You could wait for a lifetime

To spend your days in the sunshine

Ele não conhecia ninguém naquele pub. Não havia como saber se era um sangue sujo, mago, bom ou mal. Deveria ter experimentado antes o anonimato da massa noturna. Entre fumaça e bebida, ele não precisava se esforçar para ser ilustre e mostrar como era de uma estirpe tão nobre.

– E nem me preocupar com credores – ele murmurou para si mesmo, encostando no balcão e tirando um cigarro do maço. Sentiu alguém aproximar-se. Não era para falar com ele, era só uma pessoa qualquer aproveitando o espaço livre ao lado do rapaz. Ouviu a pessoa pedir uma bebida.

Firewhisky.

É engraçado como uma pequena palavra é suficiente para concluir um mundo sobre uma pessoa desconhecida. E sentir-se curioso a respeito dessa pessoa.

You might as well do the white line

Cos when it comes on top .

– Você? – ela fez uma expressão de desprezo quando percebeu quem era o rapaz displicentemente apoiado no balcão.

– Weasley, foi você que encostou perto de mim, não é culpa minha essa atração que grifinórios sentem pela minha pessoa.

Ginny o encarou, intrigada. Como se lembrasse de repente com quem conversava, a jovem virou o rosto para frente e pegou a bebida que o barman acabara de trazer, demonstrando que estava prestes a afastar-se.

Draco riu. Ela era, de fato, inocente.

– Então, você não sabe?

– Que você é...? – Ginny respondeu, debochada, sem conter o palavreado de esportista.

Ele olhou feio e ela bebericou um pouco de firewhisky. Ginny Weasley não era exatamente delicada. Draco lembrava bem dela jogando Quidditch, no lugar do Potter. Então ele tornou a rir, meio por isso, meio pelo olhar felino dela, instigando-o a falar.

– Não, Weasley... Você não sabia que seu namorado era obcecado por mim?

You gotta make it happen