Inimizade Colorida escrita por PotterWon


Capítulo 6
Capítulo 5 - Esclarecimentos.


Notas iniciais do capítulo

MEU DEUS, ME SEGURE! É isso mesmo gente? 49 leitores só com cinco capítulos? Cara, eu amo demais vocês.
Desculpem pelo atraso viu gente? É que esse mês eu tô lotada de coisas pra fazer. Mas encontrei um tempinho só pra postar pra vocês, haha!
Bem vindos novos leitores!
DEIXEM UM REVIEW POR FAVOR, PELO AMOR DE DEUS!
Enjoy it.



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Já era de manhã, os raios do sol transpassavam pela janela do quarto, iluminando o ambiente.


Deparei-me com uma pilha de livros á beira da cama, junto á pergaminhos novos e penas de escrever. Olhei todo o quarto atentamente, e percebi que havia me esquecido totalmente que deveria ter ido para a sala comunal dos monitores na noite anterior.


Levantei em um salto e comecei á juntar roupas e objetos, colocando-os desesperadamente dentro de meu malão.


Acabei derrubando um pouco tinta de escrever ao sair em disparada do dormitório, seguindo o mais rápido possível para a Sala Comunal dos monitores, onde seria agora, uma espécie de “novo lar”.


Sem dúvidas eu sentiria uma imensa falta da Sala Comunal da Grifinória. Principalmente de todas as conversas matinais com Lily, quando uma de nós duas estava triste ou precisando de um abraço. Sempre dávamos um jeito de eu ir para seu dormitório, ou ela para ou meu. Afinal, éramos melhores amigas.


Correndo, encontrei Lysander Scamander cantarolando pelos corredores.


– Ei, Lysander! Pode me ajudar com isto, por favor? – Perguntei com tom de súplica.

– Tudo bem. Mas você deveria ter ido para a Sala Comunal dos monitores ontem à noite? – Perguntou ela franzindo o cenho.

– Deveria sim. Mas, tive alguns... Problemas. – Eu disse enquanto cada uma de nós segurava um lado de meu malão com muito esforço. Estava realmente pesado e cheio.


Chegando à Sala Comunal, Lysander e eu colocamos meu malão em uma enorme poltrona que ficava de costas para uma enorme janela com vista para os jardins.


– Bom dia flor do dia.


Malfoy estava parado enfrente à porta de seu quarto, com uma pequena xícara em mãos.


– Ele provavelmente deve estar falando com você Lysander. – Eu disse dando-lhe um leve tapa em seu ombro, seguindo para meu quarto, tentando fugir de uma conversa com Malfoy.

– Não querida Weasley, foi com você mesmo. – Disse ele, fazendo-me bufar de raiva e revirar os olhos.


Lysander seguiu para fora da Sala Comunal, com uma expressão perplexa para nós.


– Lembrando que não é nada educado não responder a uma pessoa que foi educada com você. – Disse Malfoy, mas já era tarde demais, pois eu já havia entrado em meu quarto e fechado a porta com força.


Comecei a retirar todas as coisas que havia em meu malão e organizá-las pelo quarto. Apenas depois de ter arrumado tudo, pude perceber como o quarto era.


A decoração era modesta e simples, mas sempre com um toque que chamava atenção. Por exemplo, os móveis eram feitos de pura madeira, com puxadores dourados em forma de um leão. A cama era de casal, com uma cabeceira também feita de madeira. Havia um pequeno guarda-roupa, um criado mudo de três gavetas, com um abajur simples, um banheiro ao final do quarto, decorados com azulejos brancos e azul-escuros. O mais chamativo no quarto era o espelho. Era grande, com bordas douradas que pareciam sair de algum recipiente, moldando-se em formas de grandes chamas. O espelho ficava ao lado da porta do banheiro.


– Weasley, precisamos conversar. – Disse Malfoy, batendo à porta e dando-me um susto.

– Eu realmente não sei do que você está falando Malfoy. – Eu disse temendo que ele se referisse à noite anterior.

– È claro que sabe! Não se faça de desentendida. – Insistiu ele, ainda batendo à porta.

– Malfoy, saia daqui, não seja tão ridículo! – Eu disse impaciente.

– Você não me achava ridículo ontem quando sua língua percorreu minha boca.


Malfoy pela primeira vez havia feito eu me calar. Fiquei em estado de choque, eu não sabia o que dizer ou muito menos o que fazer naquele momento.


– Foi você quem me beijou Malfoy, não eu! – Eu disse abrindo a porta ao encontrar algum argumento para retrucar, cruzando os braços para ele.

– E você correspondeu. – Disse ele chegando mais perto de mim.

– É melhor não se aproximar. – Eu disse colocando minha mão contra seu peito.

– Por que Weasley? Eu te deixo nervosa, é isso? – Perguntou ele com um malicioso sorriso em seu rosto.

– Acho que a palavra correta é nauseada Malfoy. – Retruquei.

– Se ficasse nauseada, não recusaria o meu beijo. – Disse ele se aproximando cada vez mais de mim.

– Eu recusei, não se lembra do tapa na cara?


Malfoy não pode responder, parecia tentar encontrar as palavras apropriadas, mas não saíra nenhum ruído se quer de sua boca.


Cruzei os braços, olhando com indiferença para Malfoy. Ele me lançou um olhar furioso, o que me fez dar um sorriso vitorioso.


De repente, em apenas meio segundo, Malfoy puxou-me com força pela cintura, nos aproximando um do outro.


– Malfoy, me largue!


Tentei me soltar, mas ele me segurou com mais força, me impedindo de sair da onde estava.


– Malfoy eu não estou brincando! – Eu disse impaciente.


Ele obviamente não se afastou, apenas aproximou meu corpo para mais perto do dele e imediatamente me beijou. Tentei empurrá-lo, dei lhe socos em seu peitoral, mas não conseguia fazê-lo parar.


Sem quase nenhuma alternativa, fiz a ultima coisa que me veio á mente.


– Ah, sua demente! Você mordeu meu lábio.


Malfoy me soltou e rangeu de dor à cada vez que tocava os lábios com os dedos.


Soltei algumas risadas, o que fez Malfoy me olhar com uma fúria evidente. Era possível se ver sua veia ressaltada em seu pescoço.


– Isso não vai ficar assim! – Disse ele furioso.

– Tem razão, vai ficar bem roxo e inchado. – Eu disse pausadamente, tentando conter as risadas.


Ouvi Malfoy grunhir xingamentos para mim enquanto caminhava com pesados passos até seu quarto.


Ele fechou a porta com tal força que pude sentir as paredes tremerem levemente.


Após o surto de raiva de Malfoy, segui para o meu quarto e tomei um banho rápido. Vesti meu uniforme e peguei os livros necessários para uma aula dupla de Herbologia com o professor, e um velho amigo de mamãe de papai, Neville Longbottom.


Saí apressadamente da Sala Comunal, indo para as estufas do castelo. Murmurei ofegante um “Desculpe pelo atraso professor” e segui para o lado de Pedro, dando lhe um beijo na bochecha, surpreendendo-o.


– Ei. – Disse ele sorrindo e selando meus lábios por um segundo.


Malfoy acabara de entrar na sala de cabeça baixa. Ouviram-se vários cochichos por toda a sala.


– O que será que aconteceu com o Malfoy? – Perguntou Pedro olhando com expressão de nojo para os lábios de Malfoy que pareciam pulsar.

– Eu realmente não sei. – Eu disse olhando atentamente para Malfoy.


De certa forma, alguma culpa havia caído sobre mim naquele momento quando vi várias pessoas soltando risadas e comentários maldosos a seu respeito. Me senti mal, senti um pouco de pena.


Neste momento, nossos olhares se encontraram. Seus penetrantes olhos azuis acinzentados sobre mim me fizeram tremer.


Desviei o olhar para o professor Longbottom, que explicava algo sobre tal planta. Pela primeira vez em minha vida não tive interesse em uma aula. Fiquei distraída por todo o tempo. Ás vezes era preciso Pedro me cutucar ou me chamar mais de duas vezes.


Eu estava disposta á me desculpar com Malfoy pelo lábio inchado. Senti-me estranha por estar pensando daquela forma.


Não seria fácil deixar meu orgulho de lado e pedir desculpas a alguém que eu odeio. Mas, seria preciso.



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Notas finais do capítulo

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Até o próximo capítulo (: