Pouco Além (A Harry Potter Story) escrita por Phoenix M Marques W MWU 27


Capítulo 6
O Guerreiro Sanguinário


Notas iniciais do capítulo

Olá, gente, aqui vai mais um capítulo! Obrigado, muito obrigado, a todos que estão lendo e pelos reviews maravilhosos de todos vocês... Agradecimentos especiais a Bianca Potterhead Directioner e Archer Shiro.

Depois das revelações estarrecedoras trazidas por Matt Stick em sua última conversa, Harry e seus amigos são confrontados pelo primeiro dos Guerreiros do Apocalipse a ir enfrenta-los na Toca.



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Harry teria ficado apreensivo com a ameaça de um novo inimigo que queria vê-lo morto, mas se acostumara com a idéia de ter alguém o espreitando desde o 1º ano de Hogwarts. Era quase como se ele tivesse se tornado de vez um imã de encrencas. Rony e Hermione não reagiram da mesma maneira: o garoto passou a ficar olhando para a janela com mais freqüência e a garota meteu a cara em seus livros para ver se conseguia descobrir mais alguma coisa sobre os Guerreiros do Apocalipse.

Matt não demonstrou ao longo do dia que eles tivessem tido mais do que uma simples conversa entre amigos no quarto. No entanto, Thaila e Percy lançavam-lhe olhares gélidos nas refeições ou quando estavam no mesmo cômodo da casa, como se não aprovassem a forma “brusca” com que Matt tivesse revelado a Harry, Rony e Hermione a existência dos Guerreiros do Apocalipse.

Era evidente que o Sr. e a Sra. Weasley já tinham tomado conhecimento da conversa, mas pareciam achar que daquela forma fora melhor; talvez não se sentissem bem se escondessem aquilo de Harry e dos outros por mais tempo. Gina estranhava o fato de Harry, Rony e Hermione terem se trancado no quarto com Matt sem dar explicações; mas assim que a encontrou, Hermione não tardou a pô-la a par da conversa.

Mesmo com a silenciosa ameaça de um Guerreiro do Apocalipse irromper pela porta da frente a qualquer instante, o dia na Toca transcorreu normalmente. Jorge fez-lhes uma visita à tarde; deu a Harry uma nova caixa de logros e brincadeiras para o caso dele gastar a que ganhara de aniversário antes do fim do verão. Matt teve a audácia de desafiar Jorge para um jogo de quadribol no pomar dos Weasley: eles conjuraram duas balizas nas extremidades e dividiram os jogadores. Na primeira partida, Harry, Rony e Matt (Hermione preferiu assistir do solo) enfrentaram Jorge, Gina e Charlie; como Rony estava meio nervoso e deixava escorregar a bola sempre que tentava um vôo de ataque, Gina e Charlie não tardaram a marcar os 200 pontos necessários para ganhar a partida como Jorge e Matt haviam definido no começo mesmo com a marcação acirrada de Harry e Matt (Harry só se dava ao trabalho de marcar Charlie e pedia a Matt para marcar Gina para evitar dar um encontrão nela; porém, Charlie era super ágil para alguém daquele tamanho e Harry recordou-se de ter escutado Olívio Wood dizer, anos antes, que o segundo filho dos Weasley poderia ter chegado à seleção nacional, e Harry arrependeu-se de sua escolha). Na segunda partida, Gina trocou de lugar com Matt, mas a troca de nada adiantou para Harry: mesmo jogando com Gina, Rony ainda deixava a bola cair em muitos lances – houve um momento em que ele se atrapalhou quando ia lançar a goles para Harry e acabou jogando-a para trás; Matt passou por ele a toda velocidade e marcou o gol; Hermione segurou uma risada para não deixar Rony magoado.

Contudo, Rony não parecia estar preocupado com mais nada, a não ser a eminência de um ataque a sua casa. Olhava para os lados, nervoso, a todo o momento; quando eles terminaram a partida e Harry pôs sua Firebolt (que Matt lhe trouxera da Rua dos Alfeneiros logo após a derrota de Voldemort) no ombro, passou por Rony a caminho da Toca. O amigo se sobressaltou, não com a aproximação de Harry, mas apontava para uma moita do outro lado do pomar.

— Tinha alguma coisa ali! – ofegou para Harry. – Eu sei que tinha! Eu vi!

Mas Harry se limitou a dar umas tapinhas no ombro do amigo e ajudá-lo a se levantar.

— Não tem nada, não se preocupe – disse ele.

...

...

...

...

No dia seguinte, Harry acordou quase na mesma hora do dia anterior, para o que esperava ser outro dia comum. Foi tomar café com Rony; já estavam todos os presentes na mesa e comendo.

Harry comeu sua torrada e em seguida subiu a escada para escovar os dentes, pensando vagamente no que iria fazer hoje. Quem sabe não lia um dos livros que ganhara de presente, ou começava a estudar para o curso, ou saía para jogar quadribol no pomar.

Mas Harry não chegou a alcançar o quarto. Mal tinha chegado ao patamar quando ouviu o barulho de algo explodindo do lado de fora. Em seguida, um tremor e um novo estrondo: parecia que alguém estava atirando contra as paredes da Toca.

Harry saltou os degraus até a janela que dava para o jardim da Toca. Havia alguém de capa lá fora segurando uma varinha e disparando feitiços na direção da casa.

Era evidente que as pessoas na cozinha tinham sentido a agitação, porque Harry ouviu as cadeiras lá embaixo se arrastando e vozes preocupadas. Ele tornou a olhar pela janela: o vulto lá fora berrava a plenos pulmões.

— Saia já daí, Harry Potter! – Sua voz era de homem, grossa e rascante, acompanhando o ruído dos feitiços que disparava. – Sei que está aí, Potter! Saia daí se for realmente o Eleito!

Harry nem esperou que ele falasse outra vez. Sacou a varinha e desceu correndo as escadas. Passou rápido pela cozinha e visualizou as pessoas olhando pelas janelas; ouviu alguém exclamar: “Harry! Não!”, mas não parou para conferir: atravessou a sala e arrombou a porta da frente.

O vulto estava parado a alguns metros da porta. Sua capa preta e longa ocultava seu rosto. Harry recordou-se de Quirrell bebendo o sangue de unicórnio na floresta proibida para Voldemort. A figura encapuzada, que estava berrando loucamente, parou abruptamente quando Harry saiu; era óbvio que podia vê-lo mesmo com aquele capuz.

— Ah. Harry Potter – disse o homem; sua voz não era suave nem quando falava normalmente. – Minha sorte chegou.

— Quem é você? – perguntou Harry furiosamente, erguendo a varinha e apontando-a para o homem.

O bruxo tirou o capuz.

O rosto dele quase fez Harry vomitar. Tinha um aspecto esverdeado, a pele era opaca, os olhos eram cinzentos e frios. Harry teve certeza de ter sentido um odor estranho emanando da capa do homem. O cabelo dele era sujo e malcuidado.

— Eu sou Nessy, o Guerreiro Sanguinário! – bradou ele.

Então um feitiço cortou o ar, não lançado por Harry nem por Nessy, mas vindo da Toca, passando ao lado da orelha direita de Harry; ele se afastou para o lado para evitá-lo. O feitiço por pouco não acertou Nessy: o bruxo se inclinou para o lado e agitou rapidamente a varinha, desviando o feitiço para uma árvore no quintal, que desabou no chão.

Harry se virou em tempo de ver Matt passar por ele, a varinha em punho apontando para Nessy.

— Guerreiro do Apocalipse! – bradou Matt. – Nessy, Guerreiro Sanguinário!

Matt encarava Nessy fixamente com raiva. Para surpresa de Harry, Nessy parecia estupefato com a chegada do auror.

— Você!!! – exclamou ele, olhando incrédulo para Matt. – Stick, o caçador!

— Então é assim que sou conhecido entre os Guerreiros do Apocalipse? – perguntou Matt tranquilamente, ainda empunhando a varinha. – Maneiro, talvez eu conserve esse título.

Mas o Guerreiro do Apocalipse não estava mais olhando de chofre para Matt; ria desdenhosamente, olhando de Harry para Matt.

— Por Rá, o deus-sol! Que formidável! – exclamou Nessy para os céus. – Harry Potter e Matt Stick no mesmo dia! É mesmo meu dia de sorte.

— Não cante vitória antes da hora, Nessy – disse Matt, falando como se estivesse numa conversa formal entre conhecidos. – A menos que queira que eu faça o seu deus Rá lamentar a perda de seu servo.

— Não fale do que não sabe, Stick – provocou Nessy, deixando de rir. – Rá não terá de lamentar perda nenhuma hoje.

Nesse instante, a porta voltou a bater e por ela saíram Thaila e Percy. Este olhou para Matt, para Harry e depois para Nessy.

— Harry, o que deu em você – murmurou Percy cauteloso. – Sair na direção de um Guerreiro do Apocalipse desse jeito...

— Não adianta, Percy – disse Matt, olhando severamente para Percy. – Harry precisa entender isso. Precisa participar disso. Não seremos hipócritas. E você – ele se voltou para Nessy. – Dê o fora daqui e não chamamos os aurores. Ninguém lhe chamou aqui.

— Na falta de um convite, resolvi me auto convidar. Formidável, não? – debochou Nessy. – Não importa o número, vocês não serão páreos para mim.

— Veremos – murmurou Matt, e ficou parado encarando Nessy com a varinha erguida. Percy e Thaila também ergueram as varinhas, mas ninguém atacou Nessy. Harry ficou sem entender. Decidiu agir.

Ergueu a varinha e disse:

Expelliarmus!

Seu feitiço voou certeiro na direção de Nessy. Por um instante Harry teve certeza de que o atingiria – então o mundo girou.

Nessy se moveu com uma velocidade que Harry achou comparável à da luz; agitou a varinha e fez o feitiço voltar para Harry quando já estava quase sendo atingido. Harry foi lançado no ar e girou várias vezes, para depois cair com um baque violento na grama. Seus óculos caíram, mas ele não precisou tatear muito para reencontrá-los.

Apesar de ter aterrissado, sua cabeça ainda girava. De alguma forma, Nessy não só repelira o feitiço para Desarmar de Harry como o transformara num feitiço ostensivo semelhante à Azaração de Impedimento. De repente ele notou que seus ouvidos estavam cheios de balbúrdia. Ergueu a cabeça procurando a razão daquele ruído.

Caído na grama, Harry via Matt, Thaila e Percy dando combate a Nessy, três contra um, porém Nessy conseguia conter os ataques dos três quase sem esforço. Lembrou a Harry de Voldemort enfrentando McGonagall, Slughorn e Kingsley ao mesmo tempo na batalha de Hogwarts.

Em meio ao vaivém de feitiços, ele viu Matt conseguir, finalmente, furar a barreira de Nessy e atingi-lo com um feitiço no ombro. Harry conhecia muito bem a proeza de Matt com Feitiços Estuporadores: fora ele quem os ensinara a lançá-los na Armada de Dumbledore.

Vendo-se atingido, Nessy soltou um gemido de dor e um rosnado de fúria; agitou a varinha mais uma vez e lançou uma rajada de ar que derrubou Matt, Thaila e Percy ao mesmo tempo. Em seguida, o Guerreiro do Apocalipse conduziu a rajada de vento para junto de si e desaparatou.

Harry ergueu-se com dificuldade e ajudou Thaila a se levantar. Matt e Percy também se levantaram; Matt foi para junto de Thaila e a abraçou. Por cima do ombro da noiva, ele disse a Percy:

— Para dentro. E tranque as portas.

O medo era visível na voz de Matt, por isso Percy não titubeou e puxou Harry pelo braço, arrastando-o de volta para a Toca. Matt e Thaila entraram em seguida ainda abraçados, e Percy acenou com a varinha para trancar a porta.

Encontraram os outros Weasley e Hermione na cozinha, todos de pé, parecendo muito tensos. A Sra. Weasley abraçou Percy; estava pálida de medo. Rony, Hermione e Gina foram direto para Harry, mas Matt, que estava ajudando Thaila a se sentar, disse:

— Depois. Lá pra cima, os quatro. Com sua licença, Sr. Weasley.

— Claro, claro – concordou o Sr. Weasley muito sério.

Thaila parecia ter perdido a voz. Alguma coisa estava deixando-a horrorizada.

— O que houve, querida? – perguntou Matt cautelosamente, notando a expressão dela.

— Minha varinha – sussurrou Thaila com a voz embargada. – Olhe.

Ela tirou de dentro da capa a varinha, ou melhor, os restos dela. Estava despedaçada por completo, apenas pedaços inertes de madeira. A pena de fênix que fora o seu núcleo estava destruída.

— Foi quando eu caí – disse a moça, ainda com a voz pesada. – Quando Nessy jogou aquele último feitiço. Acho que caí em cima dela. Ela já estava gasta depois da batalha lá em Hogwarts... E agora?? O que eu faço, Matt... O que eu faço??

Matt segurou os ombros da noiva. Thaila finalmente deixou as lágrimas escorrerem. Harry, Rony, Hermione e Gina, que estavam prestes a subir as escadas, estacaram vendo a cena.

Thaila abraçou Matt pela cintura, ainda chorando desconsolada. Rony parecia estar se lembrando do acidente com o Ford Anglia no Salgueiro Lutador que partira sua própria varinha no 2º ano. Matt acariciou a cabeça da noiva.

— E agora, Matt... – choramingou Thaila. – Como eu vou aparecer no Ministério sem varinha... Como é que eu vou lutar?? Ainda mais agora!!

— Não se preocupe – disse Matt calmamente. – Eu tenho a solução.

Matt largou Thaila e procurou algo dentro da capa. A noiva o mirou esperançosa. Harry não desgrudava os olhos da cena, aguardando. Finalmente Matt encontrou o que procurava.

Tirou da capa não uma, mas duas varinhas. Uma delas era a dele, feita aparentemente de pinheiro. Mas Harry nunca vira a outra varinha. Era velha e estava um tanto lascada. Parecia, porém, desprender certa glória de sua poeira.

— Mas Matt...! – exclamou Thaila, olhando a velha varinha. – É...?

— A varinha do meu pai, é – disse Matt, depositando sua própria varinha na mesa e admirando a velha varinha em suas mãos. – Derrotou vários Guerreiros do Apocalipse. Ele teve tempo de mandá-la para mim antes de morrer. Guardo desde então.

— Mas Matt... – começou Thaila, mas ele a interrompeu.

— Apesar do tempo de uso, ainda é uma varinha respeitável. Tem 27 centímetros, feita de eucalipto, flexível, com um pêlo de unicórnio no núcleo.

— Mas Matt... Me escute! – disse Thaila duramente, quando Matt fez menção de interrompê-la de novo. – Eu não posso usar a varinha do seu pai. Simplesmente não posso. Eu sei do valor que ela tem para você, do que o seu pai fez e do que ele representa para você.

Matt encarou Thaila por um instante.

— Está certa, Thaila – ele admitiu. – Mas você não vai usá-la.

— Não...? – disse Thaila parecendo confusa. – Mas então...

— Vai usar esta – disse Matt, indicando a própria varinha, depositada sobre a mesa. – A minha. 25 centímetros, flexível, de pinheiro e com um fio de juba de leão. Eu fico com a do meu pai.

Thaila olhou a varinha de pinheiro sobre a mesa, em seguida olhou encantada para Matt. Depois o beijou.

— Obrigada – disse ela após soltá-lo.

— Por nada – disse Matt. – Minha obrigação de noivo.

Thaila lhe deu um sorriso cansado e guardou a varinha de Matt na capa. Matt olhou para Harry, Rony, Hermione e Gina, ainda contemplando a cena, sensibilizados.

— É melhor vocês subirem – disse ele amigavelmente. – Falarei com vocês daqui a pouco.

Harry se virou para subir, a admiração por Matt Stick crescendo em seu interior. Ele fora capaz de abrir mão da varinha pelo amparo à noiva.

Assim que os garotos subiram, Matt disse:

— Acho que ela pode durar pelo verão, Thaila. Depois iremos ao Beco Diagonal e compraremos sua nova varinha. Até lá, a varinha do meu pai já terá dado tudo o que pode, eu acho.

Thaila sorriu agradecida e lhe deu um beijo na bochecha. A Sra. Weasley tinha ficado sensibilizada com aquilo e chamou Thaila para tomar uma xícara de chá. Quando as duas saíram, Percy se dirigiu a Matt.

— Vou mandar um Patrono a Kingsley. Para avisá-lo.

— Patrono... Certo – murmurou Matt meio distraído. Quando Percy lhe deu as costas, ele disse ao Sr. Weasley e a Charlie: - Devemos ficar alertas. Isso é só o começo. Nem um momento de descuido pode ser permitido.

— Desculpem-me – disse Charlie. – Vou precisar partir amanhã. Gostaria de ficar e ajudá-los, mas tenho que voltar à Romênia.

— Claro, filho – concordou bondosamente o Sr. Weasley. – Você nos ajudará onde quer que esteja. Alerte quem puder na Romênia sobre os Guerreiros do Apocalipse. Mandarei suas lembranças ao Bill e ao Jorge.

— Obrigado, pai.

— E cuidado com os dragões – alertou Matt.

Tanto o Sr. Weasley quanto Charlie riram.

...

...

...

...

Harry olhava fixamente para o chão. Gina repousara sua cabeça no ombro dele. Rony e Hermione estavam sentados defronte a eles, na cama da Rony.

Nesse instante a porta bateu.

— Entre – disse Rony.

A porta se abriu e Matt entrou. Ainda parecia calmo, mas abalado.

— Bem – começou ele. – Hoje vocês testemunharam a prova concreta de tudo o que eu disse ontem.

De fato, pensou Harry. Ainda estava atordoado com o que ocorrera. Já havia levado vários feitiços em lutas, mas nunca havia sido erguido e girado no ar como um boneco. Nunca sonhara em encontrar alguém com mais proeza em magia do que Voldemort; contudo Nessy fora perspicaz em derrubar quatro bruxos em uma tarde sem pestanejar. Então era esse o poder de um Guerreiro do Apocalipse?

— A essa altura, ele já deve ter se escondido – ia dizendo Matt. – Mas os aurores irão procurá-lo pela região; ele não deve ter ido longe. Por enquanto, devemos nos concentrar em procurar uma forma de neutralizar Nessy para podermos derrotá-lo.

Harry ergueu a cabeça para prestar mais atenção e ouvir melhor.

— Até agora ele só mostrou o que nós supomos que todo Guerreiro do Apocalipse saiba fazer – continuou Matt. – Mas ele ainda não mostrou sua habilidade especial.

— Tem chance de ele não ter uma? – perguntou Rony esperançoso. Matt fechou a cara para ele.

— Se ele não tivesse, não seria um Guerreiro do Apocalipse, Ronald – respondeu Matt asperamente. – Ele se anunciou como o Guerreiro sanguinário. Acho que o poder dele tem algo a ver com sangue, mas no momento não me lembro o que pode ser. Tenho de voltar ao Ministério para continuar pesquisando; os Guerreiros não devem saber que há registros deles ou já teriam mandado um espião infiltrado para lá. Enquanto isso, aconselho vocês a praticarem o maior número de feitiços possíveis.

“Tenham cuidado, rapazes. O que vocês viram hoje, principalmente você, Harry, foi apenas uma amostra do poder deles. Devem estar preparados para algo maior. Mas eu vou ajudar vocês, no que eu puder. Darei o meu máximo.”

As palavras de Matt finalmente conseguiram colocar a cabeça de Harry no lugar. Estava novamente em guerra, e isso era claro para Harry. O garoto se encheu de ânimo.

— Com licença, pessoal – disse Matt se levantando. – Devia ter chegado ao gabinete do Primeiro-Ministro há 20 minutos.

O Auror saiu do quarto. A partir dali, os garotos passaram a rever todos os feitiços que conheciam, e Hermione se aprofundou mais uma vez nos livros de instruções de combate à magia negra.


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Notas finais do capítulo

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