New Legends - Cavaleiros do Zodíaco escrita por Phoenix M Marques W MWU 27


Capítulo 65
Aulas em Palaestra - parte 2


Notas iniciais do capítulo

Enquanto os cavaleiros de Bronze e seus demais colegas seguem em sua rotina de aulas, são apresentados a um recém-chegado, o cavaleiro Paulo de Órion.
Nesse meio-tempo, Shion e Gomes se reúnem para discutir acerca de potenciais ameaças no estrangeiro que podem afetar a rotina do Santuário.


PS. agradeço a Archer Shiro e Bills o Destruidor pelos comentários do último capítulo postado.



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Em seguida os cavaleiros novos foram introduzidos às aulas da área humanística, que incluíam História, Geografia, Sociologia, Filosofia, Ensino Religioso e Artes. Acompanhem o resumo das aulas.

História: O professor Eudes abordou a pré-história, a história da Antiguidade, com ênfase na história da Grécia e do Império Romano, além da História de Portugal e do Brasil. Visto que a maioria dos novos cavaleiros era de origem brasileira e portuguesa, era importante transmitir adequadamente a eles os conteúdos relativos a seus países de origem. Além disso, era necessário transmitir as origens da cultura grega e romana, nas quais o Santuário e os cavaleiros estavam inseridos. O professor Henrique abordou a Antiguidade oriental, com ênfase em Egito, Mesopotâmia, Pérsia, fenícios e hebreus, e depois tratou sobre a Idade Média, a Idade Moderna e a Era Contemporânea.

Geografia: O professor Sami abordou a geopolítica mundial da era contemporânea. O professor Elmar abordou as características físicas da Geografia do Brasil, da Grécia, de Portugal e dos países banhados pelo Mediterrâneo (aqueles que haviam feito parte do Império Romano).

Sociologia: o professor Josemi abordou os movimentos sociais dos séculos XX e XXI. O professor Israel abordou os pensadores europeus das Ciências Sociais da Idade Moderna.

Filosofia: o professor Dian abordou os pensadores clássicos da Antiguidade greco-romana. O professor Gomes abordou a linha religiosa da Filosofia moderna e contemporânea.

Ensino Religioso: o professor Gomes abordou os mitos gregos e romanos, e em seguida abordou uma visão geral das principais religiões modernas, a saber: o cristianismo em suas várias vertentes (católicos, protestantes, batistas, pentecostais, neopentecostais, ortodoxos, e outros grupos cristãos reformados e modernos), o judaísmo, o islamismo, o hinduísmo e o budismo. O professor Dian abordou a história da Igreja Católica e das demais igrejas cristãs.

Artes: a responsável pela disciplina de Artes era a professora Giselle Carvalho, que não havia podido comparecer à cerimônia de apresentação dos professores aos novos alunos por estar vindo do exterior para o Santuário. Giselle é formada em Licenciatura em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, com mestrado em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Em suas aulas Giselle abordou as correntes artísticas europeias da Idade Moderna e da Era Contemporânea.

Acompanhem o desempenho até aqui dos demais cavaleiros jovens que também integravam a turma de aulas com os cavaleiros de Bronze.

Isabella: era uma ótima aluna em Biologia e em Química; também era bastante aplicada em Filosofia, Geografia, Sociologia, Redação, Português e Latim. Nas demais disciplinas era apenas mediana e não hesitava em pedir ajuda aos colegas quando necessitava.

Marília: era uma exímia desenhista, o que a fazia ter ótimo desempenho em Artes. Também se saía bem em Geografia, Inglês, Filosofia; nas demais disciplinas, quase sempre recorria aos amigos para ajudarem-na a entender o conteúdo abordado.

Marcolino: também era ótimo em desenhos e era um dos primeiros da turma na disciplina de Artes. Também se saía bem em Matemática, Física, Química, Redação, Literatura, Inglês, Filosofia, Sociologia, História e Ensino Religioso. Seu rendimento era baixo nas demais matérias e precisava recorrer ao acompanhamento dos colegas.

Inácia: bom desempenho em Física, Biologia, Matemática, Química, Literatura, Redação, Português, Espanhol, Latim, Sociologia, Ensino Religioso, Geografia e História, e desempenho baixo nas demais matérias.

Beatriz: bom desempenho em Artes, Literatura, Filosofia, Ensino Religioso, História, Geografia, e desempenho baixo nas demais.

Jadiel: bom desempenho em Matemática, Geografia, Artes, Filosofia, Literatura e desempenho baixo nas demais.

Karinne: bom desempenho em Matemática, Física, Química, Ensino Religioso, Filosofia, Biologia, Português, Literatura, Geografia, e História; desempenho baixo nas demais.

Mello: bom desempenho em História, Sociologia, Filosofia, Geografia, Artes, Redação, Português, Latim, Espanhol, Inglês, Literatura, Teatro, Grego e desempenho baixo nas demais.

Fael: bom desempenho em Matemática, Física, Química, Espanhol, Inglês, Latim, Português, Literatura e desempenho baixo nas demais.

Gabriella: bom desempenho em Artes, Literatura, História, Filosofia, Biologia, Química, Ensino Religioso, Inglês, Espanhol e desempenho baixo nas demais.

Bianca: bom desempenho em Física, Química, Matemática, Inglês, Espanhol, Sociologia, História, Filosofia, Ensino Religioso, Geografia e desempenho baixo nas demais.

Os cinco cavaleiros de Bronze secundários, que haviam atuado na Guerra Galáctica e ajudado nas lutas contra os cavaleiros de Aço, os cavaleiros Negros e contra Gildson, também foram matriculados nas turmas alguns dias depois do começo das aulas. Isso porque eles também estiveram ajudando os cavaleiros de Aço ex-rebeldes nos trabalhos de manutenção e vigilância das divisas do Santuário, devido ao seu desempenho fraco na Guerra Galáctica. Tatsumi havia enviado uma carta ao professor Gomes solicitando a liberação dos cinco cavaleiros de Bronze desses trabalhos pesados para que eles pudessem enfim se juntar a seus companheiros nos estudos. Lauro, Cícero, Elias, John e Jonathan ingressaram na mesma turma que os cavaleiros de Bronze principais, e logo escolheram os cursos que alvejavam no ensino superior.

— Jonathan: Engenharia Mecânica

— Cícero: Gestão de Recursos Humanos

— Elias: Ciências Econômicas

— Lauro: Engenharia Civil

— John: Direito

Na aula de Ensino Religioso, ministrada por Gomes, um novo aluno, atuando como monitor, chamava a atenção da turma. Os cavaleiros de Bronze se aproximaram dele e convidaram-no para fazer um dos trabalhos para a área de Ciências Humanas que os professores haviam elaborado.

— Meu nome é Paulo, sou o cavaleiro de Bronze da constelação de Órion – apresentou-se ele para os cavaleiros de Bronze. Paulo tinha estatura mediana, pele bronzeada, olhos cinzentos, cabelo castanho revolto e tinha braços longos e musculosos.

— Engraçado, você me parece familiar – disse Rina, observando o rapaz.

— Eu fui treinado pela mestra June de Camaleão, inclusive passei muito tempo na ilha de Andrômeda – disse ele.

— Ah... por isso. Devo ter visto você algumas vezes por lá – disse Rina.

— Que mundo pequeno, hein? – disse Marília, rindo para os amigos. Ela olhava para Paulo com bastante interesse.

— Eu nasci em Natal, mas morei muito tempo em Bombaim na Índia – Paulo continuou a se introduzir para os colegas, sem notar o olhar demorado de Marília. – Foi onde a senhorita June me encontrou e viu que meu cosmo tinha despertado. Daí ela me acolheu e me levou para treinar junto com ela.

— Bacana – disse Thiago. – Está a muito tempo no Santuário?

— Alguns meses – respondeu Paulo. – O suficiente para saber do progresso de vocês nas suas primeiras missões... Devo dizer que estava ansioso para conhecer vocês, todos parecem poderosos e propenso a se tornarem grandes cavaleiros.

— Bom, bem-vindo ao barco, cara – disse Matt, estendendo a mão para ele.

Paulo hesitou.

— Ao barco?

— É modo de dizer – explicou Matt. – Já que você nos considera fortes e tal, a única maneira de você comprovar isso é se juntando a nós. A gente meio que formou um grupo familiar desde que chegou aqui. Você é bem-vindo para se juntar a nós... Assim poderá ver com seus próprios olhos se somos realmente dignos do seu elogio. Acho que temos muito a aprender com você.

— E você pode aprender algumas coisas com a gente – sugeriu Gustavo.

— Mas, cara, você é bastante genial – admirou-se Betinho. – É praticamente a única pessoa da sala que consegue acompanhar o raciocínio do mestre Gomes. Fantástico! Você podia substituí-lo quando ele precisasse se ausentar.

Paulo riu.

— Sou apenas o monitor de Religião. A função de substituir o professor Gomes cabe ao professor Dian. Mas obrigado pelo elogio... Vou aceitar o convite de vocês. Treinarei junto com vocês e verei pessoalmente do que são capazes.

Ele apertou a mão de Matt e, em seguida, as dos demais cavaleiros de Bronze.

— Ei, lembre-se de se mudar para o nosso dormitório também – sugeriu Thiago. – É o mais divertido, diga-se de passagem.

Paulo se viu envolvido pelo abraço conjunto dos novos amigos. E Marília continuava sem tirar os olhos do novo colega.

...

...

...

...

O professor Gomes chegou ao salão do Mestre para mais uma audiência. Shion o estava esperando. Após mostrar os relatórios da semana sobre os professores e os alunos de Palaestra, Shion parabenizou o diretor.

— Tudo em ordem Gomes. Exatamente o que eu esperava de você – afirmou o Grande Mestre.

— Obrigado, mestre.

— Os cavaleiros de Bronze deram algum trabalho?

— Até agora não, senhor. Estão sendo bons alunos. Ainda que tenham uma vocação natural para a bagunça.

— Já era de se esperar... Está dentro da normalidade. E as fronteiras do Santuário, todas bem vigiadas?

— Sim, mestre – afirmou Gomes. – Os cavaleiros de Aço estão cumprindo suas tarefas com precisão, e ainda conseguem conciliar com a rotina de estudos.

— Perfeito, estão agindo como Cavaleiros de Atena, afinal. E Gomes...

O Grande Mestre baixou o tom de voz.

— Sim? – indagou Gomes.

— Alguma notícia deles? Dos árabes?

— Nada de novo, senhor. Nossos agentes no estrangeiro relatam que as revoluções continuam sendo desencadeadas pelos tais “Guerreiros”. Supostamente, eles já não andam mais escondidos no meio dos mortais. Pregam sua palavra livremente, convocando os mortais humildes e oprimidos a se juntarem à causa deles. Nossos agentes já avistaram alguns deles, mas até agora não fizeram nenhum contato com eles. Tampouco precisaram enfrenta-los, até porque estão bem escondidos... até agora.

— Vamos torcer para que continuem assim – disse Shion. – E que essa situação não se aproxime do Santuário. Gostaria que continuássemos a desfrutar desse período de paz por um bom tempo. Ainda estou perplexo com a reaparição dos Cavaleiros Negros, e a afirmação deles de que estavam sob o comando de Marte. Isso sem falar nas revoltas que se seguiram, a dos Cavaleiros de Aço e a do Gildson. Para mim, Gomes, esses três casos estão entrelaçados. Acho que a movimentação desses guerreiros árabes nas revoltas do Oriente não está relacionada a tais casos, mas posso estar enganado. Vamos torcer para que a mesma força não esteja por trás dessas duas frentes.

— Mestre, o senhor está sugerindo que não foi Marte quem manipulou os Cavaleiros Negros? – perguntou Gomes.

— É mais que isso. É como se Marte não tivesse agido por vontade própria... Como se estivesse sendo manipulado. A única pessoa com quem compartilhei esta inquietação, antes de você, foi a própria Atena. Ora, Marte lutou bravamente contra os cavaleiros da geração anterior, mas foi derrotado. E iria voltar logo agora? Não sei. Acho que não estamos com todos os dados necessários para entender esta situação. E para piorar, surgem esses Guerreiros que, segundo Atena e o conselho dos deuses, já são nossos inimigos há muito tempo. Estiveram em exílio forçado, mas agora resolveram voltar à tona, fortalecidos por essa Primavera Árabe, usando as revoltas para se promover e conquistar a confiança da população dos países do Oriente. Se eles quiserem mesmo seguir os passos do Império Otomano, como Atena desconfia, então não tardará para que eles cheguem à Europa através da Grécia.

— O senhor disse que eles estiveram num exílio forçado. Forçado por quem? – perguntou Gomes.

— Quanto a isso não tenho nenhuma informação. Se Atena sabe de algo, não vai nos dizer para não nos aterrorizar, ou então foi proibida de falar sobre esse assunto pelo conselho olimpiano. Eles estão pegando muito pesado com nossa guardiã de uns tempos pra cá. Isso não faz sentido. Já se passou muito tempo desde a última grande Guerra Santa e desde então Atena não coordenou nenhuma grande movimentação de cavaleiros, nem mesmo na época da guerra contra Marte. Como pode ver, Gomes, nem o Grande Mestre possui todas as respostas necessárias neste momento.

— O senhor sugere que intensifiquemos as investigações? – disse Gomes.

— É claro – respondeu Shion. – Precisamos dispor de toda a força que possuímos. Não podemos permitir que a segurança do Santuário volte a ficar sob constante ameaça.

— Se me permite... – Gomes hesitou. - Talvez Vossa Eminência devesse voltar a consultar as estrelas.

— Será, Gomes? Às vezes me pergunto se não estou velho demais para isso. Mas Atena sugeriu algo nesse mesmo tom. Vou acabar tentando qualquer dia desses. Por enquanto, quero acompanhar o desenvolvimento dos nossos jovens cavaleiros. Depois que eles terminarem essa primeira fase de estudos... Aí começarei a programar meu retorno a Star Hill. Vou precisar da sua ajuda, Gomes.

— Com certeza, Mestre, estarei a disposição. – Gomes fez uma reverência. – Se me der licença, voltarei para a escola.

O Mestre o dispensou com um aceno, e o cavaleiro de Altar deixou o salão.


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Notas finais do capítulo

Espero que todos voces ja estejam de férias!!!
Vou tentar trazer o proximo capítulo em breve , ainda essa semana!
Espero ansiosamente por suas reviews e comentários!
Obrigado!!
Mais uma vez estou muito feliz por termos ultrapassado os 100 comentários na história!!

PS. Archer Shiro, voce que presta atenção em todos os detalhes, me diga o que achou do final desse capítulo, se ja dá pra perceber a conexão entre as duas fanfics... obrigado.



Revisão do capítulo concluída em 10.06.2020



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