New Legends - Cavaleiros do Zodíaco escrita por Phoenix M Marques W MWU 27


Capítulo 37
Furacão de Aço vs. Furacão de Bronze !!


Notas iniciais do capítulo

Após a inserção de Isabella no combate, a batalha entre Cavaleiros de Bronze e Cavaleiros de Aço chega a seu ápice. Os líderes da revolta mostram que, unindo suas forças, podem ser muito dificeis de derrotar. Os cavaleiros de Bronze, juntamente com seus novos aliados, percebem que não terão escolha senão se unirem também, e mostrarem que sua força de união é capaz de superar a longínqua unidade dos cavaleiros de Aço.



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Imediatamente, os Cavaleiros de Bronze encheram Isabella de perguntas.

— Há quanto tempo você esconde isso da gente? – perguntou Thiago.

— Desde antes da Guerra Galáctica – respondeu a amazona. – Mas vocês logo iriam descobrir...

— Mas, nossa! – exclamou Rina. – Tatsumi sabia?

— Sim – respondeu Isabella. – Ele me alertava sempre porque vocês logo poderiam desconfiar...

— E quem foi seu mestre? – perguntou Matt.

— Foi Kiki de Áries, um Cavaleiro de Ouro – revelou ela.

— Kiki de Áries, Cavaleiro de Ouro? – admirou-se Betinho. – E por que só agora ele te mandou sua Armadura?

— Ele disse que a armadura iria aparecer para mim no momento certo. O mestre Kiki voltou a Jamiel após meu treinamento para um período de meditação, enquanto guardava a minha armadura, embora eu já a possuísse por direito – explicou Isabella. – Bem, é melhor irmos logo pegar a máscara de Libra, e voltarmos para o Japão.

Porém, quando Matt deu um passo em direção à máscara, Fidelis de Rocha disse:

— Esperem Cavaleiros de Bronze. A batalha ainda não terminou!

Um a um, os Cavaleiros de Aço se levantaram e encararam os Cavaleiros de Bronze. Então Isabella gritou:

— Matt, Gustavo! Passem pelo meio deles! Nós daremos cobertura!

Então, Matt correu em direção à máscara de Libra; os dez líderes de Aço puseram-se na frente dele, mas ele não parou de correr:

— AVE FÊNIX! – atacou ele, e os dez líderes de Aço caíram com o impacto do golpe de chamas. Matt passou por cima deles, enquanto os Cavaleiros de Aço lutavam com Lauro, os Cavaleiros de Bronze secundários e os cavaleiros de Aço insurgentes (Marcolino, Inácia, Pedro, Beatriz, Jadiel, Chiara, Fael, Gabriella, Karinne, Mello e Bianca). Gustavo o seguiu, mas os líderes de Aço se levantaram e o encararam.

— CÓLERA DO DRAGÃO! – disse ele; e os Líderes de Aço foram derrubados de novo, dessa vez com a torrente de água erguida do subterrâneo pelo cosmo do Cavaleiro de Dragão. Gustavo passou por eles indo atrás de Matt.

Os líderes de Aço se levantaram de novo; desta vez eram Betinho e Thiago que iam à direção da máscara. Os dez líderes encararam o Pégaso e o Cisne, mas eles atacaram juntos:

— PÓ DE DIAMANTE!

— METEORO DE PÉGASO!

Novamente os líderes de Aço foram derrubados pela junção dos punhos de luz e da tempestade de gelo; Betinho e Thiago passaram por eles. As cinco amazonas líderes se levantaram e tentaram impedir, mas Rina atacou:

— CORRENTE DE ANDRÔMEDA!

Júlia, Ubarana, Fernanda, Lírcia e Ilana ficaram presas pela corrente; Rina passou por elas.

Isabella e os outros Cavaleiros de Bronze se aproximaram da máscara. Em seguida, Marcolino e seu grupo se juntaram aos Cavaleiros de Bronze. Quando ela ia por a máscara na urna, os Cavaleiros de Aço se levantaram novamente.

— Desistam Cavaleiros de Aço! – disse Matt. – A derrota de vocês é inevitável!

— Não pensem que acabou Cavaleiros de Bronze! – disse Kevynne.

— Ainda não sentiram a verdadeira força dos Cavaleiros de Aço! – disse Fidelis.

— Líderes de Aço, reúnam-se para o golpe mais poderoso dos Cavaleiros de Aço! – disse Luiz.

Os dez líderes de Aço se juntaram para atacar os Cavaleiros de Bronze, enquanto seus subordinados assistiam, a maioria deles ainda enfraquecida pelos golpes desferidos pelo grupo dos Cavaleiros de Bronze. Todos eles ergueram as mãos na direção dos Cavaleiros de Bronze.

No mesmo momento, foi como algo tivesse despertado no grupo dos Cavaleiros de Aço. Os cavaleiros de Bronze perceberam um pouco tarde demais que vários cosmos haviam se erguido no lugar. Os cavaleiros de Aço haviam todos enfim despertado suas cosmo-energias.

— FURACÃO DE AÇO!

O golpe derrubou todos os Cavaleiros de Bronze; o furacão criado pela força combinada dos cavaleiros de Aço, agora fortalecidos com seus cosmos despertados, jogou-os longe.

— Que droga – disse Betinho. – Agora os filhos da mãe também despertaram seu cosmo.

— Relaxe – sussurrou Thiago para o restante do grupo. – Ainda não possuem um cosmo de cavaleiros de Bronze.

— Dez Cavaleiros de Bronze derrubados por um único golpe dos Cavaleiros de Aço! – disse Jota.

— E ainda dizem que são Cavaleiros de Bronze! – disse Júlia.

— Vamos, peguem a Armadura de Libra! – disse Fidelis. Porém, quando eles se aproximaram, os Cavaleiros de Bronze começaram a se levantar.

— Esperem aí, traidores do Santuário... – disse Matt, erguendo-se.

— Nós não deixaremos vocês tocarem na Armadura de Libra! – disse Betinho, levantando-se.

— É isso mesmo, mano! – disse Thiago, levantando e cerrando os punhos. - Terão que passar por cima de nós.

— Nós, Cavaleiros de Bronze, vamos fazer jus ao nosso título de cavaleiros e derrotar vocês! – disse Gustavo, levantando e erguendo o punho.

— Enquanto a chama da minha vida estiver acesa, poderão sempre contar com Andrômeda! – disse Rina, brandindo a corrente. - Não serei derrotada por esses traidores arrogantes.

Os dez Cavaleiros de Bronze se levantaram e puseram-se de pé em frente à urna de Libra, para protegê-la.

— Eu cuido da armadura de Libra – disse Isabella. Marcolino e seu grupo se uniram em torno dela e da armadura, para protegê-la. – Acabem com eles, amigos!

— Muito bem – disse Fidelis. – Vocês vão sentir de novo o Furacão de Aço!

Mas, quando os líderes de Aço preparam-se para lançar de novo o Furacão de Aço, os Cavaleiros de Bronze fizeram o mesmo: os dez se juntaram com as mãos erguidas em direção ao grupo adversário.

— O que pensam em fazer? – disse Leonardo, surpreso.

— Como vão se defender do Furacão de Aço? – indagou Ilana.

— Um golpe nunca funciona duas vezes contra um cavaleiro – disse Thiago.

— Juntaremos nossas forças e derrubaremos vocês! – disse Gustavo.

— Preparem-se, Cavaleiros de Bronze! – disse Matt.

— Vocês vão pagar por sua estupidez! – disse Kevynne.

— Ao ataque, Cavaleiros de Aço!! – disse Luiz.

— Ao ataque, CAVALEIROS DE BRONZE!!! - bradou Betinho.

E os dois lados atacaram ao mesmo tempo:

— FURACÃO DE AÇO!

— FURACÃO DE BRONZE!

Os dois golpes explodiram no ar; uma correnteza de ar encheu o local. Porém, o Furacão de Aço estava perdendo força e sendo absorvido pelo Furacão de Bronze; logo, os Cavaleiros de Aço foram derrubados de uma vez.

— Conseguimos! – gritou Matt; os outros Cavaleiros de Bronze o acompanharam.

Isabella suspirava ao lado da armadura de Libra, aliviada. Lauro e os outros Cavaleiros de Bronze cumprimentavam Matt, Gustavo, Betinho, Thiago e os cavaleiros de Aço que haviam se juntado a eles. Porém, Rina observou um estranho fenômeno ocorrendo sobre a urna de Libra.

— Olhem! – disse ela, apontando para a armadura de Libra. Todos os Cavaleiros de Bronze voltaram seus olhares para ela.

Uma luz envolveu a urna da armadura dourada. Houve um clarão, e no momento seguinte, uma amazona estava em pé sobre a caixa da armadura.

Era uma moça de estatura mediana, do mesmo tamanho dos meninos cavaleiros de Bronze. Tinha olhos castanhos e usava óculos de grau. Seu cabelo castanho e longo estava preso com uma longa fita de dois laços, que caía pelas costas da garota. Parecia ter mais ou menos a mesma idade dos meninos. Sua armadura era prateada e ela usava uma roupa lilás por baixo da vestimenta.

— Sou Marília, amazona de Bronze da constelação de Grou. – Ela analisou os cavaleiros de Bronze e a cena ao redor deles. – Fui enviada pelo Santuário para recuperar a armadura de Libra.

— Bom, a armadura está aqui – disse Gustavo, o que era um tanto óbvio. – Nós a recuperamos.

— Eu percebi – retrucou Marília. – O Grande Mestre avisou que um grupo de cavaleiros rebeldes havia se apoderado da armadura, mas que um grupo de Cavaleiros de Bronze havia sido destacado para recuperá-la. Devo admitir que só agora fui acreditar que vocês seriam capazes de recuperar a armadura.

— Ei, espera um instante – interviu Betinho. – A gente perseguiu esses caras por meio mundo para recuperar essa armadura e você já chega dizendo...

— OK, OK, está tudo bem – disse Rina, fazendo um gesto para que Betinho se calasse; o cavaleiro de Pégaso cruzou os braços, contrariado, mas não fez menção de protestar. – O fato é que conseguimos recuperar a armadura e, se é seu dever levá-la ao Santuário, nós a entregamos para você – acrescentou a garota, dirigindo-se a Marília de Grou.

— Assim está ótimo – comentou a amazona de Prata. – Garota, vejo que você parece ser a mais sensata do grupo. Muito bom. O mestre também pediu que eu enfrentasse os rebeldes que haviam tomado posse da armadura, mas, pelo visto, vocês já deram conta do recado... – Ela olhou por cima dos ombros deles, observando os cavaleiros de Aço, ainda inconscientes, prostrados no solo às costas deles. – Olá, Isabella. Tudo bem com você?

— Olá, Marília – respondeu a outra garota. – Estou bem.

— Vejo que finalmente recebeu a armadura.

— É, meu mestre enfim considerou que era a situação mais apropriada para que eu a recebesse.

— Espera aí – disse Matt. – Você a conhece?

— Nós treinávamos juntas – explicou Isabella.

— Você vem comigo pro Santuário? – perguntou Marília a Isabella.

A amazona de Taça assentiu de leve. Matt a fitou.

— Você...?

— Eu preciso ir – afirmou ela. – O grande mestre pediu que eu acompanhasse Marília quando ela viesse pegar a armadura para transportá-la de volta ao Santuário. E sim – ela acrescentou, quando o cavaleiro de Fênix ergueu as sobrancelhas. – Ele já tinha entrado em contato comigo, para me avisar, de que ela viria ao nosso encontro e que eu iria ter que acompanhá-la.

— Mas... – Matt segurou as mãos de Isabella.

— Olha, Matt, eu quero explicar, mas não tenho tempo agora. – Ela o observava com um olhar muito triste.

— Hm, sabe de uma coisa, Isa...? – Marília indicou que a colega chegasse mais perto dela. Isabella soltou delicadamente as mãos de Matt e se voltou para a outra amazona, que sussurrou para que só ela a ouvisse: – Eu acho que, se você quiser se despedir adequadamente, vai ter um tempinho ainda. Logo, logo, nós vamos ter companhia... Alguém está querendo falar com os Cavaleiros de Bronze.

— Quem?

— Você verá... – disse Marília, lançando um olhar distraído aos céus. Então se voltou aos Cavaleiros de Bronze. – Cavaleiros de Bronze, em nome do Mestre do Santuário, eu os congratulo pelo sucesso de sua missão, e estou liberando-os do serviço da mesma, por enquanto.

— Por enquanto? – perguntou Gustavo.

— É – confirmou Marília. – Nunca se sabe quando o Mestre poderá requisitar os seus serviços outra vez. Gabriella, o Mestre a felicita por seu trabalho, também - acrescentou ela, para a amazona de Aço que havia surgido no meio da batalha. - Ele pediu que você voltasse ao Santuário comigo e com a Isabella para poder te congratular pessoalmente.

Gabriella assentiu respeitosamente, e foi se postar ao lado da amazona de Grou.

— Então, nossa missão está concluída – disse Thiago. Então, eles se viraram para ir embora; mas os Cavaleiros de Aço foram se levantando um a um e os encarando.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo: Cavaleiros, Atena chama por vocês



Revisão do capítulo concluída em 09.06.2020



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