Inimizade Colorida escrita por PotterWon


Capítulo 14
Capítulo 15 - O Jogo de Quadribol.


Notas iniciais do capítulo

Oi amores! Bem, aqui estou eu, postando na data conforme eu disse no meu perfil.
Fiquei muito feliz com os reviews, apesar de poucos eu amei todos!
Eu gostei muito de escrever este capítulo, só não sei se irá exceder as expectativas de vocês.
OBS: só irei postar o próximo capítulo quando tiverem pelo menos 12 reviews no capítulo.
Qualquer coisa estou no twitter @whymione. Enjoy!



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Os dias estavam se passando mais rápido do que imaginei que passariam. Faltavam apenas cinco dias para Scorpius e eu nos enfrentarmos, finalmente cara a cara em um jogo de quadribol.


Finalmente senti que todas as diferenças passadas seriam resolvidas no campo. Apesar de estarmos, tecnicamente “juntos”, ainda sentia que antigas brigas e insultos ainda deveriam ser tratados e que esta era a chance.


Eu estava na biblioteca quando Lily me viu e veio ao me encontro, com uma expressão de infelicidade e raiva ao mesmo tempo.


- Rose Weasley! Não acredito que fez isto comigo. – Disse ela me puxando pelo braço para fora da biblioteca, atraindo olhares curiosos.

- O que eu fiz Lily?

- Não me contou que você e Malfoy tinham voltado. – Disse ela cruzando os braços.

- Ah, é... Isso. Mas, como descobriu que estávamos juntos de novo? – Perguntei franzindo o cenho.

- É óbvio que voltaram Rose! Os olhares trocados nos corredores, quando saem ao mesmo tempo arrumando alguma desculpa... E não sou só eu, as pessoas começaram a perceber também. Boatos andam aparecendo pelos cantos, assim como vocês dois quando querem dar um amassos. – Disse Lily arrancando-me um sorriso.


- Desculpe por não ter te contado. Iríamos oficializar tudo no natal, iria tentar levar todos para a ceia de natal na casa de Scorpius.

- Vocês perderam o juízo? Primeiro você começa essa tática de dormir com o inimigo e agora quer apresentá-los aos seus pais, especificamente tio Rony? – Disse Lily, percebendo-se o tom de o quão ela achava isto um absurdo.

- Nós não dormimos juntos Lily! E não somos inimigos, não mais.


Houve silêncio entre nós por alguns segundos. Lily se recostou à parede do corredor e deu um longo suspiro.


- Por favor, só aceite o fato de que Scorpius e eu estamos apaixonados e que é isso o que queremos agora, ficar juntos.


Lily me olhou com certa dúvida por um momento, soltou de uma vez os braços que estavam cruzados e disse:


- Isso é uma péssima ideia. Irão voar feitiços por todos os lados nesta ceia Rose. Mas, por um lado será divertido ver tio Rony estrangulando Malfoy.


Nós rimos e voltamos para a biblioteca. Lily me ajudava a montar algum plano para que nossa ceia de natal desse errado para na verdade, tudo dar certo.

Era estranha a sensação que me ocorreu, de estragar o natal. Mas se parar para pensar, eu não iria estragá-lo, iria até mesmo resolver problemas entre nossa família e a família de Scorpius. Assim como nós fizemos, provamos que todos podem deixar de ser inimigos.

Mas Lily não estava mais do que absolutamente correta. Certamente, sem a menor sombra de dúvida, maldições imperdoáveis estariam pelo ar naquela noite de véspera de natal, eu poderia pressentir isto.


**


O dia esperado acabara de chegar, o dia do jogo de quadribol. O clássico, uma Weasley contra um Malfoy.

Toda a escola já parecia estar sabendo do que aconteceria no campo esta tarde, pois quando passei no corredor, recebi vários “Boa sorte Rose!” ou “Acabe com ele”.

Reuni todo o time de quadribol há alguns dias e lhes contei que iríamos jogar contra a Sonserina. Todos ficaram eufóricos, ansiosos. Mas o que se ouvia nos corredores era apenas “Weasley e Malfoy irão jogar hoje”, mas nada sobre um confronto de casas de extrema rivalidade que atravessou um milênio.

Eu estava confiante, prestes a adentrar ao campo.


Tudo irá dar certo Rose, foque-se no jogo”. – Eu disse para mim mesma.


Adentrei ao campo com o time e senti cada centímetro do meu corpo tremer ao ver as arquibancadas mais lotadas que jamais estiveram quando não havia um jogo oficial.

Avistei Scorpius do lado oposto do campo, junto com o time da Sonserina, seus cabelos loiros soprados pelo vento, seus olhos iluminados pela luz do sol...


- Devemos começar já. – Eu disse para a equipe, e repassamos toda a estratégia do jogo.


Só havia uma maneira de realmente competir com Scorpius naquela partida, a única maneira era que jogássemos na mesma posição. Ambos seríamos os apanhadores dos times.

Ambas as equipes se organizaram, subiram nas vassouras e fez se um círculo no centro do campo, ao redor de uma caixa em que continham as bolas que logo entrariam na partida.

O pomo-de-ouro já estava em campo, atraindo meu olhar e o de Scorpius à pequena e rápida bola, quase que impossível de ser vista. A goles fora lançada, seguida do balaço, então, os jogadores se espalharam pelo campo. Levante voo e comecei a procurar o pomo, mas não havia sinal sequer do pequeno objeto dourado.

Depois de alguns minutos, avistei o pomo e segui para onde o vira, sobrevoando a arquibancada dos alunos da Corvinal, que abaixaram quando me avistaram muito perto de suas cabeças. Scorpius avistara o pomo também, se apressando, e ambos estávamos perseguindo o pomo agora.

Ficamos lado a lado, apenas a alguns metros do chão. De repente, as vassouras se colidiram, e ambos nos desequilibramos e caímos das vassouras, rolando pelo campo. Parei em cima dele, nos fitávamos com tal intensidade, como se todo o resto simplesmente não existisse. Quando recuperamos os sentidos, percebemos que todos ali olhavam para nós, com um certo ar de expectativa. Todos pararam para assistir a cena, os alunos nas arquibancadas, os jogadores...


Nós nos levantamos, eu estava caminhando até a minha vassoura quando senti as mãos de Scorpius, em um movimento só, me puxar pela cintura e colar seu corpo no meu. Estava ofegante, eu o fitava pronta para lhe beijar a qualquer momento, nem sequer pensei que toda a escola estava presente. E então, Scorpius agiu primeiro, selou meus lábios com os teus. O tempo pareceu parar naquele momento, suas mãos em minha cintura, meus dedos enroscados em seus cabelos loiros rebeldes, nossos corpos tão próximos como se isto dependesse de nossas vidas. Nós paramos de nos beijar e nos fitamos novamente, ambos sorrimos.

Apenas após alguns segundos desde que paramos de nos beijar, que percebi que todos ali agora estavam aos berros e assobios de comemoração.


- Acho que eles descobriram. – Disse Scorpius sorrindo e me abraçando.


Nós não precisávamos de palavras para expressar o que sentíamos um pelo outro, foi preciso apenas um pequeno gesto para que seu significado se tornasse enorme.

Em um movimento rápido, me pegou pela cintura novamente e me beijou com tal entusiasmo que fez meus pés saírem do chão. Todos ali berravam ainda mais. E eu finalmente senti de uma vez por todas que o que tínhamos tinha se tornado algo que pudesse dizer às pessoas, com absoluta certeza, de que era verdadeiro. 



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Notas finais do capítulo

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Beijos e até o próximo capítulo ♥