Cap 5 – Professor McLaggen fala demais.

Rose PDV:

Seguimos para a aula de voo depois do almoço. Era com a Grifinória. Fomos, em grupo, para o lugar indicado e fiquei junto de Scorpius.

- Esse cara é, no mínimo, esquisito. – Ele sussurrou.

- Acha que eu não sei? – Lhe olhei.

- ao lado das vassouras, por favor. – Sr. McLaggen avisou e fomos. Ele ficou entre eu e Rose e sorriu para nós.

Iihh, aí tem coisa.

- Tudo bem. – Ele olhou cada um de nós. – antes de tudo eu gostaria de saber quais são os seus nomes e coisas importantes que querem que eu saiba sobre vocês. Eu sou Cormac McLaggen, e podem me chamar pelo meu nome. Sou um ex-grifinório e tenho 29 anos. Você. – apontou para um menino ruivo.

- sou Fred Weasley II e tenho 11 anos.

- Weasley. – Refletiu. – Conheci seu pai. E seu tio Ronald. E sua tia Gina. E o irmão gêmeo do seu pai. – Completou. – Garoto, você parece muito com o seu pai. É filho de Angelina, estou certo?

- sim senhor.

- Uma ótima jogadora de quadribol.  – contou e olhou uma garota com cabelos cor de ferrugem (meio loiro e meio ruivo.)- Você.

- Victorie Weasley. Tenho 11 anos.

- Certo, você se parece com alguém.

- Minha mãe. Fleur Delacour Weasley. Ela participou do torneio tribruxo.

- Ah. – Se lembrou. – Só uma coisa, quem for Weasley pode levantar a mão por favor, eu tenho a leve impressão que a sua família não vai ser pequena.

Victorie, Fred e mais dois levantaram as mãos.

- Molly. 11 anos.

- Tom. 11 anos.

Os três desconhecidos se identificaram.

- Cinco Weasley. – Respirou fundo. – Quantos faltam vir a Hogwarts?

Victorie pensou um pouco.

- 9.

O professor parou um pouco.

- Vocês realmente tem uma grande mesa nas reuniões de família. – Ele refletiu. – tudo bem, Weasleys contabilizados, vamos aos outros.

Os alunos foram se apresentando um a um e ele parou em mim.

- Rose Granger. 10 anos. Quase 11.

- Filha de Hermione Granger?

- Isso mesmo.

 - sua mãe é genial. E uma gata.

- Novidade... – Scorp ironizou.

- E você é...

- Scorpius.

- Deixa eu adivinhar... Malfoy.

Olhei para meu irmão. Era uma possibilidade.

- Granger. – Corrigiu.

- Uhhh. – O professou mordeu a língua.

Falou demais, em?

- porque acha que sou filho do professor.

- É porque a sua mãe namorou com... Nada. Eu não sei de nada. – Falou rápido. – Vamos para a aula? Vamos. Destros do lado esquerdo da vassoura e canhotos do lado direito.

Ele deu a aula como se nada houvesse acontecido.

Malfoy, hum? Tô sabendo.

(...)

Terminamos a aula e corremos para a biblioteca.

- Poções químicas... Poções do tempo, poções para toda mulher... – Olhei pelas estantes.

- Rose, achei. – Scorpius me chamou. – Poções Biológicas.

Ele pulou um pouco, mas não conseguiu pegar.

- Anão. – Ri e fui até ele, repetindo o ato.

- O que estava mesmo dizendo?

Revirei os olhos e tentamos fazer uma escadinha, mas não deu certo.

- Você me levanta e eu procuro. – Mandei.

- Não quero ver o que tem debaixo de sua saia. – Ele falou. – Você me levanta e eu procuro.

- Scorpius, pelo amor da nossa mãe, eu estou de calças.

- Não quero te levantar.

 - e eu também não quero te levantar.

Draco PDV:

Observei a discussão dos gêmeos e ri baixinho, me aproximando sorrateiramente e olhei a categoria. Poções Biológicas.

- Biológicas? O que estão procurando? – Olhei os dois.

- poções relacionadas com ácidos nucleicos. – Scorpius falou.

- Ácido nucleico? Isso é DNA.

- Isso mesmo.

- Sua mãe pediu?

- Não. Queremos ler um pouco. – Rose deu ombros e levantei uma sobrancelha.

- poções sobre DNA? Não é muito avançado não?

- Não. – Os dois falaram juntos.

- Certo.

Olhei alguns livros.

- Aqui. Poções de Genoma. Serve? – Peguei.

- Serve. E como. – A menina pegou de minha mão. – Obrigada, professor Malfoy.

- à vontade. Tem mais algumas aqui, querem?

- sim senhor.

Peguei os livros sobre DNA, genoma e etc, então lhes entreguei.

Eles se foram, e acompanhei os dois com o olhar.

“- Você me levanta e eu procuro.

- Não quero ver o que tem debaixo de sua saia. – Ele falou. – Você me levanta e eu procuro.

- Scorpius, pelo amor da nossa mãe, eu estou de calças.

- Não quero te levantar.

- e eu também não quero te levantar”

Ri baixo com as lembranças. Eles brigando lembravam a mim e Hermione.

Mas uma pergunta não me saia da cabeça: Pra que eles poderiam querer poções sobre DNA?

Olha, Draco, normalmente a pergunta que eu, sua consciência, faria era: De quem eles são filhos?

Porque?

Mermão, o moleque é a sua cara. Uma cópia exata. E a menina não fica muito pra trás.

Se eles fossem meus filhos Hermione me contaria.

Contaria mesmo? Você só descobriu que ela tinha filhos agora. E as datas batem.

Isso é tolice.

Tolice. Sei. Tolice é você negar que essas duas cabecinhas loiras e geniais não tem possibilidade de ter 50% de você.

Pensei um pouco debaixo dessa guerra interna.

Será?

Continua...