Filha De... Tem Certeza?! escrita por Mrs Darcy


Capítulo 4
Paraíso? Não, isso é o OLIMPO!


Notas iniciais do capítulo

Desculpem por postar tão tarde, mas eu desconfigurei todo o meu IPad e tive de restaura-lo as configurações de fabrica depois de semanas de resistência... e é por ele que escrevo... Tive de "sequestrar" o computador do meu pai para escrever hoje... E, pessoalmente... EU AMEI ESSE CAPÍTULO!!!
Espero que vocês também gostem, comentem, e, quem sabe, eua fic não receba sua primeira recomendação???
BOA LEITURA!!!



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                Pov. Amy

                - Eu... Annn... Desculpe, filha- pediu Hefesto após uns cinco minutos em que eu trabalhava em silencio. Parei o que estava fazendo, confusa. Por que ele estava se desculpando? Até onde eu sei ele não tem culpa de nada... Achava que fosse Afrodite a responsável por tudo.  Ela havia me abandonado, me mandado para o inferno onde vivi...

                -Porque?- perguntei.

                - Por tudo que foi sua vida- explicou.- Eu juro que se soubesse do ocorrido antes teria evitado. Então, quando entro em sua vida, você acaba por ter de trabalhar em um restaurante por minha culpa.

                - A culpa de nada disso foi sua.  O fato deu também não ter dinheiro, acho, deixa bem claro o que eu pretendia quando a conta do restaurante... se bem que não estava em meus planos trabalhar para pagar... A ideia era algo como sair de fininho...- tudo bem, não era engraçado, mas meu foco era fazer ELE se sentir melhor... - E quanto a minha vida... Ela não foi TÃO ruim...

                Ele me olhou fixamente, parece que estava tentando descobrir se eu falava a verdade. Forcei meu rosto a mostrar exatamente a imagem que eu queria, eu não gostava de fingir, mas a culpa de tudo não era dele e eu não deixaria ele toma-la para si. Só consegui relaxar e voltar ao serviço quando vi ele suspirando e baixando o olhar.

                - Pode me passar a chave de fenda, por favor?- pedi educadamente e ele me alcançou. Eu sei que poderia resolver todos os problemas rapidamente se somente DESEJASSE (o que, admito, eu fazia muito em meus serviços), mas nesse caso era diferente. As pessoas que trabalhavam ali ENTENDIAM o mínimo de computação e perceberiam se eu terminasse excessivamente rápido. Tambem sei que poderia simplesmente pedir ao meu pai e ambos sairíamos dali sem que ninguém  nos visse, mas não queria ficar marcada em um lugar tão legal...

                -Terminei- falei me levantando.

                - Ótimo- falou o dono da lan-house entrando na sal. Meu deus, os caras desse lugar são muito impertinentes... Ou eles ficam ouvindo a conversa atrás da porta ou tem um time perfeito. Eles sempre chegam na hora certa... Ou errada, depende do ponto de vista.

                Ele conferiu computador por computador, o que levou um tempo pois fez questão de olhar as maquinas por dentro e ela eram bastante grandes... O que me faz pensar que elas poderiam ser menores... Não há necessidade de ocuparem tanto espaço... Depois da morte de um dos mais influentes partidos em março de 85, a guerra deve estar para terminar... E assim poderei trabalhar em alguns protótipos...

                - Certo, podem ir...- falou rudemente indicando para uma das empregadas abrir a porta.

                Assim que saímos Hefesto começou a me guiar para um canto escuro do bairro. Entramos em um beco vazio e eu comecei a me preocupar. Eu morava em uma vila perigosa e sabia que aquela era uma área comum para assalto.

                - Não se preocupe, não vai acontecer nada... Eu queria te levar para o olimpo, mas é meio longe daqui e precisaria nos teletransportar... Você se importa?- ele parecia hesitante.

                - Sem problemas- falei.

                Ele pegou em meu braço e senti um forte cheiro de óleo e fogo que me fez fechar os olhos por impulso. Senti o chão abaixo de mim mexer e o ar mudar. Demorei alguns segundos para tomar coragem de abrir os olhos e quando o fiz fiquei na duvida se o que via era real.

                A noite estava escura e a lua brilhava forte ao meu lado, parecendo estar a apenas algumas centenas de metros de meu alcance; ela não estava cheia como as pessoas costumam a imaginar, em seu estado perfeito, mas somente uma pequena parcela estava exposta passando uma sensação de extremo conforto, fazendo-me imaginar como seria observar a vida na terra sentada em seu vão. As estrelas completavam a visão fornecendo ainda mais brilho; o céu não estava completamente estrelado; mas bonito a sua forma, aquela beleza solitária que só as estrelas conseguem passar. Algumas delas ainda eram cobertas por uma fina camada de nuvens acinzentadas, que forneciam alguma umidade ao ar e davam um aspecto de “noite de verão”. Notei, então, o porque da instabilidade do lugar onde eu pisava, pois tudo isso era o meu chão, coberto por uma camada mais espessa dessa massa de nuvens. Mais além, seguia uma cidade quase inteiramente feita em ouro, que passava uma sensação de estrema grandeza com seus portões de 5 metros de altura e castelos distintos. E, mais majestoso que todos, estava o que se encontrava ao centro, onde meu pai estava entrando.

                Corri para alcança-lo a na altura que o fiz ele já estava entrando.

                - Amy- disse olhando para mim abruptamente. Retribui olhar assustada; me surpreendi sentindo-me nervosa, pela primeira vez em muito tempo. Tudo ali era tão grande. Eu não sabia se estava pronta para isso.- Eu vou entrar na frente e chamar alguém. Uma mulher loira vai vir lhe buscar, confie nela e a siga, por favor. Vou me encontrar com vocês duas daqui a pouco.

                - Certo- confirmei sem conseguir em pensar em nada mais inteligente.

                Minutos se passaram e meu nervosismo só aumentava. O ambiente ao meu redor não facilitava as coisas, afinal, tudo parecia ter sido feito para gigantes, tendo pelo menos 4 vezes minha altura, o que não era pouco, eu tinha cerca de 1 metro e 75...

                Apesar do tamanho de tudo, e do aviso do meu pai, não pude evitar o ofego quando a vi se aproximando de mim. E não sei dizer se ela ter assumido meu tamanho melhorou ou só agravou a situação.

                - Meu nome é Hera- apresentou-se com um ar maternal.- Hefesto pediu que eu a acompanha-se...- ela sorriu e indicou a porta.- Vamos.

                Não consegui forçar minhas pernas a se moverem, tamanho o meu nervosismo.

                - Ele não avisou que eu viria?- perguntou confusa pela minha falta de reação.

                Ainda sim demorei um pouco para responder.

                - Aviso, sim- confirmei forçando minha voz a sair, firme, apesar de estar tremendo internamente, não por medo, mas aquele lugar, apesar da ostentação de riquezas e ambiente aparentemente acolhedor, intimidava, pois cheirava a desconhecido.

                - Então vamos- chamou-me e a segui.

                A primeira sala que passávamos ao entrar tinha sua frente rodeada por tronos. Eles não eram iguais, e isso não se devia somente a forma distinta de cada um, geralmente representando um elemento ou passando alguma impressão específica. Não prestei muita atenção neles, pois seguia Hera que parecia especialmente ansiosa em ultrapassar esse cômodo. Prova disso foi que o fez em silencio e logo em seguida começou falar muto nervosamente.

                - O que Hefesto lhe contou, querida?- perguntou, por fim.

                Fiquei um pouco nervosa, mas consegui murmurar um pequeno ensaio sobre o que se passara essa noite. No fim, ela me olhava compreensiva, carinhosa e um pouco triste.

                - Peço desculpa pelo meu filho.  Você é muito parecida com Hefesfo. – eu a olhei, confusa.

                - Filho?- perguntou. Ela pareceu surpresa e ligeiramente esperançosa.

                - Ele não falou sobre quem eu sou- concluiu Hera parecendo ligeiramente magoada, por isso tentei amenizar a situação.

                - Não tivemos muito tempo- justifiquei.- Não falamos de quase nada.

                Vi ela sorrindo para então parar em frente a uma porta em um extenso corredor. Ela abriu a porta e que dava para um grande quarto, seguindo o padrão do castelo.

                - Eu sou Hera, querida. Deusa dos céus, junto com meu marido, Zeus. Hefesto é meu filho. 


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Notas finais do capítulo

Eu não revisei (ou só postaria amanha), portanto podem falar que tinha um zilhão de erros de ortografia...
Mas, mesmo assim, please, comentem e recomendem?