New Legends - Cavaleiros do Zodíaco escrita por Phoenix M Marques W MWU 27


Capítulo 103
A força de um laço!


Notas iniciais do capítulo

Agradeço a Archer Shiro, Cams di Angelo e Bills o Destruidor pelos comentários nos últimos capítulos.


Recuperado após a luta com Mime, Matt de Fênix chega a Valhalla. Lá ele interrompe a luta entre Rina, Isabella e Bado de Alkor, irmão de Shido, e se apresenta para enfrentar ele mesmo o Guerreiro Deus, sabendo que suas amigas já estavam desgastadas devido aos confrontos anteriores.



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Bado olhou para as duas amazonas à sua frente e fez um ar de riso.

— A garota de Taça está bem ferida. – Ele falou como se Bella não estivesse presente. – Já você, Andrômeda, tentou elevar seu cosmo ao máximo duas vezes hoje, utilizando sua técnica suprema. Não tem condições de lutar.

— Tentei elevar? – indagou Rina. – Eu consegui elevá-lo contra o seu irmão. E como sabe da minha luta com o Mime?

— Eu vejo tudo que acontece nestas terras – declarou Bado. – Sou o Tigre das Sombras de Asgard. Observo tudo na espreita, sem que ninguém note que eu estou por perto. As sombras me escondem até do meu irmão. É impossível perceber minha presença sem que eu me mostre.

Ele mostrou as mãos com garras, semelhantes às do irmão.

— Veremos quem eu eliminarei primeiro... Taça ou Andrômeda...

Ele hesitou por um instante.

Um cosmo se levantou e encheu o salão. Bado olhou fixamente para frente; Bella se arrastou para perto de Rina e as duas olharam para a entrada do palácio.

Uma coluna de fogo se ergueu à entrada, desafiando a neve ao seu redor, se arrastando na direção de Bado. Aos poucos foi assumindo uma forma humana: pernas, tronco, braços, cabeça até que Matt de Fênix surgiu, sua armadura renovada como se nunca tivesse enfrentado Mime.

— Então o mito do cavaleiro de Fênix é verdade. – Bado não parecia impressionado. – Mesmo que você tenha se destroçado na luta com Benetnasch, você volta à vida. No entanto, quando eu te vencer, Hades não terá escolha a não ser te lançar no Tártaro.

— Ei, eu mal entrei e você já gastou sua saliva com um punhado de palavras inúteis – replicou Matt. – Meu mestre me ensinou que não devemos perder nosso tempo com palavras inúteis. Também me ensinou a dar um jeito em quem fala demais.

— Matt – ofegou Rina. – Você não está... morto.

— Preferia que eu estivesse? – disse Matt, rindo para a amazona de Andrômeda.

— Não, seu idiota – retrucou ela. – É só que... Eu senti o seu cosmo se esvair depois da luta com o Mime. Você estava morto.

Matt riu levemente.

— Aquele idiota sabia como oferecer uma boa luta. O bastante para me deixar morto.

Isabella ofegou.

— Você morreu e voltou à vida, é isso? – indagou ela. – Mesmo sem a Maldição de Fênix?

— Quem precisa da Maldição de Fênix? – disse Matt, firmemente. – Um legítimo Cavaleiro de Fênix retorna do mundo dos mortos quando bem entende.

— Matt... Isso é ótimo – disse Isabella, olhando-o cheia de júbilo. – Você recuperou o dom da armadura de Fênix em definitivo.

— E sem maldição – complementou ele, sorrindo para ela.

Foi como se o peso do mundo tivesse sido retirado das costas de Isabella. Ela não esperava que Matt fosse morto enquanto estivesse no norte, por conhecer a força dele, mas sabia que, se algo ocorresse com ele, só ela poderia garantir que ele não morresse, com os poderes de cura de seu cosmo de Amazona de Taça. Graças aos deuses, o cosmo dele havia sido forte o suficiente para reviver a antiga chama da Fênix e trazer de volta a habilidade especial de sua armadura, derrotando para sempre a Maldição de Fênix. Ela não tinha certeza, mas podia jurar, pela expressão alegre de Matt, de que ele também havia se livrado de um grande peso com essa conquista.

— Vocês já terminaram? – interrompeu Bado. Eles quase haviam se esquecido da presença dele.

— Ora, ora, seu estraga-prazeres... – Matt voltou-se para ele. – Não lhe ensinaram que é feio interromper uma conversa entre amigos?

— Você pretende mesmo salvar sua vida e as das amazonas? – perguntou Alkor.

— Na verdade só a de Taça. Estou brincando, Rina. Mas caso não tenha notado, Bado, não estou correndo nenhum risco de vida.

— Por ora – declarou Bado. – Espere até me enfrentar.

Matt juntou os punhos, mas Bella disse:

— Tome cuidado, Matt. Ele é traiçoeiro.

Ele se virou para ela, e os dois trocaram olhares profundos de compreensão.

— Já se despediu? – indagou Bado.

— Só de você – retrucou Matt.

O cavaleiro avançou para Bado, mas o Guerreiro Deus saltou sobre ele com o esplendor felino do norte, e os dois acabaram só trocando de lugar no salão.

Matt olhou irritado para Alkor, que apenas sorriu.

— Acho que já podemos começar. – Ele exibiu perigosamente as garras. – GARRAS DO TIGRE DAS SOMBRAS!!

Rina e Bella não conseguiram acompanhar o movimento de Bado; ele era infinitamente mais rápido do que Shido. Por azar, Matt também não acompanhou.

O cavaleiro viu os ferimentos da luta contra Mime se abrirem novamente ao ser atingido pelas garras na velocidade da luz. Droga de velocidade da luz! Aquela sempre era a Nêmesis de Matt. Ele suspirou de impaciência, não cedendo à vontade de urrar.

Lentamente, ele se virou para encarar o oponente.

— Você me subestimou, Fênix – alertou Bado. – Eu conheço suas habilidades. Prestei atenção à sua luta contra o Mime. Lamento informar, mas entre mim e ele há um extenso espaçamento...

— No qual você está embaixo? – disparou Matt. – Não devia subestimá-lo. Deu trabalho derrotar ele! Aquele infeliz está descansando debaixo da neve, e você logo irá lhe fazer companhia.

Bado de Alkor riu.

— Hades tem razão em odiá-los, cavaleiros de Atena. Vocês são desprezíveis. Não reconhecem a própria fraqueza, a própria pequenez.

Ele se adiantou, mas antes que pudesse dar mais um passo, a corrente de Andrômeda envolveu seus pés, e Isabella usou a telecinese para imobilizar os membros superiores de Bado.

— Parem! – disse Matt. – Esta luta é minha. Não interfiram! Isso não é digno de um cavaleiro de Atena, meninas.

Rina recolheu a corrente e Bella cessou a telecinesia, as duas olhando Matt com apreensão.

— Você acaba de provar que é um idiota, Fênix – afirmou Alkor. – Com suas amigas me segurando, nada impediria você de me derrotar. Agora está em desvantagem novamente.

— Será? – indagou Matt, cerrando os punhos. – Você diz que viu meu potencial contra o Mime, mas posso provar que ainda não elevei meu cosmo ao máximo diante de você!

E Matt anteviu o próximo movimento de Bado.

GARRAS DO TIGRE DAS SOMBRAS!!

Matt lembrou-se de agradecer a Fernanda e Ikki por terem usado seus golpes de velocidade da luz contra ele.

Penetrou no feixe das garras de Alkor até encontrar a brecha.

O elmo da armadura divina de Alkor saiu voando quando o pé de Matt atingiu o rosto de Bado em cheio. O Guerreiro Deus recuou forçadamente vários passos, zonzo, enquanto Matt passava uma mão na outra, fuzilando o oponente com os olhos.

Bado se recompôs, avistou o corpo inerte do irmão e voltou a encarar Matt.

— Se me lembro bem, isso agora me pertence. – Ele arrancou a safira de Odin do irmão e colocou-a no próprio cinturão. – Ah. Bem melhor.

Grande diferença, pensou Matt.

— Você está enfurecendo o Tigre das Sombras, rapaz. Acabou de selar seu destino.

— É, tem razão. Vou tomar sua safira de Odin sem suar. Hora de tirar um velho golpe da prateleira! Faz tempo que não o uso...

— Vou silenciá-lo agora, garoto insolente! – bradou o Guerreiro Deus. – GARRAS DO TIGRE DAS SOMBRAS!!

CHAMAS DO INFERNO!! – disse Matt.

Os golpes na velocidade da luz de Bado pararam na barreira de fogo de Fênix, e as chamas preencheram o salão, evitando Bella e Rina de propósito, devido à orientação do cosmo de Matt. Alkor foi atirado longe, ao lado do irmão, e a safira de Odin saltou para fora de sua armadura, caindo aos pés de Matt.

Ele se ajoelhou para recolhê-la.

— Uau! – exclamou. – Brilhante mesmo. A do Mime também era assim?

— Era – disse Rina, se levantando e mostrando a safira que haviam tirado de Mime.

— Genial – disse Matt.

— Duas safiras. Faltam cinco – observou Isabella. – Os garotos devem estar chegando com quatro delas. Eu os deixei na floresta enquanto se recuperavam da luta contra o Guerreiro Alberich. Falta a última safira. A última estrela da Ursa Menor.

Os três avistaram o corredor que conduzia certamente ao altar de Odin.

Matt se levantou, mas Isabella o deteve.

— Você está ferido – e ela pôs as mãos sobre a cabeça dele. Uma luminosidade prateada envolveu Matt, e ele sentiu um calor percorrer seu corpo. Logo não tinha mais ferimentos.

O queixo de Matt caiu. Ele fitou Bella, incrédulo.

— Como você...

— Depois eu explico. Não me decepcione, cavaleiro de Fênix. – E ela deu um beijo na testa de Matt. A cabeça dele ficou vermelha.

Ele sorriu bobamente, e ela retribuiu o sorriso.

— Ei – disse Rina. – Não quero interromper o amor de vocês, mas eu também estou ferida, SABEM?

Isabella riu e curvou-se para tratar dos ferimentos da amiga.


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