Inimizade Colorida escrita por PotterWon


Capítulo 7
Capítulo 6 - O Segredo de Malfoy.


Notas iniciais do capítulo

GENTE DO CÉU, eu entro aqui e vejo 70 leitores na história! AAAAAAAAAAAAAAAAA, gritei muito. Obrigada gente, sério.
Quero agradecer também á todos que deixaram um review no capítulo anterior, muito obrigada, eu pulo de alegria com cada um deles. Obrigada também a todos vocês, que entenderam que eu estava ocupada e não abandonaram a fanfic.
Particularmente, eu gostei muito de escrever esse capítulo, e espero que vocês também gostem muito de lê-lo.
E gente, a próxima postagem vai demorar um pouquinho para ser feita, pois nas próximas semanas vou estar fazendo aulas para poder fazer as provas de recuperação ): Sim, fiquei em duas matérias.
NÃO SE ESQUEÇAM DE DEIXAR UM REVIEW, POR FAVOR! Então é isso ai amores, beijos e qualquer dúvida meu twitter é @PotterWon. Xoxo!



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Alguns dias depois, tudo estava como sempre fora. O lábio de Malfoy desinchou, nos odiávamos a cada dia mais e Lily estava sempre pelos cantos do castelo beijando Zabini.


As tarefas escolares pareciam ter dobrado em poucas semanas. E com todas as minhas responsabilidades como monitora, meu tempo era ainda mais curto. Mas nada disso iria melhorar, pois os testes para o quadribol estavam próximos, e eu como capitã, sou responsável por avaliar cada um. Suas maiores habilidades, pontos fracos, pontos á serem explorados e tudo mais.


Avistei Malfoy chegando até a o Salão Principal e imediatamente me levantei da mesa e fui atrás dele.


– Malfoy! – Chamei-o.

– O que você quer Weasley?


Malfoy nem sequer se deu ao trabalho de se virar, continuou de costas.


– Eu preciso falar com você. – Eu disse controlando minha respiração para não estrangulá-lo na frente de todos.

– Certo. – Disse ele se virando para mim. – Então, vamos lá fora.


Fomos até o fim de um corredor, onde não havia nada, nem ninguém.


– Também preciso falar com você.


Malfoy observava todos os lugares próximos a nós para se certificar de que não havia ninguém.


– Então diga. – Eu disse.

– Certo... Isso é difícil. Mas, me desculpe pelo outro dia. Você sabe, pelo beijo. – Disse ele, mas sem olhar em meus olhos. Apenas olhava para o chão ou para o teto.


As palavras de Malfoy me intrigaram. Se desculpar não era algo comum de sua natureza quando se relacionava á mim.


– Desculpas aceitas. – Respondi sinceramente. – E... Me desculpe também por ter mordido o seu lábio. Eu acho que eu não precisava ter te machucado tanto assim.

– Desculpas aceitas, também.


Pela primeira vez durante aqueles cinco minutos de conversa, Malfoy olhou diretamente em meus olhos e deu um breve sorriso, no qual eu, não sei exatamente o porquê, retribui.


Aquele dia passara incrivelmente rápido. Quando vi, já eram sete da noite, e eu estava na Sala Comunal da Grifinória esperando por Pedro.


A Sala estava lotada de estudantes. Muitos conversavam, outros faziam tarefas, experimentavam artefatos da “Gemialidades Weasley”.


Pedro chegou á Sala Comunal e se sentou ao meu lado no sofá, dando um beijo em minha bochecha.


– Ah, oi. – Eu disse á ele.

– Oi. E então, o que fez de bom hoje? – Perguntou ele com um sorriso no rosto.

– Nada de especial. E você?

– Nada também. E então, que dia os testes para o Quadribol começam?


Pedro passou seu braço pelas minhas costas e segurou em minha mão esquerda.


– Não sei ainda, McGonagall apenas me disse que estavam em uma data bem próxima.

– Entendo.


Eu ainda sentia o mesmo que senti na primeira vez que eu e Pedro nos beijamos. Mas, ultimamente nossas conversas eram sempre as mesmas. Não haviam coisas novas ou surpresas como ele me fazia quando começamos a namorar, como um simples bilhete escrito “Já sinto sua falta” ou algo maior como um jantar a luz de velas.


Mais tarde, me despedi de Pedro e subi para o dormitório feminino. Eu estava com saudades da boa e velha Sala Comunal da Grifinória, então decidi que dormiria ali naquela noite. Tomei um longo banho quente e me deitei em minha cama. Mas o sono não chegara tão cedo para mim naquela noite.


Passei a contemplar a noite a beira de uma janela, naquele enorme silêncio que se propagava por todo o quarto, que estava sendo iluminado pela luz da lua e das estrelas para me desviar de alguns pensamentos que vieram á tona de repente em minha cabeça.


Me sinto... Atraído. Como se houvesse algo que me puxasse á você


As palavras de Malfoy no baile ecoavam em minha mente. Alguma parte de mim acreditava que aquilo fora apenas o “álcool falando por si”, e outra acreditava que aquelas palavras eram realmente verdadeiras.


Eu estava decidida a criar coragem e perguntar a ele no dia seguinte.


**


Fazia uma bela tarde de outono naquele vigésimo dia de setembro. Malfoy e eu nos encontramos diversas vezes naquela mesma manhã. Mas eu ainda não havia criado coragem para perguntar a ele o porquê de ele ter me beijado duas vezes em apenas um mês. Para duas pessoas que se odeiam, acredite, este número era grande.


Peguei minha vassoura e fui até o campo de Quadribol na esperança de que estes meus pensamentos sobre Malfoy, desaparecessem. Mas, quando cheguei ao campo, parei imediatamente ao ver Malfoy voando, atirando uma goles no aro mais alto do campo.


– Droga. – Sibilei para mim mesma.

– O que foi?


Uma voz surgiu atrás de mim. Meu coração acelerou devido ao susto.


– Ah, é você Lily. Me assustou sabia? – Eu disse.

– Desculpe. E então, por que está aqui, e por que disse “Droga” quando chegou?


Lily cruzou os braços e me lançou um olhar suspeito.


– Malfoy está no campo e... Ah Lily, isso é complicado. – Eu disse.

– Por que Malfoy estar no campo é complicado para você? Rose há algo errado. Sempre que vê Malfoy no campo faz questão de também ir para humilhá-lo com suas jogadas incríveis.


Lily parecia suspeitar ainda mais. Por um segundo, me arrependi amargamente de ter dito qualquer coisa que fosse sobre Malfoy.


– Ok, você venceu. – Me rendi ao ver o olhar casa vez mais suspeito de Lily sobre mim. – Mas Lily, tudo o que eu te disser aqui é segredo absoluto, certo?


– Certo. – Assentiu ela.


Contei tudo á Lily. Desde o dia na banheira até meus pensamentos daquela madrugada.


– Oh meu Deus, ele te viu nua?


Lily estava de olhos arregalados e queixo caído.


– Eu não sei. Na verdade não acho que ele conseguiu ver alguma coisa. – Eu disse tentando pensar melhor naquele dia no banheiro.

– Rose, está começando a ter sentimentos por aquela doninha albina do Malfoy? – Perguntou Lily com uma expressão incrédula.

– Não Lily, é claro que não. Não seja boba.

– Preciso te contar uma coisa Rose.

– Pode dizer Lily. – Eu disse assentindo com a cabeça.

– Certo. Lembra-se de quando eu obriguei Malfoy á ir ao baile com você? Ele foi por que eu sei algo dele que se chegasse ao ouvidos de pessoas erradas, não seria nada engraçado para ele. Bom, uma vez nas férias, tínhamos ido ao mundo trouxa, em uma loja de doces, se lembra? Então, quando eu disse que iria até a loja de roupas do outro lado da rua, era mentira. Fui á um tatuador e, acho que o destino resolveu brincar um pouco com a cara de Malfoy, pois o encontrei lá, e ele estava fazendo uma tatuagem no traseiro.

– Lily isso não é nada demais...

– Você não me deixou terminar! Bom, a questão é que, eu também pensei que não havia nada demais nisso, mas quando ele se levantou que eu pude ver o formato da tatuagem. E era uma borboleta.


Não pude me conter, e pelo visto Lily também não pois nós ríamos descontroladamente.


– Ele saiu de lá correndo e subindo as calças quando me viu. – Disse Lily entre risos.

– Ei ruiva, o que faz aqui?


Disse Pedro me abraçando por trás e dando um beijo em minha bochecha.


– Nada, eu só estava conversando com a Lily. – Eu disse com um olhar de súplica para que Lily não se atrevesse a abrir a boca e mencionar algo que eu havia dito. É claro que ela não tinha a intenção de contar isso a alguém, mas como a conheço bem, sei que Lily tem uma boca enorme.

– Você ia treinar? – Perguntou ele.

– Sim, mas eu perdi a vontade.


Tentei contornar a situação em que havia me metido com Malfoy e aceitei ficar na arquibancada da Grifinória enquanto Pedro e seus amigos do time de Quadribol jogavam contra alguns alunos da Sonserina. Me recusei a jogar.


Lily, que pouco apreciava de nossos momentos de afeto em público, resolveu se sentar na arquibancada da Sonserina para assistir ao pequeno jogo também, onde Zabini estaria na posição de goleiro.


– Veio ver seu namoradinho perder Weasley?


Malfoy chegou, sentando-se ao meu lado.


– Me faz um favor Malfoy? Me deixe em paz.


Revirei os olhos para Malfoy e comecei a pensar que perguntar a ele educadamente por que havia me beijado, simplesmente não valeria a pena. Eu sentia vontade de lhe lançar uma maldição imperdoável cada vez que abria a boca para dizer grosserias.


– Por que ainda está aqui Malfoy? – Perguntei.

– Me recusei á jogar para poder apreciar cada segundo da derrota da Grifinória.


Malfoy deu mais um de seus sorrisos típicos, cheios de sarcasmo.


– Você é tão infantil que se preocupa com um simples jogo, que está sendo realizado com o intuito de diversão Malfoy. – Revidei.

– Não sabe apreciar as pequenas coisas, por isso que não suporto você Weasley.


Malfoy me olhou com desprezo e eu senti minha paciência se esgotar naquele mesmo momento.


– Se você não me suporta como diz, então por que me beijou? Ou melhor, por que me beijou duas vezes?

– Veja bem Weasley, você não é uma garota feia. Quanto mais garotas bonitas para a minha lista, melhor.


Malfoy me olhara dos pés á cabeça enquanto dizia aquela frase.


– Você é um cretino Malfoy. Cuidado com suas palavras! Se você contar á alguém que quase, ou me viu nua aquele dia no banheiro, ou que me beijou, juro que...

– O que vai fazer Weasley? – Disse ele observando o campo, e vendo que todos estavam distraídos com a partida, colocou meu cabelo atrás de minha orelha e aproximou nossos rostos.

– Bem, acho que você não querer sua borboleta, que a propósito está em uma área traseira, revelada para todos da escola não é mesmo?


Tirei a mão de Malfoy, que estava no meu rosto, me levantei e sai da arquibancada.


– O que? – Pude ouvi Malfoy dizer em um tom de incredulidade.


Malfoy sabia do que eu era capaz, e com certeza absoluta, ele não iria querer que seu segredo fosse revelado.



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Notas finais do capítulo

Reviews? Recomendações?
Beijos e até a próxima postagem ♥