Cap 4

Draco PDV:

Observei Hermione pelo canto do olho enquanto ela olhava os Granger’s.

Olhei os dois. Rose tinha o sorriso de Hermione com os cabelos loiros, e Scorpius.

- Caraca. – Murmurei.

- o que foi? – Cormac perguntou ao meu lado.

- Nada.

O garoto é igual a mim. Minha cópia exata no primeiro ano.

- ele não te lembra alguém? – Perguntei ao professor de voo.

- quem?

- Scorpius Granger.

- um pouco, mas não sei dizer quem é. Porque?

- Nada não.

Fiz as contas. Eu e Hermione namoramos no 7º ano, terminamos em marços com uma “última noite” e nos formamos 3 meses depois. Durante aquele tempo ela havia ficado doente e viva na ala hospitalar. 6 meses depois Scorpius e Rose nascem.

Mas será que...

 Não. Ela não esconderia de mim.

Esconderia?

Cormac PDV:

Observei Hermione Granger. Eu havia sido interessado nela em todo meu 7º ano, mas ela não ligava pra mim e agora, 12 anos depois, a encontro novamente.

O tempo realmente não passava para ela. Com 28, ela ainda parecia tem 20 ou menos, mas estava mais... Sexy.

Observei Hermione de longe e ela se virou levemente, então seus olhos colidiram com os meus.

Sorri e ela sorriu um pouco, virando-se para a mesa da Sonserina novamente.

- Sobrinhos?

- Filhos. – Me corrigiu e Minerva despediu todos, então Hermione saiu, sem me dar chance de falar com ela.

- Ela nunca envelhece? – Perguntei para Malfoy e ele me olhou, dando ombros, então saiu.

(...)

Draco PDV:

- Oi. -  Bati na porta da masmorra na manhã seguinte

- Hei. – Hermione sorriu. - Bom dia.

- Uma ajudinha aí? Não tenho turmas nesse horário dia de hoje.

- Bom, se quiser ajudar. Preciso colocar os livros extras no armário, colocar os suportes de caldeirões nas mesas, disponibilizar os ingredientes e os instrumentos...

- Primeiro ano?

- G e S. – Explicou. – Os pais não gostam da ideia de seus filhos com seus próprios instrumentos para preparo além do caldeirão. Só o 7º ano trás. – suspirou.

- Parece nervosa.

- Pareço?

- Está sorrindo e seus olhos estão se mexendo como se procurassem o pomo-de-ouro em toda a sala ou como se uma goles fosse te atingir a qualquer momento.

- Primeira aula. – confessou.

 -fiquei assim também no ano passado. – Confessei e fui para trás dela, então toquei meus ombros. – Está completamente dura. Relaxe um pouco.

Ela relaxou ou ombros e massageei delicadamente.

- Dor de cabeça?

- Um pouco.

Minha mãe havia me ensinado muitas coisas, massagens era uma delas.

- Melhor? – Perguntei em seu ouvido.

- Muito.

Fiz o mesmo processo em suas costas e toquei sua cintura, ela suspirou e acariciei o lugar, levantando levemente a blusa.

Sua pele continuava lisa e macia.

Passei os dedos por sua barriga. Nenhuma protuberância, nenhuma cicatriz. Ela nem parecia ser mãe, se fosse levar pelo tipo físico.

- Continua tão perfeita quanto há 11 anos. – Falei em seu ouvido, beijando seu pescoço.

Seu cheiro era o mesmo: Orquídeas frescas. Eu havia lhe dado o hidratante e o perfume, achava que combinava com ela.

- ainda usa? – Acariciei sua bochecha sem deixar de cheirá-la.

- Encontrei a loja. – Explicou e ouvimos alguém bater na porta.

Me afastei calmamente.

- Pode entrar. – Ela mandou.

Rose PDV:

Entramos na sala e notei, automaticamente, professor Malfoy ao lado de mamãe.

- Boa dia.

- Bom dia. – Saudaram e ela corou.

A mamãe corou?

- Scorpius, é o apocalipse.

- Porque?

- A mamãe corou.

Ele olhou a loira/morena com espanto.

- Porque eu tenho a leve impressão que estamos certos sobre nossa teoria?

(...)

A aula foi boa. Professor Malfoy havia ajudado mamãe e eu e Scorp tínhamos sido os primeiros a terminar a poção do dia.  Resultado: 20 pontos para a Sonserina. 10 de cada um.

Fomos almoçar. A aula seguinte seria de Voo com o McLaggen.

- eu acho que ele gosta da mamãe. – Scorp falou.

- quem?

- O professor de voo. Viu como ele olhava para ela ontem à noite?

- e como vi. Temos que encontrar o nosso pai. E rápido.

- Como?

- eu tenho um plano.