New Legends - Cavaleiros do Zodíaco escrita por Phoenix M Marques W MWU 27


Capítulo 81
O fim dos Cavaleiros de Prata revividos!


Notas iniciais do capítulo

Na versão original desta história, este era o capítulo 60.

Os cavaleiros de Bronze se defrontam com mais Cavaleiros de Prata que retornaram dos mortos. Todos eles acreditam que os mestres deles ainda são cavaleiros de Bronze, e se veem frustrados por não encontrar seus antigos rivais no Santuário, e tentam descarregar a frustração que carregam sobre os pupilos de seus antigos oponentes.



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Entrementes, Gustavo estava aborrecido na Casa de Libra, pois não podia aproveitar sua recém-conquistada liberdade em relação a seu mestre Shiryu – tinha que ficar alerta para a aparição de mais Cavaleiros de Prata. Betinho havia passado há pouco por ali, dizendo que sentira um cosmo diferente na Casa de Virgem. O cavaleiro de Dragão teve vontade de segui-lo, porém lembrou-se de que se abandonasse a Casa, Thiago iria ficar responsável por vigiar 4 Casas de uma vez. Ficando em Libra, Gustavo deixaria apenas 3 casas entre ele e Thiago. Porém, o cavaleiro de Bronze logo teria alguma ação.

O vento passou a bater mais forte no Santuário, até que Gustavo foi derrubado. Então sentiu um cosmo ameaçador vindo em sua direção. Levantou-se e viu um cavaleiro de armadura negra, mais velho, porém da mesma altura que ele (Gustavo era o mais alto dos novos Cavaleiros de Bronze).

— Vou lhe perguntar só uma coisa – disse ele. – Onde está Shiryu de Dragão?

— O mestre Shiryu não está no Santuário – respondeu Gustavo.

— Mestre, é? – disse o outro. – Você é aprendiz dele?

— Sim, sou Gustavo de Dragão. Meu mestre agora é o cavaleiro de Libra, como fora o Mestre Ancião.

— Hum... Então talvez eu deva acabar com você primeiro – disse o cavaleiro. – Hades me enviou para dar fim aos Cavaleiros de Bronze mesmo... Só queria dar prioridade ao Shiryu, mas já que ele é um cavaleiro de ouro agora...

— Quem é você, afinal? – ralhou Gustavo.

— Sou Ohko de Tigre, aprendiz do Mestre Ancião, cavaleiro de Prata e, agora, servo de Hades.

— Ohko? Foi aprendiz do Mestre Ancião e agora está do lado de Hades?!? Isso é inaceitável...

— Pouco importa o que você acha sobre mim, garoto!! – esbravejou Ohko, agora com raiva. – Vou dar um fim em você e ganhar minha recompensa com Hades. Depois matarei Shiryu e irei saborear minha vingança!

— É o que veremos, Ohko – disse Gustavo. – Prepare-se...

GRANDE FURACÃO DO TIGRE!! – berrou Ohko; o vento forte que havia derrubado Gustavo antes voltou ainda mais forte, envolvendo toda a Casa de Libra; porém, Gustavo já sabia o que fazer. Deixou-se envolver pelo furacão de Ohko até que pudesse atacar...

DRAGÃO VOADOR!! – berrou Gustavo quando viu o momento oportuno de liberar seu golpe; o vento do Dragão absorveu o tornado de Ohko, que ficou sem reação diante do golpe de Gustavo. Nem mesmo Shiryu havia usado uma técnica similar àquela para enfrentá-lo. Gustavo não perdeu tempo e atacou de novo: - CÓLERA DO DRAGÃO!!

BUM!! Ohko explodiu no ar – Gustavo caiu de joelhos, sem forças – então Shunrei apareceu e o acudiu.

— O que houve, Gustavo? – perguntou ela.

— O Ohko, Shunrei. Ele voltou... Mas eu o venci.

...

...

...

...

Enquanto isso, Betinho, que havia terminado de socorrer Rina, saiu em disparada até a Casa de Áries – havia outro cosmo (ou mesmo mais de um, até) vindo de lá. Ao chegar até a Casa, não encontrou Isabella, que devia estar de guarda por ali. Porém, o mais estranho ainda estava por vir.

O chão da Casa de Áries estava cheio de fios de tecido úmido; estes se concentravam mais na parte leste da Casa, até que o Pégaso viu um rolo daquele tecido junto a uma pilastra. Na ponta do rolo, estava a cabeça de Isabella, cujo corpo estava encoberto pelo rolo. Betinho mirou o rolo e gritou:

METEORO DE PÉGASO!!

PLAF! Os meteoros romperam o rolo de uma vez. Matt ia me matar se eu deixasse Isabella morrer, pensou Betinho com medo. Isabella estava desacordada, mas saíra sem ferimentos devido à armadura que usava. Porém, Betinho estava intrigado. Quem teria poder para deixar uma amazona de Prata tão forte quanto ela desacordada?

Alguém riu atrás dele. Betinho se virou e encarou um cavaleiro alto, de olhar sombrio.

— Ora, Pégaso! Viu o que fiz com a garota? – disse ele. – Eu Aracne de Tarântula poderei acabar com qualquer outro cavaleiro... Nenhum de vocês da nova geração pode me vencer.

— Não mesmo? – disse Betinho. – Eu acabarei com você, Tarântula.

— É mesmo? – disse Aracne em tom de incredulidade. Então, ele dobrou o corpo, de modo a ficar com a postura de uma aranha. – TEIA DE TARÂNTULA!!

O mesmo rolo que antes estava cobrindo Isabella saiu da armadura de Aracne; a teia começou a cobrir Betinho, apertá-lo e asfixiá-lo; Betinho já estava coberto até o pescoço quando ouviu o grito:

EXTINÇÃO ESTELAR!!!

O grito de Isabella saiu com fúria, sem dúvida porque Aracne havia prendido ela com sua teia; o rolo que prendia Betinho desapareceu com o pó das estrelas.

— Vamos, Betinho, acabe com ele – disse Isabella, em tom imperativo e ameaçador; ela parecia ter gastado muita energia no golpe, pois seus joelhos desabaram, indo de encontro ao chão, assim que ela proferiu tais palavras. Betinho não relutaria em obedecer. Aracne, vendo-se incapaz, apenas observou o golpe de Betinho.

METEORO DE PÉGASO!

A armadura de Aracne foi totalmente destruída pelo Meteoro de Pégaso; porém, Betinho sentiu outro cosmo, vindo do lado de fora da Casa de Áries; Isabella, perplexa e ainda enfraquecida, não o impediu de passar.

Do lado de fora da Casa de Áries, uma chuva de flechas voou até Betinho; ele desviou das flechas a tempo de ver um cavaleiro de armadura verde saltando do relógio de fogo em sua direção.

— Sou Tremy de Sagita, e estou aqui para liquidá-lo! – falou o cavaleiro de Prata. – Tome isto!! FLECHAS FANTASMAS!!

As Flechas Fantasmas golpearam Betinho; não penetraram na sua carne, mas arranharam o corpo do Pégaso. Betinho tentou saltar para longe de Tremy, mas o Cavaleiro de Prata foi mais esperto e atacou rapidamente:

FLECHAS FANTASMAS!!

Novamente as flechas feriram Betinho, dessa vez com mais intensidade, e o rapaz gemeu de dor. Tremy ria satisfeito com aquilo.

— Espere só, Pégaso – disse ele. – Quando eu atirar estas flechas pela décima segunda vez, uma delas irá perfurar seu coração e irá matá-lo, nem que demore 12 horas... Está pronto?

Tremy atirou suas flechas novamente; Betinho, caindo no chão, preparou-se para a dor que logo voltaria à tona – onde estariam seus amigos àquela hora? Então...

Cinco vultos jogaram-se na frente de Betinho e bloquearam as flechas, quebrando-as; esperando novos oponentes, Betinho viu que eram cinco cavaleiros de Prata, não daqueles trazidos de volta por Hades, mas da geração atual, que ele via habitualmente no Santuário, mas que não sabia seus nomes.

— Quem são vocês??? – perguntou Tremy, assustado. Eles se apresentaram:

— Jabu de Centauro, fui o Cavaleiro de Unicórnio no passado.

— Ichi de Lagarto, fui o Cavaleiro de Hidra no passado.

— Nachi de Cães de Caça, fui o Cavaleiro de Lobo no passado.

— Ban de Cão Maior, fui o Cavaleiro de Lionet no passado.

— E Geki de Cérbero, fui o Cavaleiro de Urso no passado.

Betinho os reconheceu como sendo respectivamente os mestres de Lauro, John, Elias, Jonathan, e Cícero, os outros Cavaleiros de Bronze que haviam feito parte da Guerra Galáctica com ele e seus amigos.

— Somos os ex-Cavaleiros de Bronze da geração de Seiya e seus amigos – disse Jabu -, e agora somos legítimos Cavaleiros de Prata.

— Não como você, que se aliou a Hades, Sagita – disse Ichi.

— Viemos ajudar o Pégaso – disse Geki. – Ele possui uma das armaduras da Esperança. Está destinado a salvar Atena.

— Não podemos deixar que você o mate – disse Nachi.

— Ataquem-no, Cavaleiros de Prata! – berrou Jabu.

PRESA ASSASSINA!! – berrou Geki.

BOMBA DE CHAMAS!! – berrou Ban.

UIVO MORTAL!! – berrou Nachi.

PRESAS VENENOSAS!! – berrou Ichi.

GALOPE DO CENTAURO!! – berrou Jabu.

Os cinco golpes combinados deixaram a armadura de Tremy em frangalhos, e o Cavaleiro de Prata do passado tombou diante deles; porém, quando Jabu se adiantou para dar o golpe de misericórdia, Betinho se levantou.

— Cavaleiros de Prata... eu agradeço pela ajuda. Mas eu mesmo gostaria de acabar com esse infeliz.

— Tem certeza, Pégaso? - indagou Geki. - Você me parece mal...

— Bah, nada demais... - Betinho se esforçava para se manter de pé, mas sorriu confiante para os cinco cavaleiros que o haviam ajudado. - Meu cosmo ainda está firme. Com um pouco de força de vontade, eu dou conta desse maldito...

— Rah, Pégaso...! - bradou Tremy, também se erguendo. - Não pense que só porque seus colegas acabaram com minha armadura Surplice, que você terá chance contra mim. Meu cosmo ainda é de um Cavaleiro de Prata, e ainda é superior ao de um Cavaleiro de Bronze!! É inútil se opor a mim!

— Você conta muita vantagem para alguém que acabou de apanhar. - O cavaleiro de Pégaso levantou sua energia cósmica, tentando fazer a dor do golpe anterior de Tremy sumir. - Minha armadura ainda está inteira, e meu cosmo continua de pé. Veremos se sua patente basta para fazer de você alguém superior... Se me derem licença, Cavaleiros.

Enervado, ele disparou em direção ao Cavaleiro de Sagita, enquanto os cinco Cavaleiros de Prata atuais se afastavam para dar passagem a ele. Sagita não se intimidou e também correu de encontro a ele, preparando sua técnica.

FLECHAS FANTASMAS!!— bradou o cavaleiro renegado.

METEORO DE PÉGASO!!— gritou Betinho.

Dessa vez, o golpe na velocidade da luz do Cavaleiro de Bronze foi de encontro a todas as flechas disparadas pelo oponente; Tremy percebeu tarde demais que sua técnica havia sido anulada. Então o golpe de Betinho o atingiu, e ele viu os restos de sua armadura serem vaporizados pelo contato com a luz dos meteoros, e seu próprio corpo foi perfurado pelo impacto do golpe. O cavaleiro de Prata caiu morto ao chão.

Betinho se permitiu um riso de satisfação com o resultado da luta, mas o esforço em elevar o cosmo para deixar de sentir as dores impostas pelo golpe de Sagita estavam cobrando seu preço. Seus joelhos envergaram e ele passou a fitar o chão, sentindo uma torrente de suor e sangue cair-lhe pelos cabelos, mas uma mão tocou seu ombro e ofereceu-lhe ajuda para se erguer. Ele ergueu a cabeça e se deparou com Jabu de Centauro, que o observava admirado.

— Bom trabalho, Pégaso! - exclamou Ichi, mestre de John e cavaleiro da constelação de Lagarto, se aproximando junto com seus companheiros.

— Obrigado – disse Betinho, levantando-se e aceitando o apoio da mão de Jabu.

— Só fizemos nosso dever, Pégaso – retrucou Jabu, porém sorrindo. – Não morra ainda. Esforce-se mais e fique mais forte. Atena precisa de você e de seus amigos. Seu empenho contra Sagita hoje foi admirável... Com um pouco mais de perseverança, você pode ir muito longe como cavaleiro.

Após dizer isso, Jabu e seus amigos foram embora. Nesse instante, Isabella chegou, seguida de Thiago, Matt, Gustavo e Rina.

— Você está bem? – perguntou Thiago.

— Sim – respondeu Betinho. – Achei que fosse morrer com as flechas.

— Fora isso, tudo bem – falou Gustavo. – Também fui atacado por um Cavaleiro de Prata hoje...

— E eu – acrescentou Rina. Thiago olhou para Matt, rindo.

— Não sobrou Cavaleiro de Prata para nós? – brincou o Cisne.

— Podemos bater nos Cavaleiros de Aço pra compensar – falou Fênix, também brincando. Os outros riram. Matt virou-se para Isabella. – Isabella, o cavaleiro de Tarântula REALMENTE só prendeu você numa teia?

— Já falei que sim, Matt – disse Isabella, sorrindo para Matt.

— Que bom que Betinho deu um fim nele. Mas, se ele sobrevivesse, eu cuidaria dele pessoalmente – falou Matt.

— Acho que Matt finalmente esqueceu Fernanda – sussurrou Gustavo para Thiago. Os dois riram baixinho.

...

...

Naquele mesmo dia, ao cair da tarde, Shion voltou de Star Hill. Havia seguido o conselho de Gomes e havia visitado o local após tantos anos. Marin e Shaina foram ao encontro dele no Salão do Mestre.

— Mestre Shion, seis cavaleiros de Prata apareceram hoje no Santuário – informou Marin. – Todos foram derrotados pelos Cavaleiros de Bronze.

— E os túmulos finalmente foram preenchidos – acrescentou Shaina. – É o fim dos Cavaleiros de Prata trazidos de volta por Hades.

Shion fitou as duas com seu olhar profundo e sábio.

— Então realmente as estrelas acertaram – disse ele. – Precisamos reunir os Cavaleiros de Bronze.


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Notas finais do capítulo

Revisão do capítulo concluída em 09.05.2020



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