Damon no País dos Sem Whisky escrita por Mereço Um Castelo, Luiza Holdford 2


Capítulo 2
Capítulo 2 - Por Trás da Porta


Notas iniciais do capítulo

Peço para que por favor leiam as notas finais.
Boa leitura!



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Era um jardim imenso, muito maior do que eu. As flores eram do tamanho de árvores centenárias, isso era assustador. Mas não o suficiente para não me fazer entrar ali.

Primeiro, mesmo gigantesco, o lugar ainda era simpático. Depois, eu quero o meu whisky!

Um coelho branco passou por mim, usando um coletinho azul marinho e vendo as horas em um relógio de bolso dourado, que bonitinho... Espere aí, um coelho usando um coletinho azul marinho e vendo as horas em um relógio de bolso dourado? ISSO NÃO EXISTE, ONDE EU FUI PARAR!

 - Ei, você ai! – ele saltitou até mim. Ainda por cima, ele falava – Vá buscar as minhas luvas e meu lenço!



Aquele coelho era doido? Eu tinha coisas mais importantes para fazer! Mas, sei lá, era melhor ser delicado. Ele falava e usava colete, quem garantia que ele não sabia matar pobres vampirinhos?

 - Desculpe, seu coelhinho, mas eu estou muito ocupado. Não posso buscar seus pertences.

 - Também está atrasado? – o pequenino perguntou – Pois eu estou muito, tenho que correr!

E começou a correr/saltitar por uma trilha entre as flores. Que lugarzinho estranho esse! Um coelho atrasado, vê se pode!

Mas ele até me ajudou um pouquinho. Havia mesmo uma trilha ali em entre as flores, e eu realmente esperava que o esquilo tivesse ido por ali.

Logo a “floresta” se tornou mais densa, e a trilha sumiu. Eu estava perdido. É difícil de admitir, mas eu estava mesmo. Dei graças aos céus por ver uma estranha fumaça no céu. Ela era colorida até.

Poderia ser uma tribo caçadora de pobres vampirinhos – naquele lugar não era impossível de ser –, mas decidi arriscar. Era melhor do que continuar vagando, eu poderia mesmo acabar achando a tal tribo.

 - Olá? – chamei, entrando em uma pequena clareira coberta por cogumelos gigantescos e coloridos. Em cima do maior de todos, de coloração vermelha, havia uma gorda lagarta azul fumando algo. Um narguilé.

 - Quem é você? – a lagarta falou com uma voz grave, e meio grogue também.

 - Talvez você devesse dizer quem é você primeiro – me aproximei, sentando em um cogumelo roxo mais baixo, mas descansar a minha bundinha sarada.

 - Por quê? – ela perguntou

 - Bem, isso aqui é um lugar bem estranho – olhei ao redor, tendo certeza que índios canibais não estavam nos cercando. Principalmente se eles estiverem munidos de estacas. – E você pode ser uma lagarta caçadora de pobres vampirinhos.

 - Não sou – ela tragou um pouco da fumaça que saia do seu narguilé. Drogadinha a lagarta – Quem é você?

Aff, já estou nesse lugar estranho, não preciso ficar também aturando conversa de maluco! Levantei do meu cogumelo e fui indo embora. Certeza alguém mais normal poderia me ajudar.

 Espere! – a lagarta me chamou – Me chamam de Jeremy, que é você?

Ufa, ela resolveu colaborar. Ou ele, que seja.

 - Damon Salvatore – decidir perguntar logo o que eu queria – Viu um esquilo carregando uma garrafa de whisky por ai? Ele é meu e eu quero de volta.

 - Whisky!? – Jeremy pareceu se assustar, e sussurrando, respondeu: - A rainha proíbe whisky por aqui!

 - Como? - agora eu fiquei chocado. Que espécie de pessoa com um coração proíbe whisky?

 - É proibido trazer whisky para cá, sob a pena de ter a sua cabeça cortada.

Grande filha da mãe essa rainha, já vi que não vou gostar dela. Aposto que é gorda, velha, feia e mal comida. Ninguém deve amá-la e agora ela vive cercada de gatos fedidos, sua única companhia, aposto!

 - E por que isso? – agora eu fiquei curioso, admito.

 - Siga por ali – ele apontou uma nova trilha – Até o Chapeleiro. Ele talvez te explique.

 - Certo! – ameacei levantar

 - Espere, - ele arrancou um bom pedaço do seu cogumelo, mordendo um pedaço e me estendendo o resto – Leve um pedaço da Clementina. Ela trás uma paaaaaz, umas viiiisões tãããããão liiiiindaaaas!

Que lagarta doida! Ela estava mega drogada. Ou ele. Ah, que seja, só segui o meu caminho sem pegar na... Clementina.

Durante o percurso, fiquei pensando sobre o esquilo. Bem, estava explicado porque ele pegou o meu whisky. Que rainha tirana eles tinham ali. Ainda assim, não estou nem aí para as necessidades do esquilo, quero o meu amor de volta!

Caminhei por um longo tempo, até chegar a uma longa mesa posta, onde, na outra extremidade estava sentado um coelho, uma lebre, não importa. Um animal fofinho de longas orelhas. Do seu lado, um leitão adormecido servia de travesseiro. E na cabeceira da mesa estava... Stefan?


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Notas finais do capítulo

Estou chateada com vocês, muito. Eu até aceito que foram só 3 reviews, não tem sido tão fácil conseguir leitores no Nyah, o site anda muito cheio de fics e uma fica sobre a outra na lista de atualização. Mas a qualidade dele foi péssima. Só "adorei" ou "posta mais" não é comentário, é um cala a boca para o autor. Comentem DE VERDADE o capítulo dessa vez, ou eu não vou postar sábado que vem. Não vou mesmo, podem acreditar em mim.