Everybody Lives And Everybody Dies escrita por clarissa fray


Capítulo 1
Capítulo 1: Clato is real


Notas iniciais do capítulo

Oi. Sei que fanfics Clato estão ficando bem clichê, mas tentei tornar a fic o menos clichê possível. É a minha primeira fic, então, desculpe os erros e espero que vocês realmente gostem. Ah, e eu não tenho criatividade para títulos, sinopses e nem nomes para capítulos. Depois dessa fanfic, irei fazer uma Fannie.



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Cansaço. Essa era a única coisa que eu conseguia pensar naquele momento. Treinar com facas todos os dias, durante 4 horas seguidas, era realmente cansativo. Em nossas salas de treinamentos individuais para carreiristas não temos intervalos durante essas 4 horas, sem lanches, apenas copos d’água, sem descanso, apenas treinando até seu horário acabar. Faca após faca, eu suava cada vez mais, minhas mãos enchiam-se de calos e então eu desabei. Fiquei lá, caída no chão, tentando relaxar os músculos após longas horas flexionando-os para arremessar cada vez mais longe e cada vez mais forte cada faca. Fiquei com medo de Kalya, minha treinadora, me encontrar lá, desabada no chão como uma fracassada. Ela me chamaria de inútil e eu, provavelmente ganharia mais 1 hora e meia de treino por estar descansando sem que meu horário tivesse acabado, como meu castigo.

Olho para o grande relógio na parede que informava quanto tempo fiquei treinando e arremessando facas. Faltava ainda 46 minutos para encerrar. Depois, eu poderia ir para casa, dormir, me alimentar e repor as energias. Mas eu não aguentava mais, continuei deitada no chão. Fechei os olhos e tentei relaxar. Nesse mesmo instante, escuto passos vindo do corredor à esquerda. Estava tão esgotada que não me levantei, poderia ser Kalya e eu me encrencaria na certa. Resolvo abrir os olhos e me deparo com um garoto alto, forte, com um par de olhos castanhos me encarando. Me levanto na mesma hora. Não podia ficar com fama da garota fraca, que não aguenta nada.

- Quer ajuda com as facas, baixinha? - Ele falou.

- Não preciso da ajuda de ninguém. Muito menos da sua. - Rebato.

- Relaxe. Sua respiração está ofegante, não aguentou encerrar seu turno?

- Tive uma recaída. Mas sou forte e resistente e posso muito bem terminar meu treinamento sozinha. 

- Você não pareceu forte e resistente dormindo no chão. 

Minhas bochechas coraram. Eu não podia deixar ele pensar que sou uma perdedora. 

- Olhe, o que está fazendo aqui? Esta é a minha sala de treinamento. De acordo com as regras, você não pode entrar na sala de treinamento individual de qualquer carreirista. - Falei para ele.

- Desculpe. Só vim aqui avisar que Kalya está doente e mandou avisar que seu turno está encerrado, você pode ir embora por hoje. 

- Obrigada. Vou indo. - Pego minha mochila e saio em direção a porta principal até que sinto uma mão quente segurando meu braço. Reviro os olhos e me dirijo ao tal garoto.

- O que você quer agora? Já deu seu recado, agora se manda.

- Você é bem estressadinha para uma garota tão jovem e tão pequena.

- Faço 15 anos na semana que vem, senhor idoso.

- E eu fiz 16, faz 4 meses. Quanta diferença, não? 

Reparo que ele ainda está me segurando.

- Por favor, será que posso ir embora? 

- Vai embora sem ao menos se apresentar?

- Sou Clove, prazer. Tchau.

- Meu nome é Cato. Você é realmente boa com aquelas facas.

- Você estava me vigiando? - Pergunto desconfiada. 

- Todos os dias venho até aqui e fico vendo você com aquelas facas. Tão pequena, mas tão habilidosa. 

- Ah… Obrigada. - Me surpreendo com o que ele fala e novamente coro.

Então ele me solta, olho para ele e vou para casa sem falar nada.


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Notas finais do capítulo

Obrigada a quem leu. Sei que esse capítulo ficou bem pequeno em comparação as outras fanfics que vocês leem, mas a fic será bem pequena mesmo, terá pelo menos uns 2 capítulos, eu acho. Se vocês puderem, deixem Reviews, por favor. =]