Auror. O brasão de ouro garantia isso. Prendeu ele sobre as vestes escuras e encarou a própria face no espelho. Era tudo o que queria, mas por um estranho motivo, não estava nem um pouco radiante. Seu amigo Ron entrou no quarto sem bater, dizendo que estava na hora da solenidade de graduação. Ron Weasley tinha motivos de sobra para estar curtindo ao máximo a cerimônia de formatura dos novos aurores, mas Harry Potter não.

'Cos when it comes on top . . .

O corpo dela tinha virado campo de batalha. O Auror rastreava as marcas deixadas pelo Comensal da Morte e fazia de tudo para apagá-las. Queria descobrir tudo sobre o corpo de Ginny, passar por cada ponto profanado até igualar-se ao inimigo. Oh, superá-lo até, pois Harry não era como Draco, Harry a amava.

You gotta make it happen!

Ginny não era tola. Sabia que os dois guerreavam através dela. E ela não era um joguete, um fantoche, e tinha consciência do que era certo. Ficou claro um certo alivio na face magra de Draco quando ela pediu para afastarem-se, por maior que fosse o desapontamento em seu olhar. Ele ficaria bem. Era o tipo de cara que só poderia seguir sozinho, foi o que Ginny achou quando soube, algum tempo depois, que ele se casara com alguma beldade bruxa.

Aproveitou o momento para arremessar longe o maço de cigarros e voltar a pratica Quidditch, verdadeiramente gostaria de ser uma jogadora profissional, muito melhor que trabalhar em um hospital. Encarava as mudanças como um processo de despedida dos maus hábitos.

Quanto a Harry, ele não escondeu a decepção de constatar que as marcas negras sumiam pouco a pouco. Fora decretado o fim da ação, a fuga do perfeito inimigo. Não importava. Iriam casar no próximo verão. Harry a amava.

(But all I need are cigarettes and alcohol!)

FIM