Miracle escrita por B Mar, B Mar
Cap 22
Rose PDV:
Fui com Scorpius par a biblioteca da mansão e olhei em volta. Haviam quadros nas paredes. Pessoas que ostentavam beleza, riqueza, altivez e, principalmente, cabelos loiros.
- Olhem só. – Ouvimos e virei na direção do quadro. – Crianças.
O burburinho cresceu e foi em direção ao quadro que havia se manifestado.
- quem é você?
- quem sou eu? – Ele repetiu. – Oras. Eu sou Abraxas Malfoy. Quem são vocês?
- Rosalie e Scorpius. – Falei tocando a moldura. – Você me parece antigo.
- Estou aqui há quase 30 anos. O que queria? Que eu fosse novo?
- Nada grosso. – Scorpius murmurou ao meu lado.
- Draco? – O quadro “Abraxas” estranhou. – Você diminuiu.
- Scorpius. – meu irmão corrigiu. – Filho de Draco.
- Ora finalmente. Um herdeiro Malfoy. – Comemorou e ouvi a porta, me virando.
- Crianças? – Draco... Digo: Papai passou pela porta. – Estava procurando vocês.
Ele andou até mim e pôs a mão em meu ombro.
- Olá vovô. – saudou educadamente. – Encontrando alguma diversão.
- Não sabia que tinha filhos. – falou.
- O senhor não sabe nem da metade. Vamos, crianças.
Seguimos para a sala de jantar e sentamos à mesa junto com todos os outros. Os elfos nos serviram e começamos a comer em silêncio, quando papai pigarreou.
- Bom... Eu tenho um anúncio a fazer. Na verdade, nós temos. – Olhou para mamãe. – depois de 12 anos de atraso e algumas confusões e desencontro, eu e Hermione queremos anunciar que, finalmente, formaremos uma família.
Todos sorriram.
- então todo mundo já sabe dos gêmeos, não é? – tia Gina olhou mamãe.
- todos de importante. – Papai sorriu e meu sorriso cresceu mais. – Agora eu sou definitivamente pai e o nosso casamento será o mais rápido possível. Além do mais, eu já enviei os papéis para o ministério para tornar Rose e Scorpius herdeiros legítimos da família Malfoy. Hermione logo vai se mudar pra cá e tudo vai ser como deveria ter sido nos últimos anos.
Todos da mesa aplaudiram.
- Agora, vamos comer porque eu estou morrendo de fome. – ele pediu e voltamos a nossos pratos.
Terminei de comer e observei mamãe e papai. Não sabia como eles haviam ficado separados por tanto tempo. Seus olhos diziam que pertenciam um ao outro.
Saímos da mesa e fomos fazer outras coisas, quando ouvi um som de piano ao longe e fui em direção do mesmo.
Os cabelos coloridos, vistos já da porta, identificaram Ted Remo Lupin.
- Ted. – chamei baixinho e ele me olhou, fazendo seus cabelos adquirirem um tom de vermelho berrante.
- Rose. Oi. – Ele sorriu constrangido. – eu não queria atrapalhar, eu já vou embora.
- Não vai. – Pedi. – você toca muito bem.
Ele sorriu e me sentei ao seu lado.
- Minha avó disse que a minha mãe tocava, mas que ninguém sabia. – Confessou. – e ela me ensina quando pode.
- Isso é muito legal. – sorri. – toca pra mim.
- Eu não toco tão bem. – Desviou do assunto.
- ah, Ted. Toca, vai. – Pedi.
Ele se virou com as bochechas rosadas e começou a tocar, suas mãos pareciam tremer ao se sentir observado, então me levantei e fiquei rodando a sala branca. Eu nunca havia vindo aqui. Parei de observar o lugar e escutei Ted. Minha mãe tocava um pouco de piano, mas ele, com certeza, tocava melhor que ela.
A música terminou e aplaudi levemente.
- Você é ótimo. – sorri.
- você acha? Eu não toco tão bem assim.
- Ted, você toca muito bem. É perfeito. – Sorri e seus cabelos ficaram mais chamativos. – Queria saber tocar assim.
- eu posso te ensinar. – Ofereceu.
- Pode mesmo? – sorri.
- claro. Você só precisa ter um pouco de tempo e paciência, porque eu nunca ensinei ninguém.
- Obrigada. – Sorri e beijei sua bochecha, fazendo as áreas de seu pescoço, rosto e cabelos se tornarem da mesma cor.
Continua...
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ah... Rose e Ted... eles são tão fofinhos.