Filha De... Tem Certeza?! escrita por Mrs Darcy


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiie
Como é bom chegar segunda feira e não ter de ir a escola :)
Gente, eu absolutamente amo esse capítulo.
Espero que vocês também gostem!!!



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Estava aguardando a visita do meu pai, que aconteceria cedo como em todos os meus aniversários. Ele sempre chagava logo que o sol nascia, sabendo que eu já estaria de pé. Ouvi batidas na porta e Ayla entrou, trazendo o café da manhã. Nesses anos a a ninfa havia mudado muito. Estava linda, mais alta, e havia criado corpo. Normalmente ela comia comigo, mas as visitas de meu pai eram a exceção. Não que eu não fosse ficar feliz em ter sua companhia, só que ela ainda se sentia envergonhada de sentar entre deuses.

Ser uma deusa é uma coisas com a qual eu já havia me acostumado. Assim que descobri ser uma meus poderes começaram a se desenvolver muito rapidamente, e se tornou natural controla-los. Eu tinha bastante tempo, o que contribuiu para o desenvolvimento de minhas invenções. Meu notebook a muito tinha se tornado simplório, e agora minha tecnologia estava muito a frente da dos mortais, que evoluíam muito lentamente. Logo eu teria de dar um jeito de auxilia-los, para que descobrissem logo o que fazer. Paciência era uma dadiva que eu não tinha, embora tenha aprendido a desenvolver ela com o tempo.

O café já na mesa, fui terminar de me arrumar, queria estar bonita para o caso de me meu pai atender o meu pedido. Coloquei uma roupa simples e passei uma maquiagem leve, apenas para passar o tempo até que ele chegasse. Assim que o fez nos sentamos para tomar café enquanto eu esperava o momento mais oportuno para pedir.

- Peça logo, Amy- falou meu pai revirando os olhos e me fazendo sorrir; aí está alguém que me conhece

- Lembra ano passado quando você falou que eu poderia fazer um pedido qualquer como presente de 15 anos?

- Lembro- respondeu, desconfiado.

- Você disse qualquer coisa- lembrei e ele fez uma careta.

- Estou começando a me arrepender...

- É uma coisa bem simples- fiz uma cara inocente.- Eu só queria...

Não achei que fosse ser tão difícil...

- Eu queria a ir lá fora- falei tão rápido que não sei como ele entendeu. Mas sei que o fez pois seus olhos se arregalaram e ele estancou, assustado.

- Eu...- começou gaguejando.- Eu... Eu pensei que estivesse feliz aqui- concluiu, por fim.

O jeito que ele falou isso fez com que eu me sentisse culpada.

- Não é nada disso- expliquei.- Ms eu estou aqui a tento tempo... Sinto saudades de ver outras coisas. Nem que seja só ver; por apenas um dia.

- Mas... É perigoso. Se alguém reparar em você.... Vai ser apenas uma questão de tempo até ela descobrir.

- Prometo dar o máximo de mim para que isso não aconteça. Ayla pose ir comigo.

- Tudo bem- cedeu.- Mas somente um dia. Tem uma reunião do conselho olimpiano hoje, provavelmente vai demorar, e virei para cá assim que terminar. Quero que você chegue aqui lá pelas 20 horas.

Sorri feliz e pulei no colo do pai. O dia ia ser perfeito! Eu precisava contar para a Ayla.

Ele saiu para a reunião e eu fiquei esperando minha amiga para fazer o mesmo.

Mais ou menos 30 minutos depois ele entrou, provavelmente ficou sabendo do conselho e veio sabendo que eu não ia querer focar sozinha.

- Senhora- me reverenciou. Eu já avia desistido de tentar convence-la de me tratar pelo nome.

- ELE DEIXOU!- berrei.

- Você sair?

Balancei a cabeça animada.

- E você vai junto e me deixará arruma-la.

...

Foi necessário muito esforço e chantagem emocional para convence-la. Mas, por fim, já estávamos caminhando pelo Olimpo faziam horas. Eu tinha esquecido o quanto era bom. Tão diferente de passar uma manha em um jardim, por melhor que ele fosse... Poder ver outros lugares e pessoas era fantástico. Paramos para almoçar e pela primeira vez conheci os aposentos da Ayla; eles não eram ruins, bem melhores que meu antigo quarto, mas não chegava nem perto do atual.

O dia começou a escurecer e ainda não havia nenhum sinal de que a reunião fosse terminar, exceto uma alta discussão que estava acontecendo lá a minutos, que não era nem mesmo a primeira desse conselho; de hora em hora acontecia alguma.

- Lady Amy- chamou Ayla.- A senhora se importa em me liberar? Preciso ver como estão as coisas lá dentro.

- Claro que não- garanti.- Pode ir. Te vejo a noite.

Olhei para o céu, agora estrelado, e resolvi entrar. Não queria ficar sozinha, a graça de sair era ver pessoas. A essa hora não tinha ninguém na rua, Olimpo ou não. Alem do mais, eu e meu pai sempre fazíamos uma comemoração especial a noite; o que normalmente significava filmes e pipoca. Voltei para o quarto, mais feliz do que tinha estado a muito tempo. Fui direto para a oficina e continuei uns trabalhos que estava fazendo a algum tempo. Terminando estava suada e resolvi tomar um banho. Fiquei um bom tempo na banheira, até que ouvi a porta do quarto se abrindo. Terminei e me enrolei e uma toalha, saindo do banheiro, ansiosa para contar tudo ao meu pai.

- Você demorou. Estava ansiosa para vê-lo. Passei a tarde pensando no que vamos fazer hoje de noite - falei caminhando em direção ao closet.- Pensei que tinha esquecido que íamos nos encontrar hoje.

Ele não respondeu e eu o olhei. A minha frente havia uma mulher esbelta, ela tinha cabelos ruivos e olhos verdes mar. Feições que eu não via desde 3 anos atras, quando vi um video de minha mãe com o amante.

A porta se abriu novamente e meu pai entrou.

- Afrodite?- arfou.

- É por isso Hefesto?- perguntou, os olhos já cheios de lágrimas. - Por isso que você não fica mais em casa? Por isso que me rejeita? Não quer mais saber de mim? Como tem coragem de falar de mim e Ares? VOCÊ É UM IDIOTA!

Mesmo se quiséssemos reagir teria sido impossível. Ela saiu correndo sem ouvir nem mesmo os gritos de meu pai.

- Ela... Ela... Ela pensou mesmos que eu era sua amante?

Era tão ridículo que chegava a ser engraçado.

- É o que parece. E isso não vai dar certo. Fizemos um recesso no conselho. Continuaremos amanha. Ela, com certeza, falará sobre isso.

- Acho que meu aniversário acabou- falei vendo ele olhar ansioso em direção a porta.- Pode ir atras dela. Eu não me importo.

Ele me olhou, agradecendo, e saiu correndo sem falar nem uma palavra. Nada importava mais do que explicar as coisas.

Pov. Hefesto

Corri pelos jardins sem saber com o que estava mais preocupada. Se com minha esposa não me perdoar, ou ela se vingar da nossa filha por achar que era minha amante.

Eu precisava explicar.

Depois de procura-la por todo o Olimpo, no seu castelo, nas casas de suas filhas, já estava desistindo quando resolvi olhar nos aposentos de minha mãe. Apesar de não ser mãe biológica dela, Afrodite a considerava como tal.

A encontrei lá, chorando no colo de Hera como eu estivera a alguns anos quando descobri a verdade de nossa filha. Minha mãe parecia nervosa, como se não soubesse o que dizer. Com certeza Afrodite já havia explicado o que tinha acontecido e ela havia entendido.

- Afrodite- falei e ela me olhou magoada.- Ela não é minha amante.

Ela ficou subitamente furiosa.

- VOCÊ ACHA QUE ME ENGANA? EU SENTI! SENTI OS SENTIMENTOS DELA POR VOCÊ! ERAM DE AMOR! EU SOU A DEUSA DO AMOR, LEMBRA? VOCÊTAMBÉM A AMA!

- É claro que a amo. Ela é minha filha.


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Notas finais do capítulo

10 comentários ou 1 recomendação e eu posto o próximo
Bjs