Damon no País dos Sem Whisky escrita por Mereço Um Castelo, Luiza Holdford 2


Capítulo 7
Capítulo 7 - O Retorno


Notas iniciais do capítulo

Hoje é dia de TVD bebê! E porque não comemorar essa vitória com mais um capítulo?
Capítulo dedicado a Ana Petrova Salvatore pela linda recomendação.
Boa leitura!



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– A culpa... É... Do Joe! – gritei rapidamente. Espero que funcione, mesmo eu não sabendo quem é esse aí.

Um grande burburinho se formou no júri. Até que uma cartinha mais inteligente finalmente perguntou: “Ora, e quem é Joe?”

Eu tive vontade de responder: “É, cara, nem eu sei”. Mas...

- Ele! – apontei para um ás de copas que tinha um bigodinho ridículo. – Ele é Joe!

Uma multidão partiu para cima do coitado. Quem mandou ter um bigode tão feio? Talvez eu escolhesse outra carta se ele não tivesse aquela vassourinha no rosto!



- O que você pensa que estava fazendo? – Elena brutalmente me puxou para perto dela e não tão amável assim, gritou comigo.

- Me livrando de culpa, livrando sua cunhadinha da culpa, essas coisa sabe... – a acompanhei para fora do tribunal. Ufa, não suportava mais aquela confusão. O whisky estava realmente fazendo uma falta...

- Instalando uma confusão! A Rainha nunca iria deixar Rebekah escapar como inocente! Não importa que ela seja, a Rainha só quer culpá-la por abandoná-la pela vida livre nas florestas! – uau, Rebekah menininha selvagem...

- Escapamos, não? – corríamos em direção ao labirinto, e consequentemente, a saída daquele lugar de louco. – Isso é o que importa. E cadê seu noivinho?

- Klaus? – ela revirou os olhos – Do lado da mãe, claro. Ele morre de medo de enfrentá-la, só iria casar comigo porque a mãe mandou. Ele gosta mesmo é de uma das amas do seu castelo, Caroline.

Que dramático, essa Rainha era mesmo uma bruxa. Obriga os outros a casarem, a não consumirem bebidas felizes, a defenderem quem consideram culpado...

Estamos quase na saída daquele emaranhado de arbustos verdes e grandes roseiras que eram para ser brancas, mas estavam pintadas de vermelho. E a tinta ainda estava fresca.

Eu não tinha certeza para onde Elena estava me levando. Eu não tinha mais esperanças nem de sair daquele mundo doido. Talvez eu pudesse encontrar uma corvinha e viver feliz ali, tentando ignorar todo o meu passado. Tchau, tchau Elena, Stefan, Katherine e Klaus. Até que se livrar do último não era ruim. Ou da penúltima, mas Stefan era um cara legal até. Estranho, mas legal. Era meu irmão, fazer o quê?

Talvez esta Elena alternativa estivesse me levando para um bunker até as coisas se acalmarem por aí. E se forem bombardeá-lo, eu posso muito bem dar uma de Hitler e tomar capsulas de cianeto. Só não funcionaria.

Quando finalmente chegamos ao final do labirinto, e eu já me perguntava onde eu arranjaria capsulas de cianeto, alguém esperava por nós ali. Quer dizer, por nós é uma vírgula. Por Elena.

- Oh, Stefan! – ela correu para os braços do sósia do meu irmão.

- Elena, Deus, é você mesmo! – e eles engataram em um daqueles beijos onde você se sente envergonhado só de estar presente.

E passaram um minuto.

E dois.

E dez.

E eles ainda estavam lá, se beijando. Haja fôlego!

- Caras, não está bom não? Vão morrer sem ar, e saibam que eu largaria o corpo de vocês aí, nem me importaria! – e eles, envergonhados da demonstração pública de afeto, se afastaram

- Ah, Damon, tenho algo para você – Stefan levantou a longa cartola, retirando de lá uma linda, completamente sexy e pronta para o que der e vier garrafa de whisky.

- Meu amor! – corri para pegar aquela lindinha das mãos dele, abraçando o mais apertado que pude, sem quebrá-la. – O papai promete nunca te abandonar até você acabar, certo? Não vai acontecer mais, escutou?

- E depois eu que sou o maluco... – escutei Stefan comentar baixinho com Elena, mas eu não estava nem aí.

- Pessoal, - Elena cortou meu clima romântico com a minha garrafa – é melhor irmos antes que venham atrás de nós!

Ok, ela podia ter razão. Eu realmente não queria aquela rainha mal comida roubando meu amor de mim...

Corremos então pela floresta, tentando alcançar... Algum lugar. Meu bunker, por favor, e anti-rainhas malignas.

Bem, no meio do caminho tinha uma pedra. Tinha uma pedra no meio do caminho. E eu tropecei. Não se assustem, eu sei que tenho reflexos muito rápidos e isso nunca aconteceria, mas é que eu não a vi. Eu tropecei e o whisky caiu da minha mão. E não quebrou nem nada. Eu acho. Foi pior, caiu em um buraco.

- Nããããããããããããão!- me desesperei, o que eu faria sem meu amor?

- Calma! – Elena gritou comigo. – Você consegue sobreviver sem isso! – ela se virou para Stefan. – Você consegue mais?

- Dificilmente. Troquei com o coelho pelo relógio concertado – ele sorriu orgulhoso. – Era a geleia de morango. Nada de manteiga.

- Eu vou atrás! – me preparei e pulei no buraco.

Não me chamem de maluco, isso era pro Chapeleiro. Eu já tinha pulado em um e caído naquele lugar estranho, o que de ruim poderia acontecer?

Eu podia ainda ouvir Elena gritando por mim, mas isso estava muito no alto. Ela me xingava de tudo o que era possível, eu mesmo não conhecia tantos palavrões assim.

Elena, Stefan e aquele lugar sem whisky eram um ponto de luz acima de mim. Cada vez mais distantes. Na minha frente, outro ponto iluminado crescia, até me engolir. Era tudo muito claro e muito... molhado?


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Notas finais do capítulo

Vamos falar sério: até eu estava animada pelo dia de hoje!
Que tal fazermos uma média legal do "o que eu achei do episódio" nos comentários? hahahaha É tudo para fazer vocês comentarem.
E, hum, um aviso: vocês que favoritaram porém não comentam, o Nyah agora deixa ver todos que favoritam. É só um aviso, eu sei que você não comenta, hein! hahahaha
Beijão!