Damon no País dos Sem Whisky escrita por Mereço Um Castelo, Luiza Holdford 2


Capítulo 1
Capítulo 1 - Esquilos Não Bebem


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!



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Posso dizer que Elena sempre teve essa tendência à normalidade, pelo menos o máximo que ela conseguia em Mystic Falls, mas dessa vez ela se superou. Um piquenique, sério? E ela ainda quer que eu vá! Me digam, o que eu vou fazer num piquenique?!

Ela corria pela casa junto com o meu irmãozinho, arrumando as últimas coisas para o nosso excitante passeio. Mal posso esperar! Enquanto isso, eu fazia o que faço de melhor... Não, não é te seduzir. Quer dizer, também é, mas eu queria dizer bebendo.

- Desculpe Eleninha, mas isso é tão... Humano! – falei, enchendo mais uma vez o copo com o meu precioso whisky e me sentando no sofá – Deve ser a convivência com o Stefan...

- Hahaha, muito engraçado Damon, estou rolando de rir... Não sei se lembra, mas eu sou humana! – ela revirou os olhos, levando uma grande cesta para o carro do Stefan – Levante essa bunda gorda daí e me ajude!

- Minha bunda não é gorda... – fiz beicinho – Stef, você acha a minha bunda gorda? – levantei e me virei para ele, deixando-o analisar a minha bundinha sarada.

- Me abstenho de responder.

- Aposto que você tem é inveja dela! Ela é muito mais bonita que a sua! Diga para ele, Elena! Diga que acha a minha bunda mais bonita!

- Desculpe Damon... – ela sorriu amarelo. Ela só não quer admitir, aposto, porque a minha bunda é tudo de bom!

- Vamos embora logo... – Stefan abraçou Elena pela cintura, indo para o carro – Você vem?

- Tenho escolha?

- Hum, não... – Elena respondeu

Fazer o que então, né? E fomos os três no carrinho vermelho do Stefan, alegres e saltitantes cantando canções sobre a paz mundial e bolinhos... Aff, quem eu estou tentando enganar? Os dois ficaram conversando na frente e eu emburrado atrás, uma chatice!

(…)

Chegando lá, escolheram uma árvore com uma grande copa e estenderam uma toalha embaixo dela, e se sentaram. Minha bundinha sarada precisava de um descanso da longa caminhada de alguns metros até ali, então eu sentei também. Eles trouxeram várias comidas em grande quantidade, mas eu não me importava, porque eu tinha conseguido contrabandear uma garrafa de whisky dentro da minha jaqueta.

- Damon, de onde saiu isso? – Elena acusou quando viu a garrafa.

- Não soube da última? Agora eu sou mágico e faço as coisas boas da vida aparecer do nada! – hum, acho que ela não gostou da minha piada, que falta de senso de humor – Ok, foi de dentro da minha jaqueta, satisfeita?

- Não foi isso que eu quis dizer. Quem deixou você trazer isso – grifem o “deixou”, por favor, ela foi bem enfática.

- Eu já fui obrigado a estar aqui, me deixe beber em paz pelo menos! – reclamei, e ela notou que o melhor era parar de me encher. Assim todos ficavam felizes!

Mas acho que ela levou a parte do “em paz” a sério demais. E Stefan também. Quer dizer, os dois estavam se agarrando e me ignorando completamente! Sou um corvinho carente, preciso de atenção! Pigarreie levemente.

- Vamos parar com essa troca de saliva ai? Não vim para ficar segurando vela. – e sabem o que ele fizeram? ME IGNORARAM!

Quer saber, cansei também! Vou procurar algo para fazer! Caminhei até um laguinho que tinha ali, ele era até bem bonitinho, tinha uns patinhos, uns peixinhos e... Um casalzinho! Mais gente para eu segurar vela! É um daqueles momentos onde eu sinto falta da Katherine, ela sabia se divertir... Que nada, ela é uma vadia! Uma vadia divertida e boa de cama, mas uma vadia! Estou muito melhor sem ela!

Voltei para a árvore, em busca da única coisa que ainda me amava, mas cadê? Cadê o meu whisky?

- Ei, vocês ai... – chamei a atenção do casalzinho apaixonado – Viram o meu whisky? Não me diga que pegou, Elena!

- Não, não vimos. E fique tranquilo, ela não pegou... – Stefan respondeu – Se você o perdeu, não temos nada com isso, mas se console, tem muito mais em casa.

Ele não entende que eu estava carente, necessitado do meu único amor verdadeiro e... O que era aquilo lá longe? Um esquilo? E com o MEU WHISKY?

O que eu poderia fazer numa situação dessas? Correr atrás do esquilo, obviamente! E foi o que eu fiz! E juro, eu nunca imaginei que esquilos poderiam ser tão rápidos!

Ele correu até um pequeno bosque que tinha ali, um amontoado de árvores, e entrou em um buraco. E que buraco, hein? Eu mal via o fundo! Desde quando esquilos moram em subterrâneos? Jurava que eram em árvores, juntos com os passarinhos e todos aqueles outros animaizinhos silvestres que era um verdadeiro banquete ao meu amado irmão. Patético, eu sei.

Pesando os prós e contras, eu decidi entrar. Qualquer coisa era só sair voando! E foi assim que eu pulei.

Nunca vi buraco mais fundo, desse jeito pararíamos na China. Fiquei um bom tempo só caindo, enquanto umas coisas estranhas passavam por mim. Pianos, morcegos, garrafas vazias, que espécie de buraco era esse?
Depois de um longo tempo, eu cai em uma salinha cheia de portas. E todas eram muito pequenas, eu nunca passaria por uma delas. No centro da sala, havia uma mesa com um bolinho em cima. Um daqueles bem sem graça, provavelmente só de massa mesmo. Nem baunilha colocam, na verdade, mas chamam de baunilha. Vai entender...

Mas então, tinha um bolinho lá, e um bilhete em cima: “me coma”. Eu sei que a mamãe ensinou que não se deve aceitar doces de estranhos, ou comer coisas do chão. Mas não tinha ninguém me oferecendo, e o bolinho estava em um prato, então eu comi um pedaço.

As coisas começaram a ficar tão estranhas... Os móveis começaram a crescer, as portas, a ficarem gigantescas... As minhas roupas ficaram tão largas, e logo eu estava mergulhado nelas. Meninas, antes que comecem a fantasiar com o meu corpo nu, saibam que uma versão em miniatura dela apareceu em mim.

Aquele bolinho era uma armadilha! Ele me diminuiu! Foi então que eu reparei em uma garrafinha perto do pé da mesa. Não era whisky, mas diminuir dá uma sede... Resolvi beber! Quem está na chuva é para se molhar!

Não sei o que era, mas me deu uma sensação gostosa. Um calorzinho na barriga, e logo tudo ficou em um tamanho... Normal. Uma poção de crescimento e um bolinho de encolher, útil, resolvi guardar.

Eu fui até uma das portas, a única com uma fechadura, e reparei que... Eu não tinha a chave! E ela estava láááááá no alto, em cima da mesa. Era a hora da super bebida misteriosa! Tchan tchan tchan tchaaaaaaan!

Bebi um golinho, e por sorte fiquei na altura da mesa, pegando a chave. Depois, comi um pedaçinho do bolo, e voltei para o tamanho da porta.

Coloquei a chave na porta e girei devagarinho, Me perguntando se o esquilo estava lá. Se sim, como eles entraram? Mas isso sumiu da minha mente quando a porta finalmente abriu e eu vi o que tinha do outro lado.


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Notas finais do capítulo

Então, como já existem uns 4 capítulos dessa fic já postados, vocês irão ganhar atualizações mais rápidas até bater. Segunda ou terça eu coloco o próximo!
Quando os capítulos ficarem no mesmo número que no blog, os posts serão aos sábados.
Comente e ganhem um Damon de presente (não, é mentira, mas comentem mesmo assim).