New Legends - Cavaleiros do Zodíaco escrita por Phoenix M Marques W MWU 27


Capítulo 54
A força da Tempestade Nebulosa!! Liège, amazona de Peixes


Notas iniciais do capítulo

Sentiram falta da fanfic?

Aqui os cavaleiros de Bronze chegaram à última casa, onde Rina terá que encarar a guerreira de Peixes, uma amazona que conta com um (mau) humor, digamos... singular. Eles têm uma hora para completar a jornada e chegar ao Mestre do Santuário. Vamos à história!



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Após deixarem a Casa de Aquário, os cavaleiros de Bronze depararam com um forte aroma de rosas. Contudo, não havia flores à vista; o cheiro parecia vir de algum lugar à frente. Seria algum tipo de armadilha preparada pelo último Cavaleiro de Ouro?

Eles seguiram em frente. Logo, avistaram a última casa do Zodíaco: Peixes. O relógio zodiacal também havia chegado à última chama naquele exato momento. Tinham apenas uma hora para atravessar aquela casa e chegar ao Grande Mestre. Então, de repente, Rina disse:

— Me deixem lutar nessa casa.

Tal atitude intrigou os demais. Rina, porém, tinha um pressentimento de que o quer que fosse ocorrer naquela casa, só ela poderia compreender. Ela sentia, também, um cosmo guiando-na à distância, como se a orientasse acerca do que fazer. Era como se já tivesse sentido aquele cosmo, ainda que fracamente, em algum momento das Doze Casas. Resolveu não contar aos amigos sobre aquela sensação, já que ela mesma ainda não compreendia do que se tratava.

— Por quê? – indagou Thiago.

— Tenho um pressentimento, uma intuição, chamem do que quiser, acerca dessa casa – disse ela. – Deixe-me enfrentar o Cavaleiro de Ouro que estiver nessa casa. Acho que sou a mais indicada.  Então, passem adiante.

Ela não acrescentou, mas aquela resolução era resultado de algo que formigava em sua mente desde... a casa de Escorpião. Mas ela nem havia lutado lá. O que poderia estar causando isso? Rina decidiu que pensaria nisso depois. Outra coisa a incomodava: parecia que Kanon e os demais cavaleiros mais velhos haviam deixado eles passarem fácil demais, e ela só havia começado a se intrigar com isso depois que passaram pela Casa de Escorpião. Nem o confronto com Shun havia lhe suscitado essa dúvida. Talvez na última casa ela pudesse ter alguma resposta acerca de tudo isso. Decidiu que colocaria esses pensamentos em ordem caso passasse dessa casa. Ao contrário de Shun e dos mais velhos, os cavaleiros de Ouro de aspecto mais jovem pareceram dispostos a lutar para valer contra eles em todos os momentos. Como já haviam topado com Kiki, Kanon, Shun e os demais Cavaleiros do passado em casas anteriores, Rina presumiu que o cavaleiro da casa seguinte também fosse da "safra jovem". E os meninos pareciam mais exauridos do que ela naquele ponto da subida.

— Como quiser – disse Matt.

— Mas, se precisar, dê um grito, que nós voltaremos para ajudar – disse Betinho, mas ela balançou a cabeça.

— Não podemos olhar para trás – disse ela. – Só temos uma hora. Temos que nos apressar.

Dito isso, os cavaleiros entraram na casa. O aroma de rosas se intensificou: aqui e ali, eles avistavam uma rosa solitária no chão, mas todas emanavam uma aura de grande beleza. Não havia sinal de nenhum cavaleiro de ouro na casa de Peixes banhada pelo luar.

Mal haviam alcançado o centro da casa, que contava com belíssimos cristais violeta nos cantos, quando foram atacados por rosas.

Eram rosas semelhantes às que estavam jogadas ao chão, contudo suas pétalas contavam com espinhos consideráveis, e pareciam voar na direção dos jovens. Os cinco cavaleiros de Bronze desviaram das flores, que caíram levemente ao chão da casa, atrás deles.

Uma moça surgiu das sombras, na direção de onde tinham vindo as rosas. Era alta, esbelta, de pele morena e cabelos lisos castanhos. Tinha olhos castanho-esverdeados e um belo rosto, e andava com uma postura de modelo, digna de uma Miss Universo. Para completar, usava uma armadura de Ouro, sem dúvida, a de Peixes, com uma capa branca nas costas, a exemplo dos demais cavaleiros de Ouro.

Bonjour— disse ela. Falava com um sotaque francês carregado, talvez natural da Bélgica. – Sou Liège, amazona de Ouro de Peixes. Vocês chegaram até a última casa do Santuário, mas daqui não passarão.

Ela disse isso de forma seca e rude, como se tivesse sido obrigada a proferir tais palavras.

Os cinco a encararam friamente. Matt virou a cabeça para Rina e disse baixinho:

— É com você.

Os outros três concordaram silenciosamente, acenando a cabeça. Liège não fez nenhuma menção de ter reparado na pequena movimentação deles. Na verdade, parecia completamente desinteressada na presença deles ali.

Rina não hesitou. Atiçou a corrente e lançou-a contra a amazona de Ouro. A corrente prendeu Liège pelo braço direito. A moça olhou para a corrente que a envolvia, meio surpresa, meio entediada.

— Vão – disse Rina para seus amigos. – Temos uma hora.

Os outros quatro correram na direção de Liège. Ela não esboçou nenhuma reação para tentar detê-los. Pelo contrário, revirou os olhos, bufou e ficou fitando Rina, com ar de tédio, enquanto os meninos passavam por ela e desapareciam de vista, atravessando a última casa do Zodíaco.

O suposto desinteresse de Liège em toda aquela situação estava começando a intrigar Rina. Ela ficou encarando a outra, segurando a corrente, esperando alguma reação da outra garota.

Após alguns instantes, Liège ergueu uma sobrancelha.

— Então...? Não vai me atacar? Pensei que quisesse me derrotar para se juntar a seus amigos. Vocês têm que atravessar as Doze Casas antes que a chama do relógio se apague, não? O que está esperando? Está perdendo tempo.

Dizendo isso, Liège sacudiu a corrente que a prendia pelo braço. Ela fez a corrente se desprender dela e com isso, desequilibrou Rina, que se enrolou com a própria corrente e caiu no chão com o susto.

Rina tratou de se recompor e assumir uma postura de combate.

— Se é um combate que você quer, você o terá – avisou ela. A amazona de Peixes se limitou a revirar os olhos mais uma vez.

— Corrente de Andrômeda!!

Rina lançou novamente suas correntes, as duas dessa vez, contra a outra garota. Liège se limitou a deslizar graciosamente pela Casa, se afastando das correntes de Rina quando elas tentavam alcança-la. Era quase como se a amazona franco-belga flutuasse sobre o chão, e as correntes de bronze encontrassem um campo de força invisível sempre que tentavam se aproximar dela.

Por fim, quando parecia que enfim as correntes venceriam Liège pelo cansaço, a amazona desferiu um belo chute, de costas, contra as correntes, que recuaram e se voltaram para sua proprietária, como cães abatidos. Liège postou-se defronte a Rina e a encarou, como se esperasse por algo.

— Já acabou? – indagou ela. – Ou ainda possui truques na manga?

— Não entendo.

— O que você não entende, garota tola??

— Não entendo como você está lutando contra mim, se aparentemente não está interessada em me enfrentar – afirmou Rina.

— Poupe-me dos seus achismos – rebateu Liège. – Não é da sua conta em que eu estou interessada ou não. Agora, decida-se. Ou me enfrenta de maneira digna ou terei que dar um fim em sua mísera vida de forma rápida.

Aconteceu tão rápido que Liège talvez não estivesse cem por cento atenta na movimentação da outra garota. Enquanto ela falava, Rina havia ordenado silenciosamente para sua corrente que se aproximasse por detrás das colunas do templo, sem que a amazona de Ouro percebesse. Movimentando-se sorrateiramente pelas sombras, a corrente triangular chegou perto o suficiente para dar o bote, e alcançou o rosto de Liège, ferindo-a no lado esquerdo do rosto.

O golpe fez um filete de sangue escorrer da bochecha da garota e o rosto dela virou para o outro lado com o impacto.

Quando Liège tornou a apontar o rosto na direção de Rina, seus olhos exibiam um brilho feroz.

— Você... pediu. – Ela brandiu a capa, jogou-a no chão e gritou: - Rosas Diabólicas Reais!!

Mais flores, como aquelas que haviam voado na direção dos cavaleiros de Bronze quando eles chegaram a casa, surgiram das sombras, conduzidas pelo vento em direção à Rina. Esta, por via das dúvidas, resolveu se defender.

— Defesa Circular!!

A corrente de bronze ergueu-se na forma circular para defender sua guardiã. No entanto, as rosas vermelhas perfuraram a barreira da corrente em certos pontos, atravessando-a e entrando em contato com a pele e a armadura de Rina, perfurando-as.

Assim que Rina sentiu as flores entrarem em contato com sua pele, ela gritou de dor. Ela não tinha percebido, mas as pétalas eram bem mais cheias de espinhos do que ela e seus amigos haviam reparado quando entraram na casa. Os espinhos cortavam sua pele sem nenhum dó, torturando-a, causando-lhe dores excruciantes. Até mesmo seu sangue parecia ter sido afetado; era como se sua corrente sanguínea estivesse sendo açoitada de dentro para fora, como se os espinhos estivessem tentando estourar seus vasos sanguíneos. Rina caiu mais uma vez, sucumbindo ao flagelo.

— Então, garota – disse Liège, a voz carregada de fúria. – Ainda acha que não tenho interesse em te enfrentar? Pois agora você sente as consequências de ousar me ferir. Veremos se você suporta essa provação. E se está achando que isso é dor, saiba que eu ainda posso te infligir muito mais sofrimento do que isso.

Estranhamente, aquela frase deu ânimo a Rina. Então, aquela ainda não era uma demonstração total da força de sua adversária. O que implicava dizer que Rina ainda não havia feito Liège mostrar todo seu poder. Aquela luta ainda não havia acabado.

Mesmo com sua corrente derrubada e enfraquecida, ela se levantou, e encarou a adversária mais uma vez.

— Já que você não demonstrou todo seu poder ainda, eu ainda posso demonstrar o meu poder máximo – afirmou Rina.

Ela afrouxou suas correntes e se concentrou. Evocou a força de seu cosmo. O vento respondeu ao seu chamado.

Liège também percebeu que o ar estava diferente; mais feroz, mais rápido, mais intenso. Ela se segurou para não sair voando.

— O que é isso? Que loucura é essa? – bradou ela, vendo-se envolvida pelo ar. – Acha que pode simplesmente invocar uma mini-tempestade para me irritar? Tome isso! Rosas Piranhas!!

Mais flores surgiram, dessa vez, negras; elas voaram na direção de Rina e perfuraram sua pele, causando dores dez vezes mais excruciantes do que a dor imposta a ela pelas Rosas Diabólicas. Sua armadura e sua corrente também foram perfuradas, levando mais danos do que quando as primeiras rosas haviam atacado. Mas Rina não se deixou abater. Manteve seu cosmo concentrado em sustentar as correntes de ar que estava evocando. Quando sentiu que a casa já estava completamente tomada pelo vento, ela deu a ordem para o ataque.

— Corrente Nebulosa!!

A correnteza se intensificou e avançou na direção de Liège. A amazona de Peixes foi erguida do chão, pairando no ar alguns metros acima do solo, com os braços e pernas estendidos, puxados pela correnteza. Liège ficou imobilizada, apenas com a cabeça livre.

— O que está pensando? – disse ela. – Esse é seu golpe máximo? Vai ficar me segurando com sua correnteza, esperando que eu me renda, é isso??

— Não, queridinha – provocou Rina, de olhos fechados, ainda concentrada. – Esta é apenas a primeira parte do golpe. Seria melhor se você me pedisse para continuar só com esta forma do golpe, porque a próxima pode não ser agradável para você.

O horror ficou estampado no rosto de Liège, como se ela percebesse o que estava por vir. Ela começou a dizer algo, mas o vento entrou-lhe pela boca e abafou sua voz.

Rina sentia que sua concentração estava quase fazendo a correnteza atingir seu ápice. Quando o momento chegou, ela abriu os olhos, estendeu os braços na direção de Liège, abriu as palmas das mãos e liberou sua técnica máxima.

— Tempestade Nebulosa!!

A massa de ar se concentrou nas mãos de Rina e irrompeu delas como uma tempestade, formando um redemoinho que avançou sobre Liége, e a jogou contra o teto da casa, para depois atira-la ao chão. A moça caiu com um baque surdo. Quando ela atingiu o solo, Rina cessou sua concentração, e a massa de ar deixou de envolver a Casa de Peixes.

Ela estava prestes a cantar vitória e sair dali quando ouviu um choro baixinho. Liège, ainda esparramada no chão, soluçava e se lamentava, enquanto as lágrimas escorriam pelo chão da casa.

Rina se aproximou dela e estendeu a mão para ajuda-la a se levantar, mas foi surpreendida quando Liège disse rispidamente:

Não me toque!!

A moça ergueu a cabeça devagar enquanto Rina se afastava. Pelo visto ela estava usando muito rímel e muita maquiagem antes de começar a luta, porque sua cara agora estava borrada pela tinta preta que escorria de seus olhos. Além disso, seu rosto, antes liso e intocado, agora estava cheio de cicatrizes e marcas de sangue, muitas das quais pareciam ser anteriores àquela batalha.

— Vá em frente – disse ela, exasperada. – Humilhe-me. Vanglorie-se por ter derrotado uma amazona de Ouro.

— Calma aí – retrucou Rina. – Não era minha intenção te humilhar. Mas também não sabia que você ia ficar tão abalada com uma derrota.

— Não estou abalada com a porra da derrota, garota! – Ela voltou a chorar copiosamente. – Eu não queria isso. Não queria lutar com ninguém. Posso até ser mais forte que você e que os outros Cavaleiros de Bronze, mas não vejo necessidade de ficar exibindo meu poder para todo mundo. Eu fui forçada a lutar! Forçada a estar aqui nesse momento! Eu NÃO queria estar aqui no Santuário logo agora, quando estamos num período de paz, só porque a senhorita Atena teve um mau pressentimento de merda e resolveu testar vocês, os novatos! Eu sequer gosto de pessoas! Não me sinto bem perto de ninguém aqui no Santuário nem em lugar nenhum. Só venho aqui porque Atena me pede, e ela é a única que me compreende, que me entende, que é atenciosa e gentil comigo. Porque NINGUÉM me entende, ninguém sabe o que eu sinto ou que se passa comigo! Eu nunca quis lutar para ferir alguém, nunca!!

A última frase do desabafo da moça belga tocou Rina profundamente. Ela se lembrou de uma conversa que havia tido com seu mestre Shun há muitos anos.

“Quando eu era jovem, Rina, eu era muito contido nos combates. Não queria ferir ninguém em batalha. Fazia de tudo para evitar confrontos desnecessários. Poucos me entendiam. Com o tempo, eu mudei de postura. Mas ainda acho que sempre é possível evitar um confronto; sempre haverá algo mais importante naquela situação do que o combate.”

Shun tinha a mesma opinião que Liège sobre combates, pelo menos, no passado quando ainda era um cavaleiro de Bronze. Ambos buscavam a paz e a diplomacia como primeira solução para qualquer situação. E era visível desde o começo da luta que a amazona de Peixes não estava interessada em lutar. Ela se esforçou para enfrentar Rina desde o começo, mas era claro que ela preferia estar fazendo qualquer coisa, menos se desgastar naquele duelo.

— Perdoe-me – disse Rina, tentando melhorar o clima. – Eu não fazia ideia. Mas o meu mestre tem um pensamento semelhante ao seu. No fundo, eu até concordo com ele. Não quis enfrentar você para te subjugar ou te humilhar. Apenas estou tentando cumprir o desafio que me foi imposto. Sei que isso não vai ajudar a melhorar o seu estado de espírito, mas peço desculpas. Deixe-me ajudar...

— Não! – disse Liège rispidamente, vendo que Rina estendia a mão para ajuda-la a se erguer, então, ela mesma pareceu se assustar com seu tom de voz. – É que... Você não entende. Ninguém pode me tocar, ainda mais quando o sangue está escorrendo de mim. Meu sangue é venenoso. Quem me tocar vai se contaminar com esse mesmo veneno, e provavelmente morrerá. O meu sangue é compatível com o veneno por que é algo da minha linhagem familiar. – Ela se ergueu lentamente e fitou Rina. – Houve um cavaleiro de Peixes há três séculos que sofria desse mesmo mal... Ele é um antepassado meu. É difícil explicar a história da nossa linhagem... A própria Atena me explicou essa história quando eu me tornei amazona. Isso explica, em parte, porque eu tenho dificuldade em conviver com outras pessoas. Tenho medo de contaminar todos à minha volta.

— Ei, eu posso não ter veneno escorrendo nas minhas veias, mas, acredite, também não gosto de conviver com certas pessoas – afirmou Rina. – Não queira fazer da sua condição uma barreira para as pessoas. Você é bem mais legal do que aparenta.

A outra garota se permitiu um sorriso leve.

— Você é bondosa – disse Liège. – E um pouco engraçada. Vou me orgulhar de ter enfrentado você. É um dos poucos duelos dos quais não me arrependo de ter vivido até hoje, Andrômeda.

— Obrigada. Eu apertaria sua mão ou te daria um abraço, mas, tem essa questão aí do sangue.

— Sim, tem razão. Melhor ficarmos só nas palavras.

— Ou nisso.

Rina se curvou, como se saudasse a outra amazona. Liège respondeu com a mesma reverência.

— Foi um prazer ter te enfrentado – declarou Rina. – Foi uma experiência que certamente me ajudará a crescer como pessoa e como amazona. Ah, e da próxima vez, tente não usar maquiagem. Mostre ao mundo como você realmente é. Pode te ajudar a aceitar melhor quem você é, com seus defeitos e suas qualidades, que, afinal, todos temos.

— Embora na maioria dos casos, o seu defeito não seja ter veneno escorrendo no seu corpo.

Rina riu levemente.

— Verdade. E você fica mais bonita sem todo aquele make.

Sem o sangue escorrendo do rosto e as cicatrizes menos acentuadas, o brilho da luz do luar se refletia na face de Liège, iluminando a expressão tímida da moça.

— Obrigada – disse ela. – E, Andrômeda... Caso ainda queira completar o teste proposto por Atena, é melhor se apressar. Seus amigos correm grande perigo. Eles com certeza devem ter sido detidos pelo aroma venenoso das rosas que ocupam o caminho entre a Casa de Peixes e o salão do Mestre. É a última defesa do Santuário caso alguém consiga atravessar as Doze Casas: o jardim de Afrodite. No momento, eles devem ter poucos minutos de vida se continuarem a aspirar ao aroma das flores. Você precisa tirá-los de lá para terem ainda alguma chance de chegarem ao Mestre. Contudo, depois de me enfrentar, as rosas não serão problema para você. Você saberá o que fazer.

Ela deu uma piscadela para a garota de Bronze.

— Certo. – Rina havia se alarmado com a notícia, mas o conselho de Liège havia lhe estabilizado. – Estou indo. Mais uma vez, obrigada!

E ela partiu em direção à saída. Já estava a alguma distância quando Liège suspirou e comentou consigo mesma:

— Ainda seremos companheiras de batalha, Andrômeda.

Quando Rina saiu, tal como Liège havia avisado, encontrou seus quatro amigos caídos no caminho entre Peixes e a sala do mestre. Haviam caído no meio do jardim de Afrodite e sucumbido ao veneno das rosas.

Só havia um jeito de salvá-los: Rina afrouxou as correntes e gritou:

— CORRENTE NEBULOSA!!!

O vento soprou quente e forte novamente, e assim como na casa de Peixes, as rosas voaram para longe. Logo, os quatro cavaleiros estavam acordando.

— O que aconteceu? – perguntou Matt.

— Não dá tempo de explicar - apressou-se Rina a dizer. - Temos que...

— Olhem! – berrou Gustavo antes que alguém pudesse responder ao Fênix. A última chama do relógio zodiacal estava prestes a se apagar. – Vamos logo! Corram até o Grande Mestre!


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Notas finais do capítulo

Mais um capítulo para vocês. Espero suas calorosas reviews!! Obrigado gente!! Falta pouco para encerrarmos essa nova saga das 12 Casas!!





Revisao concluída em 03.05.2020



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