Damon no País dos Sem Whisky escrita por Mereço Um Castelo, Luiza Holdford 2


Capítulo 8
Capítulo 8 - Agora Com Whisky


Notas iniciais do capítulo

Capítulo dedicado a anacecilia pela recomendação lindo de morrer e a BellinhaSCullen pela também recomendação linda. Vocês são tudo lindas! Ah, obrigada a MariaWhitlock, a recomendação chegou agorinha mas está contando! :)
Boa leitura!



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O mundo era muito claro pela brecha entre meus olhos. Aquilo machucava, mas eu precisava abri-los. Precisava saber onde eu estava, e se meu bebê estava comigo.


Estava na boa e velha pensão dos Salvatores. Para maiores efeitos, minha casa. Eu estava numa das poltronas da sala de estar, a lareira já estava apagada, e ela nunca fica apagada na minha frente, e, por fim, pássaros cantavam atrás de mim. Eu finalmente tinha saído daquele lugar estranho! Era uma vitória!

Sentei melhor, endireitando minha coluna contra o estofado macio, e algo entre as minhas pernas me incomodou. Estava... Molhado?


Quantos anos eu tinha para ficar mijando nas calças? Ah sim, eu tinha quatro e estava usando minha primeira cuequinha? Nem com quatro anos, usando minha primeira cuequinha, eu fiz esse tipo de coisa! Imaginem se agora, burro velho que sou, eu faria?


Era vergonhoso e patético. Eu teria que esconder isso de Stefan... Ou o idiota riria de mim pelo resto da existência. E Elena ajudaria.


Até que reparei que não era urina. Tinha um copo vazio na minha mão e aquilo era whisky. Pulemos todo o drama de “desperdício de um líquido precioso e fundamental”, isso não é necessário para a narração.


Eu estava sentado na minha sala de estar, às nove horas da manhã (é baby, eu sei porque chequei um relógio), com um copo vazio na minha mão e todo o conteúdo dele nas minhas calças. Eu tinha... Dormido? Foi tudo um sonho?


Eu ainda estava preso a essa reflexão quando uma doce voz me interrompeu.


– Hei Damon, sabe onde o Stefan está? – Elena perguntou, entrando na sala de estar. – Nossa, já está bebendo? E... O que é isso nas suas calças? – ela reparou a grande poça entre as minhas pernas, e rindo sem parar (eu disse que ela faria isso), falou... – Não me diga que é o que estou pensando!


– Se está pensando que dormi e derramei o whisky nas calças... Bem, pensou certo.


Pouco depois, Stefan também entrou na sala e também riu de mim. Como esses dois são previsíveis, bem que fazem mesmo um par perfeito.


Mas, o que diabos eu estou falando? Esse sonho mexeu mesmo com a minha cabeça!


– Acho melhor você trocar isso, Damon, antes que toda Mystic Falls apareça para rir de você – Stefan aconselhou, quando finalmente conseguiu fôlego para isso, e eu concordo com ele, não duvido nada que isso aconteceria. Mas antes...


– Gente, eu tive um sonho tão estranho... – comecei, eu tinha que dividir aquilo com alguém, ouvir palavras de consolo e solidariedade – Nós tínhamos ido a um piquenique, eu obrigado óbvio, e lá um esquilo roubou minha garrafa de whisky e entrou em um buraco. Eu fui atrás e fui parar num mundo muito doido. Você – apontei para Stefan – era um cara maluco que concertava relógios com chá e geleia. E a Elena ia se casar com o filho da rainha chata, mas vocês dois viviam um romance proibido. Era um porre. E, depois, eu cai em outro buraco.


Eles me olharam por um segundo ou dois quando terminei de narrar. Eu já podia prever as palavras delicadas saindo da boca de Elena. “Poxa, Damon, que péssimo. Mas saiba que apoiamos você na superação desse trauma”. Tudo que ouvi foi duas estrondosas risadas.


– Piquenique? Buraco? Rainha doida? Geleia? Que drogas você usou, Damon? – Elena perguntava, entre risadas.


– Deve ter sido o whisky, só pode ter sido! – Stefan concluiu, ainda rindo consideravelmente, mas já controlado. – Eu lhe avisei que ele um dia te mataria irmão!


– Hahaha, vocês são tão engraçadinhos, não? E os meus sentimentos, não importam?


– Hum... – eles soaram juntos, e fizeram uma pausa pensativa.


Até falando eles são sincronizados, tenho minhas dúvidas que não são gêmeos bivitelinos separados pelo nascimento, e essa relação romântica deles é puro incesto.


Importa que Stefan nasceu bem antes? Acho que não, nada me garante que doppelgängers não são eternas e desmemoriadas, e tudo o que aconteceu foi que Elena não se lembra de suas "antigas vidas" e acha que essa é a primeira.


– NÃO! – insensíveis...


– Opa, não precisam gritar o amor de vocês por mim não! Mystic Falls toda já sabe agora... Não que não soubesse antes. – levantei, buscando outra garrafa do meu amado whisky. – O sonho foi real, e vocês eram muito mais legais nele. Por que mesmo eu não fiquei por lá? – a última frase foi mais para mim mesmo.


O Stefan do sonho me dava whisky, esse babaca daqui ri da minha cara.


Subi calmante para o meu quarto, buscando paz. Eu pretendia me entupir de whisky, e quem sabe voltar para aquele sonho. O país dos “sem whisky” era um lugar tão mais tranquilo, mais calmo, amoroso, simpático e bondoso do que essa terrível realidade que ri de nós. Um cara não pode derramar whisky nas calças sem ir para a forca?


As únicas criaturas malignas daquele lugar eram os esquilos. Temos sorte que meu querido irmão os mata. Ninguém pode suportar esquilos.


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Notas finais do capítulo

Vamos as notícias triste: último capítulo pessoal. Eu gostaria de agradecer a todas as meninas maravilhosas que comentavam, vocês são lindas e eu amei cada review nova. Eu já amo todas vocês!
Não são só vocês que estão triste pelo fim, eu estou também, e pela terceira vez. :(
Obrigada, obrigada, obrigada, obrigada a todas vocês. Minha gratidão não é expressável por palavras.
Só para não deixar vocês orfãs do corvinho, eu tenho uma one com ele! ehhhh! É delena até, para concordar com a maioria, eu acredito que tenha ficado satisfatório. hahahaha Leiam e comentem lá, combinado? ( http://fanfiction.com.br/historia/276991/Desejo/ )
Beijão e até e próxima fic! (já está sendo escrita pessoal, comemorem! Não tem relação com essa mas tem o corvinho!)