Nyah!
Espero que gostem!
Leiam as notas finais, sim?



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CAPÍTULO 10


Toda a coragem reunida se esvaiu assim que saí de casa. Ter que fazer aquilo não seria fácil, por mais que fosse extremamente necessário pra que eu pudesse conseguir viver em paz. Ok, muito dramático isso. Não era extremamente necessário porra nenhuma; eu era só um filho da mãe que gostava mesmo de sofrer.


Minha mãe pediu que eu não saísse de casa, que esperasse um pouco mais, que pensasse e pesasse bem minhas decisões, mas não havia mais o que fazer quanto a isso; era minha sanidade que estava em jogo. Alice sugeriu que eu procurasse um psicólogo e lhe explicasse que pensei ser gay, contudo, consegui entender as palavras de minha mãe; eu me apaixonei pelo que idealizei. Eu não amava Jasper; eu amava o que ele representava. E jamais diria a qualquer pessoa que eu estava mesmo disposto a deixar alguma coisa entrar em mim. Não! Isso nunca seria dito.


Fechei meus olhos o mais apertado que pude, tentando me controlar e buscando forças pra fazer o que eu precisava. Minha onda dramática estava me deixando depressivo e eu não gostava disso; parecia que eu começaria a chorar a qualquer momento e morreria afogado em lágrimas... Em que merda de homem eu havia me transformado? Porque agora eu tinha certeza que eu era homem mesmo! Muito homem! Um homem lindo, gostoso e cheio de amor pra dar. Ainda meio retardado, mas homem!


Ao sair do carro, bati a porta com um pouco de força e fechei os olhos, apoiando as mãos no vidro, pedindo desculpas por aquela falha. Eu amava meu carro.


— Eu juro que nunca mais faço isso, ok? Não me deixe na mão, companheiro! Conto com você, hã?


Ainda o olhei por um momento, pensando se alguma resposta me seria dada — eu não duvidava de mais nada; se a caneca me desejasse bom dia, eu responderia de boa — e então, sabendo que não tinha mais volta, resolvi seguir em frente.


A casa, de repente, me pareceu triste demais. Ao recordar o que havia acontecido ali semanas antes, senti um peso muito grande em meus ombros, como se parte da culpa fosse minha. Não era; eu sabia que não, mas mesmo assim, eu poderia ter feito algo a respeito. Fui covarde ao pedir que meu pai dispensasse Bella. Fui covarde ao tentar negar que eu gostava dela, e não de Jasper em sua forma completamente masculina. Eu sentia falta de seus sorrisos, seus olhos, suas piadas sem graça — mas eu ria, apenas para vê-la sorrir com isso... — Eu a amava. Mesmo. E aquele “eu te amo” que ela disse momentos antes de eu sair, pesava em meus ouvidos. A falta de resposta me pesava. Ela merecia isso, mesmo se naquele momento eu estivesse com raiva e dissesse que a odiava — o que nunca foi verdade.


Meus passos até a porta eram incertos, vacilantes, assim como eu mesmo. Por mais que aquilo fosse o certo a se fazer; eu não sabia como Isabella me receberia, como eu reagiria ao vê-la depois de finalmente aceitar o que eu sentia, por quem eu sentia. Eu a magoei sabendo o que estava fazendo, sabendo que ela poderia nunca me perdoar.


Toquei a campainha e aguardei ansiosamente que a porta fosse aberta. Se ela me mandasse embora e dissesse que nunca mais queria me ver, eu me jogaria no chão e fingiria um ataque. Só isso. Toquei a campainha mais uma vez e a porta se abriu, revelando o Jasper alto, que me olhava feio. Ele pensava mesmo que aquela cara feia me colocava medo? Eu também poderia ser feio se eu quisesse!


— O que você quer? Fazer o que fez não foi o suficiente?


Respirei fundo, relevando aquele tom áspero em sua voz. Ele queria mesmo brigar comigo? Eu poderia não ser tão alto ou tão inteligente, mas eu era bonito! E ninguém gosta de estragar coisas bonitas, não?


— Eu só quero falar com a Isabella, ok? Você e minha irmã estão se lambendo e eu não reclamei, portanto, me deixe em paz!


Dei dois passos, querendo passar por debaixo de seu braço estendido contra um dos lados da porta, mas não tive sorte, ele me segurou rápido pelos ombros, me empurrando pra fora.


— Você não vai falar com a minha irmã, não vai chegar perto dela outra vez. Dê o fora daqui se não quiser que eu te quebre a cara.


Droga! Se eu usasse óculos, ele não me bateria... Melhor não arriscar. Assim, me fiz de resignado e me afastei, deixando meus ombros caídos, bem parecidos com um cão abandonado e que pede abrigo em dia de chuva. Olhei para trás, me certificando de que eu não estava sendo vigiado, e corri até a parte de trás da casa — todas elas tinham uma escada na parte de trás e aquela tinha que ter também! Se não tivesse, eu estava lascado —. Era minha chance de falar com Isabella sem que aquele brutamontes quisesse me matar. Respirei aliviado quando notei aquela coisinha linda e cheia de degraus me esperando.


Eu nem queria saber onde aquilo ia dar, mas tirei os sapatos e subi assim mesmo, me deparando lá em cima, com um quarto. Observei pela janela e não tinha ninguém; imaginei ser do Jasper alto ou da mãe deles... Pulei a janela rezando pra não me esborrachar lá embaixo e quase beijei o chão ao sentir meus pés tocarem o piso. Eu estava em segurança.


No terceiro passo que dei, ouvi um barulho no corredor e me senti como um ladrão azarado; até o suor escorreu por minhas costas, meu coração disparou e pensei em mil coisas para dizer. Eu estava me arriscando demais... E como todo ladrão azarado e completamente fodido, abriram a porta!


— Não grite! — eu gritei e corri até Isabella, tapando sua boca e a puxando pra dentro do quarto de uma vez — Promete que não vai gritar? — perguntei baixo e ela concordou balançando a cabeça.


A soltei devagar, pedindo aos protetores dos homens ferrados que ela não começasse a pedir socorro ou a gritar que tinha um tarado em seu quarto. Ir para a prisão não estava em meus planos... Todos nós sabemos o que acontece lá dentro, certo? E eu não queria mesmo ter que passar por nada daquilo...


Foi estranho olhar pra ela e não ver aquelas roupas largas, os cabelos escondidos... Muito pelo contrário; seu jeans abraçava suas pernas perfeitamente, deixando o bumbum empinado — claro que eu estava olhando... — e a blusa de mangas longas grudava em seu corpo, me deixando com a bela visão de seus seios redondos e quase grandes — oh, os seios... Eles ficaram tão apertados por debaixo de todas aquelas faixas que os apertava...


— Cullen, meus olhos ficam um pouco mais pra cima. — sua ironia me fez acordar e me dar conta que eu estava quase de boca aberta e olhando fixamente para aquelas quase laranjas. Ok, estava mais pra pequenos limões mesmo — O que quer em minha casa? Esqueceu-se de me dizer alguma coisa?


Me afastei mais, temendo que a qualquer momento ela pudesse me socar, me chutar ou querer me atacar com uma tesoura. Sim, eu morria de medo de Isabella. Qual o problema?


— Eu...

— Bella! Aquele idiota do Cullen veio aqui! Não se preocupe, já o coloquei pra correr! — o Jasper alto gritou do lado de fora e eu comecei a tremer. A porta não estava fechada com a chave...

— Obrigada, Jasper! — ela gritou de volta e se aproximou da porta, fechando de uma vez.


Bem, talvez ela não me odiasse... Se assim fosse, ela teria me lançado aos lobos, me deixando a mercê de um destino doloroso e triste... O Jasper alto acabaria comigo em dois segundos.


— Me convença, Cullen. Meu irmão está doido pra colocar as mãos em você... Sabe o Emmett destroçando um sanduíche? Imagine meu irmão com raiva e olhando pra sua cara.


Mulher cruel, destino cruel... Leve-me dessa vida, oh, Deus!


— Isabella... Tente entender como eu me senti depois de tudo aquilo! Minha cabeça parecia que ia explodir, eu pensei que havia me tornado gay, descubro que o cara por quem me apaixonei não existia...

— Isso eu já entendi. Como eu disse, não fiz nada daquilo de propósito; querendo me divertir. Eu só quero entender como um cara que contrata uma pessoa por achar que ela está doente, não pode mantê-la no emprego ao descobrir que essa mesma pessoa está em uma situação difícil.


Essa eu não saberia responder... Mas ela queria uma resposta, não?


— A raiva era a maior parte de mim quando pedi que meu pai te demitisse, confesso. Mas não deixei que nada faltasse a vocês; mesmo sem ele saber, arrumei um emprego para seu irmão e pedi que meu pai encontrasse uma boa clínica para sua mãe.

— E eu pedi alguma porra de esmola, Cullen? Eu queria trabalhar! E infelizmente a droga da sua empresa era a única onde eu poderia fazer o que sei fazer!


Respirei fundo. Ela estava começando a ficar um pouquinho nervosa... Aquilo não seria bom pra mim.


— Bella... Entenda que...

— Não! — ela gritou — Entenda você, machista dos infernos!

— Bella! Que gritaria é essa no seu quarto? Está vendo filme pornô outra vez? — o Jasper alto gritou, batendo na porta — Quando você desmaiar de fraqueza, não diga que não te avisei!

— Jasper, some! Vá encontrar Alice e colocar em prática todas aquelas coisas que vocês leram no Kama Sutra!


Opa! Não gostei dessa parte não! Saber que Isabella via filmes, tudo bem, mas saber que o irmão dela colocaria em prática os melhores ensinamentos do mundo com a minha irmã... Não mesmo! Eu cortaria o pinto dele fora!


E o silêncio reinou outra vez. O perigo tinha se afastado.


— É melhor você ir, Edward. Eu não quero mesmo continuar insistindo nessa história; você nunca vai me entender ou me perdoar.


Ela estava me dando um pé na bunda? Ah, mas não ia mesmo! Eu não arrisquei minha vida por nada, não mesmo! Eu poderia ter caído, batido a cabeça e morrido ali mesmo, mas é claro que aquilo não valia de nada... Edward que se lasque!


Calculei bem a distância que me separava dela, vi que não daria pra acontecer nada de ruim — bem, eu esperava que não desse — e praticamente corri em sua direção, puxando seu corpo de encontro ao meu. Senti que estávamos deslizando pelo quarto e aquilo daria muito, muito errado mesmo... Por que merda as pessoas usavam meias em casa? Por que merda eu tive aquela ideia idiota? Pena que pensei tarde demais... Acabamos caindo no chão, eu por cima dela. Bela oportunidade.


Notando que minha intenção era enfiar a língua em sua boca, Bella virou o rosto e me empurrou, dizendo que estava com a bunda doendo. Romantismo passava longe ali. Mas, quem disse que eu recuei? Se eu estava no chão, que me arrastasse na sarjeta! Apanhar não seria tão ruim depois daquilo...


Prendi suas pernas entre as minhas e segurei sua cabeça, só que ela estava se debatendo demais...


— Ai! — ok, eu usei um pouco de força demais — Esse chão é duro, droga!

— Porra, fique quieta, mulher! Eu estou tentando te beijar!

— Eu já notei! Me solta, Cullen!


Quase voei longe com um empurrão que ela me deu. Aquele chão era mesmo duro. Puta que pariu.


— Bella! Sexo selvagem só acontece entre duas pessoas! Que merda você está fazendo aí dentro? Esse seu vibrador é potente, hein?


Eu juro que tentei, mas não consegui conter o riso. Isabella estava vermelha e não sabia mais onde enfiar a cara e se esconder. Depois de mandar o irmão pra depois da puta que o pariu, ela se esticou no chão, como se fosse fazer anjos na neve. Quem resiste? Não eu... Sendo um bom sofredor, me arrastei até ela e deitei ao seu lado, rindo de sua cara feia.


— Me perdoa, vai? — falei e ela bufou — Eu quero mesmo ficar bem com você.

— Comigo ou com Jasper? Você quer a mim ou ao personagem criado?


Opa! Estávamos indo por um bom caminho ali... E ela merecia toda a verdade.


— Em minha vida, sendo minha namorada, eu quero você, Isabella. Porém, em minha empresa, sendo meu assistente — o melhor que já tive, diga-se de passagem —, eu quero o Jasper.


Seu meio sorriso me animou mais. Ela me aceitaria.


— Eu terei que usar aquelas roupas e te chamar de senhor Cullen?

— Isso significa que você vai voltar? — devolvi com outra pergunta.

— É claro! Eu preciso trabalhar! A situação aqui em casa ainda não é muito boa.


A olhei tristemente. Pensei que ela voltaria por mim, por me amar e por querer me dar uma chance, mas não... Ela não queria passar fome. Eu estava sendo trocado por um prato de comida. Quem se importa com isso quando se tem a promessa de amor eterno?


— É mentira, meu senhor Cullen! Vou voltar e te perdoar, porque eu te amo e não quero mais ficar longe de você.


Quase levantei e fiz uma dancinha ridícula que estava rolando por aí; alguma coisa com cavalo-maluco... Mas, ao invés disso, puxei Isabella pra cima de mim e finalmente a beijei, me afastando logo em seguida.


— Por todas as pastas de dente do mundo! Você comeu alguma coisa podre? Que bafo desgraçado é esse?


Ela gargalhou da minha cara e me bateu no peito — nem falei nada, mas se eu fosse devolver, ela chegaria à China em um segundo. Mulher com a mão pesada da porra!


— Pelo menos eu me vinguei daquele dia no hospital. — ela riu mais — Eu tinha acabado de comer um sanduíche com ovo e cebola quando você apareceu aqui.

— Você comeu isso? Sabe que o resultado não será legal, não sabe? Se isso fede do lado de fora, imagine quando sair aí de dentro... E eu até posso te amar muito, muito mesmo, mas nem fodendo que eu divido um edredom com você na noite de hoje!

— Você me ama? Mesmo?


Ela ainda tinha dúvidas? Depois de suportar aquele bafo dos infernos, ela ainda tinha coragem de me perguntar isso? E tinha que ser muito macho mesmo, porque aquilo estava fedendo demais...


— Eu amo sim, minha pequena travessa, mas vá escovar esses dentes, pelo amor de Deus.


Foi bem complicado sair da casa de Bella; eu tive que descer pela escada e correr sem meus sapatos, já que Jasper me viu e ameaçou me matar ali mesmo, me fazendo engolir algumas coisas que ficavam penduradas numa parte baixa do meu corpo. Romeu e Julieta que nada! A história de amor mais bonita era a minha... Edward/Bella-Jasper! Meus filhos ficariam orgulhosos quando eu contasse que o papai teve que fugir do tio estranho.



~*~



Finalmente meu lado “gay” foi esquecido! Agora eu tinha uma namorada linda e que me amava de verdade. Agora eu tinha pra quem voltar após o expediente, com quem sair e rir. Eu tinha uma pessoa pra me entender, com quem conversar... Eu estava feliz. Imensamente feliz. Consegui ajudar Isabella com a questão da casa e das despesas todas, sua mãe estava progredindo com o tratamento, Jasper alto não queria mais me matar... Tudo estava no lugar.


Meus pais ficaram felizes quando levei Isabella em casa e a apresentei como minha namorada. Mamãe queimou a lista com os nomes de futuras pretendentes, papai renovou o estoque de bebidas e tomamos um porre, Emmett parou de me chamar de bichinha problemática... Alice e Jasper alto estavam melhores do que nunca... Tão bem que me dariam um sobrinho! E eu apelidei a pobre criança de Jaspenildo. Minha alegria era ver Alice chorar por conta desse nome... E Rose me perdoou pela forma como a tratei; ela realmente só queria o meu bem.


A empresa ia muito bem e eu não reclamava por ter que passar as noites ali. Jasper se despedia e entrava minha Bella, fazendo meu sofá ficar minúsculo e me expulsar várias e várias vezes... Eu vivia com a bunda roxa! E minha excelentíssima namorada ainda fazia questão de apertá-la incontáveis vezes, dizendo que eu tinha mesmo uma bunda bonita. Eu era inteiramente lindo, esse era o fato.


Toda a confusão criada por Bella e por minha mente foi benéfica, no final. Conheci a mulher da minha vida, vi que existia alguém tão idiota quanto eu; uma pessoa capaz de suportar meus surtos de carência, minhas bebedeiras e minhas declarações de amor meio atrapalhadas e toscas... Sim, mandar um aviãozinho de papel escrito “eu te amo” é bem tosco, ainda mais por aquilo me fazer lembrar a cena patética em meu escritório. E Bella sempre seria perfeita pra mim... Ela gostava de filme pornô e eu também, ela falava palavrão e eu também, ela me batia e eu... Ficava quieto e pedia perdão pelo que quer que fosse, por mais que a culpa não fosse minha.


E eu gostava de observá-la enquanto ela dormia... Como eu fazia naquele exato momento. Estávamos no chão do meu escritório, completamente nus — essa era a parte boa de namorar a assistente... Ela jamais poderia me acusar de traí-la com a secretária. — Seus cabelos estavam uma coisa do capeta, mais bagunçados do que o cabelo do Chucky, havia baba no canto de sua boca e ela estava roncando bem alto. Linda. E ela não ficaria feliz ao notar as marcas em seus pequenos limões — eu queria que ela colocasse silicone, mas ela tinha medo —, mas eu não conseguia evitar... Talvez, se eu apertasse muito, eles crescessem...


— Edward, você está me olhando, não está? — sua voz saiu irritada e eu ri um pouco, me deitado e puxando seu corpo pra mim.

— Eu gosto de te olhar.

— Tara mais estranha essa, viu? Só falta você querer transar comigo enquanto eu estou vestida de Jasper!


Gargalhei. Nós já havíamos percorrido meio caminho no que dizia respeito àquilo.


— Eu juro que não me importo... Minha coisinha estranha.

— Coisinha estranha é sua bunda, Edward! Vá pra puta que te pariu e me deixe dormir! Eu te amo.

— Amo você, pequena estranha.


Em resposta, ela me estendeu o dedo do meio e virou o rosto, tentando se afastar de mim.


Casal mais estranho não havia. Não éramos perfeitos, não queríamos ser. O que importava mesmo era que nos amávamos, estávamos felizes e em breve, Isabella seria minha senhora Cullen...


Minha senhora Cullen... Eu estava fodidamente fodido com isso, mas tudo bem... Essa parte seria um bônus da minha vida...


Por aqueles olhos verdes eu me apaixonei, fiz loucuras, quase enlouqueci...

Por aqueles olhos verdes eu descobri o que era ser o mais idiota de todos os homens — isso eu sempre fui.

Por aqueles olhos verdes eu quis ser feliz, por mais que pra muitos fosse de forma errada.


Eu faria tudo por Bella. Só ela conseguia deixar meu mundo de pernas pro ar, me confundir, me xingar e dizer que me amava em uma mesma frase. Só ela conseguia me aturar.


Eu havia encontrado a tampa da minha panela, minha metade da laranja — se fosse um limão, eu faria uma caipirinha e beberia tudo —, meu motivo pra sorrir todos os dias... Bella, mesmo com aquele jeito maluco e estranho, era meu ponto de equilíbrio, me mantinha são — se isso fosse possível —, e me fazia ter vontade de cometer as mais estranhas loucuras.


Sim, eu era completamente louco por minha pequena travessa... Pra sempre e sempre... Vivendo em minha loucura perfeita.




FIM?


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Notas finais do capítulo

Pessoas lindas! Ainda dá pra desejar um feliz ano novo, não? Tudo de lindo pra vocês e suas famílias nesse ano que se inicia timidamente.
Pena que não será assim para todas as pessoas... Pra quem não sabe, o ano começou com tragédias aqui no Rio. Muitas pessoas estão desabrigadas por conta das chuvas; precisando de ajuda, doações... Se tiver alguém por aqui que more no Rio, não hesite em ajudar; peça doações aos vizinhos, retire uma peça de roupa que não usa mais... Ajude. Aos que moram longe, ajudem com orações, pensamentos positivos, boas energias... Qualquer coisa dada de coração, já está valendo.
Vou ficando por aqui, mas lembrando que volto na semana que vem com mais um capítulo de PT pra vocês.
bjus e até!