90 Days With Him escrita por MagB


Capítulo 2
Oh, God, Why?


Notas iniciais do capítulo

Aqui vai o primeiro capítulo. Tá meio parado ainda, mas logo anima.
Desculpe não postar antes houve alguns imprevistos aqui em casa.
Espero que gostem.
Para alegrar um pouco o capítulo deixo um pouquinho do Hazza para vocês.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/264570/chapter/2



Boy you can say anything you want

Garoto, você pode dizer o que quiser

I don't give a shh, no one else can have ya

Eu não dou à mínima, ninguém mais pode te ter

I want you back

Eu quero você de volta

I want you back

Eu quero você de volta

–I want sleepe. –resmunguei mal-humorada para meu despertador desligando a música.

Eu simplesmente amava Want U Back, mas às sete horas da manhã qualquer música se torna irritante.

Levantei da cama e me espreguicei sem a menor vontade começar o meu dia, mas fazer o que. Ninguém pode dormir para sempre.

Arrastei-me até o banheiro e me despi jogando as roupas em qualquer lugar e entrando no chuveiro morno. Encostei minha cabeça na parede bocejando e ficando cada vez mais desperta.

–Bom dia anjinho. –uma voz feminina cantarolou e assim que abri meus olhos me deparei com Mary que sorria para mim com uma animação admirável para quem acorda às seis da manhã.

–Bom dia Nany. –respondi com o apelido que tinha dado a ela.

Mary cuida de mim desde que nasci, praticamente, e eu nunca tive vergonha de tomar banho na frente dela.

É realmente estranho uma garota de 16 anos, quase 17, ter uma babá, mas depois que meus pais morreram quando eu tinha apenas 1 ano meu tio Simon Cowell ficou com minha guarda e como é um homem de negócios contratou Mary para cuidar de mim e a mesma acabou virando uma mãe.

–Seu tio acabou de ligar, ele quer conversar e pediu que esteja na empresa as oito em ponto! –ela reforçou a parte do “em ponto”. Digamos que tenho uma pequena dificuldade com horários.

–Tudo bem Nany. – fechei o chuveiro e me virei para ela com um sorriso travesso. – Agora, onde está meu abraço de bom dia?

–Oh, você não teria coragem. –sou mais como uma pergunta. – Juliet Marri Cowell não se atreva. –ela avisou dando um paço para trás.

–Me dá um abraço Mary! –gritei e sai correndo atrás dela pelo banheiro.

–Se você cair e bater essa sua cabeça dura eu não vou leva-la para o hospital. –ela gritou e eu gargalhei.

Muitas pessoas acham que eu não tenho motivos para ser feliz: Meus pais morreram, toda minha família mora longe, meu tio está trabalhando a maior parte do tempo, tenho apenas uma melhor amiga e com 16 anos tenho uma babá. Mas não ligo para o que dizem por que todas essas pessoas me amam e sei que meus pais estão olhando por mim.

Essa é a minha razão para sorrir.


–Mary você sabe o que meu tio quer comigo? –perguntei assim que desci para cozinha pronta para sair e com os cabelos secos.

–Não faço ideia anjinho. –ela estava terminando de preparar o café da manhã.

Sentei-me na banqueta do balcão que dividia a cozinha no meio e apoiei meu queixo nas mãos enquanto observava Mary se movimentar rapidamente de um lado para o outro da cozinha.

Um misto de curiosidade e preocupação tinha tomado conta de mim. Tio Simon nunca me chamava para conversar com “urgência”, geralmente eu ia para sua empresa para matar o tempo. Gostava das pessoas e da empresa e amava passar um tempo com meu tio, então devia estar acontecendo algo de muito importante.

Ouvi meu telefone tocar With Ur Love, eu amava Cher Lloyd, o toque da minha melhor amiga.

–Hey baby, como vai? –ouvi a voz doce e divertida de Lucy do outro lado da linha.

–Hey baby, preocupada. –respondi também divertida, mas com um tom de preocupação na voz.

–O que foi Julie? –sua voz perdeu o tom brincalhão.

–Tio Simon quer falar comigo, acho que estou com problemas! –falei fazendo manha e dando um gemido baixo ao fim da frase.

Eu realmente não estava acostumada a ter problemas sempre fui muito comportada, demais. Na verdade sou tão certinha que chego a ser uma pessoa bem entediante.

–A, por favor, a perfeita Juliet Cowell metida em problemas. É bem mais fácil Elvis estar vivo do que você metida em problemas. –ela debochou – Existe uma razão para o seu apelido ser anjo. E não é por você ter asas.

–Não sei não. Vou ter que desligar Lucy ou vou me atrasar e o meu tio odeia atrasos. –adorava conversar com Lucy, mas se não saísse agora me atrasaria e quanto mais cedo for à empresa, mais rápido saberei do que se trata.

–Vai lá e depois me conta o que aconteceu. Não vai esquecer ein. –ela me advertiu.

–Pode deixar. Tchau fadinha. –dei adeus.

–Tchau anjinho. Boa sorte – e desligamos.

–Mary, já vou indo. –peguei minha bolsa que estava em cima da mesa e minhas chaves.

–Mas e o café? –ele me perguntou.

–Sinto muito Mary estou atrasada e eu nem ia conseguir colocar nada para dentro com esse nervosismo. –esclareci lamentando enquanto passava os olhos pelas delícias que estavam esperando para serem devoradas.

–Está tudo bem. Cuida-se, anjinho, e vai com calma não vai adiantar de nada essa pressa se você morrer no caminho. – Oh, Mary, sempre tão positiva!

–Eu vou tomar cuidado. –dei um beijo em sua bochecha e ela riu de leve. –Até mais tarde Nany.

Gritei fechando a porta atrás de mim e trancando-a e comecei a andar na direção a cafeteria próxima a minha casa. Um pouco de cafeína não faria mal nenhum.

Assim que adentrei o lugar o cheiro de café penetrou meu nariz.

O lugar era aconchegante com suas paredes claras, piso quadriculado em preto e branco, um balcão de madeira polida e com banquinhos vermelhos e várias cabines privativas. Quadros com desenhos de vários tipos de café completavam a decoração.

Tio Simon me trouxera aqui quando eu tinha quatro anos e desde então sempre vínhamos aqui para conversar e passar o tempo.

–Olá Julie. –cumprimento uma voz feminina alegre.

–Oh, olá Dolly. –cumprimentei a mulher de cabelos vermelhos e uniforme azul e um sorriso simpático nos lábios.

Simon me disse uma vez que Dolly trabalhava na lanchonete desde que ele tinha minha idade e que provavelmente vá trabalhar aqui até os 100 anos.

–O que vai querer querida?

–Só um café para viagem.Hoje estou com pressa.

Ela assentiu anotando o pedido e indo até a máquina de café.

–São dois dólares, Julie. –paguei o café dei um sorriso a Dolly e caminhei para rua.

–Táxi. –berrei acenando, mas só consegui um 5 minutos mais tarde.


Depois de pagar o taxista e bater o cartão na entrada da empresa caminhei até os elevadores e entrei num deles apertando o botão do13 andar. Onde se localizava a gravadora do meu tio.

–Segura o elevador. –berrou uma voz masculina

–Segura, segura! –outro grito desesperado.

–Vamos nos atrasar, corram mais rápido sua lesmas! –essa estava falhando como se o dono estivesse sem fôlego por ter corrido muito.

–Ele vai nos matar!!! –essa estava à beira do desespero.

–Não. Eu sou lindo demais para morrer. –com essa eu revirei os olhos e enfiei a mão entre as portas do elevador impedindo que elas se fechassem. Mas me arrependi, aquilo doía.

Cinco garotos se amontoavam na porta do elevador tentando passar ao mesmo tempo pelos metais da porta que forçavam seus corpos para se fecharem. Assim que conseguiram passar caíram um em cima do outro resfolegando, enquanto as portas se fechavam fazendo um barulhinho.

–Conseguimos. –disse o único loiro do grupo dando um suspiro cansado. –Simon não vai nos matar.

Simon. Só depois de o garoto ter pronunciado o nome percebi que conhecia os garotos que estavam no chão.

–O que estão fazendo aqui meninos. –perguntei surpresa. Eles olharam para mim.

No chão aos meus pés estava os cinco integrantes da boyband mais comentada do momento e que havia sido formada por meu tio na época do X Factor. One Direction.

–Ah, Julie, como vai ai em cima? –Zayn sorriu cansado.

–Muito bem, afinal vai ser a única vez em que estarei mais alta que alguém. –respondi corando. Eu nunca superava ninguém com mais 14 anos com meus 1.57 de altura.

Harry, Louis, Zayn, Niall e Liam se levantaram e arrumaram as roupas.

–Vocês estão bem? –perguntei.

–Bom ainda faltam cinco minutos para as oito da manhã. –Louis respondeu olhando o relógio em seu pulso. –Então seu tio não vai nos matar o que, definitivamente, nos deixa bem alegres.

Assenti e a porta se abriu revelando que o hall de entrada da gravadora estava repleto de pessoas que pareciam familiares.

Saímos do elevador e os garotos disseram em uníssono.

–Mãe... Pai? –eles pareciam surpresos e temerosos.

Todos disseram olas e meu tio Simon veio em minha direção me dando um abraço e eu depositei um beijo em sua bochecha.

Tio Simon podia botar medo em qualquer um, mas ele tem um grande coração e é uma pessoa excelente. Tão bom que aceitou uma órfã na sua casa e cuidou dela como se fosse sua filha.

–Tio, o que está acontecendo? –perguntei a ele olhando os pais dos garotos.

–É melhor entrarmos na sala de reunião, poderemos conversar melhor lá dentro. –ele assentiu na direção de uma das várias portas.

Todos caminharam para lá e vi que Paul, o segurança dos garotos, também estava lá.

Todos se sentaram ao redor da enorme mesa, meu tio na ponta da mesma e eu ao se lado.

–Bem o motivo de eu telos chamado aqui é simples. Harry Edward Styles. –todas as cabeças se viraram na direção dele que estava sentado do outro lado da mesa, na minha frente.

–Eu? –ele perguntou exaltado.

–Sim, você. –meu tio falou calmamente juntando as mãos.

E quando ele faz isso o assunto é realmente sério.

–Mas o que o Harry fez? –a mãe de Harry, Anne, perguntou.

Meu tio respirou fundo algumas vezes e um silencio extremamente constrangedor tomou o lugar.

–Essas “ficadas” do Harry fizeram com que ele ficasse com uma fama ruim perante todos e isso não é nada bom para imagem dele. –meu tio esclareceu.

–Mas Harry sempre teve essa fama, não algo tão absurdo assim. –Liam argumentou.

–É, mas agora esta começando a afetar a imagem da banda. –nessa hora todos olharam para Harry que abaixou a cabeça.

Fiquei mal por ele quer dizer, poxa! Saber que por sua causa seus amigos também estavam com uma fama ruim e que algo pelo qual eles batalharam tanto poderia ruir. Deve ser uma sensação terrível.

Os garotos começaram a consola-lo dizendo que estava tudo bem e que iriam passar por cima disso e coisas desse tipo.

Harry estava mesmo mal, mas havia uma coisa que estava me incomodando e me fazendo ter uma sensação ruim e eu não aguentava mais, eu tinha que perguntar.

–Tio Simon, não quero ser mal educada. Sei que os garotos estão passando por um momento difícil e tudo mais. - ele se virou para me olhar e eu tomei coragem. –Mas o que eu tenho a ver com isso?

Arrependi-me de ter perguntado por que todas as cabeças se viraram em nossa direção e eu queria que meu tio respondesse apenas para mim.

–E agora chegamos ao ponto crucial. –ele pigarreou e se virou para todos os presentes. –Eu pensei muito em um jeito de fazer com que a fama de “pegador” do Harry sumisse e cheguei a uma ideia brilhante e arriscada, mas que tem boas chances de dar certo.

–E que ideia é essa Simon? –Niall questionou com uma careta no rosto. Eu e os garotos sabíamos muito bem que as ideias do meu tio eram geniais e que geralmente davam certo no final, entretanto elas eram ao mesmo tempo radicais e com grandes chances de dar errado. Como, por exemplo, juntar cinco garotos que não sabem nada um do outro e formar uma banda. Deu muito certo no final, mas era arriscado.

–Pensei em arrumar uma namorada para o Harry. –disse simplesmente.

–Bem, devo informar que namoros levam um bom tempo para acontecer. –Liam falou temeroso.

–Não um namoro de verdade. Uma namorada falsa só para baixar a poeira e convencer o mundo de que o Harry pode ser um bom namorado e futuro marido. Apenas três meses, o suficiente para mudar opiniões.

Todos pararam para analisar aquela loucura.

Tenho de admitir que a ideia era realmente boa. O que mais poderia convencer as pessoas de que Harry faz mais do que se divertir com garotas do que um relacionamento sério.

–E quem seria essa garota milagrosa que faria com que Harry Styles sossegasse? – Harry parecia interessado naquela proposta maluca.

–Que bom que perguntou. –o meu tio se virou a cadeira em minha direção. –É ai que você entra Julie.

Arregalei os olhos com a declaração e um mau pressentimento tomou conta de mim.

–Como assim “é ai que ela entra”? –pela primeira vez desde que conheci os garotos, na época do X Factor, Louis Tomlinson falou sério.

–Nada melhor para cofirmar a mudança do Harry do que uma namorada com uma reputação impecável. –eu engoli em seco ao ouvir aquilo.

–Você está querendo dizer que... que... eu... –minhas palavras ficaram engasgadas.

–Estou querendo dizer que você, Juliet Cowell, seria a nova “namora” de Harry Styles.

–O que? –eu e Harry gritamos em uníssono e olhamos desesperados esperando que todos rissem da nossa cara e gritassem que estávamos numa pegadinha da Nickelodeon. Ninguém fez isso.

–Seria perfeito, a sobrinha do homem que descobriu e criou One Direction e um dos integrantes da banda vivendo uma história de amor. –Liam deduziu.

–Todo mundo adora um bom drama romântico.

Eu e Harry nos encaramos enquanto pensávamos naquela loucura devemos ter ficado um bom tempo assim porque quando a voz do meu tio me alcançou todos já haviam dito “sim” para ideia de Simon.

–Só faltam vocês dois dizerem se concordam ou não em fazer isso.

Continuamos nos olhando por um tempo até que Harry respondeu.

–Sim, se é pelo bem da banda, eu aceito.

–Só falta você. –meu tio disse calmamente.

Eu não respondi nada sabia como Harry se sentira sabendo que o futuro de várias pessoas dependia dele.

–Julie, se aceitar participar disso eu prometo que a deixarei livre para escolher a faculdade onde você vai estudar. –aquilo chamou minha atenção.

–Qualquer lugar? –perguntei devagar e o analisando.

–Qualquer um. Se quiser estudar no centro da Terra eu permitirei.

Aquilo era realmente tentador.

Eu sempre quis estudar em Yale a mesma faculdade que meus pais estudaram, mas meu tio dizia que nunca permitiria que eu fosse porque nunca mais me veria. Essa talvez fosse a única chance que eu teria de convencê-lo a me deixar partir. Mas será que a faculdade era importante a ponto de ser odiada por milhares de garotas, perder minha privacidade, ter meus rosto em todos os lugares e enganar pessoas?

Entretanto não era só o meu futuro em jogo ali, também era o futoro de Harry, Zayn, Liam, Niall e Louis, o futuro de One Direction e até mesmo o futuro do meu próprio tio. Uma das únicas pessoas que restaram no mundo e talvez a que eu mais amava.

Seria egoísmo de minha parte negar aquilo a pessoa que me deu abrigo, comida, carinho e, o principal, muito amor.

–Eu aceito. –respondi e todos na sala suspiraram aliviados. –Com algumas condições. –falei por cima das comemorações e todos ficaram em silencio.

–Que condições? –Simon perguntou.

–Mary e Lucy vão saber dessa farsa.

– Mary é quase uma mãe para você e Lucy sua melhor amiga quase irmã. –ela pensou um pouco. –É justo. Algo mais.

–Você não vai voltar atrás na sua decisão com relação à faculdade.

–Prometi que a deixaria ir e não vou quebrar a promessa. Mais alguma coisa.

Coloquei a mão no queixo e tentei me lembrar de algo mais.

–Não é só isso mesmo.

–Ótimo! A primeira coisa a fazer é aumentar os boatos sobre a relação de vocês...

–Aumentar? –Harry ergueu uma sobrancelha.

–Sim, já existem várias de que vocês dois são um casal. –nós dois olhamos um para o outro. Não combinávamos em nada como poderiam achar que éramos um casal.

–E o que temos que fazer para aumentar os boatos? – perguntei ao meu tio.

–Passem bastante tempo juntos em lugares públicos. Vão ao shopping, saiam para almoçar, vão a festas, inventem. Mas nada de carinhos exagerados apenas sejam bons amigos, melhores amigos. E depois de um tempo passamos para a fase namoro. –ele explicou e nós suspiramos.

–E quando começamos com isso?

–Hoje mesmo.

Eu fechei os olhos, nauseada.

–Você tem algo mais a falar? –perguntei querendo sair daquela sala claustrofóbica.

–Isso é tudo. Boa sorte aos dois, muito obrigado e nos vemos mais tarde. –eu assenti e me despedi de todos saindo da sala o mais rápido possível.

Desci os treze andares de escada tentando não pensar na loucura em que havia me metido.

Eu conhecia mos meninos, mas não é como se fossemos melhores amigos e soubéssemos tudo uns sobre os outros. Nem passávamos muito tempo juntos e agora eu iria fingir namorar um deles.

Bati o cartão e sai do prédio dando de cara com o Styles encostado-se a um Audi R8 preto.

–Estava te esperando. Vamos. –ele falou dando a volta e abrindo a porta do passageiro.

–Posso saber de onde você tirou a ideia de que nós iríamos juntos a algum lugar? –perguntei petulante.

–Do seu tio ou esqueceu que estamos namorando. –respondeu no mesmo tom.

–Não claro que não. –respondi me acalmando. –Desculpe não quis ser grossa com você Estou confusa com isso ainda.

Ele se aproximou e sorriu mostrando suas covinhas. Que sorriso!

–Me desculpe te colocar nessa situação. –ele parecia sincero. –Se eu não fosse tão idiota você não teria que passar por isso.

Ele abaixou o rosto escondendo os olhos de mim.

–Hey. Está tudo bem, não tem problema nenhum. –me aproximei colocando a mão em se ombro. –Serão apenas três meses, vamos conseguir.

Ele levantou a cabeça e sorriu.

–O garoto que namorar com você, de verdade, vai ter muita sorte. –corei com seu comentário.

–Bom, aonde é que nós vamos? Mudei de assunto e ele sorriu mais ainda.

–Para minha casa. Está na hora de você conhecer melhor os meninos e as namoradas deles.

Dei um passo para trás.

–Não se preocupe. Els, Dani e Perrie são incríveis. –ele me tranquilizou. –Você vai ama-las e vão se dar muito bem.

Assenti e sentei no banco do passageiro rezando para que ele estivesse certo.

Ele fechou a porta e logo estavam sentando o banco do motorista ligando o rádio. Tocava What Makes You Beautiful.

–Não troca não. –pedi quando vi o que ele estava fazendo – gosto dessa música.

Ele ficou meio vermelho no começo, mas logo começou a cantar e eu o acompanhei.

Quando chegou a parte do refrão ele fez caras e boca me fazendo gargalhar.

Talvez, no fim das contas, não fosse tão ruim passar 90 Dias Com Ele.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Vocês viram que a Katy Perry deu um selinho no Niall e no Harry. Levamos todos os prêmios que estávamos concorrendo para casa Orgulho dos meninos.
Obrigada mesmo pelos comentários não achei que a fic teria tantos.
Vocês são as melhores leitoras que alguém poderia ter, são um sonho.
Até o próximo e não se esqueçam de dizer o que estão achando.
Kisses with Styles.