Temporada De Tortura escrita por Amethyst


Capítulo 29
Fazer amor de madrugada




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/262853/chapter/29

P.D.V. Ártemis.

- NÃO ADIANTA, SERÁ QUE VOCÊS AINDA NÃO ME ENTENDERAM? PARA ONDE AQUELE IMBECIL DO MEU IRMÃO LEVOU A MINHA FILHA?

- Olha pai, se o problema for Perséfone, ainda é inverno, então ela tem que estar com Hades, acho que o senhor tá fazendo tempestade em copo d’água.

- Pelos Deuses! – Sussurrou Zeus. – Ártemis minha filha, eu ainda tenho esperanças que você ainda possa ser salva. Por favor, me diga onde está Atena.

- Sinto muito pai, mas eu não sei onde ela está. – Me desculpei.

Zeus bufou e sentou no seu trono soltando pragas. Hera estava com muita raiva, dava pra ver que a qualquer momento ela ia soltar vacas em cima de todos nós. Só havia nós quatro na sala de estar do palácio de meu pai, que já perguntou exatamente 168 vezes onde Atena estava, e em 152 vezes ele acusou Poseidon de ter sequestrado a mesma, o que não era de toda mentira.

- Apolo, Ártemis, por favor, respondam onde Atena está, eu já estou ficando muito preocupada com o sumiço dela. – Pediu Hera.

- Mas nós já dissemos que não sabemos onde essa menina está, será que vocês não entenderam ainda? – Falou Apolo, ele já estava se irritando de verdade.

- Mas querido, nós já falamos com Afrodite e ela jurou pelo Estinge que não tinha feito eles voltarem para a ilha, dessa maneira ela não é a culpada. – Disse Hera. – Nós estamos preocupados de verdade com Atena e Poseidon.

- Na verdade eu só estou preocupado com A... – Meu pai falou, mas Hera o interrompeu.

- Estamos preocupados com os dois Zeus. – Exclamou ela. E quando ela chama meu pai de Zeus isso significa que ela está com raiva de verdade.

- Hera, provavelmente Poseidon está pegando alguma náiade por ai, é normal ele desaparecer. – Disse meu pai.

- Zeus, eles sumiram a mais de uma semana, isso não é normal nem para Poseidon. – Reclamou ela.

- Parece que você não conhece o irmão que tem. – Reclamou Zeus.

- Conheço mais do que você, pode apostar. – Falou Hera.

- Ok, eu não to afim de ver a DR de vocês. – Disse Apolo.

- Podem ir queridos. – Disse Hera. Nós suspiramos aliviados.

- Não, espere, eu ainda não terminei... – Recriminou Zeus.

- Terminou sim Zeus. – Vish, daqui a pouco vai chover vaca. – Eles não sabem de nada e eu quero conversar a sós com você.

- Então já estamos indo. – Disse Apolo.

- Ártemis, espere. – Pediu Zeus, Hera bufou. Eu dei meia volta e olhei para meu pai. – Você vai voltar para a caçada amanhã cedo. – Ordenou ele.

- Como? – Eu e Apolo perguntamos ao mesmo tempo.

- Eu não quero que você fique aqui o dia todo dentro do palácio com o seu irmão fazendo... – Ele fez uma careta e continuou. – Vocês sabem o que.

- Mas pai, você tinha dito para eu descansar. – Reclamei.

- Acho que já descansou o bastante. Amanhã cedo quando eu for ao palácio de vocês eu não quero você por lá, ouviu? – Perguntou ele.

Eu hesitei, mas tive que concordar. Por fim ele nos liberou.

Saímos do palácio de nosso pai e começamos a andar para o nosso, quer dizer eu caminhei, porque depois de três passos Apolo me puxou para trás e quando eu vi já estávamos no seu quarto, sendo que eu estava imprensada na parede e ele estava me olhando com as íris dos olhos alaranjadas.

- Eu vou ter alguma ideia para não te deixar ir, mas enquanto isso eu acho que temos que aproveitar, você não acha? – Perguntou ele, eu mordi o lábio inferior e lhe dei um selinho, ele me agarrou mais forte e eu falei no seu ouvido.

- Eu tenho certeza, meu sol. – Falei sol com o sotaque latino que eu sei que ele adora.

Apolo me jogou na cama com força e subiu em cima de mim, me beijou ferozmente e passou a mão por todas as partes do meu corpo. O beijo estava muito quente, eu já estava perdendo o fôlego, mas não queria sair dali nunca, de repente Apolo quebrou o beijo e só ai eu consegui respirar.

- Eu acho que já te falei para não me provocar. – E então ele rasgou meu vestido azul. Eu lamentei e Apolo riu por ter rasgado mais um vestido meu. Eu inverti nossas posições.

- E eu acho que já lhe falei para não rasgar meus vestidos. – Passei a língua pela sua boca e ele tentou morde-la.

- Então acho que somos os dois desobedientes. – Brincou ele.

Abri a camisa social de Apolo quebrando todos os botões e estalei os dedos a fazendo desaparecer. Ele chorou falsamente e inverteu nossas posições.

- Desse jeito eu vou ficar sem camisas, ruiva. – Lamentou ele.

- Então acho melhor eu me controlar, não quero aquelas ninfas assanhadas olhando para o meu homem. – Mordisquei a sua orelha e ele gemeu.

- Repete. – Sussurrou.

- Meu Homem! – Falei dando ênfase no “meu”.

Apolo me beijou ferozmente e depois se afastou.

- E você é Minha Mulher! – Deu ênfase no “minha”. Ele estalou os dedos nos fazendo ficar nus. Eu fiz biquinho e cruzei os braços.

- Desse jeito você acaba com a diversão. – Falei com falsa raiva. Apolo sorriu maliciosamente e subiu em cima e de mim roçando as nossas intimidades, eu gemi.

- Essa é a minha diversão. – Sussurrou ele no meu ouvido. Eu gemi mais alto.

Cravei minhas unhas na bunda de Apolo e empurrei, mas ele não saiu do lugar, eu gemi em frustração, ele apenas riu.

- Calma apressadinha. – Brincou.

Quando eu pensei que iria acabar com a tortura ele parou e sugou o meu seio direito de surpresa. Eu gritei o fazendo mamar o meu seio com mais força, parecia um bebe esfomeado implorando pelo leite materno, e se ele continuasse dessa maneira ia sair leite mesmo. Depois de alguns minutos ele trocou o seio direito pelo esquerdo e mamou mais forte, nessa altura eu já estava perdendo a cabeça. De repente eu vi um flash de memória, dois homens estavam mamando, cada um em um seio meu, eu não conseguia ver quem eram os homens, mas eu imaginava. Parei de pensar nisso quando, de uma vez só, Apolo entrou em mim. Ele ia rápido, do jeito que eu gostava, nós dois gemíamos alto e nosso suor se misturava.

Ficamos naquilo até algum tempo, mas não paramos porque tínhamos chegado no ápice.

- Agora eu sou uma mãe de família deveriam ter mais respeito na minha presença. – Quando Afrodite acabou de falar eu e Apolo ainda gritávamos de susto e estamos cobertos até o pescoço com o lençol. – O lençol de vocês é transparente. – Avisou ela. Eu pulei para ficar na frente de Apolo e ele me deu um lençol branco.

- Afrodite, você já ouviu a palavra privacidade? – Perguntei.

- Já, mas não ligo muito para isso. – Ela sentou no sofá dourado de Apolo e cruzou as pernas. – Irmãzinha, como isso cabe em você?

- Ai meus deuses. – Rezei.

- Não precisam ficar envergonhados. – Disse Afrodite. – Lembrem-se de que eu vi tudo o que faziam lá na ilha.

- Afrodite fale logo o que quer. – Irritou-se Apolo.

- Relaxa garanhão. – Provocou Afrodite. – Você vai querer mesmo que a sua namoradinha vá embora?

- Aonde você quer chegar com isso. – Endireitei-me na cama.

- Eu tenho um plano.

~*~

- Como pode ter certeza que Poseidon vai querer que fiquemos lá, sendo que ele tá em Lua de Mel com Atena? – Perguntou Apolo.

- Apolo você sabe melhor do que ninguém que vai demorar um pouco para a Lua de Mel deles acontecer. – Disse Afrodite.

- E você não respondeu a minha pergunta.

- Já falei com Poseidon, eu mandei umas fotos que ele tava querendo e eu pensei depois que em troca vocês poderiam ir para lá. É claro que ele concordou. – Explicou ela.

- Tudo bem Dite, mas você não pensou em como Zeus vai ficar caso nós sumíssemos? – Perguntei.

- Claro que pensei, mas depois de três desaparecimentos ele não vai se importar com mais dois. – Disse ela com um sorrisinho.

- Falando nisso, teve noticias de Héstia? – Lembrei-me que ela tinha sumido de novo.

- Quem vê as coisas aqui é o seu namorado. – Brincou ela.

- Se eu soubesse de alguma coisa já tinha avisado. – Disse Apolo. – De alguma maneira Héstia tá me bloqueando, não to conseguindo ver onde ela está.

- Eu tenho uma ideia do que ela está fazendo, seja lá onde esteja. – Disse Dite.

- Mas voltando ao assunto...

- Maninha pode deixar que eu já pensei em tudo, vocês vão partir antes que o sol nasça, então sugiro que arrumem as malas, ou vão querer que eu mande as roupas? – Disse Afrodite me interrompendo.

- Pode deixar Afrodite, nós vamos arrumar tudo. – Informou Apolo.

- Então comecem – Falou ela.

- Com você aqui? – Perguntei.

- Ah, façam-me o favor, estalem os dedos e façam aparecer roupas nesses corpinhos. – Exclamou ela. – E Apolo, vá logo se aliviar no banheiro, depois desses gêmeos eu to meio chata para essas coisas.

Apolo levantou com o lençol enrolado no corpo, me deu um selinho e partiu para o banheiro, mas não sem antes brincar com Afrodite.

- Eu sabia que um dia a deusa do sexo ia virar uma mãe ranzinza.

Afrodite bufou e quando a porta do banheiro fechou ela se virou para mim e disse:

- Cuida bem desse gatinho Dite, eu já peguei e se eu der a louca pego de novo. – Ela piscou, me deixando furiosa.

~*~

Depois que nossas malas já estavam devidamente arrumadas, o que com Afrodite no nosso pé demorou bastante já que toda roupa que eu colocava ela tirava, eu e Apolo sentamos no sofá e respiramos fundo.

- Parece que vocês querem que Zeus apareça aqui e estrague a fuga de vocês. – Reclamou ela revirando os olhos.

- Afrodite, são três da madrugada, Zeus só vai aparecer quando o sol nascer.- Falei de olhos fechados.

- Eu não acreditava nisso se fosse você maninha. – Disse ela.

- O que você...

- Ai meus deuses, peguem as malas, Zeus está vindo! – Apolo me interrompeu pulando do sofá e pegando as coisas, de repente eu fiquei em choque. – Ártemis, nosso pai está a cinco passos da nossa porta. – Advertiu Apolo, mas eu não conseguia me mexer.

- Ah meus deuses, ela tá em choque. – Afrodite falou.

Eu ouvi a primeira batida na porta, mas de repente eu não estava mais na minha sala de estar. Estávamos em uma imensa sala com paredes azuis e conchas incrustadas, as janelas iam do teto até o chão, mostrando o mundo marinho. O palácio de Poseidon.

- Sejam bem vindos ao palácio do senhor Poseidon. – Uma náiade com longos cabelos lilás e lindos olhos amarelos veio ao nosso encontro. – Meu nome é Kat, e sou a governanta desse palácio.

Olhei para Apolo e notei que ele olhava vidrado a belíssima náiade, deu um beliscão nele, pra ele acordar.

- Ai Miss. – Reclamou ele.

- Limpa a baba Apolo. – Repreendi.

- Ai meus deuses como minha ruivinha é ciumenta. – Brincou ele, mas eu apenas caminhei para onde a Náiade e Afrodite iam, Apolo me seguiu. – Miss. – Chamou, mas eu não parei, continuei a caminhar.

De repente senti uma mão me puxar para algum corredor do castelo e me prensar contra a parede.

- Apolo me deixa ir. – Sussurrei irritada.

- Não deixo não. – Disse ele no meu ouvido, o que me fez arrepiar. – Arrepiou maninha?

-Deixa de ser irritante Apolo, me deixa sair. – Lutei para sair de entre ele e a parede, mas não consegui, suspirei irritada, Apolo tava entrando na minha mente para eu não conseguir me teletransportar.

- Me diz uma coisa. – Pediu ele, eu não respondi. – Você tá querendo sair daqui para voltar para as suas caçadoras?

- Se for para não ver você babar por qualquer mulher que passe na sua frente seria muito melhor. – Provoquei. Apolo bufou e segurou o meu rosto com as duas mãos.

- Você tem que entender que não é fácil para mim. – Falou ele na minha mente.

- E você acha que foi fácil para mim tirar a virgindade e servir de escrava sexual para você? – Perguntei.

- Você nunca falou que não gostava.

- Falei sim Apolo, você não lembra?

- Na verdade lembro sim, mas você tem que entender que não é fácil eu mudar de uma hora para outra.

- Já que não é fácil Apolo, então vai atrás da Kat, vai tirar a barriga da miséria e aproveita para chamar umas amiguinhas dela se quiser.

- ÁRTEMIS EU TE AMO PORRA, QUANDO SERÁ QUE VOCÊ VAI ENTEDER ISSO?

- Eu sei Apolo, mas como eu já te disse uma vez, só amor não basta.

Consegui finalmente sair dos braços de Apolo e comecei a caminhar, mas ele foi mais rápido e me prensou contra a parede novamente, dessa vez prendendo seus lábios contra os meus. Eu sabia que era complicado para Apolo se adaptar, mas eu sentia ciúmes dele, era justamente pelo passado dele que eu sentia isso, porque eu tinha medo dele ter uma recaída, mas de alguma maneira meu coração dizia que isso não iria acontecer. Agarrei os cabelos dele e aprofundei um beijo, era incrível como um beijo depois de uma discussão era bom, tinha gosto de novo, o amor se opondo contra o ódio. A língua do meu irmão travava uma batalha contra a minha, era delicioso, ele fez com que minhas pernas prendessem na sua cintura e me imprensou ainda mais na parede, roçando a sua enorme ereção na minha intimidade.

- Que tal agente terminar o que começou lá no meu quarto? – Sussurrou ele no meu ouvido.

- Apolo... nós não estamos na nossa casa. – Falei recuperando a respiração, ele apenas riu.

- Aposto que Poseidon não vai se importar.

E assim ele voltou a me beijar, estalou os dedos e nossas roupas desapareceram. Eu parei de beija-lo e o olhei emburrada.

- Você nunca vai largar essa mania? – Perguntei. Ele beijou o biquinho que eu nem reparei que tava fazendo e falou:

- Pelo menos eu não rasguei seu vestido. E as nossas roupas estão bem ali, não se preocupada.

Apolo me jogou no chão do corredor e eu gemi, adorava quando ele era violento. Ele subiu em cima de mim e deu um beijo em cada biquinho dos meus seios.

- Eu tenho uma tara terrível pelos seus peitos, mas infelizmente dessa vez eu vou ter que deixar eles para lá. – Lamentou ele e entrou em mim com tudo, eu dei um gritinho fraco por causa do lugar onde estava-mos. Apolo bombava em mim violentamente e eu gemia baixinho. Ele lambeu a minha orelha e falou palavras sujas nele, me fazendo gemer ainda mais.

- Gemi minha cadelinha, geme pro seu cachorrão. – Incentivou ele, e foi ai que eu dei um gemido alto fazendo com que ele me calasse com um beijo.

Logo estávamos chegando ao clímax juntos e quando isso aconteceu Apolo caiu encima de mim de tanto cansaço.

- Cansado cachorrão? – Sussurrei.

- Você me deixa assim.

- A... Apolo... aaaaaaaah... – Gemi enquanto Apolo começava a mamar no meu seio esquerdo, ele tinha uma tara maior por aquele, dizia que era por causa das batidas do meu coração.

Ele não parava de jeito nenhum, acho que ficou mamando por quase uma hora, era incrível o quanto ele gostava daquilo, quando finalmente parou eu já tinha gozado cinco vezes, por que enquanto ele tinha a tara eu sentia muita tesão nos seios, ou seja, coisa de gêmeos.

- Miss...

- Hum?

- Porque não sai leite? – Perguntou Apolo com uma voz manhosa, eu gemi.

- Ai meus deuses Apolo...

- Vamos logo minha cadelinha manhosa, vamos arrumar um quarto porque hoje eu não vou te deixar dormir. – Disse ele com uma voz rouca.

Apolo levantou e estalou os dedos fazendo as roupas aparecerem no seu corpo, olhou para o chão e viu a sujeira que tínhamos feito, ele acenou com a cabeça e tudo ficou limpo novamente.

Apolo ficou olhando para mim durante alguns instantes, afinal eu não conseguia levantar, eu estava morta. Ele riu e estalou os dedos fazendo as roupas aparecerem no meu corpo. Pegou-me no colo e saímos daquele corredor. Quando chegamos novamente na sala de estar Poseidon estava sentado no sofá olhando para a lareira.

- Depois que se apaixonou ficou mole. – Brincou Apolo. Poseidon riu e continuou olhando para a lareira.

- Olha quem fala. – Foi só ai que ele olhou para nós. – Ai Meus Deuses, vocês estavam transando nos meus corredores?

- Temos que batizar o seu castelo não é tio, vai que dá sorte?

- Apolo, você nunca vai tomar jeito. – Riu Poseidon. – O quarto de vocês é o no terceiro andar, o do final do corredor. Aproveitem.

Poseidon sussurrou alguma coisa que eu não pude ouvir, mas acho que estava reclamando sobre Atena. Eu e Apolo subimos as escadarias e enquanto isso eu tinha flashes estranhos na memória, as noite que ficamos na barraca. Quando chegamos onde Poseidon disse que ficaríamos é que eu me lembrei de tudo.

Ah meus deuses, porque eu fiz aquilo?

-------------------------------------------------**-------------------------------------------------------

Uau, quente!

E agora que Ártemis se lembrou de tudo? O que será que vai acontecer?

As repostas estão nos próximos capitulos, tá esperando o que lendo essas notas? Corre lá que eu já postei!

Se eu não postei é porque aconteceu alguma coisa com a minha net, mas provavelmente eu postei.

Beijinhos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!