New Legends - Cavaleiros do Zodíaco escrita por Phoenix M Marques W MWU 27


Capítulo 100
O guerreiro ambicioso


Notas iniciais do capítulo

Isabella de Taça se dirige para Asgard trazendo uma informação valorosa acerca dos Guerreiros Deuses. Chegando lá, é detida por Alberich de Megrez, mais um Guerreiro Deus. Ela é superada, mas Betinho de Pégaso surge para acudi-la. Alberich supera também o Pégaso, até que Thiago de Cisne surge para assumir a luta, tentando superar o poder imensurável daquele guerreiro.


Saúdo e dou as boas vindas a todos que alcançaram o 100º capítulo da saga.



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No Santuário, Marin tratava os ferimentos de Aldebaran na Sala do Mestre, auxiliada por Shaina. Isabella as observava. Aldebaran não parecia abalado por ter sido golpeado por Shido pela segunda vez após tantos anos. Na verdade, tirando o fato de que estava seriamente ferido (é, aquele simples golpe de Shido somado ao impacto da Muralha de Cristal do Grande Mestre tinham sido suficientes para deixar o Touro provisoriamente fora de combate), ele parecia bem sob qualquer aspecto.

Marin terminou de aplicar os medicamentos em Aldebaran e suspirou.

— Bem, isso é tudo – disse ela. – Touro, você deve ficar em repouso por enquanto. Não se esforce muito.

— Beleza – disse Aldebaran agradecido. – É bom poder tirar um cochilo de vez em quando.

— Eu soube pelo Mestre que os outros cavaleiros de Ouro já estão quase recuperados – disse Shaina.

— Isso é bom – disse Isabella. – O Mestre vai querer o Santuário inteiro a disposição nestes tempos.

— Além disso, o Mestre não pára de falar que todos os Cavaleiros devem redobrar a atenção – disse Marin. – Com certeza ele e Atena continuam recebendo mensagens estelares sobre o futuro.

— Ei, garotas – disse Aldebaran. – Acabei de me lembrar. Não seria melhor enviar alguém para Asgard? Precisamos alertar os Cavaleiros de Bronze sobre o Shido. Sobre o que ele esconde.

Shaina e Marin se entreolharam e concordaram.

— Do que estão falando? – perguntou Isabella.

Marin virou-se para ela.

— Mesmo que eles derrotem todos os Guerreiros Deuses – disse para Isabella -, quando chegarem ao Shido, podem não ser capazes de enfrentá-lo. Ele é o guerreiro deus mais obscuro. Mas nós conhecemos o segredo dele. Isabella, você é a amazona de Prata da nova geração que mais atuou em missões, assim como os cavaleiros de Bronze. É a pessoa mais indicada para esse serviço. Você precisa ir até Asgard. Precisa alertar os Cavaleiros de Bronze. Eles estão correndo perigo.

E Marin contou a Isabella o segredo sobre o Guerreiro Deus.

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Isabella se retirou da presença de suas supervisoras e foi até o dormitório dos cavaleiros de Bronze. Colocou sua Cloth Stone sobre a cama e foi tomar um banho antes de sair para a missão. Marin avisou-lhe que iria se certificar de que apenas o Grande Mestre e Atena ficassem sabendo de sua saída. Caso contrário, outros cavaleiros de Prata mais experientes poderiam ficar perguntando o porquê de uma das amazonas novatas ter recebido autorização para sair do Santuário quando todos os demais cavaleiros haviam sido orientados a permanecer dentro das divisas do local sagrado. Uma manifestação dos outros cavaleiros era tudo do que o Santuário menos precisava naquele momento.

Isabella planejava se teletransportar por meio da telecinese ali mesmo, do dormitório, para o lado exterior do Santuário, para que ninguém a visse sair dali, para só depois começar a viajar para o norte. No meio do banho, sentiu uma ligeira inquietação no cosmo que a fez congelar.

Um cosmo conhecido havia se apagado rapidamente, à distância. Ela já havia sentido aquilo antes... alguns dias atrás, durante a Batalha do Santuário. Havia sentido aquilo quando Matt desabou na frente dela depois de enfrentar Shura e Camus.

Matt estava em perigo. Se ela não se apressasse, ele poderia morrer. E ele não tinha mais a Maldição de Fênix para garantir um retorno seguro do mundo dos mortos. Se ele estivesse correndo risco de vida, só Isabella podia salvá-lo.

Ela se apressou em terminar o banho, se vestiu com trajes de inverno, seguindo o conselho de Marin, e colocou sua Cloth Stone no pescoço.

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Isabella partiu do Santuário, teleportando-se para chegar rapidamente a Asgard. Num momento, estava na região montanhosa do Bálcãs. Em outro, estava atravessando o rio Danúbio. Depois, cruzando a floresta Negra. Em seguida, chegou ao norte do continente, onde quase sempre nevava, e adentrou numa floresta.

O instinto lhe dizia que aquela era a floresta que cercava o palácio Valhalla. Ela só não sabia que não estava sozinha naquela floresta. Sentia os cosmos dos espíritos protetores da floresta, mas eram tantos que ela não conseguia distinguir se havia cosmos humanos dentre eles.

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Alguns quilômetros à frente, Thiago de Cisne se embrenhava cada vez mais pelo bosque, e, do outro lado da mata, Betinho pulava pelas árvores como um ninja, procurando algum sinal de vida por ali.

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Isabella estava exausta, sem forças para continuar se teletransportando até o palácio. Chegou numa clareira imensa e estacou. Um cosmo surgiu ali.

Ela se deparou com um homem, de armadura azul-escura, ruivo e de olhos verdes. O cosmo que emanava dele era suave e tenebroso.

— Uma amazona de Atena – disse ele sombriamente. – Sou Alberich de Megrez, a estrela Delta!

— Sou Isabella, amazona de Prata de Taça. Saia da minha frente, não tenho tempo a perder com você.

— Ah, é decidida – disse Alberich. – Mas receio que não possa deixar você sair da Floresta dos Espíritos com vida.

De repente a floresta pareceu mais assustadora, como se os espíritos de que Alberich falava tivessem acordado.

— Veja. Esta floresta é meu território – disse Alberich. – Os cavaleiros de Atena podem passar por todos os Guerreiros Deuses, mas não poderão passar por mim. Eu sou o mais poderoso de Asgard!!

Isabella não se deixava intimidar facilmente, mas ficou levemente apreensiva. Marin dissera que Shido de Mizar escondia algo que fazia dele o mais perigoso dos Guerreiros Deuses, e, no entanto, Alberich se intitulava o mais forte de Asgard. Havia algo errado ali.

Mas ela não teve muito tempo para pensar nisso. Uma pelota de lama voou na direção dela, mas Isabella desviou-a com a mão. Alberich avançou sobre ela.

Isabella se esquivou por pouco, e as mãos de Alberich emitiram um brilho rubro que iluminou as árvores atrás de Isabella. As árvores tingiram-se de vermelho e emitiram um brilho fosforescente.

Com um assomo de pavor, Isabella olhou para os lados e percebeu que a floresta estava repleta de pedras vermelhas e brilhantes, algumas das quais contendo esqueletos.

— Não pode escapar do brilho da Ametista para sempre, garota! – bradou Alberich orgulhoso, erguendo as mãos brilhantes. – Agora entende por que eu sou o mais forte de Asgard? Ninguém escapa das minhas mãos!

Isabella viu que não havia outra saída que não fosse se defender do Guerreiro Deus.

REVOLUÇÃO ESTELAR!!

A chuva de estrelas iluminou a floresta e queimou muitas árvores, mas Alberich não estava à vista. Isabella olhou para os lados, mas era tarde demais.

Alberich havia desviado do golpe de Isabella com uma agilidade fantástica; correu sobre as árvores, e quando Isabella o viu, ele já estava com os pés no tronco dela.

O chute do Guerreiro Megrez jogou Isabella contra uma árvore. Ela avistou Alberich, do alto, emitir seu brilho avermelhado de toda a armadura divina que o envolvia.

— Vou adicioná-la a minha coleção! – exclamou ele. – Uma oferenda ao senhor Hades! COURAÇA AMETISTA!!

Isabella só teve tempo de ver a massa luminosa da Ametista partir para cima dela. Alberich com certeza pensou que ela já tivesse sido envolvida, quando de repente viu.

Alguém empurrou Isabella para fora do feixe de ametista, e conseguiu escapar da mira de Alberich ao mesmo tempo. Quando o brilho cessou, Betinho de Pégaso estava postado entre Isabella e o Guerreiro Deus.

— Ei, cara! – disse Betinho. – Não vou deixar que machuque minha amiga. Sou Betinho, o Cavaleiro de Pégaso!

— Ah, Pégaso! – exclamou Alberich, que não parecia apavorado nem contrariado com a aparição de Betinho. – Sua cabeça será um presente e tanto para Hades. Que sorte a minha.

— Ei, não conte vantagem antes da hora. Você é duas vezes menor do que o Thor, e eu acabei com ele agora há pouco.

— Thor não pensava, cavaleiro de Bronze. Eu tenho mais cérebro, mais agilidade, é muita covardia sua querer me comparar com Thor. E, além disso, ainda não mostrei toda a minha força.

— O papo está bom, mas estou a fim de conseguir outra safira de Odin – disse Betinho. – Aguente isso! METEORO DE PÉGASO!!

Mas Alberich era ágil mesmo. O golpe de Betinho nem roçou nele; o Pégaso ainda procurava o oponente, quando Alberich fez a neve subir em espiral e atacar Betinho. O cavaleiro se virou e deu de cara com a coluna de neve; Betinho tossiu e cuspiu a neve, e avançou novamente, o punho estendido para Alberich. Mas então o Guerreiro Deus sacou uma espada flamejante e golpeou Betinho.

Alberich o golpeou de lado com a espada, mas ainda assim conseguiu ferir o oponente. Betinho caiu ao lado de Isabella, as mãos sobre a barriga, onde a espada o havia atingido.

— Para que os dois possam ver o quanto eu sou forte – disse Alberich -, vou prendê-lo na Ametista, Pégaso; assim ficará mais fácil cortar sua cabeça e mandá-la para Hades. Depois acabo com sua amiga.

Ele baixou a espada e estendeu a mão para Betinho.

COURAÇA...

— Nem pense nisso!

Em parte, o berro distraiu Alberich, mas o que o atrapalhou mesmo foram os cristais de gelo que congelaram a mão estendida, interrompendo o brilho de ametista.

Thiago de Cisne pulou de cima de uma árvore, enquanto Alberich olhava incrédulo para a mão congelada e procurava o responsável pelo golpe; então Thiago saltou de onde estava e chutou Alberich.

Alberich não teve tempo de levantar a espada. Caiu deslizando na neve, e levantou a cabeça, erguendo os olhos para Thiago.

— Ei, colega - disse Thiago. – Se mexer com um cavaleiro de Atena, principalmente se for com meu irmão, está mexendo comigo e com todos os outros.

Mas Alberich não se intimidou. Fincou a espada na neve e encarou Thiago.

— Ainda vou mostrar meu verdadeiro poder.


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Notas finais do capítulo

Revisão do capítulo concluída em 29.05.2020



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