Casa Mortal escrita por O cara das letras


Capítulo 1
Cadê Spot?




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/264369/chapter/1

– Como é bom acordar cedo e tomar um belo café - disse.

– Au au - latiu Spot, deu por entender que ele concordou comigo, eu acho.
          Sou Louis Dulac e estou passando meu 2° dia nesta vizinhança, o pessoal daqui é bem legal, tirando Jefferson Monroe, detesto aquele cara, ontem mesmo fui dar bom dia para o pessoal da vizinhança, e quando fui falar com ele, simplesmente me lançou aquele olhar rabugento, chutou as costelas do meu cachorro e falou que me odiava. Não sei o porquê de tanto ódio, mas precisava chutar meu cachorro? Gostaria de ter ido embora, mas não foi isso que aconteceu, eu simplesmente deixei minha mão encostar na cara dele com força, a ponto dele cair no chão e seu nariz sangrar. Desde então, surgiu um ódio mortal entre nós.

– Argh... - rosnou Spot para um mosquito em seu nariz.

– Calma Spot, é só um mosquito - ri.

Cheguei perto do armário e não encontrei meus coockies que tanto queria. Parece que tenho que fazer uma visita ao supermercado.

– Vou ao mercado e já volto, Spot - disse ao meu cachorro, achando que ele ía entender a mensagem.

Fui à garagem, peguei meu Ecosport e fui ao meu destino à fim de comprar meus deliciosos coockies matinais.


Estacionei meu carro, dirigi - me à entrada, peguei um carrinho e fui na ala de comida, peguei meus coockies e fui pagar no caixa. Voltei para casa, não demorou nem 20 minutos, mas foi o suficiente para alguém ter aberto minha casa e deixado Spot fugir. Primeiro achei que tivesse sido um ladrão, mas nada sumiu em minha casa. Mas, tinha um suspeito em mente.

Fui à casa de Jeferson Monroe, bati violentamente na porta, ele a abriu e me olhou com um sorriso malicioso.
– Sim, o que deseja, senhor Dulac? - disse Monroe.

– Ah vá toma no c.. - não completei a frase, pois minha mãe me deu educação - Você deixou meu cachorro fugir!

– Você está me acusando de ter pego a chave embaixo do tapete da entrada e aberto a porta para o seu cachorro vira-lata fugir - disse Monroe, com um toque cínico nos lábios.

– Seu filho da p... - MÃE. EDUCAÇÃO. Não deixe que os ensinamentos de mamãe irem por água à baixo por causa desse fedido bêbado.

– Pode me dizer pelos menos aonde ele foi?

– Foi para aquela casa velha, em frente à sua, mas lembre - se, tudo que entra naquela casa, quase nunca volta.

"Sem querer" minha mão reencontrou a cara dele e fez seu nariz sangrar de novo.

– Desgraçado -achei que ele estava falando sério, mas estava sorrindo - Seu cachorro vai morrer, não tem filhos nem esposa, agora vai perder o cachorro e vai morar sozinho naquela casa.

Fui rapidamente para dentro daquela casa velha, marrom, caindo aos pedaços. Sem olhar para aquele idiota bêbado atrás de mim, sentado no chão devido à potência de meu soco.

Entrei na casa, e pude sentir seu odor de 80 anos.

A sala era de um tipo bem simples e antigo. Tinha uma cortina, um sofá, um vaso, uma televisão, uns dois quadros e nada mais.

Tinha uma escada, subi e fui ao 2° andar, cheguei em um corredor bem sinistro, fui no final e abri uma porta, quando entrei percebi que era um quarto pior (em termos de quantidade) do que a sala, tinha só um brinquedo um pouco empoeirado, uma janela e outras poucas coisas.

– Meu Deus - senti um vulto atrás de mim.

Olhei para trás e tinha absolutamente nada.

– Que estranho - sussurrei para mim mesmo.

Fui dar uma olhada em outros cômodos, até que decidi ir ao banheiro e vi uma coisa que me deixou de cabelos em pé, a ponto de sair daquela casa, daquela vizinhança, daquela cidade. Vi meu cachorro, Spot, ensanguentado no chão, com as tripas para fora, as patas corroídas, a língua cortada.

Não aguentei mais, saí rapidamente de lá.

Desci as escadas correndo, tentei abrir a porta, mas não consegui, olhei para trás e vi um vaso flutuando, o vaso se atirou para cima de mim, abaixei - me. Corri para cozinha, mas a passagem foi bloqueada por uma cadeira que se moveu sozinha. Estava morrendo de medo, até que vi uma mulher com um vestido branco, descendo as escadas, fitando - me com aquele olhar gélido e mortal.

– "Abaracheme, Flumos no ey" - disse ela - Você ousa entrar nessa casa, agora estará morto e será o guardião dela até conseguir matar uma pessoa para ficar no seu lugar, caso contrário, ficará aqui para sempre. Estou livre!!

Tudo se escureceu, e quando abri os olhos, olhei pela janela e percebi que vinha uma família bem contente para está casa, um sorriso satisfeito formou em meu rosto.

– Minhas vítimas... - disse.




Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Casa Mortal" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.