Cap 14

Scorpius PDV:

O tempo passou rápido até o fim de novembro e a poção estava pronta. Engarrafamos e levamos, junto com o livro, dentro das mochilas no recesso, que duraria um mês.

Draco havia nos convidado – junto com os Weasleys e Potters – para passar o Natal na mansão Malfoy e mamãe aceitou. Eu e Rose conversamos e decidimos que era a melhor hora de por a poção em prática e esclarecer definitivamente nossa dúvida.

- Draco. – Tio Harry chamou antes de ir. – Posso falar com você por um estante?

- Claro. Hermione, vá na frente, eu já sigo vocês.

- Certo.

Entramos na carruagem e ele voltou correndo minutos depois.

- Desculpem. – Falou ofegante e subiu com um sorriso, enquanto a carruagem andava.

- Vão ter companhia, crianças. – Ele contou.

Porque todos insistem em nos chamar de crianças?

­- Vocês vão ter companhia este natal. O filho do primo de Harry.

- Duda Dursley? – Mamãe se espantou.

- Isso mesmo. Ele tem um filho de 10 anos que tem poderes mágicos, provavelmente virá para Hogwarts no próximo ano. – Falou empolgado. – O que acharam?

- Pode ser legal.

Ele sorriu de novo. Eu em? Fecha os dentes, cara.

 (...)

Não consegui manter minha boca fechada ao chegar à estação. O lugar estava todo enfeitado. E ainda era 30 de novembro.

- Vamos. – Mamãe chamou.

- Mãe, olha. – apontei para uma guirlanda branca e ela sorriu.

 - você realmente adora coisas de natal. – Falou alisando meus ombros.

- Nossa. – Encostei o nariz na vitrine da loja de doces.

Que foi? Tenho 10 anos.

Ela revirou os olhos.

- Draco. – Chamou. – será que...

- doces? Claro. Só me deixe colocar a última mala no carro.

Ele voltou 2 minutos depois e entramos na loja, que estava relativamente vazia.

Draco PDV:

Hermione deixou que as crianças escolhessem e a caixa os olhou com um sorriso, enquanto Hermione pegava a carteira.

- Droga. – Murmurou.

- O que?

- Não estou com dinheiro trouxa, preciso ir a Gringotes.

- eu pago. Troquei o dinheiro antes de vir.

- você...

- Hermione. – argumentei.

- Tudo bem, mas eu vou te pagar depois.

Sorri levemente e beijei a ponta de seu nariz, fazendo-a corar.

- Ela ainda é a minha mãe, cara. – Scorpius lembrou.- ela ainda é minha mãe.

Ri e Hermione corou.

- Pronto. – Scorpius e Rose falaram e foram ao caixa. A mulher pesou e deixei que eles voltassem para Hermione.

- Seu filho se parece muito com o senhor. – Ela falou enquanto eu pagava. – E a menina tem os seus olhos. São adoráveis.

Sorri lançando um olhar de canto a Rose e Scorpius.

- eles são muito inteligentes. – Contei. – Verdadeiros gênios.

- quando a conheceu? – Olhou Hermione, que podia ser vista através da vitrine.

- eu tinha 11 anos. Nós nos odiamos até os 17, então... Eles têm 10 anos, fazem 11 amanhã.

- Tenho algo pra você aqui, meu querido. – falou e mexeu em sua prateleira. – Eu achei o menino familiar, mas agora sei que foi você e sua esposa.

Ela colocou uma foto na bancada. Eu e Hermione. Havíamos deixado que tirassem para expor em um dos quadros do dia dos namorados.

 - Está um pouco envelhecida, fazem...

- 11 anos. – Completei.

- é sua.

Sorri e guardei na carteira, então olhei para trás, Hermione estava olhando pra dentro.

Lhe lancei um sorriso e olhei Rose e Scorpius.

Agora eu sabia...

Continua...