Tiffany era uma garota fofa, meiga, porém algumas vezes mimada e metida. Mas mesmo assim ela conseguia vários amigos, por levar a amizade como se fosse a sua própria vida.Primeiro dia das férias de verão, a garota acordou um pouco tonta, com uma leve dor de cabeça, por causa da festa de encerramento das aulas que fora na última noite. Levantou de sua cama, e foi em direção ao seu banheiro, escovou seus dentes, pegou sua escova e começou a pentiar seus lindos fios de cabelo vermelhos, enquanto olhava sua própria imagem que era refletida no espelho a sua frente. A garota era muito preocupada com a sua aparência, então passou seu creme que usava para tratar da pele, logo após pentiar seus fios de cabelo, e saiu de seu banheiro, indo em direção ao seu guarda roupa pegar uma roupa confortavel.

Após pegar um short curto branco, e uma camisa qualquer que chegava a cobrir seu short, fazendo assim parecer com que a garota estivesse com um vestido, ela desceu até a cozinha, onde sentou em sua mesa e pegou uma maçã que ali a frente se encontrava.

- Bom dia, filha. - Disse sua mãe quando chegou na cozinha e foi direto as panelas para fazer café.

- Bom dia, mãe. - Tiffany deu uma mordida na maçã que pegará logo após dizer.

- Hyuna te ligou mais cedo, e disse que queria te encontrar na praça da escola.

- Ah sim, obrigada pela informação. Tiffany largou sua maçã na mesa, e saiu correndo em direção ao seu quarto.

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Tudo começou naquela tarde. Tiffany encontrou Hyuna na praça. Tiffany vestia uma calça jeans, uma camisa simples, e um sapato All Star, tendo seu cabelo preso em um cóqui. Hyuna tinha seu cabelo solto, e vestia uma camisa simples e um short curto com detalhes ao estilo "rasgado" na frente. 

- Me diz mais sobre aquilo que me disse ontem. - Agora elas estavão sentadas uma ao lado da outra no banco daquela praça, Tiffany dizia as palavras sem olhar para a garota ao seu lado. Mesmo prestando atenção em tudo, mantinha seu olhar nos seus sapatos, que mexiam nas folhas que ali no chão estavam.

- Bom... Eu realmente gosto de ti, e achei que você deveria saber disso.  Tiffany ao ouvir aquilo não esperou nenhum segundo, e simplesmente levou seu lábios aos da garota, fazendo assim os dois se encontrarem em um pequeno selar. Após alguns segundos ali paradas, com seus olhos fechados, Tiffany entreabriu seus lábios e levou sua lingua de encontro com o músculo da garota que ali em sua boca estava, fazendo assim um beijo calmo e doce ser inciado. As garotas ficaram ali naquele beijo por cerca de 10 minutos. Hyuna estava se sentindo grata por poder beijar a garota que amava, e Tiffany adorava poder fazer aquilo, pois sabia que tinha um sentimento por aquela garota que tinha lábios doces, que logo a deixará viciada.  E assim foi por todo o verão, até mesmo quando as aulas se inciaram. Um namoro escondido, com encontros em quase todo final de semana. Sempre que se encontravam aproveitando todo aqueles dias que se viam e não podiam nem sequer trocar um selinho. As vezes se arriscavam quando ninguém estava no corredor, e se beijavam por alguns segundos, mas sabiam que aquilo era arriscado.

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Enquanto caminhava por aquele corredor silencioso, sentia um vento bater em suas costas mas achava normal pois achava que aquele vento vinha das janelas. Após chegar ao seu armário e guardar seu material, encontrou mais uma carta ali, a mesma que sempre recebia.

"1...2...3... De pouco em pouco, as almas vou colhendo... 10.... Repito 10... De pouco em pouco, as almas vou colhendo"

Quando terminou de ler a carta, sentiu algo em seu ombro, como se tivesse uma goteira acima de sua cabeça, e as gotas não paravam de molhar seu uniforme. Taeyeon olhou para cima para ver o que era, e ao olhar lá estava o número "10". O teto parecia uma pele que acabara de ter sido arranhada, formando assim o número "10". O sangue escorria por entre a parede, e faziam com que pingos grossos daquilo caiam sobre o uniforme e o rosto da garota ali em baixo. Após ficar desesperada com o que viu, a garota deu um salto para trás, fazendo assim se esbarrar com uma pessoa, e ao olhar para trás, ali estava Jessica, a garota nova, a loira que todos já desejavam.

 Olhe para onde anda, o que você viu? Um fantasma? - Jessica a olhou com um olhar furioso, como se quisesse pegar Taeyeon pelo pescoço e a matar enforcada.

- Me desculpe.

- Só sabem pedir desculpas, inúteis. - Após dizer, a garota loira saiu andando pelo corredor, deixando assim Taeyeon a olha-lá. 

Taeyeon voltou ao seu armário, sem tirar os olhos do teto, que já não tinha nada, e guardou aquela carta dentro de um de seus livros. 

- Você tem um caso com a Hyuna? - Taeyeon disse ao conseguir alcançar sua amiga naquela corrida que faziam na aula de Educação Física.

- O que? Quem inventou isso? Claro que não... Não. - A garota dizia sempre olhando para frente, não queria que ninguém soubesse sobre aquilo.

- Ela pediu para que eu lhe entregasse uma carta, e vocês sempre ficam estranhas quando estão juntas... Me conta, eu sou sua amiga. 

- Taeyeon, você está completamente louca.

- Eu? Louca? - Taeyeon parou e deixou com que Tiffany continuasse a sua corrida.

Ela olhou para a escola, e Jessica estava dentro de sua sala, apenas observando os seus colegas de classe fazerem a corrida. Taeyeon seguiu em direção ao banco e ali se sentou, pegou uma garrafa de água e a bebeu, tentando controlar sua respiração, que estava ofegante.

- Já está cansada? Correu tão pouco. - DongHae chegou próximo a garota e se sentou ao lado dela.

- Meu propósito não era correr, era outra coisa.

- Entendi... 

Ficaram ali por alguns minutos observando os alunos fazerem o resto das atividades que eram impostas. Até que DongHae quebrou o silêncio.

- Já teve um pesadelo horrivel, que chegou a ser sufocante?

 - Já... Mas porque?

- Ontem eu tive um, estou tão assustado.

- Desabafa.

Uma noite de lua cheia, em um cemitério, DongHae caminhava por entre os túmulos que ali tinham, não parecia estar assustado, porém não parecia estar alegre por estar ali. Depois de alguns segundos caminhando, DongHae se ajoelhou em frente a um túmulo, e tirou as plantas e a grama que ficava por cima do nome da pessoa que ali estava enterrada.

Ao invés de ter um nome naquela placa de cimento, apenas tinha um número 10. Ficou ali por alguns segundos, tentando decifrar o porque daquele número, até que um vento forte bateu levando aquele número com se fosse pó pelo ar. Ele voltou a olhar para aquela placa e ali agora se encontrava um número 11.

Passou sua mão sobre a placa, testando se o número sumiria e aparecia outro, até que ouviu o barulho de um arranhão em um dos túmulos. Como se alguém de unhas grandes arranhava com vontade aquela pedra grande de cimento. Ao olhar para trás, na sua frente se encontrava uma garota de cabelos loiros, cujo rosto não aparecia, era como se colocassem um pedaço de papel preto em cima do rosto daquela pessoa. Aquela pessoa ficou ali a observar ele por alguns segundos, até que em um movimento rapido se aproximou do rosto do garoto. Dois olhos vermelhos e um sorriso macabro surgiu naquele rosto, deixando todo o resto de sua face coberta por aquela sombra negra.

"1...2...3... De pouco em pouco, as almas vou colhendo... 10... Repito 10... De pouco em pouco, as almas vou colhendo" 

- E foi ai que eu acordei. - DongHae disse enquanto segurava sua garrafa d'água por entre suas duas mãos e olhava fixamente para seus pés.

- Hae, você pode fazer um favor?

- Sim, claro.

- Poderia ir a minha casa essa noite? 

- Ta bom... Eu vou... - Mesmo sem saber o que a garota queria, concordou.

 Eu sabia que você queria isso Fany. - Jessica dizia enquanto beijava Tiffany.

- Sabia é? - Tiffany descia suas mãos por todo o corpo da loira, até chegar a sua bunda, e apertou o local com um pouco de força.

Jessica caminhou lentamente com Tiffany até a parede, fazendo assim com que o corpo da garota se chocasse contra o mesmo. Separou seus lábios dos da garota ali a sua frente, e levou-os até seus ouvidos, assim pronunciando as seguintes palavras:

- 1...2...3... De pouco em pouco, as almas vou colhendo... 10.... Repito 10... De pouco em pouco, as almas vou colhendo.

Após as palavras serem sussurradas no ouvido da ruiva, a mesma abriu seus olhos, fazendo assim ficar fora de si. Afastou a loira com gentileza, que ficava ali parada, a olhando com um olhar malicioso, porém assustador.  Tiffany foi andando lentamente até chegar a sua sala, onde abriu a porta, caminhou até o quadro negro que se encontrava atrás da mesa do professor, pegou um giz branco e escreveu o número "10" bem grande ali, virou seu corpo lentamente e ficou a olhar para a sala. Após exatos 10 segundos todas as carteiras e cadeiras foram jogadas de encontro as paredes da direita e da esquerda, por uma força desconhecida, assim fazendo com que algumas se quebrassem. Foi em direção a um pé da cadeira que estava quebrado e jogado pelo chão da sala. Se agaichou e pegou o mesmo. Sempre mantendo seu olhar fixo a sua frente. Logo após levantar, levou o pé da cadeira que estava quebrado, o posicionou em seu pescoço, e o penetrou sem dó naquele local, fazendo assim o sangue se espalhar por todo seu corpo até chegar ao chão. Quando seu corpo não conseguia mais se manter em pé por si própio, a garota caiu ao chão e ali ficou, jorrando sangue por todo o local.